Você está na página 1de 8

URGÊNCIAS EM OFTALMOLOGIA

- Motivos:

Trauma

Olho vermelho

Baixa acuidade visual súbita

Diplopia

Dor

TRAUMATISMOS QUIMICOS

Frequentemente bilateral e potencialmente devastador

- Mecanismo

Produção de calor

Desidratação

Degeneração de córnea

Necrose de vasos

Produção de enzimas, subst. Tóxicas.

- Principais agentes

Alcali (cálcio, sódio e amônia)

Ácidos (clorídrico, sulfúrico e

Outros (gás

-Caracteristica

Rapidez com que induzem alterações teciduais

*Soluções acidas causam menos lesão tecidual que as alcalinas devido a sua capacidade de
amponamento tecidual, bem como pela barreira formada pelas prof precipitadas

- Gravidade

Concentração, pH

Duração da exposição

Velocidade de penetração ocular

- Complicações
Simbléforo: membrana que é produzida a partir da conjuntiva do olho que traciona a pálpebra
até a córnea, na região do limbo com formação de traves “cicatrizes” de forma que há lesão de
conjuntiva com perda de referencia com cicatrizes que impedem movimentação do olho. Necessário
cirurgia reparadora após processo cicatricial para retorno do movimento.Pode haver diplopia.]

Ulcera de córnea

Perfuração

Leucoma: córnea que perde transparência

Glaucoma secundário – reação inflamatória que acomete sistema de drenagem.

Catarata

- TTO clinico

Anéstesico tópico

Irrigação com SF ou RL 20 a 30 minutos

Remover partículas, materiais cáusticos, ou conjuntiva necrótica

ATB – pomada

TRAUMATISMO POR RADIAÇÃO

Saida elétrica

Exposição solar – praia ou neve

Lâmpada de bronzeamento

Lâmpada germicida

- Sintomas

Dor, sensação de corpo estranho e fotofobia

- Sinais

Palpebras vermelhas e inchadas

Lacrimejamento, hiperemia conjuntival

Irregularidade do epitélio, corna fosca

Edema de córnea em casos mais graves – peixe morto

Ceratite

*Inicio dos sintomas: 8 a 24 horas e desaparece em 24 a 48h

- Tratamento

Analgesia via oral


Curativo oclusivo

Compressa fria

Colírio lubrificante

*Queimadura por radiação pode ser evitado usando óculos UVA/UVB

TRAUMAS MECÂNICOS

FECHADOS
sem comprometimento da espessura total da parede coular

Contuso

Alterações Corneanas

Rombo

Abrasão, rasgaduras na membrana e laceração corneana

IRIDODIALISE

Separação da raiz da íris do corpo ciliar

Dipolpia monocular

Infema: sangramento intraocular – tto cirúrgico

SUBLUXAÇÃO TRAUMÁTICA DO CRISTALINO E CATARATA

Rotura da zônula (>25% das fibras)

Deslocamento do cristalino  glaucoma por bloqueip pupilar  EMERGÊNCIA!!!

Anel de vassus: imprinting na capsula do cristalino  evolui para catarata

Cristalino em estrela 

HIFEMA :SANGRAMENTO – RUPTURA DE VASO.

Jovens, homens

Geralmente pequenos.

TTO: redução da atv física + cabeceira elevada + corticoide tópico + analgésico VO

CORPO ESTRANHO – CORNEA E CONJUNTIVA

Visualizados mais facilmente a biomicroscopia

Localização freq. : conjuntiva dorsal superior e fundo de saco superior

ABRASÃO DE CORNEA

Escoriação corneal
Dor

Lacrimejamento, fotofobia, sensação de corpo estranho

TTo: curativo oculisvo + colírio ATB + lubrificante

ABERTOS
Avaliação : ABCDE + estabilidade: anamnese, natureza do traumatismo, historia ocular.

Sinais presuntivos de perfuração: ferimento palpebral profundo, quemose, hematoma conjuntival,


sinequa local, CA rasa, deformidade iriana, -------?

*íris em direção a córnea é perfuração ocular!!!!!!!

Sinais diagnósticos de perfuração: hernia de uvea, vítreo e retina; CF intraocular, Sinal de Siedal –
percepção de liquido escorrendo –

Exames: RX, TC, RNM (suspeita material orgânico e contraindicado em metais)

TTO não cirúrgico

Puntifrome ate 2mm

Oclusão, LC e cola

TTO cirúrgico: restauração da integridade ocular.

