Você está na página 1de 6

Edema cístico de mácula

aspeclos aluais 1

Kensaku Miyake2 & Paulo I. Tomimatsu3

I. INTRODUÇAO Após a injeção do contraste verificamos sep­


tos escuros em forma de linhas com for­
Edema cístico de mácula é uma patolo· mato estelar, que vai tomando forma de
gia macular que geralmente acompanha os "padrão em pétala de flor" (fig. 1 ) . Esse
pós-operatórios de cirurgias intraoculares, re· aspecto geralmente é delimitado na região
tinopatias diabéticas e as obstruções venosas macular, porém ocasionalmente observamos
da retina, etc. vazamento em toda a região do polo pos­
É uma entidade importante do ponto de terior. Em algumas circunstâncias podemos
vista clínico, visto que interfere tanto na observar edema de papila, às vezes nos le·
acuidade visual como no prognóstico visual vando a suspeitar de neovascularização de
na fase pós-operatória. papila ou extravazamento da rede capilar
Por este motivo, tem sido objeto de vá­ radial peri-papilar.
rias pesquisas, nos mesmos moldes de in­ No quadro-! agrupamos algumas enti·
teresse em relação à neovascularização intra dades que podem fazer acompanhar de Ede·
ocular. Vamos discutir aqui alguns aspectos ma Cístico de Mácula, e verificamos que as
dessa patologia, j untamente com os mais re­ causas são variadas, começando por pós·
centes conhecimentos à respeito. operatório de cirurgias intra-oculares, cau­
sas inflamatórias, vasculopatias retinianas
II . QUADRO CLíNICO com debilidade de parede vascular e transu·
dações, causas medicamentosas, causas me·
Edema cístico de mácula é representado cânicas como tração vítrea sobre a mácula,
pelo extravazamento de líquido extracelular etc. Não se observa uma constância em re­
da microcirculação macular e acúmulo do lação à evolução e o prognóstico visual. Por
mesmo, principalmente na região da camada exemplo, naqueles casos de pós-operatórios
de HENLE e também na região da camada de catarata , podemos observar presença de
nuclear interna. Este aspecto é observado edema cístico de mácula em 70 a 80% dos
principalmente nos casos crônicos. Entretan­ casos, comprovados angiograficamente que
to, nos casos agudos são observados outros acabam tendo remissão expontânea na maio­
tipos de achados, como relataremos mais ria das vezes. Por outro lado existem aque­
adiante. les casos de ECM por obstrução venosa
O diagnóstico na maioria das vezes é fei­ retiniana ou por retinopatia diabética em
to durante o exame de rotina . ou às vezes que as possibilidades de cronificação são
com auxilio de biomicroscopia de fundo, maiores. Existem também casos de ECM
cujo achado é a perda de reflexo foveolar, induzidos pelo uso de Epinefrina tópica em
com presença de reflexo amarelado patoló· que cessada a causa cessa o efeito.
gico, e/ou presença de depósitos nas ca· Ainda dentro do quadro clinico existem
madas superficiais ou profundas da retina, casos em que apesar da suspeita de ECM
com levantamento macular em forma de go­ ao exame oftalmológico de rotina, não se
tas de lágrima, concentricamente em relação confl.rma à angiofluoresceinografia; trata-se
à fovéola. de casos com alterações distróficas macula­
Naqueles casos mais recentes ou de di­ res como descolamento do neuroepitélio,
fícil diagnóstico, chega-se facilmente à con­ distrofias pigmentares da retina, retinosqui­
clusão através da angiofluoresceinografia. O sis macular juvenil e doença de Goldman­
achado angiofluoresceinográfico é de levan­ Favre. Nas patologias citadas, verificamos
tamento macular com vazamento ao nivel ECM sem vazamento à angiofluoresceinogra­
da micro circulação perimacular. a corante fia e denominamos de Distrofia cística ma­
vai sendo depositado em forma de cistos. cular.

