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2021

CHAVE - Esqueleto de OtorRinoLaringologia


Preparação para Exame

MedMoz Plus

Compilado por:
Yaquiní Alojamento de Sousa
[Malamem]
(medmozplus@gmail.com)
WhatsApp: +258846169120

11-12-2021
Moçambique
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OUVIDO

Verdadeiro e Falso
1. _F_ O tapão de cerumem extrai-se na consulta especializada de ORL
2. _V_ A Angina de Vicent se trata preferencialmente com sais de bismuto e penicilina
3. _F_ O tratamento de furúnculo nasal é de preferência cirúrgico
4. _V_ O exsudato na angina diftérica desborda os pilares
5. _F_ O tacto nasofaríngeo é elementar no diagnóstico de adenoidites aguda

Preencha os espaços vazios com as respostas correctas e responda às questões colocadas no Teste

6. O aparelho auricular ou ouvido é responsável por: audição e equilíbrio

7. Anatomicamente o ouvido divide-se em:

8. Onde está localizada a cadeia ossicular: Ouvido médio


Qual é sua função: transmitem as vibrações mecânicas da membrana timpânica até o ouvido interno

9. Quais são as características otoscópicas da membrana do tímpano quando está saudável? Cor branca nacarado,
moderadamente translúcida com uma discreta saliência de cabo do martelo

10. Inervação do ouvido externo: nervo vago, facial e trigémio e formal o plexo de Ramsay-Hunt)

11. Estruturas responsáveis pela ventilação do ouvido médio: trompa de eustáquio, células mastoideas, antrum
mastoideu

12. Ponto de separação da porção periférica e central do ouvido médio: é no ponto onde o nervo vestibulo-coclear entra
no tronco cerebral

13. Se a otoscopia lhe mostrar uma massa de aspecto branco como leite coagulado no canal auditivo externo, qual é o
diagnóstico? Diagnóstico: Otomicose.
Tratamento: limpeza do CAE, antifúngico tópico e cuidado com água (colocar algodão-tamponamento)

14. Como procede do ponto de vista terapêutico, para a resolução do caso? ________________

15. No caso de um doente se apresentar com um corpo estranho vivo no canal auditivo externo, como procede para
fazer a extração? Matar (afogar) com soro fisiológico à 37oC ou xilocaina a 1% até que o doente não sinta o
movimento do corpo estranho, a seguor lavagem com soro fisiológico à 37oC

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16. Conceito de corpo estranho no Ouvido, Classificação e Conduta.
a. É a introdução voluntária ou involuntária de qualquer elemento animado ou inanimado dentro do ouvido
b. Classificação
i. Animados (seres vivos): baratas, moscas, mosquitos, mariposas, abelhas
ii. Inanimados (objectos orgânicos e não-orgânicos): grãos de feijão, amendoim; fragmentos de
algodão, etc
c. Quadro clínico
i. Otalgia de início súbito;
ii. Prurido;
iii. Hipoacusia de condução;
iv. Otorréia
OU
v. Animado: otalgia intensa, barulho intenso, pode ocorrer miase
vi. Inanimado: otalgia leve (amena), hipoacusia, prurido, otorreia
d. Tratamento:
i. O uso de ganchos e pinça é indicado para sementes e suspeita de perfuração timpânica;
ii. Uso de irrigação do CAE (método de escolha para quase todos os corpos estranhos), é
contraindicado em caso de perfuração timpânica;
iii. Para corpos estranhos animados deve-se imobilizar com o uso de álcool/substâncias
OU
iv. Animado: imobilização com álcool/substância oleosa com posterior remoção com pinça. Em caso
de maise: otomicroscopia compulsiva+Ivermectina
v. Inanimado: irrigação do canal auditivo externo (contraindicação em caso de imperfuração, grãos
ou semente) nestes remover com pinças.

17. Otite externa aguda “Orelha do nadador”


Quadro clínico: prurido, sensação de plenitude, edema discreto, dor, otorreia, dor intensa piora com movimento
da orelha e mastigação, otorreia purulenta, envolvimento de tecido mole periauricular
Tratamento: Limpeza frequente do CAE, ATB tópico, analgesia e cuidados com água

18. Otite Externa Crónica: Sintomas persistem mais de 2 meses


Quadro clínico: prurido constante, pele seca e descamativa, diminuição da espessura da pele, otorreia
mucopurulenta (ocasional)
Tratamento: Antibiótico, limpeza, corticóide tópico, cirurgia (se falha tratamento cínico) - alargamento e remoção
dos detritos epiteliais para reepitelização.

19. Otite média colesteatomatosa


Colesteatoma é uma bolsa cística, composta por lâminas epiteliais semelhantes a bulbo de cebola. Pode ser
congênito/Adquirido
Adquirida
 Primária: otorreia fétida que não melhora com tratamento, perda auditiva discreta. Sem episódio de OMA
 Secundária: história de otites de repetição e posterior crise de otorréia. Otorréia não cessa mesmo após
tratamento.
Sinais de alarme de complicações:
 Aumento ou diminuição brusca de supuração;
 Caída do teto ou parede posterosuperior do CAE;
 Picos febris, paralisia facial e mudança de conduta.
Complicações
 Intracranianas: meningite, abcesso intracerebral e trombose do seio venoso lateral
 Extracranianas: mastóide, abcesso de Bezold, paralisia do N. Facial, labirintite e hipoacusia
neurossensorial.

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20. Otite externa necrotizante
Típica de pacientes diabéticos descompensados, idosos e imunocomprometidos.
Quadro clínico: dor auricular severa, otorreia crônica, plenitude auricular, oclusão do camal e opacidade da
membrana timpânica
Tratamento: antibióticos IV no mínimo 6 semans (ciprofloxacina + gentamicina), analgesia, câmara hiperbárrea
e desbridamento cirurgico

21. Pericondrite
Quadro clínico: dor intensa no pavilhão e no canal auditivo externo, prurido, endurecimento, edema, eritema, e
em casos avançados: exsudação e crostas, envolvimento dos tecidos moles
Tratamento: antibiótico tópico e oral ou IV, desbridamento e analgesia

22. Otites médias


Supurativas: OM aguda, OMA recorrente, OM Crônica (não colesteatomatosa e colesteatomatosa)
Não supurativa: OM serosa e mucoide

23. OMC não colesteatomatosa (simples)


Secundária a OMA necrosante, deixa sequela – perfuração da parte tensa da membrana timpânica
Otoscopia: perfuração central/marginal da MT, forro mucoso congesto, hiperemiada, edemaciado ou não e pálido

24. Num caso de Otoesclerose ou Otospongiose, quais os sintomas e queixas que o paciente apresenta?
Qual é a etiopatogenia desta doença e quais são as estruturas lesadas?
Otosclerose: doença localizada no osso da cápsula labiríntica por desordem do metabolismo ósseo devido ao
aumento de actividade enzimática do mesenquima das células labirínticas.
Sintomas: hipoacúsia progressiva (1º num ouvido e depois noutro), zumbidos constantes e progressivos, ausência
de dor, de supuração, de vertigens e de pertubações do equilíbrio.
Etiopatogenia: constituição hereditária, que poderá devido a uma deficiência enzimática, a desordens hormonais
e do metabolismo ósseo, especialmente durante a gravidez.
Diagnóstico: História familiar, Otoscopia normal, Teste de Gellé negativo...
Tratamento: cirúrgico

25. Diga o que entendo por colesteatoma, referindo como faz o seu diagnóstico e qual a conduta terapêutica a adoptar
após o diagnóstico.
Colesteatoma é uma bolsa cística, composta por lâminas epiteliais semelhantes a bulbo de cebola.
Diagnóstico: Otoscopia – perfuração marginal no quadrante postero-superior
RX- incidência de Schuller e Stenvers mostram pneumatização limitada
Audiometria: Hipoacusia de condução ou mista
Testes vestibulares: sem nistagmo
Conduta: Mastoidectomia radica + Timpanoplastia

26. Um doente vem ao médico queixando-se de uma intensa dor de ouvidos. A otoscopia demonstra um ouvido sem
patologia. Que outras explorações deve fazer para esclarecer a queixa do paciente. Justifique porque fará essas
explorações, referindo as relações anatómicas dos sintomas.

