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OTITES

Profª Adriana Chaves


o É a inflamação do revestimento epitelial e
estruturas acessórias do meato aústico

o Pode acometer gatos e muito frequentemente


cães

o Quanto a localização: externa, média, interna


Definição
o Quanto ao curso:
Aguda – Sinais clínicos por < 6 semanas
Crônica – Sinais clínicos por 3 ou mais meses
Recorrente – ressurgem de uma forma regular
Constituição Tipos de orelhas
Pavilhão auricular (orelha e cartilagem auricular) Orelha ereta
Canal auditivo (vertical e horizontal) Orelha semiereta
Orelha caída
FISIOLOGIA

Funções do aparelho auditivo:

o Transformação de uma
onda sonora em impulsos
elétricos

o Permitir a percepção da
posição e movimento
Ambiente quente, Orelhas caídas
Os cães apresentam um
úmido e escuro; com obstruem a entrada de
canal auditivo bastante
perfeitas condições ar e a secagem
longo, o que predispõe
para o crescimento de adequada do canal
a infecções;
microrganismos; auditivo;

Raças mais acometidas:


Cocker Spaniel; Golden
Retriever; Basset
Hound; Poodle
ETIOPATOGENIA

Multifatorial envolvendo causas primárias, fatores predisponentes e perpetuantes

Fatores Primários ou desencadeadores: são aquelas condições ou distúrbios que


desencadeiam o processo inflamatório do meato acústico. EX: Ectoparasitas e
Dermatopatias.

Fatores Secundários: Bactérias: Staphylococcus, Streptococcus, Pseudomonas,


Proteus, E. Coli, Gram - principalmente em otites crônicas, Fungos: Malassezia.
Fatores Predisponentes (Facilitadores do distúrbio, favorecem o estabelecimento da doença):
conformação anatômica do ouvido, umidade excessiva, efeitos de tratamentos com alteração da
microbiota normal, trauma por limpeza inadequada, doenças obstrutivas e ainda qualquer doença
sistêmica que leve a imunossupressão ou predisponha ao crescimento bacteriano.

Fatores Perpetuadores (dificultam a resolução do quadro): mantêm e agravam a doença


inflamatória. Incluem a presença excessiva de pelos no ouvido externo, modificações patológicas
progressivas como hiperplasia, fibrose e estenose do conduto auditivo, abundante formação de
cerume, neoplasias e ainda otite média com excessiva granulação de tecido na bula timpânica.
Resumo: Fator primário ou predisponente ---- Processo Inflamatório (edema e hiperemia) ----
Aumento da produção de cerume ---- Fatores secundários ---- continuidade da agressão ----
Fatores perpetuantes ---- (epitélio hiperqueratótico e hiperplasia glandular, cartilagens rígidas
e ossificadas, estenose do canal ---- QUADRO IRREVERSÍVEL (retirada cirúrgica do ouvido).
OBS: Essas alterações são mais intensas na porção vertical. Na horizontal, maior proliferação
dos microrganismos.
OTITE
EXTERNA
ANATOMIA DO
OUVIDO EXTERNO
Ouvido externo

o Inclui a pina (orelha) que é constituída por cartilagem e coberta por pelos e o canal
auditivo. A pina possui a função de captar as ondas sonoras e transportá-las para o
tímpano através do canal auditivo. O tamanho e a estrutura da pina pode variar de acordo
com a raça.

o A cartilagem auricular dá suporte ao pavilhão auricular e ao aspecto vertical do meato


acústico e a cartilagem anelar sustenta o componente do canal horizontal do meato
acústico externo. É revestida por pele que contem glândulas sebáceas e folículos pilosos.

