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OFTALMOPATIA DE GRAVES

Acad. Adna Synara Sampaio de Sousa - 22000001 Orientador: Prof. Dr. David Tayah
Acad. Agnes Maia Dib Bastos- 20002553
Acad. Carla Yael Ribeiro Mendonça - 22000055
Acad. Edvar Pereira Alves Filho - 22000533
Acad. Evely Sarmento Cardoso - 222000070
Acad. Helcio Cavalcante Barbosa - 22000095
Acad. Laura Pimenta Cardoso - 22000664
Acad. Miquéias da Silva Freire Machado - 22006806
Acad. Nila de Almeida Dias- 22000020
Acad. Robércio Alencar - 22000067
Acad. Victor Vinícius Macêdo Lima- 22006770
OFTALMOPATIA DE GRAVES - DEFINIÇÃO
Também conhecida como Orbitopatia de Graves ou Doença Ocular da Tireoide,
trata-se de uma doença inflamatória e autoimune que atinge as estruturas da
órbita, que ficam em contato com os olhos;
A orbitopatia de Graves é associada à doença de Graves, que acomete a
glândula tireoide e faz com que ela produza hormônios de forma exacerbada,
gerando a condição de hipertireoidismo.
OFTALMOPATIA DE GRAVES - DEFINIÇÃO
A doença geralmente não afeta diretamente o olho, mas os músculos ao redor
dele, chamados de músculos extra-oculares. Estes músculos são responsáveis
pelos movimentos dos olhos. Como conseqüência da doença os músculos ficam
inflamados e depois retraem, podendo causar limitação da movimentação do
olho e visão dupla ou estrabismo (quando um olho parece desalinhado em
relação ao outro).
Oftalmopatia de Graves
EPIDEMIOLOGIA
A Oftalmopatia de Graves (OG) é uma manifestação auto-imune que ocorre em 90% dos pacientes
com Doença de Graves, mas não exclusivamente. Pode ocorrer num hipotiroidismo de origem
auto-imune (5%) ou na ausência de qualquer alteração da função tiroideia;

É a causa mais comum de hipertireoidismo. Afeta cerca de 0,4% a 1% da população 5 a 10 vezes


mais comum em mulheres Pico de incidência entre 20 e 40 anos;

Esta manifestação é uma doença desfigurante e incapacitante, com atingimento bilateral. É mais
frequente nas mulheres, sendo a incidência de 16 em 100 000 mulheres e de 2,9 em 100 000
homens. Existem dois picos para cada género, com um aparecimento mais precoce de cinco anos
na mulher: 40-44 anos e 60-64 anos nas mulheres e 45-49 anos e 65-69 anos nos homens. A
prevalência é de 0,25%.
FISIOPATOLOGIA DA OG

O inchaço dos músculos oculares e gordura orbital/ tecido conjuntivo é


devido a edema inflamatório e acumulação de glicosaminoglicanos
(GAG), que os compostos hidrofílicos osmoticamente capazes de atrair
e vincular grandes quantidades de água;
Fibroblastos Orbitais são, portanto, também importantes células
efetoras em Oftalmopatia de Graves, capazes de secreção de ácido
hialurônico substancial através da regulação por ácido hialurônico
sintases específicas sobre estimulação adequada, por exemplo por
citocinas pró-inflamatórias, tais como IL-1B.
TRÍADE CLÍNICA

1.Hipertireoidismo devido ao aumento difuso e hiperfuncional da tireoide;

2. Oftalmopatia infiltrativa resultando em exolfalmia;

3. Dermatopatia infiltrativa localizada, algumas vezes chamada de


mixedema pretibial.
EXAMES DE IMAGEM: ACHADOS

1. Tomografia Computadorizada - TC;


2. Ressonância Magnética - RM.
Tomografia Computadorizada

Espessamento e densificação Proptose à direita: Distância da


das partes moles pré-septais. superfície do globo ocular direito
até a linha interzigomática.
Tomografia Computadorizada

Aumento volumétrico e redução Redução da atenuação do ventre do


da atenuação do ventre do músculo reto inferior - sinal de Coca-
músculo reto inferior direito. cola.
Ressonância Magnética

Espessamento dos músculos Espessamento difuso dos ventres


extraoculares - T2 corte axial. musculares - corte coronal em T1.
Ressonância Magnética

Aumento da gordura retrobulbar -


corte axial em T1.

Prolapso Lacrimal por


infiltração linfocitária - corte
axial em T1.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Pseudotumor orbitário;
Processos linfoproliferativos;
Amiloidose orbitária;
Processo neoplásico metastático;
Cisto de órbita;
Doença de Paget;
Meningioma;
Carcinoma nasofaríngeo;
Hemorragia subaracnoidea;
Trombose do seio cavernoso;
Aneurisma carotídeo.
TRATAMENTO
São três as opções terapêuticas:

1. Clínico: suporte e corticosteroides;


2. Radioiodoterapia;
3. Descompressão cirúrgica.
TRATAMENTO
As opções de tratamento se dividem entre aquelas que são de suporte e aquelas que são
especificas;
As medidas de suporte incluem: lubrificação ocular, tapa-olhos e correção do prisma e
elevar a cabeceira da cama;
De forma adicional aconselhar o paciente a parar de fumar e evitar proximidade de
pessoas que estejam fumando.

Terapia com medicamentos:

1.Corticosteroides: são frequentemente usados para reduzir a inflamação e os sintomas


agudos;
2.Imunossupressores: podem ser prescritos em casos mais graves quando os
corticosteroides não são eficazes;
3.Terapia de substituição hormonal: para tratar o hipertireoidismo subjacente que
muitas vezes acompanha a oftalmopatia de Graves.
TRATAMENTO

Radioterapia orbital: Casos miogênicos e congestivos com contraindicação de corticoide e/ou


cirurgia e usada em casos refratários para reduzir a inflamação. A radioterapia utiliza raios X
de alta energia para destruir ou inibir o crescimento das células cancerígenas. A radioterapia
pode muitas vezes ser realizada para preservar alguma visão no olho, embora às vezes se
perca de qualquer maneira devido aos danos da radiação em outras partes do olho. A sua
principal vantagem é que a estrutura do olho é preservada, o que pode resultar numa melhor
aparência do paciente após o tratamento.

Cirurgia de descompressão orbital: Descompressão de órbita é um procedimento cirúrgico


para o tratamento da proptose ocular ou exoftalmo, que é a projeção dos olhos para fora da
órbita. Na maioria das vezes, essa cirurgia faz parte da reabilitação cosmético-funcional dos
pacientes acometidos pela doença de Graves. Pode ser necessária em casos graves para aliviar a
pressão sobre os olhos.

Cirurgia corretiva: Pode ser realizada para corrigir problemas de visão ou alinhar os olhos após o
tratamento da doença.
REFERÊNCIAS
Oftalmopatia Tireoidea (Oftalmopatia de Graves). Dr.Pixel,2021. Disponível em:
https://drpixel.fcm.unicamp.br/conteudo/oftalmopatia-tireoidea-oftalmopatia-de-
graves. Acesso em: 07/10/2023.
CARDOSO, G. P.. Oftalmopatia de Graves, sempre um desafio. Radiologia Brasileira,
v. 42, n. 4, p. IX–IX, jul. 2009.
https://www.scielo.br/j/rbof/a/LS9X9j7tjVmpcRydCZwMBJH/
https://www.endocrino.org.br/oftalmopatia-de-graves-avaliacao-e-conduta/
OBRIGADO

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