27. Refira que tipos de patologias poderão aparecer no pavilhão auricular


Herpes zóster ótico, pericondrite e erisipela
Qual deles é provocado por estreptococos e que características apresenta?
Erisipela: infecção a pele do pavilhão auricular, por estreptococos B hemolítico do grupo A. Caracterizada por
edema, sinais inflamatórios acentuados, envolvendo todo o pavilhão auricular incluindo o lobo da orelha, dor à
tração do pavilhão e à compressão do tragus
Como se trata esta patologia

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Tratamento: fazer limpeza dos tecidos desvitalizados, antibióticos tópicos e sistêmicos e analgésicos
28. O que entende por vertigem? ________________________________________________
Como distingue vertigem de desequilibrio? Vertigem: sensação de rotação do corpo da pessoa ou do ambiente e
Desequilíbrio: incapacidade de manter uma marcha correcta

29. Qual será o diagnóstico provável e que atitude deverá tomar perante um doente com surdez unilateral, desequilíbrio,
zumbidos e espasmos faciais? Neurinoma acústico

30. Defina otite médica crónica: inflamação supurativa crónica, da mucosa do ouvido médio
Como trata uma otite média crónica supurada? Conservador: Limpeza do CAE com SF e ATB locais. Cirúrgico:
mastoidectomia e timpanoplastia

31. A prova de Gellé so é patológico na __________________________, e prova de valsalva serve para


______________________________________________.
(A prova de Gellé negativa é patológico, se for positiva significa uma audição normal)

32. O sintoma cardinal de otitis externa é ________________________________ e a exploração dos reflexos


vestibuloespinais serve para demonstrar ____________________.

33. O tumor maligno mais frequente do ouvido externo é _________________________________________, e o canal


coclear é limitado por ___________________________________________.

34. As células sensoriais cocleares e vestibulares se nutrem a espensas de ____________________________________,


e um paciente de 63 anos de idade que presenta uma triada de otorrea-pseudomona-diabetes podemos suspeitar
______________________________________________

35. Como procede perante o caso de uma criança de dois anos que ainda não adquiriu linguagem?
______________________________________________________________

36. Tipos de hipoacusia: Hipoacusia de condução e hipoacusia neurossensorial


37. Mencionar provas acumétricas
Rinne: compara condução óssea e condução aérea
Técnica: bater o diapasão “primeiro colocar no mastoide e depois no canal auditivo externo
Normal: som mais alto no CAE (CA>CO), Rinne positivo: audição normal ou surdez neurossensorial
Anormal: som mais alto no mastoide (CA<CO), Rinne negativo

Weber: importancia: diferencia hipoacusia unilateral condutiva da sensorial


Técnica: bater no diapasão e colocar na linha média da cabeçã e perrguntar o paciente para que lado escuta o
som.
Normal: som percebido na linha média ou igual forma em ambos ouvidos
Anormal: som mais alto em dos lados
Hipoacusia de condução: som mais alto do lado afectado
Hipoacusia neurossensorial: som mais alto no ouvido são (com melhor audição)

Schwabach: mede o tempo (em segundos) em que o somo é ouvido num e noutro ouvido
Técnica: bater o diapasão e colocar no mastóide para comparar a condução óssea entre os 2 ouvidos

38. O tumor maligno mais frequente do ouvido externo é carcinoma de células planas
39. A exploração dos reflexos vestibuloespinais serve para demonstrar um nistagmo posicional vestibular

40. Diferença entre otodinea e otalgia. Dá exemplo

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Otodinea: dor própria do ouvido ou devido a uma patologia própria do ouvido. Ex: otite, mastoidite.

Otalgia: dor referida ou secundária a outras patologias subjacentes. Ex: abcesso periamgdalino, cárie dentária.

41. Explique a função do ouvido e constituição:


Ouvido Externo: captar e conduzir ondas sonoras
 Constituição: pavilhão auricular e meato acústico externo

Ouvido Médio: acomodação e defesa (pela redução/equilíbrio da pressão através da tuba auditiva no ouvido
médio); acomodação através da vibração da membrana timpánica e ossículos do ouvido médio.
o Tuba auditiva: é uma via para desaguar secreção que se formam na caixa timpânica
o Constituição: ossículos (martelo, bigorna e estribo), tuba auditiva
Tuba auditiva
o Na criança: curta, diâmetro maior, horizontalizada
o No adulto: larga, diâmetro estreito e oblíqua
Ouvido Interno:
 Constituição: sistema coclear – descodifica os sonos e invoca o sentido da audição (pelo órgão de Corti)
Sistema vestibular – informa o SNC sobre a posição e movimentos da cabeça (equilíbrio)

Escolha múltipla
42. O canal auditivo externo (CAE) limita-se com:
__ O Foramem estilomastoideo
__ A parede lateral do ático
__ A glândula parótida
__ A veia yugular interna
_X_ A articulação temporomandibular (ATM)

43. Um paciente de 63 anos de idade que apresenta uma tríade de otorreia-pseudomona e diabetes, podemos suspeitar
uma
__ O melanoma
__ Otitis média necrótica aguda
__ Granuloma de eosinófilos
__ Polipo do ouvido médio
_X_ Otite externa maligna

44. A reação negativa de Rinne do ouvido direito indica:


__ Hipoacusia funcional no ouvido direito
__ Hipoacusia sensorioneural no ouvido esquerdo
_X_ Hipoacusia conductiva no ouvido direito
__ Hipoacusia sensorioneural do ouvido direito
__ Hipoacusia conductiva no ouvido esquerdo

45. Complicação mais frequente da adenoiditis aguda é:


__ Abcesso do septo nasal
__ Abcesso periamigdalino
__ Otitis média crónica simple
__ Otitis média serosa
_X_ Otitis média purulenta aguda

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46. O canal coclear é limitado por:
__ Canal coclear contêm órgão de Corti
__ Rampa superior ou Vestibular que comunica com a janela oval
_X_ Membrana basilar e de Reissner
__ Rampa inferior
__ Membrana timpânica que comunica com a janela redonda

47. As células sensoriais cocleares e vestibulares se nutrem a espensas de:


_X_ Perilinfa
__ Endolinfa
__ Liquido cerebroespinal
__ Cortilinfa
__ Sangue capilar

