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TRATAMENTO:
Médico:
Antiinflamatório
Antihistamínico
Descongestionante nasal se não haver contra-indicações
Cirúrgico:
Adenoidectomia (raspar o cavum
Adenoidectomia + miringotomia
Colocação de tubos transtimpánicos (para equilibrar a pressão: retira-se líquido
com a particularidade de ser viscoso + não é “glue” parece cola + não é).
Sheppard e paparela são tubos transtimpánicos.
COMPLICAÇÕES DA OTITE SEROSA
a) Na criança pode dar OMA recidivantes
b) Microperfuração→ otorreia
c) OMC
d) Otite fibroadesiva (o líquido que ocupa a caixa do tímpano ocupará o espaço de
ar e haverá uma retracção por diminuição de pressão)
e) Colesteatoma: Com a diminuição da pressão da caixa timpânica e aumento de
pressão externa há uma retracção da caixa e a camada externa fica deprimida.
2,8% de otite serosa entre os 2-7 anos em Angola
10-12% de otite serosa entre os 2-7 na Coite d´ivoire
3% de otite serosa entre os 2-7 em Dakar
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Abundância do tecido linfoide na orofaringe: ele bloqueia o orifício da TE; isto
na cça
Fraco lúmen (luminosidade) da TE: não drena quantidade suficiente do líquido
da CT e não leva boa quantidade de ar dentro desta caixa, favorecendo assim a
virulência de microorganismos saprófitos que se tornarão patogénicos
Postura da cça durante a amamentação: decúbito dorsal→ estagnação de leite na
rinofaringe
Ventilação inadequada da CT
Difícil drenagem da CT
FACTORES PREDISPONENTES POSSÍVEIS
Baixo nível social
Factores sociais ou genéticos
Influência do clima (frequência de uma estação fria)
Deficiência imunitária e férrica
ETIOLOGIA
- Estreptococos 50% (adultos)
- Pneumococos 30% (cças)
- Estafilococos 10%
- H. Influenza 10%
CARACTERISTICAS CLÍNICAS
Existem 2 fases a pré e a pós perfuração
OMA antes da perfuração:
Otalgia pulsátil irradiando à cabeça
Hipoacúsia de transmissão ou condução (sinal funcional)
Dor na região mastóide à palpação (mastoidismo é uma complicação de OMA)
Otoscopia: tímpano hiperemiado e abaulado
As x sobretudo nas crianças encontramos febre (tº ↑), pulso rápido, anorexia,
recusa ao seio
OMA depois da perfuração:
Otorreia (ruptura do tímpano)
Alívio da dor imediato: 1º st. Assim se denomina OMA supurada
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DIAGNÓSTICO:
O diagnóstico de OMA é otoscópico (ver hiperémia e abaulamento do tímpano). A
OMA é uma doença de urgência.
COMPLICAÇÕES:
Mastoidite aguda
Labirintite
Meningite
Paralisia facial
TRATAMENTO
- Antibióticos: começar com Penicilina. Actualmente há um consenso internacional:
Augmentin; sulfametoxazol também pode ser usado
- Analgésicos se haver muita dor. Muitas x são locais quando a dor for muito intensa
(ex: otocalma, otopax + estas gotas pvocam 1 coloração esbranquiçada no tímpano,
por x deixam depósitos no tímpano, e ao fazer otoscopia nos já medicados torna-se
difícil diagnosticar a OMA.
- Não aconselhável os antiinflamatórios porque os antibióticos geralmente resolvem
- Descongestionante nasal: só para doentes com rinorreia
- Miringocentese só se dor intensa que não cede com analgésicos
- Reavaliar o doente 48h depois
14- MASTOIDITE AGUDA
DEFINIÇÃO: inflamação da apófise mastoidea
ETIOLOGIA: é uma complicação de OMA
CARACTERISTICAS CLÍNICAS
Otalgia variável na sua intensidade (irradia/ região mastoidea)
Hipoacúsia variável ou inexistente
Otomastoidite: {* desaparecimento do sulco retroauricular (haverá um
abaulamento que lavará a: * empurramento do pavilhão auricular; * Otorreia
Resumo da tríada: Otorreia + otalgia à pressão da mastóide + tumefacção
retroauricular com empurramento do pavilhão = Otomastoidite
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Furúnculo do CAE
Parotidite
Linfadenite
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COMPLICAÇÕES: paralisia do nervo facial
TRATAMENTO
1º Cirurgia:
- Mastoidectomia ou
- Incisão e drenagem
Depois:
- Antibiótico
- Antinflamatório
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Timpanoplastia tipo I: Martelo
Timpanoplastia tipo II: Martelo e bigorna
Timpanoplastia tipo III: Martelo, bigorna e estribo
Efeito colimelar: a massa do colesteatoma faz um contacto com os assículos→pouca
perda auditiva
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COMPLICAÇÕES:
- Fístula labiríntica: mais frequente
- Paralisia facial (VII)
- Meningoencefalite
TRATAMENTO:
Deve ser urgente
- Cirúrgico
- Esvaziamento petromastoideo (EPM)
PROGNÓSTICO:
Quanto a função: mau (haverá perda auditiva)
Quanto a vida: bom
REGRAS BÁSICAS:
Otorreia abundante não fétida coloca-la no grupo de OMCPS
Otorreia escassa, muito fétida, pode ser colesteatoma
Otorreia mais hipoacúsia, fazer otoscopia (é a chave do exame, pode-se ver
matriz de colesteatoma)
Colesteatoma é a patologia extremamente grave para o doente, a solução é
unicamente cirúrgica.