o Quanto ao canal auditivo canino, ele possui a forma de funil para conduzir o som até os
tímpanos. Diferente dos humanos, os cães possuem essa região mais profunda, o que
possibilita que eles escutem frequências sonoras mais altas.
o Otite externa – Inflamação do canal auditivo externo (MAIS COMUM)

o Canais vertical e horizontal (comprimento de 5 a 10 cm e lúmen com diâmetro de


0,5 a 1 cm)

o Face externa da membrana timpânica (membrana timpânica é geralmente


côncava, clara e translúcida)
Otite externa - Etiologia

Fatores primários

o Causas parasitárias* (Otodectes cynotis, Demodex canis, Otobius megnini,


Sarcoptes scabiei, Notoedres cati, Cheyletiella spp., Eutrombicula sp.
o Doenças alérgicas* (Atopia, Alergia alimentar, DAPP)
o Doenças autoimunes (Pênfigo, Lupus)
o Doenças endócrinas (hipotireoidismo)
o Corpos estranhos
o Distúrbios de queratinização
Otite externa - Etiologia

Fatores predisponentes (Anatomia e genética)

o Conformação do ouvido (orelhas pendulares, dobras cutâneas, muito pelo no


canal auditivo externo)
o Estenose do conduto auditivo (pólipo, neoplasia, cistos)
o Excesso de umidade - Tratamentos errôneos/inadequados
o Doença sistêmica (doença renal, hepática, pancreática)
Otite externa - Etiologia

Fatores perpetuantes

o Bactérias Staphylococcus pseudintermedius, Staphylococcus aureus,


Pseudomonas spp., Streptococcus spp., Proteus spp., Escherichia coli,
Corynebacterium sp
o Fungos Malassezia spp.
o Hiperplasia
o Neoplasia
o Excesso de cerume
o Fibrose
o Estenose do conduto auditivo
o Otite média
Otite externa - Fisiopatogenia

o Inflamação crônica gera alteração do ambiente normal do canal;

o Pela inflamação as glândulas aumentam de tamanho e produzem excesso de cera;

o Epiderme e derme se espessam tornando-se fibróticas;

o As regas dos canais quando espessam promovem redução da largura do canal;

o Estágio final: calcificação da cartilagem auricular


SINAIS
CLÍNICOS
o Prurido
o Meneios de cabeça
o Secreções
o Odor fétido
o Alteração na coloração
o Inchaço nas orelhas
o Dor
o Ferimentos atrás das orelhas
CLASSIFICAÇÃO DAS OTITES EXTERNAS
Ceruminosa

Eczematosa

Purulenta

Hiperplásica

Estenosante
Histórico/Anamnese

o Agudo ou crônico?
o Medicamentos já usados?
o Dermatopatias?
o Como é o manejo do animal
(higiene excessiva)?
o Outros animais da casa apresentam
problema parecido?
Exame físico
o Fazer exame físico geral, depois
dermatológico e por último o otológico.

o Exame otológico: pode requerer sedação


(dor). Exame começa na inspeção do
pavilhão.

o Palpação do meato acústico externo


(cronicidade, se tem conteúdo líquido, dor)

o Otoscopia = coloração da parede, estenose,


cerumen, parasitas
(Anormalidades: eritema, Exsudação,
Hiperplasia, úlcera.
DIAGNÓSTICO

o Exame Clínico;

o Citologia

o Antibiograma e Cultura;

o Cultura Fúngica;

o Otoscopia;

o Otoendoscopia;

o Tomo, ressonância
Radiografias das bulas timpânicas: podem estar normais; as bulas podem parecer turvas se estiverem
preenchidas de exsudato; observa-se
o espessamento da bula e/ou da parte petrosa do
o osso temporal com doença crônica; presença de osteólise com osteomielite ou doença neoplásica.