URGENCIAS NÃO TRAUMÁTICAS

CERATITE

-Bactérias, fungos, protozoários e vírus (herpes)

-Progressão rápida ( Neisseria g.), perda de visão, perfuração, cirurgia ocular.

-Fatores de risco: trauma com planta (fungo), lente de contato (acantramoeba e pseudomonas), doença
palpebral, uso crônico de colírio corticoide, cirurgia ocular

-Exame oftalmológico

Secreção, cor

Edema da pálpebra ou conjuntiva

Hiperemia de conjuntiva

Alteração epitelial (herpes)

Alteração estromal ( infiltrado esbranquiçado)

TTO

ATB amplo espectro ( colírio ou injeção subconjuntival)

Antifúngico ou antiviral
Recobrimento conjuntival – lembrar da pouca vascularização, pouca penetração de
medicamento e etc

Transplante de córnea

HIPOSFAGMA

Hemorragia subconjuntival

Etiologia: trauma, cirugia, espontânea, valsalva, medicamentos, alças sitemicas

Conduta: avaliar AV, explorar conjuntiva; Se recidiva reavaliar, orientar que é benigno. Prescrever
lubrificante.

OFTALMIA NEONATAL

Menos de semanas de idade – secreções genitais maternas durante o parto

Etiologia e conduta

Toxicidade de nitrato de prata -24 h

Gonococo – 3 a 5d de inicio  Penicilina VO

Clamidia – 5 a 12d de inicio  Eritromicina VO

CONJUNTIVITES VIRAIS

Aguda: virais e bacterianas

Caracteristicas

Incubação de 3 a 4d

Resolução espontânea de 7-14d

Não deixa sequelas (exceto  infiltrado corneano raro)

Hiperemia conjuntival, fotofobia, lacrimejamento abundante, sensação de areia, SECREÇÃO AO


ACORDAR

TTO

Lubrificante + compressa gelada +

CONJUNTIVITE BACTERIANA

Maior quantidade de secreção, principalmente amarela ( diferença de viral)

Caracteristica

Hiperemia conjuntival, fotofobia, sensação de areia

TTO

Higiene ocular + ATB de amplo espectro


CELULITE PRÉ E POS SEPTAL

Celulite Pré e Pós Septal

Pré = confinadas às pálpebras / anterior ao septo orbital

Pós = tecidos moles atrás do septo orbital

Sintomas

Pré = edema e dor local, sem proptose

Pós = dor local e à movimentação ocular / restrição mov ocular / proptose

Tratamento

Pré = antibióticos via oral

Pós = antibióticos EV / internação

HIPERTENSÃO OCULAR AGUDA

GLAUCOMA AGUDO (FECHAMENTO ANGULAR PRIMÁRIO)

Aumento súbito da pressão ocular devido aposição da íris sobre o trabeculado, impedindo a drenagem
do humor aquoso.

- Camera anterior mais estreita que faz com que o liquido produzido no corpo ciliar não consiga passar
gerando acumulo até endurecimento e dor no olho.

Sintomas

Dor ocular forte intensidade

Náuseas e vômitos

Visão embraçada

Halos coloridos

Hiperemia conjuntival

Pupila médio midríase, fixa.

TTO CRISE

Manitol EV ou Acetazolamida VO

Pilocarpina colírio / inibidores da produção aquoso /esteroides

Tratamento pós crise: Iridectomia


RETINA

DESCOLAMENTO DE RETINA

Separação do epitélio da retina da retina neuro

Sintoma:

Escafomas, baixa visão

Metamorfopsias, fotopsias

TTO

Clinico: DR exudativo  tto alça de base

Cirurgico: retropexia, vitrectomia, laser

ENDOFITALMITE

Pnetração da bactéria no interior do olho

Sintomas:

Dor, hiperemia, córnea esbranquiçada,

TTO:

ATB

Cirurgia – victrectomia ( n melhora se tto clinico)

NEUROFTALMO

DIPLOPIA

Classificação

Monocular – alt. na córnea / cristalino / lente intraocular

Binocular – alinhamento ocular

Causas

Traumas / Diabetes / Medicamentos

Estrabismos (descompensados)

Alt inervacionais – SNC

Miastenia gravis

IMPORTANTE !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

OFTALMIA NEONATAL – SECREÇÕES E AGENTE E PENSAR NA FORMA AGUDA


GLAUCOMA AGUDO

DIFERENCIAR CONJUNTIVITES

TRAUMATISMOS QUIMICOS – ALCOLIS E ACIDOS  QUAL MAIS GRAVE.

RETINA: aspecto octoscopico normal com baixa visão

Você também pode gostar