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CARACTERISTICAS CLÍNICAS:
- Otorreia não fétida
- Perfurações múltiplas do tímpano no início
- Hipoacúsia mista
DIAGNÓSTICO: Suspeitar de OMT se:
Surdez mista (com grande componente de transmissão)
Ausência de otalgia
Otorreia
Tuberculose pulmonar activa
Descoberta de bacilo de kock no exsudado auricular
TRATAMENTO
Médico: tuberculostáticos
Cirúrgico: Libertação do nervo VII, no caso de paralisia facial
* No decurso de um colesteatoma
- Sinal de alerta: Espasmo palpebral e parésia facial
TRATAMENTO
- Esvaziamento petromastoideo ou mastoidectomia radical de urgência
b) Labirintite otítica
SINAIS DE ALERTA:
- Vertigens
- Náuseas com vómitos
- Acufenos
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- Hipoacúsia de percepção profunda
- Ausência de otalgia
- Ausência de febre
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Doença de méniere
TRATAMENTO:
- Cirurgia (mastoidectomia) simples ou radical (no colesteatoma)
- Antibioterapia mais antiinflamatórios
2- COMPLICAÇÕES ENDOCRANEANAS
* Abcesso extra-dural: deve-se drenar
* Meningite otogénica: o tratamento por vezes é cirúrgico
* Tromboflebite sinuso-jugular (é o mais grave)
* Abcesso encefálico otogénico
19- BAROTRAUMATISMO
SINÓNIMOS: Aerotite; barotrauma otítica
DEFINIÇÃO: Reacção inflamatória não infecciosa da mucosa timpânica, devida a baixa
de pressão superficial do tímpano em relação a pressão atmosférica circundante; i.e.
quando a pressão intratimpánica torna-se negativa.
ETIOLOGIA:
- Perda rápida de altitude (voo, mergulho)
- Edema da mucosa da TE, este edema levará a transudação com acumulação de líquido
na Caixa timpânica
- Excesso de tecido linfoide (hipertrofia das veget. aden.), mais frequente em crianças
ANATOMOPATOLOGIA
Retracção da membrana timpânica e baixa relação da pressão da caixa timpânica
no OM
Congestão vascular da mucosa do OM que implica edema e transudação do
líquido dos vasos: Vê-se por otoscopia ou macroscopicamente
Possibilidade de relaxamento ou de ruptura do tímpano e da membrana da janela
redonda.
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CARACTERISTICAS CLÍNICAS
Otalgia aguda que desaparece em poucas horas ou permanece por longo período
Hipoacúsia reversível nalguns casos e irreversíveis em casos raros (otite interna
barotraumática)
Autofonia
Sensação de plenitude
Acufenos
Vertigens por vezes
DIAGNÓSTICO
Anamnese (95%): história de banho ou avião
Otoscopia: Hiperémia da MT logo depois do barotraumatismo; mais tarde a MT
pode ter diferentes cores ex: cinzenta
ATS: surdez condução (na maioria); de percepção se atingir o ouvido interno ou
mista
IPD: desvio do timpanograma nas pressões negativas, se haver líquido na CT
TRATAMENTO
Gotas nasais descongestionantes:
Cateterismo da TE se não há líquido (pode haver pressão negativa por colapso
da TE)
Miringotomia no caso de haver líquido
PROFILAXIA
Evitar viajar de avião, praia, piscina no caso de inflamações rinofaríngeas, nasais
e dos seios perinasais
Evitar o sono durante a descida (no avião)
Aplicar vasoconstritores antes da descida do avião ex: 3 gotas em cada narina
antes da descida
Auto-insuflação por método de valsalva ou mascar pastilha
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