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Cuidados Paliativos e

Contexto Hospitalar na
Terapia Ocupacional
Prof.ª Esp. Ana Carolina Coculo da Costa
O Terapeuta Ocupacional buscará promover
conforto e qualidade de vida, auxiliando
nesse processo tanto a pessoa quanto o seu
cuidador e/ou família, para lidarem com
perdas funcionais, cognitivas, sociais e
emocionais, buscando sempre a promoção
de autonomia e/ou independência no
desempenho ocupacional.
Promoção de atividades significativas no
enfrentamento da doença ou pela
hospitalização em si e seu tratamento.

A contribuição e promoção da capacidade


funcional, buscando um maior desempenho
ocupacional, que nada mais é que uma vida
ativa, recuperando seus papéis ocupacionais
ou ressignificando eles (De Carlo et al.,
2004).
Os papéis ocupacionais, segundo o
Modelo de Ocupação Humana da
Terapia Ocupacional, determinam a
rotina diária e estruturam a maioria
dos comportamentos das pessoas.

Quando ocorre o processo de


hospitalização, acontece uma ruptura,
que torna-se um processo complexo e
requer uma transformação de hábitos
e integrar isso em uma nova rotina.
A prática clínica da terapia
ocupacional busca a
possibilidade de resgate dos
papéis ocupacionais, dando
maior independência e
autonomia possível para o
sujeito (Gil et al., 2014).
Com o intuito de promover a saúde,
os terapeutas ocupacionais, por
meio de sua intervenção, têm a
capacidade de fomentar o bem-estar
em suas diversas dimensões. Isso
envolve não apenas a atenção ao
estado de saúde, mas também
considerações relacionadas às
condições sociais, de trabalho e
autocuidado.
Pensando isso dentro do
processo de adoecimento e
hospitalização, o acolhimento, o
resgate das emoções, atividades
significativas, desenvolvimento
de habilidades, participação
social fazem parte da
compreensão do processo de
saúde e doença pelo terapeuta
ocupacional (Santos et al.,
2018).
DE-CARLO, M. M. R.; e BARTALOTTI, C. C. Terapia Ocupacional e os Sentidos da
Atividades. In Terapia Ocupacional no Brasil: Fundamentos e perspectivas (1ª ed., p. 8-15),
2001. Plexus Editora.

GIL, N. A. N, DE-CARLO, M. M. R. P. Os papéis ocupacionais de pessoas hospitalizadas em


decorrência da Síndrome Imunodeficiência Adquirida. São Paulo: O mundo da saúde, p. 179-
188, 2014.

SANTOS, L. P. et al. Terapia ocupacional e a promoção da saúde no contexto hospitalar: cuidado


e acolhimento. Rio de Janeiro: Ver. Interinst. Bras. Ter. Ocup., p. 607-620, 2018.

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