I Pesquisa de revisão realizada no Shozankai Medical Foundation - Miyake Eye Hospital, Japão.
Diretor do Shozankai Medical Foundation e Miyake Eye Hospital, Nagoya - Japan.
3 Fellow do serviço de oftalmologia no Shozankai Medical Foundation. Médico oftaimologista na cidade de Londrina.
Paraná.

206 ARQ. BRAS. OFTAL.


48( 6 ) , 1985
Fil:. 1 - Angiofluoresceinografia de um caso de edema cístico de mácula €·m um olho pseudofáquico.

III . ETIOPATOGENIA E de ECM na fase inicial, através da angio­


ANATOMO-PATOLOGIA fluoresceinografia previamente a enucleação
com posterior anatomo-patologia 3 ( fig. 2 ) .
Na Anatomo-Patologia verificamos cistos De acordo com esse trabalho, o edema
nas camadas plexiformes externa e nuclear se daria inicialmente em nível intracelular
interna, com os cistos maiores localizados nas células de Muller, como consequência
na camada plexiforme externa da região fo­ direta da transudação vascular. Posterior­
veolar, ou seja, na camada de HENLE. A mente estas células entrariam em necrose
parede do cisto é formada pelas células de de liquefação, ocasionando alterações distró­
Muller e fibras das células receptoras. Esses ficas intraretinianas, como consequência ' da
dados são obtidos daqueles casos de ECM disfunção dessas células necrosadas. Com a
na fase crônica 2, sendo poucos os relatos persistência da causa, o cisto é formado com
referente ao estudo anatomo-patológico da aumento de volume do mesmo. Através do
fase precoce, embora já tenhamos estudos estudo pela microscopia eletrônica , em que