TC ou RM: evidências detalhadas da densidade de líquido ou tecido mole na bula timpânica, nos
tecidos adjacentes ou na tuba auditiva; o exame de TC é mais útil para alterações ósseas, enquanto o
de RM é mais proveitoso para avaliação da membrana timpânica e dos tecidos moles.
Exame parasitológico do cerume

o Fornece indicação para o melhor plano de tratamento inicial

o Pode revelar a presença de parasitas, componentes celulares e microrganismos


infecciosos (bactérias, leveduras, fungos)

o Deve ser utilizado para modificar e ajustar o tratamento

o Deve ser realizado em todas as visitas para acompanhamento


Exame Citológico

Malassezia, Bastões na imagem do meio, Bactérias com formatos cocoides sendo fagocitadas
Na existência de úlceras a otoscopia
Outros Testes

o Biópsia: indicada quando for detectado crescimento tecidual anormal

o Radiografias: a fim de avaliar a patência do meato acústico, auxiliar na detecção de otites


média e interna e determinar a extensão das lesões. Permite avaliar estruturas de tecido mole
da orelha externa e estruturas ósseas da orelha média. Pode revelar esclerose ou osteólise.
Projeções: oblícuas lat E/D e rostroventral/caudodorsal com a boca aberta.

o Alterações anatômicas e espessamento da bula timpânica. Confirma a calcificação, se doente,


a bula timpânica fica mais radiopaca.
OBS: Há muita sobreposição na imagem, então, alterações só são percebidas quando muito
avançadas.

o Tomo/ressonância (exame de eleição)


Tratamento

1º Passo- Limpar a orelha para poder pingar o remédio;


2º Passo- Aliviar a dor (Otalgia)
3º Passo- Eliminar a infecção
4º Passo- Reverter a situação patológica crônica, quando possível
5º Passo- Identificar e tratar a causa primária da otite
Limpeza

o Ceruminolíticos: Base: ácido acético, ácido lático, propileno glicol, alantoína.


Fluidifica o cerume.

o Lavagem: soro fisiológico 0,9%. Animal deve estar anestesiado. É feito com
otoscópio. Passa sonda uretral por dentro do otoscópio e com uma seringa, instila
soro fisiológico para através de ação mecânica retirar o pus.
USO OTOLÓGICO – PRODUTOS PARA LIMPEZA

o Limp & Hidrat®


o Epiotic Spherulites®
o Oto Care®
Tratamento Tópico

Não existe uma única preparação otológica que será efetiva para todos os tipos de otite. A cura não está em
tratar fator secundário, mas primário e perpetuantes.

o Antiinflamatório esteroidal – tem como objetivo diminuir a inflamação para que o ambiente fique
desfavorável aos microrganismos. Pode usar associado à antibiótico (dependendo do resultado da
citologia). É usado sozinho na ausência de perpetuantes, alérgica e ceruminosa (atua diminuindo
produção de cerume). Ex: Hidrocortisona 0,5% - 1% (curta ação), Dexametasona 0,1% (longa ação),
Prednisolona 0,5% (média ação).

o Antibacteriano

o Antimicóticos
USO TÓPICO – QUAL BASE ESCOLHER?

Otomax®

Otocanis®

Aurigen®

Oto Sana®
o Neomicina tem boa ação para gram
positivos (cocos).
o Neomicina as vezes faz dermatite de
contato.
o Gentamicina serve para gram negativas
e Gram positivas (cocos e bastões).
o Na otoscopia dessas orelhas vamos
observar úlceras. É o caso de orelhas
que devem ser lavadas
Lavagem otológica é feita com o animal sedado e entubado e é feito após a citologia associado a cultura e antibiograma.
Após Limpeza;

Clotrimazol ou Miconazol, 4 gotas 12/12 horas, por 14 dias.

Otomax®

Otocanis®

Aurigen®

Otoguard®

Tratamento por 3 semanas e reavaliar com citologia.

Em animais alérgicos sempre vamos encontrar fungos → devemos fazer o controle


Falhas no tratamento

Erros no tratamento (favorecem a cronicidade do processo):

o Ausência ou limpeza inadequada;

o Medicamentos polivalentes (ausência de microrganismos);

o Não tratamento da causa primaria/predisponente;

o Não tratamento da otite média.