48. Qual das provas é de equilíbrio:


__ BERA
__ Emissões Otoacústicas
_X_ Diadococinesia
__ Dennie-Morgan
__ Rinometria Acústica

49. A prova de Gellé só é patológico em:


__ Colesteatoma do ático
__ Fístula laberíntica
__ Obstrução tubárica
__ Sordera súbita
_X_ Otosclerosis

50. O tumor maligno mais frequente do ouvido externo é:


__ O melanoma
__ O condrosarcoma
__ O nevus de células pigmentadas
__ O queratoacatoma
_X_ O carcinoma de células planas

51. A exploração dos reflexos vestibuloespinais serve para demonstrar


__ Um nistagmo espontáneo
_X_ Um nistagmo posicional vestibular
__ Uma ataxia
__ Um nistagmo de fixação
__ Um nistagmo por paresia da visão

52. Mulher de 33 anos, raça branca, mãe de 3 filhos, vêem a sua consulta apresentando uma hipoacusia direita, com
rinne negativo direito e positivo esquerdo e Webwe com lateralização ao lado direito, a otoscopia é normal, qual
será o diagnóstico?
__ Hipoacusia neurosensorial direita
__ Timpanoesclerose
__ Hipoacusia súbita
__ Neuronitis vestibular

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_X_ Otoesclerose

Correspondência
Na coluna A estão apresentados algumas patologias que deve relacionar com estado da membrana timpânica apresentada
na coluna B

Coluna A: Patologias Coluna B: Estado da membrana timpânica


A. Otite externa circuncrita (B) Membrana timpânica avermelhada e abaulada
B. Otite média purulenta (E) Perfuração epitimpânica
C. Otoesclerosis (D) Perfuração mesotimpânica
D. Otite média crónica simples (A) Membrana timpânica normal
E. Otite média crónica osteitica (C) Membrana timpânica translúcida pode ver-se mancha
rosada de Scwartze

Caso clínico
Paciente feminina estudante da ISCTM, de 21 anos de idade que chega a sua consulta porque depois da implantação de
vários brincos no bordo do pavilhão auricular direito nota aumento da temperatura nos dois terços superiores com febre e
dor, e a o exame físico não se palpam coleções, apresenta uma superfície lisa.
a) Diagnóstico: pericondrite do pavilhão auricular
b) Descreva em detalhe a lesão do pavilhão que espera encontrar de acordo com seu diagnóstico: superfície lisa.....,
edemaciada e dolorosa
c) Tratamento: compressão externa para não deformar a cartilagem, antibióticos, analgésicos e corticoides
d) Complicação: abcesso do ouvido

NARIZ E SEIOS PERINASAIS

Verdadeiro e Falso
1. __ O tratamento de furúnculo nasal é de preferência cirúrgico
2. __ O exsudato na angina diftérica desborda os pilares
3. __ O tacto nasofaríngeo é elementar no diagnóstico de adenoidites aguda

Preencha os espaços vazios com as respostas correctas e responda às questões colocadas no Teste

1. Vascularização do nariz
 Parte externa é vascularizada pela artéria facial e pelos seus ramos, e pelas artérias etmoidais ramos
da artéria oftálmica e artéria esfenopalatina ramo terminal da maxilar interna
2. Sntomas maiores da obstrução das vias aéreas superiores:
Maiores
 Dispneia inspiratória
 Tiragem supraesternal
 Estridor/cornagem
 Descenso inspiratório exagerado da laringe
Minores
 Alteração da voz
 Hipertestensão cefálica

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 Pulso paradoxal de Kussmaul
 Adejo nasal
3. Vias de infecção dos seios paranasais
 Via nasal
 Odontogênica
 Hematogénica
 Linfogénica
 Barotrauma
 Contiguidade
4. Sinais e sintomas que correspondem com uma hipertrofia adenoidea:
 Rinolalia fechada
 Obstrução nasal
 Rinorreia
 Apneia de sono
 Paladar ogival
5. Que patologia é consequência da hiperplaasia da fossa nasal em particular do corneto médio:
 Polipose nasal
6. Quais os diagnósticos diferenciais para polipose nasal?
 Corpo estranho
 Tumores
7. O que se avalia na rinoscopia posterior para confirmar o diagnóstico:
 A rinoscopia posterior serve para avaliar as coanas, caudas dos cornetos, bordo posterior do
septo, nasofaringe (o seu teto, os orifícios tubáricos); fossetas de Rosenmuller
8. Outras patologias que afectam as fossas nasais além de epistaxis:
 Eczema nasal
 Foliculite do vestibulo nasal
 Erisipela
 Rinofima
 Lupus vulgaris nasal
 Rinite (alérgica, aguda, crônica, seca, congestiva, atrófica/ozena, gravidez, medicamentos)
9. Uma incapacidade de união durante a formação embriológica dos maxilares superiores durante o
desenvolvimento embriológico, que malformação congénita buco-naso-maxilar provocará no recém-
nascido:
 Irá provocar uma malformação congénita que provoca uma fenda labial ou naso labial e fenda
palatina
10. Menciona as funções das fossas nasais e explica uma delas:
 Humidificação: 75% de humidade de ar inspirado
 Aquecimento: leva o ar inspirado a 36-37º C
 Purificação: função de filtro e mucociliar
 Olfatoria: porção superior das fossas nasais entre o corneto superior e septo nasal
 Absorção de substâncias: medicamentos e hormonas
 Ressonância: articulação da palabra
i. Consoante
ii. Vocalização
11. Seios perinasais
 Grupo anterior: Seio frontal, maxilar, etmoidal anterior e médio  drenam no meato médio
 Grupo posterior: etmoidais posterior e esfenóide  drenam no meato superior
 Corneto inferior: ducto nasolacrimal  drenam no meato inferior
Todas cavidades estão revestidas pelo epitelio cilindrico ciliado e células caliciformes
12. Epistaxis

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Plexo de Kiesselbach (anterior)
 A. Carótida externa: a. Esfenopalatina, labial superior e palatina maior
 A. Carótida interna: a. Etmoidal anterior e etmoidal posterior
Área de Woodruff
 A. Maxilar interna: esfenopalatina, faríngea posterior

Abordagem - Anterior
 Acalmar o paciente, sentado e inclinado para frente
 Pressão bidigital nas asas nasais
 Tamponamento algodão embebido
 Colocação de gelo frio nas asas do nariz