ARQ. BRAS. OFTAL. 207


48( 6 ) , 1985
QUADRÓ 1 - Il:etiologia do edema c!stico de mácula injetando endovenosamente b Hotseradish
peroxidase, observando extravazamento do
Geral Especifico
corante não só da vascularização retiniana,
Cirurgia Facectomias (S. de Irvine-Gass), mas também ao nível do epitélio pigmentar 7.
Retinopexias, Ceratoplastias pe­
O autor colocou como principal causa do
netrantes, Cirurgias filtrantes, Vi­
trectomias, Fotocoagulações, Crio­ edema retiniano, a quebra da barrera he·
terapias mato - retiniana com presença de micro­
Doenças vasculares Retinopatias Diabéticas, Obstru-
retlnianas ções venosas retinianas, Papilofle­
infartos 8 . A conclusão de Tso é de que exis­
bites, Teleangiectasias retinianas, te a quebra ao nivel do Epitélio pigmentar,
Neovascularizações subretinianas, porém não conclui quanto a diminuição da
Microaneurismas, Retinopatias por
função de bomba. De qualquer modo há uma
radiação, Retinite sifilltica
Inflamações Pars planitis, uveltes posteriores, forte tendência atual à teoria da existência
Vitreltes, Corioretinites, Papilites da quebra de barreira hemato-retiniana tan­
Medicamentos Epinefrinas, Ácido nicotlnico,
Grlseofulvinas
to interna como ao nível do epitélio pig­
Distroflas Retinose pigmentar, Edema clsti­ mentar.
co de mácula dominante Cunha-Vaz através de fluorometria do
Tumores Melanomas, Hemangiomas, fu­
mor metastáticos, Nevus vítreo nos casos de ECM por pars planites
Outros Tração vitreoretinianas, Glioses e pós facectomia, observou aumento de ex­
preretinianas, Hipotonia travazamento de fluoresceína na cavidade
intravítrea , sugerindo quebra da barreira
nem sempre se verifica cistos de volume hemato-retiniana 9 .
aumentado, ou mesmo a presença de cistos, A dúvida que persiste na atualidade é
fica lançada a dúvida se o achado angio­ quanto ao mecanismo de quebra dessa bar­
gráfico realmente se trata de acúmulo de reira. Logicamente que para cada patologia
liquido extracelular no interior dos cistos, deve haver mecanismos diversos para ocor­
ou se trata apenas de células de Muller rência dessa quebra.
edemaciadas. O quadro de ECM que mais tem sido
objeto de estudo quanto ao seu mecanismo
de aparecimento é o de pós facectomia. Após
o relato de Irvine ro, diversas teorias como
a de hipotonia l i , de hialuronidase 13, a de
prostaglandina 14 -16, a de toxicidade da luz
do microscópio 17, tem sido preconizadas.
Dentre as acima, citaremos a da teoria da
tração vítrea e a teoria das prostaglandinas.
A teoria da tração vítrea foi lançada pelo
grupo de Schepens 12, e mesmo atualmente
o Schepens não a abandonou, observando
que ao exame de biomlcroscopia de fundo
com lente do tipo EI Bayadi-Kagiura, existe
a tração vítrea sobre a mácula nos casos
de ECM, e cita como causas predisponentes,
a inflamação intra-ocular e perda vitrea in­
Fig. 2 - Edema clstlco de mácula do tipo crónico num
tra-operatória 18 . A teoria de Prostaglandina
Interna (-7) e na camada plexiforme externa ( C ) .
olho afácico. Presença de cistos na camada nuclear
foi lançada por Worst 14, baseando-se na tesé
da liberação de substâncias tóxicas no hu­
Atualmente há uma corrente acreditan­ mor aquoso ( Complexo Aquoso Biotóxico ) ,
do que, o que determina a evolução ou não e m consequência à facectomia, como está
de edema de células de Muller para forma­ esquematizado na fig. 5 . Em consequência ao
ção de cistos, depende do epitélio pigmentar. trauma cirúrgico é secretado ao nível de
Isto é, da capacidade do epitélio pigmentar íris a Prostaglandina e outros "mediadores"
em reabsorver ou não o líquido extravazado, da inflamação. O acúmulo no humor aquoso
depende a formação ou não de ECM 3,6 . destes componentes inflamatórios se daria
Portanto, nos casos em que observamos a pela quebra da barreira hemato-aquosa, e
cronificação do ECM, provavelmente houve pela diminuição da função de bomba ao
diminuição ou perda de função do epitélio nível do corpo ciliar. Esses componentes
pigmentar. inflamatórios, após a dispersão para o ví­
Mark Tso tem relatado essas observa­ treo , entrariam em contacto com a retina,
ções através de seus trabalhos experimen­ aumentando a permeabilidade dos seus va­
tais, e dos estudos anátomo patológicos dos sos, ocasionando o ECM. Um outro aspecto
olhos humanos 7,8 . O autor procedeu a fa­ importante é a predisposição dos vasos re­
cectomia no olho dos macacos, logo a seguir tinianos em ter aumentada a sua permea-

