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o Transformação de uma
onda sonora em impulsos
elétricos
o Permitir a percepção da
posição e movimento
Ambiente quente, Orelhas caídas
Os cães apresentam um
úmido e escuro; com obstruem a entrada de
canal auditivo bastante
perfeitas condições ar e a secagem
longo, o que predispõe
para o crescimento de adequada do canal
a infecções;
microrganismos; auditivo;
o Inclui a pina (orelha) que é constituída por cartilagem e coberta por pelos e o canal
auditivo. A pina possui a função de captar as ondas sonoras e transportá-las para o
tímpano através do canal auditivo. O tamanho e a estrutura da pina pode variar de acordo
com a raça.
o Quanto ao canal auditivo canino, ele possui a forma de funil para conduzir o som até os
tímpanos. Diferente dos humanos, os cães possuem essa região mais profunda, o que
possibilita que eles escutem frequências sonoras mais altas.
o Otite externa – Inflamação do canal auditivo externo (MAIS COMUM)
Fatores primários
Fatores perpetuantes
Eczematosa
Purulenta
Hiperplásica
Estenosante
Histórico/Anamnese
o Agudo ou crônico?
o Medicamentos já usados?
o Dermatopatias?
o Como é o manejo do animal
(higiene excessiva)?
o Outros animais da casa apresentam
problema parecido?
Exame físico
o Fazer exame físico geral, depois
dermatológico e por último o otológico.
o Exame Clínico;
o Citologia
o Antibiograma e Cultura;
o Cultura Fúngica;
o Otoscopia;
o Otoendoscopia;
o Tomo, ressonância
Radiografias das bulas timpânicas: podem estar normais; as bulas podem parecer turvas se estiverem
preenchidas de exsudato; observa-se
o espessamento da bula e/ou da parte petrosa do
o osso temporal com doença crônica; presença de osteólise com osteomielite ou doença neoplásica.
TC ou RM: evidências detalhadas da densidade de líquido ou tecido mole na bula timpânica, nos
tecidos adjacentes ou na tuba auditiva; o exame de TC é mais útil para alterações ósseas, enquanto o
de RM é mais proveitoso para avaliação da membrana timpânica e dos tecidos moles.
Exame parasitológico do cerume
Malassezia, Bastões na imagem do meio, Bactérias com formatos cocoides sendo fagocitadas
Na existência de úlceras a otoscopia
Outros Testes
o Lavagem: soro fisiológico 0,9%. Animal deve estar anestesiado. É feito com
otoscópio. Passa sonda uretral por dentro do otoscópio e com uma seringa, instila
soro fisiológico para através de ação mecânica retirar o pus.
USO OTOLÓGICO – PRODUTOS PARA LIMPEZA
Não existe uma única preparação otológica que será efetiva para todos os tipos de otite. A cura não está em
tratar fator secundário, mas primário e perpetuantes.
o Antiinflamatório esteroidal – tem como objetivo diminuir a inflamação para que o ambiente fique
desfavorável aos microrganismos. Pode usar associado à antibiótico (dependendo do resultado da
citologia). É usado sozinho na ausência de perpetuantes, alérgica e ceruminosa (atua diminuindo
produção de cerume). Ex: Hidrocortisona 0,5% - 1% (curta ação), Dexametasona 0,1% (longa ação),
Prednisolona 0,5% (média ação).
o Antibacteriano
o Antimicóticos
USO TÓPICO – QUAL BASE ESCOLHER?
Otomax®
Otocanis®
Aurigen®
Oto Sana®
o Neomicina tem boa ação para gram
positivos (cocos).
o Neomicina as vezes faz dermatite de
contato.
o Gentamicina serve para gram negativas
e Gram positivas (cocos e bastões).
o Na otoscopia dessas orelhas vamos
observar úlceras. É o caso de orelhas
que devem ser lavadas
Lavagem otológica é feita com o animal sedado e entubado e é feito após a citologia associado a cultura e antibiograma.
Após Limpeza;
Otomax®
Otocanis®
Aurigen®
Otoguard®
MÉDIO
Orelha média: essa região é composta pelo tímpano e uma pequena
câmara de ar que conta com três pequenos ossos - martelo, bigorna e
estribo. Além destes, também estão presentes dois músculos, a janela
oval e a trompa de Eustáquio, que é um pequeno tubo que liga o ouvido
médio à cavidade nasal. Isso possibilita a passagem de ar no local,
facilitando o equilíbrio da pressão atmosférica.
CONSTITUIÇÃO DA ORELHA MÉDIA
OTITE MÉDIA
o É definida como inflamação da orelha média;
o É uma extensão direta de uma otite externa, através da ruptura da membrana timpânica;
o Infecção bacteriana é a causa mais comum de otite média, podendo ocorrer por leveduras ou fungos;
o Rara em gatos
Etiologia
o Descendente;
o Ascendente (mais comum nos gatos) infecção respiratória que vai da tuba até a orelha
media;
o Genética (Cavalier).
Sinais Clínicos
o Membrana timpânica intacta: abaulamento do tecido com evidência de líquido e/ou gás
caudalmente; a membrana pode estar opaca; o líquido pode ser purulento ou hemorrágico;
o Surdez;
FUNGOS
-Malassezia pachydermatis
- Extensão da otite externa
- Aparecem como placas enegrecidas ou brancacentas no canal externo e na bula timpânica
VÍRUS
- Associação da otite média com sinusite
- Concordância microbiológica
- Bordetella e Mycoplasma, agentes de importância para felinos
CAUSAS NÃO INFECCIOSAS
o Hiperplasia linfóide
o Pólipos inflamatórios
o Colesteatomas
- Consistem em tecido fibrovascular coberto por camada epitelial acompanhada por infiltrado inflamatório misto
- Etiologia desconhecida
- Podem permanecer na bula timpânica, se entender para tuba auditiva até faringe ou até se estender para o ouvido
externo rompendo ou expandindo a membrana timpânica
- Com o tempo o cisto pode preencher toda cavidade e causar destruição óssea da bula timpânica
- Congênito ou adquirido
o Degeneração e perda das células ciliadas, prejudicando ainda mais a limpeza do ouvido médio;
o Confundidos com sinais relacionados a otite externa, algia aural, inclinação da cabeça, perda auditiva,
relutância em abrir a boca e mastigar alimentos duros;
o A síndrome de Horner deve-se a lesão de fibras do nervo simpático que passam próximo a orelha média e
é caracterizada por ptose, enoftalmia e protusão da terceira pálpebra;
o A lesão do nervo facial, conforme se estende próximo a orelha média, ocasiona sinais clínicos como ptose
ou incapacidade de movimentar orelhas ou lábios, sialorreia ou diminuição/ausência de reflexo palpebral.
TRATAMENTO
o Cocos — cefalexina (22 mg/kg a cada 12 h), amoxicilina tri-idratada/clavulanato
de potássio (10-15 mg/kg a cada 12 h) e cloranfenicol (55mg/kg a cada 8 h).
Clindamicina (11 mg/kg a cada 24 a 12 h) para envolvimento ósseo.
o O sistema vestibular é um integrante do sistema nervoso (SANDERS & BAGLEY, 2006) dividido em
componentes periféricos e centrais (ROSSMEISL, 2010; LOWRIE, 2012). A porção periférica possui
receptores sensoriais para informação vestibular localizados no labirinto membranoso do ouvido interno e
na parte vestibular do nervo craniano VIII (vestibulococlear) (TAYLOR, 2015).