Abordagem - Posterior
 Aplicação de compressa de gelo/frio na nuca e pescoço
 Avaliar a quantidade de sangue, HTA, coagulopatia
 Repor volume
 Canalizar veia
 Tamponamento posterior
 Dieta fria e mole
 Evitar fumar, álcool
13. Causas de Epistaxis
Traumáticas
 Cirúrgicas: complicações das intervenções sobre a região
 Não cirúrgicas: traumatismo interno – autolesão da mucosa nasal e corpos estranhos nasais;
traumatismo externo – agressão directa ou acidente craneo-facial
Não traumáticas
 Inflamatórios: rinites inespecíficas, catarro nasal
 Tumorais: angioma septal, pólipo sangrante do tabique, angiofibroma juvenil e cancro
 Alterações do tropismo: úlcera trófica de Hojek
14. Como se faz o tamponamento posterior e em que situação se faz:
 1º anestesiar o paciente e se necessário faz-se a colocação de um cateter o sonda de foley a nível
da fossa nasal em sangramento, coloca-se água no balão até consequir que o fluxo sanguíneo cesse
de modo a impedir que haja entrada de sangue na faringe, continuamente se realiza um
tamponamento anterior da fossa nasal e se fixa o cater no vestíbulo nasal.
15. Enumere outras causas frequentes de obstrução nasal
 Desvio do septo nasal, corpo estranho; rinite cronica, polipose, hiperplasia adenoide, tumores e
traumatismo
16. Em que caso é indicado a reduçãoa cirúrgica duma fratura dos ossos próprios do nariz
 Está indicada se há desvio e se há desvio e se a fratura ocorrer dentro de 24 à 48horas
17. Em que circunstâncias uma fratura dos ossos próprios do nariz deverá ser imperiosamente reduzida?
 Quando há afundamento
 Quando há desvio do septo
18. O que se avalia na rinoscopia posterior para confirmar o diagnóstico
 Coanas
 Cauda dos cornetos
 Borda posterior dos septos
 Rinofaringe
 Orifícios tubáricos
19. Um paciente que vem queixar-se de que tem uma rinorreia unilateral, persistente de coloração variada
(verde, amarelaa, branca), deve ser uma?

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 Sinusite
20. Sintomatologia da sinusite aguda e tratamento agudo/crônico
 Sinusite aguda: cefaleia que aumentam ao baixar a cabeça, obstrução nasal, astenia, febre e
rinorreia
 Tratamento Sinusite aguda: descongestionamento nasal com vasoconstritores, fisioterapia, pachos
quentes; antibióticos locais
 Tratamento Sinusite crônica: punção e lavagem do seio, seguida da instalação de antibiótico;
antialérgico no caso de alergias; corticosteróides locais e sistêmicos.

21. Enumere os sintomas de ma sinusite maxilar crônica
22. Diga as cinco funções dos seios perinasais.
23. Mencione 4 exames laboratoriais que auxiliam no diagnóstico de patologia nasofaringea
24. O que entende por rinite? Que tipos de rinite conhece? Qual das referidas rinites dá uma imagem rinoscópica
de : edema da mucosa, cor violácea e hipertrofia dos cornetos inferiores?
Como trata este quadro clínico?
25. Qual das formaçÕes constituintes do anel de Waldeyer, pode provocar um quadro de insuficiência
respiratória nasal. Em que região faringea se encontra esta estrutura?
26. Que outras estruturas importantes se encontram nesta região faringea?

Escolha múltipla
1. No meato medio desaguam:
__ Só o conducto nasofrontal e conducto lagrimonasal
__ Só o seio esfenoidal e a trompa auditiva
__ Só celdas etmoidais posterior, esfenoidas e maxilar
__ Só o seio maxilar, esfenoidal, etmoidal e frontal
__ Só o seio maxilar, etmoidais anterior e frontal
2. Dos seguintes mediccamentos, qual está contra indicado na Epistaxe secundária a HTA?
__ Difenhidramina
__ Gentamicina
__ Epinefrina
__ Vitamina C
__ Cloranfenicol
3. Paciente masculino de 49 anos pedido a interconsulta de ORL por apresenntar obstrução nasal unilateral, hipoacusia
condutiva e adenopatia yugulodigástrica ipsilateral. Diga o diagnóstico mais provável:
__ Carcinoma parotídeo com extensão ao ouvido externo
__ Carcinoma parafaríngeo
__ Otites externa maligna
__ Angiofibroma nasofaríngeo
_X_ Carcinoma nasofaríngeo
4. A nível do gânglio pterigopalatino formam sinapsis as seguintes fibreas nervosas destinadas as fossas nasais:
___ Parasimpático
___ Trigémio
___ Simpático
___ Facial
___ Auriculotemporal
5.

Complete os Espaços em branco


Complete o quadro

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MATERIAL FUNÇÃO
Espátula metálica
Iluminar as cavidades a serem avaliadas
Porta algodão
Avaliar a fossa nasa da criança – porção anterior

1. A ossficação dos seios frontais se produz ordinariamente entre o sexto e decimo segundo ano de vida e no
meato médio drenam ou desaguam: seios maxilares, etmoidais anteriores e médios, e frontais
2. Numa epistaxis profusa de origem posterior quais os vasos que possivelmente estarãi lesados? As artérias
esfenopalatinas e como deve proceder na prática para controlar este tipo de hemorragia? Fazer um
tamponamento posterior
3. Qual é o aspecto da mucosa nasal à rinoscopia, num paciente que apresenta uma a rinite alérgica crónica?
Atrofiada e pálida, e como deve tratar esta patologia? Tratar com anti-alérgicos e corticoides
4. No caso de um mucocelo do seio frontal, qual a terapêutica adequada? Excisão e drenagem do mucocelo,
e qual é o objectivo principal da terapêutica destes casos? Estabelecer a comunicacão do seio com a
cavidade.
5.

Caso clínico
6. Paciente masculino de 57anos vai a consulta de ORL por apresentar obstrução nasal unilateral de mais de 90 dias
de evolução, hipoacusia condutiva e adenopatia jugulodigastrica ipsilateral
Diagnóstico: carcinoma nasofaríngeo
7. Paciente 55A/M/N, trabalhador de madeira, tumefação no ângulo interno do olho esquerdo, exoftalmia esquerda,
obstrução nasal, rinorreia espessa, ocasionalmente sanguinolenta, 3 meses de evolução
Diagnóstico: adenocarcinoma etmoidal esquerdo
8. Paciente de 55 anos sexo masculino trabalhador da MADEIRA, chega ao Banco de Socorros de HCM por apresentar
tumefação (aumento de volume) do ângulo interno do Olho esquerdo desde faz 2 dias, apresentando exoftalmia
esquerdo, obstrução nasal, rinorreia expensa e ocasionalmente sanguinolenta na fossa nasal esquerda de 3 meses de
evolução
a. Qual seria o seu diagnóstico: adenocarcinoma etmoidal esquerda ou carcinoma das células etmoidais
anteriores a esquerda
b. Que complementarios indicaria? Hemograma, bioquímica, TAC de seios perinasais, biopsia cirúrgica na
fossa nasal esquerda
c. Tratamento: antibioterapia, cirurgia e radioterapia
9. Um paciente apresenta como queixa, dificuldade de respirar pelo nariz. Enumere os diagnósticos diferenciais que
esta queixa lhe poderá sugerir:
a. Hipertrofia dos cornetos inferiores, desvio do septo nasal, hipertrofia das mucosas por alergia, tumoração
nasal
10. Uma criança de 4 anos com rinorreia fétida, unilateral há 1 semana, sem febre. Qual o diagnóstico e como
comfirmaria?
- Diagnóstico: Corpo estranho
- Confirmação: rinoscopia anterior e Raio x se necessário
11. Diferença entre polipose nasal e ozena (rinite atrófica)
Ozena: fossa nasal muito alargada, mucosa plana. ++ nas mulheres e começa na puberdade
Rinoscopia: crostas amarelo-esverdeadas, fétido, cavidade alargada e cornetos inferiores retraídos

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Tratamento: conservador, limpeza das fossas nasais com duches varias vezes por dia com água e sal/SF
seguida de pomadas gordas
Cirúrgico: redução das dimensões