208 ARQ. BRAS. OFTAL


4S(6) , 1985
bílídade, tais cOmO senilidade, hipertensão é outras substâncias de umá maneira global ,
arterial e diabetes. Com essa teoria, a tese porém fica sendo objeto de estudos poste­
que defende o caráter inflamatório deu um riores.
passo importante, porém ainda não há ex­
b) Uveítes não infecciosas (pars pla­
plicação quanto ao mecanismo de cronifica­
nites) .
ção, mecanismos intraoperatórios de apare­
cimento de ECM, e mesmo quanto a dimi­ A ação de corticosteróides j unto a pato­
nuição da bomba ao nível de corpo ciliar 20 . logias uveais inflamatórias, não infecciosas
como pars planites, vitreítes ou uveítes peri­
IV . TRATAMENTOS féricas não é totalmente satisfatória. Embo­
ra tenha sido preconizada administração sis­
O motivo pelo qual há tanto interesse têmica + injeção subtenoniano ou tópica na
em relação ao ECM é por que não há ainda tentativa de se obter bons resultados tera­
um tratamento eficaz. De uma forma geral, pêuticos, muitos casos de recidiva são obser­
o ponto crucial é de caráter preventivo, tais vados. Atualmente se indica prednisona ( SO­
como a procura de melhor técnica cirúrgica lDO mg) em dias alternados pela manhã e
para evitar a ocorrência da ECM, ou a obser­ acetato de metilprednisolona 40 rng subte­
vação de tipos clínicos de retinopatias vas­ noniano cada 2 semanas de acordo com a
culares que apresentam ou não a patologia evolução 36, 37 , Mais recentemente Nussem­
macular, etc. blat 38 tem sugerido o uso de Cyclosporin·A
Discutiremos aqui algumas modalidades para tratamento de pars planites, vitreítes
terapêuticas já tentadas em relação ao ECM. ou retinocoroidopatia de Birdshot. O autor
tratou 16 casos dessas patologias com ECM,
1. Tratamento medicamentoso utilizando a dosagem de 10 mg/Kg de peso
corporal de Cyclosporin-A VO e observou
a) ECM no pós operatório de cirurgias em 14 casos, diminuição de quadro inflama­
intra oculares. tório e desaparecimento de ECM com me­
Atualmeríte a corrente mais forte em re· lhora de A.V. Seria interessante mais estudos
lação à etiopatogenia é a inflamatória, e à respeito.
existem várias tentativas no sentido de ini­ O tratamento medicamentoso do ECM
bir as várias fases da cadeia de ácido ara­ no pós-operatória como nos casos de pars
quidônico. planites ainda não está satisfatório, prova­
A primeira tentativa foi o uso de corti­ velmente devido ao fato de que existem
costeroides, com o intuito de inibir a for­ alguns aspectos da patologia que não pode­
mação de Fosfolipase-A, e existem vários mos caracterizar como sendo de fundo pu­
relatos 22-24 quanto a aplicação dessa modali­ ramente inflamatório, sendo que para medi­
dade terapêutica, observando sucesso em das terapêuticas futuras , deveremos enfocar
alguns casos, porém sem conclusão de cunho outros aspectos de etiopatogenia.
estatístico .
Üma outra tentativa foi o uso d e Indo­ 2, Tratamento cirúrgico
metacina ou Fenoprofen no sentido de inibir
a ciclooxigenase, porém sem resultado sa­ a) ECM nas patologias vasculares re­
tisfatório 24,25 • tinianas.
Existem ainda uma série de relatos no Em relação à fotocoagulação nos casos
sentido de prevenção medicamentosa do de retinopatias diabéticas ou obstruções ve·
ECM utilizando os inibidores de Prostaglan­ nosas retinianas existem correntes antagôni­
dinas, inclusive o nosso trabalho 16, e desde caso A corrente favorável é baseada no fator
então existem cerca de 12 trabalhos utilizan­ diminuição da vascularização, que é a causa
do Indometacina tópica e sistêmica 16,26-35 ,37 . da ECM, procedendo a fotocoagulação mi­
Observamos que há concordância quanto a nuciosa e leve próxima à fovéola, em toda
eficácia do uso tópico, apesar da discrepân­ a arcada vascular perifoveolar, como é visto
cia da dosagem e tempo de administração. no protocolo de ETDRS ( Early Treatment
Devido ao fato de ocorrência de casos de Diabetic Retinopathy Study ) . A fotocoagula­
cronificação e pobre acuidade visual mesmo ção é realizada com mira de 100 a 200 IllJ.I ,
com o uso desse medicamento tópico, po­ te�po de 0,05 a 0,10 s com potência média,
demos dizer que essa medida terapêutica aplIcando em toda a arcada vascular peri­
ainda deixa algo a desejar. Provavelmente, foveolar excetuando a fovéola. A expectativa
além das Prostaglandinas, outras substâncias desse tipo de tratamento é a de restabelecer
são produzidas, como podemos verificar na a barreira hemo retiniana externa e o meca­
cadeia de ácido araquidônico, tais como leu­ nismo de bomba do epitélio pigmentar com
cotrienes ou outras. Assim sendo, a maneira diminuição do aporte sanguineo e demanda
mais eficaz seria a inibição de Fosfolipase-A de oxigênio . Espera-se também a diminuição

