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#importante
Carências nutricionais de vitamina B12 e de ácido
fólico são causas importantes de plaquetopenia por
déficit de produção, geralmente acompanhada por
anemia e, ou leucopenia.
Legenda: MO: Medula Óssea; CIVD: coagulação intravascular disseminada; PTT: Púrpura
Trombocitopênica Trombótica; SHU: Síndrome Hemolítico-Urêmica; PPT: Púrpura Pós-
Tranfusional; PTI: Púrpura Trombocitopênica Idiopática; LES: Lúpus Eritematoso Sistêmico
Fonte: elaborado pelo autor.
a) Patogênese
b) Epidemiologia
#importante
Os pacientes encontram-se em bom estado geral e
afebris, com ausência de esplenomegalia ou de
outras alterações no exame físico, além de
petéquias, púrpuras e equimoses. Diferentemente da
púrpura de Henoch-Schönlein, a PTI é indolor, não
palpável e não ocorre de forma exclusiva ou principal
nos membros inferiores.
As outras linhagens celulares estão normais, porém 10% têm anemia hemolítica
autoimune associada – síndrome de Evans –.
d) Como investigar
• Doenças autoimunes;
• Anemia megaloblástica;
• Uso de medicamentos.
#importante
Já que não há nenhum exame laboratorial que
confirme a PTI, deve-se realizar investigação
laboratorial extensa, e o diagnóstico de PTI é de
exclusão.
e) Tratamento
• Pulsos com dexametasona: 40 mg/d, por 4 dias, a cada 14 a 28 dias, quantas vezes
forem necessárias para aumentar a contagem plaquetária – em geral, de 1 a 6 vezes
–;
#importante
A transfusão de plaquetas só é recomendada em
casos de sangramento ativo e com risco de vida
iminente, geralmente com o dobro da dose usual.
#importante
Não há contraindicação para transfusão de
concentrados de hemácias em casos de anemia
severa sintomática associada, em razão das perdas.
Para os casos refratários, a esplenectomia é indicada aos casos em que não há
resposta a prednisona, quando há dependência de altas doses do uso desta ou em
casos de recidiva da doença. Deve-se aguardar pelo menos 6 meses para indicar
esse procedimento, tendo em vista a chance de remissão espontânea nesse período.
Entretanto, a cirurgia não é garantia de sucesso a 100% dos pacientes, tendo índice
de resposta em longo prazo que varia de 60 a 90%, dependendo da série estudada.
f) Prognóstico
Nas crianças, a maior parte apresenta remissão completa – 80% –, enquanto nos
adultos, a maioria dos casos – aproximadamente 60% – regride com uso de
prednisona. O prognóstico é bom na maioria dos casos, com resolução após
terapêutica medicamentosa ou esplenectomia. A mortalidade relacionada à PTI é
pequena – menos de 1% – e secundária a sangramento ou infecção.
Figura 7.3 - Tratamento na púrpura trombocitopênica idiopática
Pacientes com esplenomegalia podem reter até 90% das plaquetas circulantes no
baço. Portanto, a massa plaquetária do paciente pode ser normal, mesmo quando a
contagem representar apenas 20% do valor normal.
O diagnóstico laboratorial da DvW pode ser difícil, pois o nível sérico de FvW é
influenciado por diversos fatores, e os resultados dos vários testes relacionam-se
mal com a gravidade da situação clínica. Esse fato exige frequentemente a repetição
das análises se a suspeita clínica for grande, e os resultados, inconclusivos. Vários
testes podem e devem ser utilizados no diagnóstico da DvW e na sua classificação e
são agrupados em três níveis: de rastreamento; específicos para o FvW, que
permitem estabelecer o diagnóstico; testes classificatórios, que permitem
caracterizar precisamente os diferentes subtipos da doença.
• Testes de rastreamento:
• Testes específicos:
• Testes classificatórios:
7.3.5.4 Tratamento