Você está na página 1de 16

Sessão 11

Miguel Dewes
Identificação
“Buddy”

Bulldog

Macho

3 anos

Biópsia
Histórico
Secreção purulenta há 1 ano,
Realizado tratamentos sem sucesso.
Na otoscopia foi observada estenose do
conduto vertical.
Realizada ablação do conduto auditivo
direito.
Macro
Lâmina
Histo
Acantose

Projeções com manutenção


da membrana basal
Histo
Hiperceratose
Espongiose
Histo
Acentuado infiltrado
inflamatório multifocal
com neutrófilos,
linfócitos, plasmócitos e
macrófagos
Pontos chave
Lesão inflamatória crônica e proliferativa;

Não-neoplásica.

Proliferações papilíferas;

Glândulas ceruminosas (ouvido externo);

Ausência de células caliciformes

(pseudoglândulas)
Morfológico

Conduto auditivo (direito, segundo o remetente),


pólipo aural inflamatório com hiperplasia
multifocal de glândulas ceruminosas.
Pólipo Inflamatório Aural
Comum em gatos;
Massas polipóides oriundas da orelha média ou externa que podem preencher
parcialmente o conduto auditivo externo;
Pseudoglândulas revestidas por epitélio respiratório com muitas células caliciformes
(mucoperiósteo da orelha média)
Glândulas ceruminosas e sebáceas (meato acústico externo) que podem ser
confundidas com neoplasia

Fonte: https://www.askjpc.org/vspo/show_page.php?id=akk1VVJrWHljbFF1NlowTnYwTXNPZz09
Pólipo Inflamatório Aural
Infecção bacteriana crônica, infecção ascendente da nasofaringe, infecção viral e
causas congênitas foram todas sugeridas.
O calicivírus felino já foi isolado de um pólipo em gato.
Infecção bacteriana concomitante é frequente.
não está claro se a infecção bacteriana é o principal problema ou se é secundária à
presença do pólipo.
Relato de 19 gatos com pólipos inflamatórios e otite - sinais de infecção
desapareceram após a remoção da massa polipóide (sugerindo que a infecção pode ter
Trevor PB, Martin RA: Tympanic bulla osteotomy for treatment of middle-ear disease in cats: 19 cases
sido secundária) (1984-1991).

Em uma revisão de 145 tumores do canal auditivo em cães e gatos, foi sugerido que
inflamação crônica pode desempenhar um papel no desenvolvimento de tumores
benignos e malignos em cães.
London CA, Dubilzeig RR, Vail DM, et al: Evaluation of dogs and cats with tumors of the ear canal: 145 cases (1978-1992).

Em equinos, acredita-se que pólipos surjam secundariamente a inflamação crônica e


infecção.
Head KW, Dixon PM: Equine nasal and paranasal sinus tumours. Part 1: Review of the literature and tumour classification.
Para mais informações
Diferenciais
Timpanoceratoma (colesteatoma; “paçoquinha”)
crescimento proliferativo e queratinizado associado a otite
crônica e recorrente.

Adenomas: proliferação de ácinos e ductos bem


diferenciados, geralmente circundados por uma única
camada de células.
Imai, A., Kondo, H., Suganuma, T., & Nagata, M.
Carcinomas: anaplasia celular, invasivos. (2019). Clinical analysis and nonsurgical management
of 11 dogs with aural cholesteatoma. Veterinary
dermatology, 30(1), 42–e12.
https://doi.org/10.1111/vde.12707
Tumores mistos: pouco frequentes; proliferação
mioepitelial, formação de osso ou cartilagem
Muito obrigado

Você também pode gostar