OTITE
MÉDIA
ANATOMIA Face interna da membrana timpânica
Cavidade timpânica
DO Constituição Recesso epitimpânico (Ossículos auditivos)
Martelo, Bigorna e Estribo (amplificadores)
OUVIDO Janela coclear e vestibular - Tuba auditiva

MÉDIO
Orelha média: essa região é composta pelo tímpano e uma pequena
câmara de ar que conta com três pequenos ossos - martelo, bigorna e
estribo. Além destes, também estão presentes dois músculos, a janela
oval e a trompa de Eustáquio, que é um pequeno tubo que liga o ouvido
médio à cavidade nasal. Isso possibilita a passagem de ar no local,
facilitando o equilíbrio da pressão atmosférica.
CONSTITUIÇÃO DA ORELHA MÉDIA
OTITE MÉDIA
o É definida como inflamação da orelha média;

o É causa de perpetuação importante de otite externa recidivante;

o É uma extensão direta de uma otite externa, através da ruptura da membrana timpânica;

o A presença da membrana timpânica intacta não exclui a possibilidade de otite média;

o Infecção bacteriana é a causa mais comum de otite média, podendo ocorrer por leveduras ou fungos;

o Defeitos congênitos do palato, neoplasias, pólipos;

o Rara em gatos
Etiologia

o Descendente;

o Ascendente (mais comum nos gatos) infecção respiratória que vai da tuba até a orelha
media;

o Formações (pólipos mais comum em gatos);

o Via hematógena (rara);

o Genética (Cavalier).
Sinais Clínicos

o Membrana timpânica intacta: abaulamento do tecido com evidência de líquido e/ou gás
caudalmente; a membrana pode estar opaca; o líquido pode ser purulento ou hemorrágico;

o Membrana timpânica rompida: secreção em direção ao canal ou bula preenchida de debris;

o Surdez;

o Dor à palpação da bula ou à abertura da boca.


CAUSAS INFECCIOSAS

BACTÉRIAS (agente mais comum)


- Staphylococcus pseudintermedius
- Staphylococcus epidermidis
- Steptococcus β hemolítico
- Pseudomonas aeruginosa

FUNGOS
-Malassezia pachydermatis
- Extensão da otite externa
- Aparecem como placas enegrecidas ou brancacentas no canal externo e na bula timpânica

VÍRUS
- Associação da otite média com sinusite
- Concordância microbiológica
- Bordetella e Mycoplasma, agentes de importância para felinos
CAUSAS NÃO INFECCIOSAS

o Hiperplasia linfóide

o Pólipos inflamatórios

o Colesteatomas

o Otite média secretora primária


Otite média secretora primária

o Síndrome documentada em Cavalier


King Charles Spaniel;

o Tampão mucogelatinoso preenchendo


bula timpânica ocasionando dor e
ocasionalmente sinais neurológicos
Pólipos

- Surgem do revestimento mucoso do ouvido médio, da tuba auditiva ou da faringe

- Consistem em tecido fibrovascular coberto por camada epitelial acompanhada por infiltrado inflamatório misto

- Etiologia desconhecida

- Pode ser um problema congênito

- Podem permanecer na bula timpânica, se entender para tuba auditiva até faringe ou até se estender para o ouvido
externo rompendo ou expandindo a membrana timpânica

- Sinais clínicos podem ser inaparentes por anos


Colesteatoma

- Cisto epidermóide benigno preenchido por material escamoso, com queratinóticos

- Pode migrar e erodir estruturas adjacentes

- Com o tempo o cisto pode preencher toda cavidade e causar destruição óssea da bula timpânica

- Congênito ou adquirido

- Pode ser causa da otite média bem como consequência


PATOGÊNESE
o Inflamação aguda na orelha media;

o Espessamento da mucosa local por vasodilatação, edema e infiltração de células inflamatórias,


podendo levar a oclusão da tuba auditiva;

o Degeneração e perda das células ciliadas, prejudicando ainda mais a limpeza do ouvido médio;

o Aumento das células caliciformes e formação de glândulas mucosas;

o Aumento da produção de muco;

o Formação de tecido de granulação, granulomas e colesteatoma;

o Aumento de tecido fibroso;

o Osteomielite e destruição óssea.