Polipose nasal: obstrução mecânica da respiração e dos óstios dos seios, mucosa hipertrofiada;
Rinoscopia: massas transparentes e móveis a manipulação: aspecto pediculado; exsudatos mucopurulento
na laringe

12. Num caso de rinite crônica alérgica, qual a imagem rinológica mais frequente?
Tumefação da mucosa nasal com obstrução, hipertrofia do corneto com estreitamento do lúmem nasal,
mucosa granulosa e por vezes brilhante.
a. Como tratar?
- Conservador: eliminar o factor causal e vasoconstritores nasais durante intervalos de tempo
curtos, corticoide e anti-histamínicos
- Cirúrgico: cauterização da mucosa dos cornetos inferiores, criocirurgia e conchectomia

13. Quais são as complicações mais frequentes das sinusites etmoidais.


a. Estas complicações são mais frequentes em crianças ou em adultos?
Em crianças. Porque é o primeiro seio que se forma
14. Diga quais são os sintomas mais característicos destas complicações que lhe permitem fazer o diagnóstico:
- Febre, diplopia, exoftalmia, rigidez da nuca, calafrios, edema periorbitário, cefaleia
15. O septo nasal tem uma vascularização plexiforme formadas por quais artérias?
- Arteria esfenopalatina, etmoidais anteriores e posteriores
16. Um indivíduo sofreu um acidente de automóvel e bateu com o andar médio da face no volante. Chegou ao banco
de socorros com epistaxis profusa acompanhada de liquorreia e anosmia
Explique quais as lesões sofridas e as estruturas lesadas para dar estes quadro clínico.
Fraturas ósseas (ossos próprios do nariz, zigomático, maxilar e soalho orbitário)
17. Explique esta afirmação indicando:
a. O tipo de inervação: Sensitiva feita pelo nervo maxilar superior, ramo do trigêmio; Sensorial pelo nervo
olfativo; e motora pelo nervo parassimpático.
b. O tipo de revestimento mucoso: mucosa respiratória e mucosa olfativa
c. As funções das fossas nasais: aquecer, humidificar o ar inspirar, e remover partículas e participar na
fonação
18. Epistaxes, voz anasalada, rinorreia unilateral num indivíduo de 18 anos. Diagnóstico?
Polipose nasal, fibroma nasal/granulomatose de Laegener
19. Rinoscopia anterior aspectos a considerar:
Características da mucosa nasal
Características dos septos
Presença de secreção nasal (cor, espessura e quantidade)
Local de origem do pús
Estado de ingurgitação dos cornetos
Pontos sangrantes
Ulcerações e perfuraçÕes
Corpos estranhos
20. Rinorreia unilateral fétida com destruição nasal intensa.
Diagnóstico: Ozena/rinite atrófica
21. Rinorreia com tumefação dos tecidos moles, cefaleia e celulite.
Diagnóstico: Sinusite frontal
22. Sintomas e tratamento de rinite alérgica e porque tratar?
Sintomas: prurido, rinorreia aquosa, espiros em “salvas”, obstrução nasal, sensação de cabeça cheia, mal-estar,
hipo ou anosmia passageira.

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Tratamento: anti-histamínico, corticoides, dissensibilização
- deve-se tratar porque pode evoluir para uma sinusite

FACE, BOCA E FARINGE

Verdadeiro e Falso
1. __ A Angina de Vicent se trata preferencialmente com sais de bismuto e penicilina
2. __ O exsudato na angina diftérica desborda os pilares
3. __ O tacto nasofaríngeo é elementar no diagnóstico de adenoidites aguda

Perguntas de resposta curta


1. Embriologia da boca: A boca tem origem na membrana anterior do intestino cefálico do embrião

2. A localização mais frequente dos tumores da língua: bordo lateral da língua

3. Sinais e sintomas que correspondem uma hipertrofia adenoidea:


 Rinolalia fechada
 Obstrução nasal
 Apneia do sono
 Paladar ogival
 Rinorreia

4. Tipos de inervação da língua:


 Inervação motora (nervo hipoglosso)
 Inervação sensorial (nervo corda do tímpano – 2/3 anteriores

5. O que entende por língua geográfica? Qual é a causa e qual é o tratamento?


 Desaparecimento das papilas gustativas, causada por agentes irritantes dando conformação semelhante a
um mapa geográfico.
 Tratamento: não tem tratamento, devendo se informar bem o paciente

6. Qual é a patologia da orofaringe que se observa na sindrome de Sjogren?


 Xerostomia

7. Exostose palatina também é conhecida por que nome? Qual é o tratamento?


 Torus palatina
 Tratamento: cirúrgico

8. Diga as diferenças entre candidiase oral e liquem plano?

9. Angina de Ludwing/ Fleimão do Soalho da boca. Ocorre obstrução do canal de warton que causa dificuldade de
alimentação, fala, deglutição e enceramento da boca.
Tratamento: Antibioterapia de amplo espectro IV doses elevadas.
-drenagem, incisão extensa por via submentoniana
-Se dispneia  traqueostomia

10. Enumere as patologias infecciosas mais frequentes da cavidade bucal.


 Lábios e gengivas: quelites, herpes labial, gengivites, herpes zoster, HIV, sífilis e micoses.

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 Língua: glosite, fissuras, língua geográfica, líquen plano, pelagra, esclerodermia progresiva, febre
amarela
 Soalho da boca: abcessos do soalho (angina de Ludwig)

11. Sintomatologia da glossite


 Sensaçao de queimadura da língua, especialmente nos bordos e ponta; hipoguesia; irritação e perda da
papila;
 Principais: vermelhidão, dor, comichão e aumento do volume da língua

12. Constituição da faringe


 É um canal musculomembranoso com 12 a 13 cm, vai da base do crâneo até a 6ª VC. Composta por 2
camadas de músculos (constrictor faríngeo e fascículo oblícuo) está dividida em 3 porções: naso + oro +
hipofaringe

13. Estruturas importantes da orofaringe


 Parede amterior: base da língua, valécula e face lingual da epiglote e o véu do palato
 Parede lateral: amigdala palatina, pilares anterior e posterior do véu do palato
 Parede posterior: aponevrose pré-vertebral e o corpo das vértebras cervicais CII e CIII

14. Como é constituido o anel linfático de Waldeyer? A sua drenagem linfática é feita para que cadeia ganglionar?
 (1) Amigdala faríngea (Luschka) ou adenóide; (2) Amigdalas tubáricas; (2) Amigdalas palatinas; (2)
amigdalas linguais.
 Drenam para os gânglios ou linfonodos cervicais

15. Sintomatologia de Sepsis amigdalina e Tratamento


 Febre, calafrios, hipertrofia ganglionar ao longo da cadeia jugular interna, linfadenopatia inframandibulr,
leucocitose, esplenomegalia, taquicardia, língua seca.
 Tratamento: Antibióticos de largo espectro em doses elevadas e posteriormente amigdalectomia (se há
abcessos fazer uma drenagem ampla)

