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1. Descreva ou desenhe a localizaçã o do disco ó ptico, má cula, fó vea, fovéola, artéria central
da retina e veia central da retina. Como é a circulaçã o retiniana?
2. Cite três doenças sistêmicas que podem causar alteraçõ es no fundo de olho.
Diabetes (retinopatia diabética nã o-proliferativa e proliferativa), hipertensã o arterial
sistêmica (retinopatia hipertensiva) e síndrome metabó lica (fator de risco para oclusõ es
venosas retinianas).
3. O que é degeneraçã o macular relacionada à idade (DMRI)? Qual idade ela geralmente
ocorre? Quais os principais fatores de risco?
É uma doença degenerativa que afeta a má cula de indivíduos acima de 50 anos de idade. É
multifatorial, com fisiopatologia complexa e nã o completamente esclarecida. Tem cará ter
genético e está relacionada ao envelhecimento. É muito prová vel que fatores inflamató rios
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assim como isquemias localizadas e danos tissulares por mecanismos oxidativos estejam
envolvidos. Fatores de risco incluem tabagismo, obesidade, hipertensã o arterial, doença
cardiovascular e íris clara.
6. Como deve ser feito o diagnó stico, seguimento e tratamento dos pacientes com
retinopatia diabética?
O diagnó stico pode ser feito com o exame cuidadoso do fundo de olho utilizando-se
oftalmoscopia direta ou indireta. Também a biomicroscopia é muito ú til no exame de fundo
de olho diabético. O primeiro exame oftalmoló gico em pacientes com diabetes detectado
antes dos 30 anos de idade deve ser realizado em até 5 anos apó s o inicio da doença.
Aqueles com 30 anos ou mais deverã o ter seu exame imediatamente realizado. Apó s o
primeiro exame fundoscó pico, os pacientes com retinopatia diabética ausente ou muito
leve devem consultar um oftalmologista anualmente. Nos casos em que já existia
retinopatia nã o proliferativa leve a moderada e sem edema macular os pacientes devem ser
reavaliados a cada 6 meses. Já aqueles com retinopatia nã o proliferativa grave ou muito
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grave e nos quais for adotada conduta conservadora sem fotocoagulaçã o a laser, deverã o
ser examinados a cada três meses. Também é recomendá vel documentaçã o por meio de
retinografias a cada exame. Igualmente, pacientes com edema macular sem indicaçã o de
tratamento deverã o ser observados trimestralmente.
O tratamento inclui:
I - Controle glicêmico rígido, monitoraçã o da pressã o arterial, funçã o renal e lipídeos
séricos;
II - Fotocoagulaçã o a laser em casos de edema macular que comprometa ou ameace o
centro da má cula e nas retinopatias proliferativas;
III - Vitrectomia em casos de hemorragia vítrea persistente, descolamento de retina
tracional atingindo ou ameaçando a má cula ou edema retiniano associado à traçã o
vitreomacular;
IV - Tratamento medicamentoso por meio de injeçõ es intravítreas de corticosteroides ou
inibidores do fator de crescimento cascular endotelial.
disco ó ptico, afilamento dos vasos retinianos e acú mulos de pigmentos na média periferia
da retina lembrando espículas ó sseas. Os sintomas mais comuns sã o a nictalopatia
(dificuldade de visã o noturna) e a perda do campo visual periférico, com evoluçã o para
campo tubular, e geralmente aparecem na adolescência e início da idade adulta.