SINAIS CLÍNICOS

o Confundidos com sinais relacionados a otite externa, algia aural, inclinação da cabeça, perda auditiva,
relutância em abrir a boca e mastigar alimentos duros;

o Os sinais específicos incluem paralisia do nervo facial e síndrome de Horner;

o A síndrome de Horner deve-se a lesão de fibras do nervo simpático que passam próximo a orelha média e
é caracterizada por ptose, enoftalmia e protusão da terceira pálpebra;

o A lesão do nervo facial, conforme se estende próximo a orelha média, ocasiona sinais clínicos como ptose
ou incapacidade de movimentar orelhas ou lábios, sialorreia ou diminuição/ausência de reflexo palpebral.
TRATAMENTO
o Cocos — cefalexina (22 mg/kg a cada 12 h), amoxicilina tri-idratada/clavulanato
de potássio (10-15 mg/kg a cada 12 h) e cloranfenicol (55mg/kg a cada 8 h).
Clindamicina (11 mg/kg a cada 24 a 12 h) para envolvimento ósseo.

o Bastonetes — fluoroquinolonas: enrofloxacino (10-20 mg/kg a cada 12 h para


cães; 5 mg/kg/dia para gatos), ciprofloxacino (10-25 mg/kg a cada 12 h),
marbofloxacino (5,5 mg/kg/dia),Aminoglicosídeo: amicacina (20 mg/kg/dia).

o Antifúngicos — devem ser utilizados com terapia tópica também Cetoconazol (5


mg/kg a cada 24 a 12 h) e itraconazol (5 mg/kg/dia).

o Anti-infl amatórios — dosagens gradativamente reduzidas prednisolona (0,5-1


mg/kg/dia), dexametasona (0,1 mg/kg/dia), triancinolona (0,1mg/kg/dia).
o Antiparasitários
OTITE
INTERNA
Constituição
ANATOMIA Cóclea
DO OUVIDO o Capta as vibrações do estribo,
transformando-as em impulso elétrico
INTERNO Canais semicirculares
o Responsáveis pelo equilíbrio
OTITE INTERNA

o É definida como uma inflamação das estruturas da orelha interna;

o Geralmente ocorre como extensão direta de uma otite média;

o Os sinais são aqueles tipicamente associados com síndrome vestibular periférica e


incluem rotação e desvio da cabeça, andar em círculos, nistagmo horizontal;

o A ausência de sinais nervosos não exclui a possibilidade de otite média e interna.


o O sistema vestibular é o principal sistema sensorial responsável pelo equilíbrio (ROSSMEISL, 2010). Isso
porque ele detecta a posição da cabeça e do corpo em relação à gravidade e coordena os movimentos dos
olhos com os movimentos da cabeça (THOMAS, 2000).

o O sistema vestibular é um integrante do sistema nervoso (SANDERS & BAGLEY, 2006) dividido em
componentes periféricos e centrais (ROSSMEISL, 2010; LOWRIE, 2012). A porção periférica possui
receptores sensoriais para informação vestibular localizados no labirinto membranoso do ouvido interno e
na parte vestibular do nervo craniano VIII (vestibulococlear) (TAYLOR, 2015).

o Já os componentes centrais, incluem os núcleos vestibulares na medula e as projeções vestibulares ao


cerebelo, à medula espinhal e ao tronco rostral (ROSSMEISL, 2010; TAYLOR, 2015). Portanto, uma
alteração no ouvido interno ou no cérebro pode afetar o sistema vestibular (THOMAS, 2000).

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