16. Amigdalite de Plaut Vincent


 Definição: infecção pseudomembranosa, aguda da amigdala ou faringe acompanhada de linfadenopatia
 Diagnóstico diferencial: Abcesso periamigdalino, Cancro sifilítico e cancro amigdalino
 Sintomas: disfagia, odinofagia unilateral; sensação de corpo estranho na faringe, mau hálito e sem febre.
 Sinais: tumefação unilateral da amigdala e dos gânglios linfáticos submandibular; úlcera necrótica friável
na amigdala e exsudato de cheiro fétido;exsudato esbranquiçado no polo superior e fácil de despegar
 Diagnóstico: exame bacteriológico do esfregaço
 Tratamento: penicilina IV; Metronidazol; e Gargarejo com solução antisséptica

17. A hipertrogia das adenóides é frequente nas crianças. Diga as situações patológicas que são consequências desse
quadro e o tratamento.
 Patologia do ouvido
 Patologia do nariz e seios perinasais
 Alteração do aparelho mastigador
 Atraso do crescimento
 Infecções
Tratamento: adenoidectomia

18. Diga os sinais e sintomas de uma criança com adenoidite crónica?


 Gerais: Anorexia, astenia, mau estar geral
 Específicos: Rinolalia, respiração bucal

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19. Qual das formações constituintes do anel de Waldeyer pode provocar um quadro de insuficiência respiratória nasal.
Em que região da faríngea se encontra esta estrutura? Que outras estruturas importantes se encontram nessa região?
 Amigdala faríngea/amigdala de Lushcka/Adenoide/ Localizada na naso/rinofaringe
 Outras estruturas: coanas, soalho do seio esfenoidal, óstios tubáricos, fossetas de Rosenmullerm,
amigdalas tubáricas, véu do palato

20. Faringite aguda


Sintomas: dor a deglutição (odinofagia); Mal estar feral; Sensação de boca seca; Febre persistente; Tosse Seca
ComplicaçÕes: Febre reumática; Pericardite/endocardite; Glomerulonefrite; Tromboflebite da veia jugular;
Disseminação para SNC; Infecção dos tecidos moles do pescoço

21. Em que parte da hipofaringe se forma o diverticulo de Zenker: entre o fasciculo muscular horizontal e o fascículo
obliquo, na parede posterior da faringe (triângulo de Lainer)

22. Diagnóstico de RN que ao mamar fica cianosado


 Faringomalacea; Traqueomalacea.
 Tratamento: expectante, explicar aos pais que com o tempo este quadro pode reverter

23. Amigadalite crônica: é uma amigdalite recidivante, assintomática, com duração de 4 semanas
Diagnóstico: Dor na deglutição (odinofagia); Mau hálito; Hipertrofia da cadeia ganglionar submandibular;
cansaço; Febre de origem desconhecida, inaptencia.
Tratamento: amigdalectomia

24. A amigdalite crônica tem indicação cirúrgica? Porquê?


 Tem, por causa das complicaçÕes sistêmicas

25. Por que a amigdalite crónica pode provocar artrite: disseminação hematogênica e deposição de imunocomplexos
na articulação

26. Doente com patologia faríngea, pode ter otalgia? Porquê?


Sim. Devido a dor reflexa, através do plexo faringeo, pelo nervo de Jacobson. Devido a comunicação entre a
nasofaringe com ouvido médio através da tuba auditiva

27. Diagnóstico diferencial entre amigdalite bacteriana e viral


 Bacteriana: amigdalas aderentes à capsula amigdalina, cripticas, duras e retraídas por cicatrizes
(crônica), hiperemiada, edemaciada e com exsudato purulenta.
 Viral: amigdala hiperemiada, edemaciada e sem pús.

28. Suspeita-se de um tumor em caso de hipertrofia da amigdala unilateral no adulto

29. Sintomas e tratamento do abcesso retrofaríngeo no lactante


 Disfagia, odinofagia, voz roufenha, dificuldade respiratória, febre alta, hiperextensão da cabeça, mal estar
geral.
 Tratamento: drenagem cirúrgica e Antibioterapia

30. Em que faixa etária é mais frequente Abcesso retrofaríngeo, porquê e o tratamento
 Nos primeiros 2 anos de idade. Porque o sistema imunológico ainda é debilitado/imaturo
 Tratamento: Antibioterapia de amplo espectro e Drenagem cirúrgica

31. Abcesso retrofaringeo que leva a ocorrência de mediastinite, diga em que faixas ou espaços se encontra?

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 Espaço entre a faixa média e profunda do pescoço

32. Abcesso periamigdalino


 Sintomas: disfagia, odinofagia, trismus, disartria, dificuldade na inclinação da cabeça para o lado do
abcesso, hálito fétido, ganglios regionais infartados e dolorosos, febre alta.
 Diagnóstico: inflmação, abombeamento da amigdala, dos pilares e do veu do paladar, com deslocamento
da úvula para o lado são, dor intensa a pressao da região amigdalina, trismos, infartamento dos gânglios
submandibulares. Hemograma: com leucocitose e VS aumentados
 Tratamento conservador: Antibioterapia (em doses elevadas: penicilina ou cefalosporina por 7 a 10 dias,
analgésicos, alimentação mole ou líquida.

33. Qual é o diagnóstico diferencial mais comum entre uma angina aguda banal e uma mononucleose infecciosa?
 Amigdalite diftérica

34. Indique a sintomatologia de uma Angina de Vincent e diga qual o tratamento adequado a este quadro patológico?

35. Que sinais e sintomas poderá observar numa fratura do maciço facial médio?
 Dor, edema, hematoma, alteração da mastigação, enoftalmia, mobilidade do esqueleto do andar médio,
afundamento do maciço facial, assimetria na face, alteração na sensibilidade, rinoliquorreia/rinorragia

36. Sintomas de tumor do seio piriforme?


 Disfagia, sensação de bolo ou ferida na garganta, odinofagia, dispneia, disfonia, halitose,sialorreia, tosse
frequente, hemoptise da faringea, tumoração dos linfonodos cervical e perda de peso.

37. Quais são os sintomas de um Síndrome de Sjogren?


 Secura generalizada, Xerostomia, secura vaginal, secura das mucosas das vias aéreas superiores,
Ceratoconjuntivite seca.

Escolha múltipla
1. Complicação mais frequente da adenoiditis aguda é: Otitis média purulenta aguda

2. Na paralisia unilateral do nervo hipoglosso se observa tipicamente o: desvio da língua para o lado paralisado

3. Os órgãos linfoepiteliais do anel linfático de Waldeyer: carecem de linfáticos aferentes

4. Marque com uma X os sintomas e sinais que correspondem com uma hipertrofia adenoidea:
 __ Rinolalia fechada
 __ Algiacusia
 __ Paladar ogival
 __ Rinorreia

5. A localização mais frequente dos tumores da língua é:


 __ A ponta da língua
 _X_ O bordo lateral
 __ A base da língua
 __ O dorso da língua
 __ Conjuntamente língua e céu da boca

6. Dos sintomas que se referem a continuação, assinale os que podem estar presentes na adenoiditis aguda:
 __ Febre elevada

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 __ Rinorreia purulenta
 __ Obstrução nasal
 __ Dificuldade na alimentação
 __ Convulsão febril
 _X_ Todos os anteriores

Caso clínico
4. Paciente masculino de 57anos vai a consulta de ORL por apresentar obstrução nasal unilateral de mais de 90 dias
de evolução, hipoacusia condutiva e adenopatia jugulodigastrica ipsilateral
Diagnóstico: Angiofibroma nasofaríngeo
5. Paciente sexo masculino, 27 anos, com quadro de odinofagia, febre elevada, com dificuldade para deglutir,
sialorreia, voz gangosa e trismus. Ao exame orofaríngeo se comprova um abaulamento da amigdala palatna
esquerda, e um desplazamento da úvula à direita.
Diagnóstico: Abcesso periamigdalino

6. Perante uma criança de 18 meses com um quadro clínico de prostração, febre disfagia e dispneia, que diagnóstico
colocaria? E como deveria tratar?
 Abcesso retrofaríngeo.
 Tratamento: drenagem cirúrgica, antibioterapia com antibióticos de largo espectro e anti-inflamatórios.