ARQ. BRAS, OFl'AL, 209


48( 6 ) , 1985
da transudação pela eliminação do tecido re­ V. CONCLUSAO
tiniano em hipocirculação. O procedimento
acima, ou seja, a panfotocoagulação da área Como vimos , ECM é uma entidade com
macular melhora o quadro de retinopatia etiopatogenia confusa, e consequentemente
diabética, porém não implica diretamente na com medidas terapêuticas ainda não muito
melhora do ECM 55, em que ocasionalmente bem estabelecidas.
observamos até o aparecimento da ECM na Dentro dos aspectos, analisamos alguns
fase pÓs·fotocoagulação 56 . dados relacionados à etiopatogenia como
Nos casos de obstrução venosa retiniana, edema de célula de Muller, alteração na
a transudação ocorre devido ao aumento da função do Epitélio pigmentar, e discutimos
pressão venosa e alteração circulatória ao aspectos terapêuticos como a profilaxia com
nível da microcirculação perimacular, levan­ inibidores da Prostaglandina, medidas cirúr­
do ao aparecimento da ECM. gicas como a vitrectomia, fotocoagulação da
Dentre os casos de obstrução venosa re­ área mácula nas retinopatias diabéticas, e
tiniana, cerca de 50% apresentam ECM do medidas como a aplicação de Cyc1osporin-A
tipo incompl.!lt.o, e dentre esses cerca de 20% nos casos de uveites não infecciosas, tais
evoluem para a fase crônica. Porém cerca como pars-planites.
de 75'% tem possibilidade de melhora, sendo
RESUMO
indicada a foto coagulação 39-4 1 .
A indicação da fotocoagulação pode ser Os autores revêem e discutem algumas teorias soo
em casos específicos como acima citados, bre a etiologia do edema clstico de mácula e sugerem
alguns tratamentos, tais como, uso de inibidores da
porém no conceito geral e atual, tenta· se em prostaglandina e de medicame·ntos como a clclosporl·
primeira instância, eliminar áreas de hipóxia, na·A e abordagem cirúrgica como a vitrectomia e a fo·
consequentemente evitando a produção de tocoagulação.
substâncias indutoras de neovascularização e SUMMARY
ocorrência de transudação, e em segunda ins­
tância, diminuir a estase e melhorar a circu­ Authors reviewed and discussed some theories about
Cystoid Macular Edema ethiology and they suggested
lação venosa, Esse procedimento ainda care­ some kind of treatment as prostaglandln Inhibltors,
ce de estudo controlado. drugs as cycJosporin·A, surgical aproach as vltrectomy
and photocoagulatlon.
b) ECM e m olhos afácicos .
J á é d e conhecimento a eficácia da vi­ BIBLIOGRAFIA
trectomia nos casos de ECM no olho afá­ 1. GASS, J. D. M. et ai. - Cystoid macular edema
cico 1 ,42 ,51 . O que se sabe atualmente quanto and papiledema folJowlng cataract extraction: fluo·
ao mecanismo de ação das vitrectomias, é a rescein iunduscoplc and angiographlc study. Arch.
Ophthalmol. , 76: 646·661 , 1966.
diminuição da inflamação crônica pela libe 2. VINE, A. K . - Advances ln Treating Cystoid Ma·
ração da base do vítreo do tecido uveal an­ cular Edema. Int. Ophthalmol. Clinlcs, 21: 157·165,
1981.
terior. Porém em decorrência da evolução
3. FINE, B. S. - Macular edema and cystoid ma·
variada desse tipo de ECM, com muitos ca­ cular edema. Am. J. Ophthalmol. , 92: 466·481, 1981.
sos de remissão expontânea, discute-se a 4. BRESNICK, G. H. - Diabetic maculopathy. A
criticai revlew hlghllghting dlffuse macular edema.
época oportuna para indicação desse tipo de Ophthalmol ., 90: 1301·1317, 1983.
intervenção so. Esse tipo de tratamento vem 5. LATIES, A. M. et aI. - The blood·ocular barrlers
de longa data, com a fase inicial preconizan­ under osmotic stress, studies on the freeze·dried
eve. Arch. Ophthalmol ., 94: 1086-1091, 1976.
do a simples ressecção de traves vítreas. 6. MARMOR, M. F. et aI. - The effect oi metabollc
Atualmente se indica a vitrectomia ampla an­ inhibitors ·on retlnal adhesion and subretinal fluld
resorption . Invest, Ophthalmol. Vis. SeI ., 19: 893·
terior, que pode ser através da via pars­ 903, 1980.
plana 4 R -·16,4 9 e via limbar 47,48,50 5 1 . Nós suge­ 7. TSO, M. O. M. et aI. - Experimental macular
edema after lens extraction. Invest. Ophthalmol .
rimos a primeira pela possibilidade maior Vis. Sei., 16: 381·392, 1977.
de vitrectomia ampla. Se a intervenção é 8. TSO, M. O. M. - Pathology oi cystold macular
num olho de paciente idoso indica-se' vitrec­ edema. Ophthalmol., 89: 902·915, 1982.
9. MAHLBERG, P. A. et aI. - Vitreous fluorophoto·
tomia total. metry in pars planitis. Am. J. Ophthalmol., 95:
No passado Reese preconizava "lavagem 189·193, 1983.
lO. IRVINE, S. R. - A newly defined vltreous syn·
vítrea" 52, através de introduç�Ç> de agulha
p
drome iolJowing cataracts surgery. Interpreted ac:
1 8· G na câmara vítre à osterior, aspirando­ cordlng to recent concepts oi the structure oi the
se o vítreo e irrigando com solução de Rin­ vitreous. Am. J. Ophthalmol., 36: 599·619, 1953.
11. DELLAPORTA, A. - Fundus changes in postopera·
ger, porém atualmente está em desuso. tive hypotony. Am. J. Ophthalmol . , 40: 781-790, 1955.
12. TOLENTINO, F. 1. et aI. - Edema oi posterior
c) Pars planites. pole aiter cataract extraction: A biomicroscoplc
Aaberg e coI. preconizam ciclocrioterapia study. Arch. Ophthalmol ., 74: 781·786, 1965.
13. ROPER, D. L. et aI. - Eiiect oi hyaluronidase ()n
nos casos de pars planites rebeldes ao tra­ the incidence oi cystoid macular edema. Ann. Oph·
tamento por corticosteróides 53,54. thalmol., 10: 1673·1678, 1978.