7. Paciente masculino de 48 anos de idade, fumador e alcoolico, em que durante a exploraçao da orofaringe,
encontramos uma zona esbranquiçada na cara ventral da língua de 1,5 cm, discretamente engrossada, nao
infiltrativa e assintomática. Diga:
a. Impressão diagnóstica:

8. Paciente de 14 anos; com início de sintomatologia há 3 dias, com febre de 39º C, astenia marcada, recusa alimentar,
com múltiplas adenopatias cervicais dolorosas, com rash eritematoso. A Orofaringe apresenta amigdalites
hiperemio-pultáceas e hipertrofiadas com múltiplas crípticas. Abdomenm com esplenomegalia de grau III
a. Qual é o possível diagnóstico: Mononucleose infecciosa
b. Qual é o agente patológico: vírus de Epstein-Barr
c. Qual é a conduta e o tratamento: higiene bucal e analgésicos; antipiréticos, antibióticos e posterior
amigdalectomia

9. Paciente masculino de 57anos vai a consulta de ORL por apresentar obstrução nasal unilateral de mais de 90 dias
de evolução, hipoacusia condutiva e adenopatia jugulodigastrica ipsilateral
Diagnóstico: Carcinoma nasofaríngeo
Na coluna A estão apresentadas algumas patologias que deve relacionar com a etiologia apresentada na Coluna B

Coluna A Coluna B
Patologias Causas
a. Amigdalitis Eritematopultacea ( C ) multifactorial Refluxo gastro-esofágico (causa principal
b. Amigdalitis de Plaut-Vincent ( B ) Simbiose entre uma espiroqueta e um anaeróbio fusiforme
c. Faringite crônica ( E ) Vírus Epstein Barr
d. Escarlatina ( A ) Estreptococcus beta-hemolítico
e. Mononucleose infecciosa (_D_) Estreptocócica em que o Streptococcus pyogenes produz
uma toxina eritrogénica

Faringe

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Inicia na base do crâneo até C6
Divisão e limites

 Rinofaringe – base do crâneo até o plano horizontal que passa pelo rebordo inferior do véu do palato
 Orofaringe – do rebordo inferior do véu do palato até o bordo superior da epiglote
 Laringofarige – do bordo superior da epiglote até o bordo inferior da cartilagem cricoide
Músculos:

 Constritores são responsáveis por deglutição


o Constritor superior, médio e inferior {Forma o teto/telha}
 Elevadores: longitudinais, responsáveis pela fonação
o Palatofaringeo, salpingofaringeo e estilofaringeo
Irrigação: Artéria carótida interna{a. Facial, a. Lingual e a. Maxilar
Drenagem: veia palatina externa  plexo faringeo  veia jugular interna
Inervação: n. Vago, n. Maxilar e n. Glossofaringeo} Plexo nervoso faringeo
Função:

 Fonação
 Respiração: passagem do ar inspirado/expirado
 Deglutição: participa da 2ª fase de deglutição através de músculos constrictores
 Imunológica: através do anel de Waldeyer na fossa de Rosemuller

LARINGE

Perguntas de resposta curta


1. Qual dos ligamentos da laringe é extrinsecos
 Ligamento faringoepiglótico
2. Que nervo inerva o m. Cricotiroideo
 Nervo laríngeo superior
3. Onde se encontra a membrana quadrangular
4. 5 indicações da traqueotomia
Urgentes
 Traumatismo maxilofacial com obstrução respiratória alta;
 Feridas penetrantes da laringe e traqueia
 Colapso da traqueia por osteomalacia ou compressão extrínseca
 Processos inflamatórios agudos da laringe, orofaringe e pescoço com compromisso ventilatório (difteria)
 Ostrução da laringe por paralisia bilateral das cordas vocais
Electivas
 Operação da região maxilofacial
 Operação da região aerodigestiva superior e do pescoço
 Paciente em tratamento com radioterapia por tumores no pescoço
 Tumores malignos inoperaveis no pescoço e orofaringe
 Paciente incapaz de tossir de forma eficaz
5. Sinais e Sintomas da obstrução das vias aéreas superiores
Maiores
 Dispneia inspiratória
 Tiragem supraesternal

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 Estridor/cornagem
 Descenso inspiratório exagerado da laringe
Minores
 Alteração da voz
 Hiperextensõ cefálica
 Pulso paradoxal de Kussmaul
 Adejo nasal
6. A articulação cricoaritenóidea é uma:
a. __ Sinostoses
b. __ Troclea
c. __ Sincondrose
d. __ Artrodeses
7. Uma massa na linha média cervical com movimentos sincrónicos com a deglutição em direcção ascendente nos
orienta à: quisto tiroglosso
8. Irrigação da região subglótica da laringe: Artéria laringea inferior, ramo da artéria subclávia através do tronco
tirocervico escapular; a drenagem venosa é feita pela veia tiroidea superior e média, inferior
9. Diagnóstico diferencial de SOLA
 Asma brônquica
 Insuficiência respiratória
 Insuficiência psicogênica
 Pneumonia
 Pneumotorax hipertensivo
 pleurite
10. Etiologia de SOLA
Congénitas: Atresia bilateral das coanas, estenose laringea, laringomalasia, traqueomalasia
Adquiridas: laringites especificas, abcesso retrofaringeo, epiglotites, bronqueolites, asma severa
11. Causas de SOLA
 Inflamatórias: angina de ludwing; pseudocrup
 Tumores: polipose laringea
 Vasculares: AVC, aneurisma
 Corpo estranho
12. Conduta de SOLA (Síndrome Obstrutivo Laríngeo Agudo)
 Garantir a via aérea permeável
 Coriotomia
 Colocação de cateter grosso
 Traqueostomia percutanea
 Critraqueal
 Traqueostomia
13. Exames de exploração laríngea:
 Laringoscopia indirecta e directa
 Microlaringoscopia
 Laringoscopia com luper
 Radiologia (laringoscopia com meio de contraste, xerotomografia, TAC, RNM)
 Laringostroboscopia
 Cinematografia de alta frequência electromiográfica
14. Angina de Ludwing/Fleimão do soalho da boca
 Ocorre obstrução do canal de Warton que causa dificuldade de alimentação, fala, deglutição e
enceramento da boca
 Tratamento: ATB de amplo espectro IV doses elevadas; Drenagem, incisão extensa por via
submentoniana; dispneia e Traqueostomia.

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15. Dos músculos anterior do pescoço, qual é o infrahioideo
 Esternotiroideo
16. Músculos e nervos responsáveis pela:
Adução das cordas vocais
 Cricoaritenoideo lateral e aritenoideo transversal  nervo laringeo recorrente
Abdução das cordas vocais
 Cricoaritenoideo posterior  nervo laríngeo recorrente
Tensores das cordas vocais
 Cricotireodeo  nervo laringeo superior
17. Em que posição a glote e as cordas vocais se encontram durante a respiração:
 Aberta e cordas em abduçã
18. Funções da laringe
 Fonação: participa com a adução, abduçao das cordas vocais aumentando/diminuindo a pressão do ar
traqueal
 Respiratória: passagem de ar respirado
 Esfincteriana: deglutição (enceramento da glote); execução de esforço e reflexo tossígeo
19. Sintomatologia da inflamação profunda/abcesso do pescoço e tratamento:
 Limitação dos moviementos do pescoço e são dolorosos
 Pode haver dispneia/mediastinite
 Febre, calafrios, leucocitose
 Abcessos são localizados preferencialmente nos espaços parafaringeos e submandibulares, por isso não
são facilmente palpáveis
20. Na SUP chega uma criança de 3 anos com um quadro de estridor e dispneia inspiratória de começo súbita e de
intensidade crescente. Você diagnostica um pseudocrup; A sua primeira medida terapêutica é: Traqueostomia de
urgência
21. Senhora de 42 anos de idade, raça branca, professora da UCM, que consulta por apresentar disfonia persistente. É
uma senhora motivada pelo seu trabalho, muito activa, com um elevado nível de estresse e fumadora ocasional.
Qual entre os seguintes seria o diagnóstico mais provável: nódulos vocais
22. Doente com laringoscopia indirecta observa-se que a corda vocal está fixa. Qual a 1ª hipótese de diagnóstico: Lesão
do nervo larínfeo recorrente
23. Criança com laringite aguda, sintomas, diagnóstico e tratamento
 Sintomas: dor laringea, tosse iritativa, obstrução laríngea, disfonia
 Diagnóstico: laringoscopia directa – cordas vocais vermelhas e edemaciadas
 Tratamento: corticoides, ATB e descongestionantes
24. Patologia laríngea inflamatória – sintomas e sinais
 Disfonia, dispneia, dor, tosse irritativa, estridor, tiragem, odinofagia, febre
25. Explique o mecanismo da medistenite (processo inflamatório ou infeccioso do tecido conjuntivo do mediastino
 Patg: perfuração da hipofaringe ou esofago cervica por manobras da endoscopia, trauma, corpos
estranhos, actos cirúrgicos e infecção
26. Técnica de traqueotomia de urgência e indicações
Fas se 1 incissão vertical por baixo do istmo da glândula tiroide sobre a linha branco dos músculo infra-hioides.
Incisão da traquei em cruz ou Y e introduz-se uma cânula e faz-se hemostase e aspiração das secreções
 Obstrução mecânica das VA superiores, tumor laringe, faringe, esôfago, anomalias congênitas do trato
respiratório e digestivo superior, trauma da laringe e traqueia, paralisia bilateral do recorrente em
adução, trauma do esqueleto facial com edema dos tecidos moles ou fratura da mandíbula, edema
inflamatório da laringe, traqueia e da língua
 Obstrução das VA por secrecção ou respiração alta ou ambas por retenção das secreções por falta do
reflexo da tosse, alteração da ventilação alveolar sem patologia torácica, retenção das secreções por
Insuficência respiratória em casos de trauma. Patologia do SNC
27. Sintoma do trauma fechado da laringe ao nível da cartilagem tiroide
 Dispneia, disfonia, tiragem

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28. Doente com disfonia após intubação recente, qual a imagem laringoscopica em que há lesão do nervo recorrente:
cordas vocais na região paramediana
29. Sintomas da obstrução laringea no adulto
 Dispneia, disfonia, cianose, tiragem intercostais, estridor
30. Como se faz o estudo da laringe
 Inspecção, palpação, laringoscopia directa e indirecta, microlaringoscopia, radiologia, laringoscopia com
lupa, fibroscopia, laringea
31. Diaggnóstico de dispneia laringea. Conduta
 Estridor, tiragem, dispneia intensa, traqueotomia
32. Criaça com papiloma 1/3 anterior da glote que sintomas apresenta. Porque é que a conduta:
 Sintomas: dispneia e disfonia, porque não há coaptração das cordas
 Tratamento: excisão cirúrgica do papilloma
33. Imagem laringoscopia em caso de lesão do nervo recorrente direito: corda direita em posição paramediana
34. Doente com dispneia após intubação recemte – causa: lesão das cordas vocais

Escolha Imúltipla
1. Onde se encontra a membrana quadrangular?
a. __ Na região subglótica
b. __ Na corda vocal
c. __ Na região supraglótica
d. __ Na base da epiglotes
e. __ Na articulação cricotiroidea
2. Que nervo inerva o músculo cricotiroideo
a. __ O recorrente
b. __ O plexo cervical
c. __ O pneumogástrico
d. __ O laringe superior
e. __ O intercricotiroideo
3. Qual desses músculos não é supra hioideo?
a. __ O músculo digástrico
b. __ O músculo milohioideo
c. __ O músculo omohioideo
d. __ O músculo genihioideo
e. __ O músculo estilohioideo
4. O músculo esternocleidomastoideo participa nas delimitações do seguintes triângulos topográficos do pescoço,
menos um. Diga qual é:
a. __ O triângulo carotídeo superior
b. __ O triângulo omotrapezóide
c. __ O triângulo supraclavicular
d. __ O triângulo submaxilar
e. __ O triângulo muscular
5. Qual das seguintes estruturas não deriva do segundo arco branquial?
a. __ O estribo
b. __ A apófises estiloides
c. __ O ligamento estilohioideo
d. __ A cartilagem de Reichert
e. __ O tiroide
6. Qual das seguintes não é ramo da artéria carotídea externa
a. __ A artéria tiroidea superior
b. __ A artéria faringe ascendente
c. __ A artéria tiroidea inferior

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d. __ A artéria facial
e. __ A artéria occipital

Caso clínico
23. É um médico colocado no Hospital Central de Quelimane na província da Zambézia chega na sua consulta um
paciente com tumoração cervical de mais de 4 meses de evolução não doloroso, pouco móvel, menciona todos os
passos que faria para chegar ao diagnóstico.
24. Paciente feminina de 24 a operada tiroide que no pós-operatório imediato ... com dispneia
 Diagnóstico: paralisia recorrencial bilateral (paralisia bilateral dos nervos laringeos recorrentes)
 Exames de ORL para o diagnóstico: telelaringoscopia, laringoscopia directa e laringoscopia indirecta
 O que se espera encontrar e porquê?: Cordas vocais paralisadas – na linha média na posição
paramediana devido a uma insuficiência da musculatura intrínseca da laringe para se contrair, geralmente
por paralisia dos nervos laríngeos inferiores
25. Um paciente de 73 anos, grande fumador, está ronco desde faz 4 semanas, refere comichão a nível faringea
e sensação de corpo estranho em laringe. Em que quadro clinico deve pensar preferentemente?
 Carcinoma laringe

Malamem [YADS] – ORL, 2021 – FaMed Página 22 de 23

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