2lO ARQ . BRAS. OFTAL.


48(6) , 1985
14 . WORST, J. G. F. - Biotoxizititt des Kammerwas­ 35 . MIYAKE, K. et aI. - Incidence of cystoid macular
sers. Eine vereinheit-lichende pathologische Theorie, edema after retinal detachment surgery and the
begrtindet aui hypothetische biotoxische Kammer­ use of topical indomethacin. Am. J. Ophthalmol.,
wasserfaktoren. klin. Monatsbl. Augenheilkd., 167: 95: 451-456, 1983.
376-384, 1975_ 36 . SCHLAGEL, J. R. et aI. - Treatment of pars
15 . TENNANT, J. L. - Is cystoid macular edema re­ planitis II. Corticosterolds. Surv. Ophthalmol. , 22:
verslble by oral indoein, yes or no? ln: Emery, J. 120-130, 1977_
M., Paton, D. (eds ) : Current Concepts in Cataract 37 . ONO, S. - Long acting subtenonian-steroid therapy
Surgery. Selected Proeeedings of the Fourth Bien­ on uveitis. Opht_ Clin. (JPN ) , 37: 332-336, 1978.
nial Cataract Surgical Congresso St. Louis, C.V. 38 . NUSSENBLATI, R. B. et aI. - Cyclosporin-A the­
Mosby, pp 310-312, 1976. rapy in the treatment of intraocular inflammatory
16 . MIYAKE, K. - Prevention of cystoid macular ede­ disease resistant to systemic corticosteroids and

(1) A preliminary reporto Albrecht. von Graefes .


ma after lens extraction by topical indomethacin cytotoxic agents. Am. J. Ophthalmol., 96: 275-282,
1983.
Arch. KUn. Ophthalmol. , 203: 81-88, 1977. 39 . GUTMAN, F. A . - Proceedings of the 1st Interna­
17. HENRY, M. M. et aI. - A possible cause of chro­ tional symposium of the cystoid macular ' edema.
nic cystoid maculopathy. Ann. Ophthalmol., 9: Surv. Ophthalmol. , in press.
455-457, 1977_ 40 . TOHARI, L - Indications and rE6ults of photo­
18. SCHEPENS, C. L. et aI. - Proceedings of the 1st coagulation on retinal venous obstruction disease.
international symposium of the cystold macular Opht. (JPN) , 23: 481-491, 1981.
edema_ Surv. Ophthalmol. 41 . KRILL, A . E. et aI. - Photocoagulation in com­

<?:,
19. MIYAKE, K . - Prevention of cystoid macular ede­ plications secondary to bracnh ve�,occluslon. Arch.
ma after lens extraction by topical indomethacln. Ophthalmol ., 85: 48-60, 1971. .

Metabol. Pediatr. Ophthalmol., 3: 105-107, 1979_ 42 . ILIFF, C. E . - Treatment af the vltreous tug
20. BlTO, L. Z . et aI. - Intraoeular fluid dynamics. syndrome. Am. J. Ophthalmol., 62:· 856-859, 1966.
III. The site and mechanlsm of Prostaglandlns trans­ 43. AABERG, T. M. - Pars plana vitrectomy for per·
fer across the blood intraocular fluld barrlers. Exp. sistent aphakic cystoid macular edema secondary
Eye Res . 14: 233-241, 1972_ to vitreous incarceration in the cataract wound,
21 . JAMPOL, L. M_ - Pharmacologic therapy of apha­ in McPherson A ( Ed ) : New and Controversial As·
Idc cystold macular edema. A review Ophthalmo­ pects of Vitreous Surgery .St. Louis, C.V_ Mosby,
logy, 80: 891-897, 1982_ 1977 .
22. McINTYRE, J. M. - A successful treatment for 44 . MICHELS, R. G. - Anterior segment application
aphaklc cystold macular edema. Ann . Ophthalmol . , of vitrectomy techniquE6. Trans. Ophthalmol. Soe.
1 0 : 1219-1224, 1978. U.K., 98: 458-465, 1978.
23. GEHRING, J. R. - Macular edema following ca­ 45 . ORTH, D. H. et aI. - Management of Irvine-Gass
taract extraction_ Arch. Ophthalmol., 80: 626-631, syndrome using pars plana vitrectomy. in Emery
1968. J ( Ed ) : Current Concepts in Cataract Surgery-Se­
24 . STERN, A. L. et aI. - Pseudophakic cystoid ma­ lected ProceEdings of the Fifth Biennial Cataract
culopathy: a study of 50 cases_ Ophthalmology, Surgical Congresso St. Louis, C.V. Mosby, 1978.
88: 942-946, 1981. 46. GIRARD, L. J. - Advanted Techniques in Oph­
25 . YANNUZZI, L. A . et aI. - Ineffectiveness of indo­ thalmlc MicrosurgE.ry. Vol. 1. Ultrasomc Fragmenta­
methacin in the treatment of chronic cystoid ma­ tion for Intraocular Surgery. St. Louis, C.V. Mos­
cular edema_ Am . J. Ophthalmol., 84: 517-519, 1977. by, 1979.
26. KLEIN, R_ M. et aI. - The effect of Indometha­ 47. FUNG, W. E. - Anterior vitrectomy for chronlc
cln pretreetment on aphakic cystoid macular edema. aphakic cystoid macular edema. Ophthalmology,
Am . J. Ophthalmol., 87: 487-489, 1979. 87: 189-193, 1980.
48 . FEDERMAN, J. L. et aI. - Vitrectamy an!! cystoid
27. SHOLlTON, D. B. et aI. - Indomethacin as a
macular edema. Ophthalmology, 87: 622-628, 1980.
means of preventing cystold macular edema follo­
49 . MIYAKE, K. et aI. - Aqueous prostaglandins ln per­
wlng Intracapsular cataract extraction_ Am . Intrao­
sistent cystoid macular edema secondary to vitroous
cul. Implant. Soe. J., 5: 137-140, 1979.
incarceration: Effects of pars plana vltrectomy. Jpn.
28 . MIYAKE, K. - Prevention of cystoid macular J. Ophthalmol . , 24: 335-345, 1980.
edema after lens extraction by topical indometha­ 50. FUNG, W. E. - Surgical therapy for chronic apha­
cin_ II. A control study ln bilateral extractions. kic cystoid macular edema. Ophthalmology, 89:
Jpn. J_ Ophthalmol., 22: 00-94, 1978. 898·901, 1982.
29. MIYAKE, K. et aI. - Long-term follow-up study 51 . ROBINSON, D. et aI. - An anterior surgical ap·
. on prevention of aphakic cystoid macular edema proach to aphakic cystoid macular edema. Am . J.
by toplcal Indomethacin_ Br_ J. Ophthalmol., 64: Ophthalmol. , 95: 811-817, 1983.
324-328, 1980. 52 . REESE, A . B . et aI. - Macular changes secon­
30. YANNUZZI, L. A. et aI. - Incidence of aphakic dary to vitreous traction. Trans. Am . Ophthalmol.
. cystoid macular edema with the use of topical indo­ Soe . , 64: 123-134, 1966.
methacln_ Ophthalmology, 88: 947-954, 1981 . 53. AABERG, T . M. et aI. - The treatment af peri­
31 . ' KRAFF, M. C. et aI. - Prophylaxis of pseudopha­ pheral uveoretinitis by cryotherapy. Am. J. Oph·
klc cystoid macular edema wlth topical indome­ thalmol., 75: 685-688, 1973.
thacin. Ophthalmology, 89: 885-890, 1982. 54. AABERG, T. M. et aI. - Treatment of pars pia·
32. TANABE, N_ et al o - Effect of topical indome­ nltis L Cryotherapy. Surv. Ophthalmol. , 22: 120-
thacin in treatment for cystold macular edema after 130, 1977.
lens extractlon_ Folia. Ophthalmol. Jpn. , 34: 178- 55. SATO, Y. - Clinical observations about macular
182, 1983_ dlsease on Diabetic Retinal Diseases. Opht. (JPN),

MEYERS, S. M. - Macular edema after scatter


33. HOLLWICH, F. et aI. - Zur Prophylaxe des zys­ 87: 786-794, 1983.
tolden Makulaõdems mit Indometacln-vugentropfen. 56 .
KUn. Mbl. Augenheilk., 183: 477-478, 1983_ laser photocoagulation for proliferative diabetic re­
34. URNER-BLOCH, U. - Prll.vention des zystolden tinopathy. Am. J. Ophthalmol. , 90: 210-216, 1980.
Makulaõdems nach Kataraktextraktion durch lokale 57. FECHNER, P. U. - Die Prophylaxe des zystoiden
Indomethacln Applikation. KUn. Mbl. Augenheilk., Makulaodems mit Indomethacin-Augentropfen. Klin.
183: 479-484, 1983. Mbl. Augenheilk. 180: 169-174, 1982.

ARQ. BRAS. OFTAL. 211


48(6) , 1985

Você também pode gostar