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INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO E DISCUSSÃO
1.2.Patologias do cerúmen:
A Formação do Tampão leva a uma perda auditiva de condução de até 35dB.
1.3.Traumas e ferimentos:
A perda auditiva condutiva ocorre por edema e ou lacerações do MAE, podendo
haver estenose do mesmo, quando a porção cartilaginosa é comprometida.
1.5.Oto-Hematoma:
São de etiologia traumática, mas podem ser encontrados em pacientes portadores
de discrasias sanguíneas. Localiza-se sempre na porção superior da face externa do
pavilhão. Quando não tratado, a evolução do otohematoma é lenta, porém é possível a
destruição da cartilagem com deformidades e prejuízo estético.
1.6.Pericondrite:
Infecção de evolução lenta, localizada na cartilagem da orelha externa proveniente
de outras infecções, lacerações, contusões ou cirurgias. Favorece a oclusão do MAE e
perda auditiva condutiva.
1.7.Tuberculose e Leishmaniose:
Lesões granulomatosas que podem comprometer o MAE e orelha média, sendo esta
mais comum na tuberculose, levando a perda auditiva condutiva por oclusão do MAE ou
comprometimento da membrana timpânica e lesão da cadeia ossicular.
1.8.Otites Externas:
São inflamações cutâneas do conduto auditivo externo que podem ser: fúngicas,
localizadas, difusas, crônicas, granulosas e malignas.
1.11.Estenoses adquiridas:
Levam a perda auditiva condutiva de grau variado. Podem ser causadas a partir de:
-Traumas: Formação queloidiana que se desenvolve a partir de cicatriz na
entrada do conduto.
-Inflamatórias- Como consequência de espessamento cutâneo em
dermatites, devido a otites crônicas ou periocondrites de pavilhão.
-Térmicas- Procedem de complicações de queimaduras.
-Pós-operatórias- Devido à remoção de pele e cartilagem insuficiente para a
meatoplastia.
2.2.Otosclerose:
A otosclerose é uma doença hereditária, degenerativa do osso que forma o ouvido
interno, levando à fixação de um ossículo do ouvido médio chamado estribo e dificultando a
transmissão do som. O estribo é originalmente móvel e o seu movimento transmite o som
para o ouvido interno. Quando ele se fixa, há perda de audição. A doença se manifesta em
duas fases: a primeira é chamada de Otospongiose (o osso está imaturo, não está fixado) e
a segunda é a Otosclerose propriamente dita (o osso está maduro e já se fixou). A doença
pode também afetar isoladamente a cóclea (porção do ouvido interno que contém
terminações nervosas responsáveis pela audição). Nesse caso, é chamada de Otosclerose
Coclear. A causa é um distúrbio no metabolismo do flúor/cálcio. Ocorre em pessoas da
mesma família, com prevalência para o sexo feminino após a puberdade. O sintoma
principal da otosclerose é perda de audição uni ou bilateral progressiva, zumbidos e
raramente tonturas.
3.2.Doença de Ménière:
A doença de Ménière é um distúrbio caracterizado por ataques recorrentes de
vertigem incapacitante (uma sensação falsa de movimento ou giro), perda de audição
flutuante (nas baixas frequências) e barulho no ouvido (acufeno). Os sintomas incluem
súbitos ataques não provocados de vertigem incapacitante severa, náusea e vômito,
geralmente seguidos de sensações de pressão no ouvido e perda da audição. Os médicos
costumam proceder à realização de testes de audição e, por vezes, de ressonância. Uma
dieta pobre em sal e um diurético podem diminuir a gravidade e a frequência das crises.
Medicamentos como meclizina ou lorazepam podem ajudar a aliviar os sintomas de
vertigem, mas não previnem as crises.
Acredita-se que a doença de Ménière seja causada por uma quantidade de líquido
em excesso que esteja normalmente presente no ouvido interno. O líquido no ouvido é
mantido em uma estrutura em forma de bolsa chamada de saco endolinfático. Esse líquido
é secretado e reabsorvido de forma contínua, mantendo-se em uma quantidade constante.
Tanto um aumento da produção de líquido do ouvido interno, quanto uma diminuição de sua
reabsorção, resultam em excesso de líquido. Não se sabe porque isso acontece. Essa
doença normalmente ocorre em pessoas entre os 20 e 50 anos de idade.
3.3. Schwannoma vestibular:
Um schwannoma vestibular, também chamado neuroma acústico, é um tumor
derivado das células de Schwann do VIII nervo craniano. Os sintomas incluem perda
auditiva unilateral. O diagnóstico baseia-se na audiometria e é confirmado pela RM. Quando
necessário, o tratamento consiste em remoção cirúrgica e/ou radioterapia estereotáxica. Na
vertigem posicional paroxística benigna, ocorrem episódios curtos de vertigem (< 60 s) com
certas posições da cabeça. Náuseas e nistagmo se desenvolvem. O diagnóstico é clínico. O
tratamento envolve manobras de reposicionamento. Fármacos e cirurgia são raramente, ou
nunca, indicados. Os fármacos podem causar perda de audição, desequilíbrio e/ou
zumbido. Fármacos comuns incluem aminoglicosídeos, fármacos quimioterápicos contendo
platina e altas doses de salicilatos. Os sintomas podem ser transitórios ou permanentes.
Usar a menor dose possível de aminoglicosídeos e medir os níveis dos fármacos durante o
tratamento pode prevenir a perda auditiva causada pelo uso de fármacos ototóxicos. Se
possível, os fármacos são interrompidos, mas não há tratamento específico.
3.4.Herpes-zóster ocular:
Herpes-zóster ótico é uma manifestação incomum do vírus herpes zoster que afeta
os gânglios do VIII par craniano e o gânglio geniculado do VII par craniano (facial).
3.5.Labirintite purulenta:
Labirintite purulenta (supurativa) é a infecção bacteriana da orelha interna, muitas
vezes causando surdez e perda da função vestibular. A labirintite purulenta costuma ocorrer
quando as bactérias se disseminam para a orelha interna, durante o curso de otite média
aguda grave, meningite purulenta, trauma que causa fratura por labirintite com infecção
subsequente ou uma colesteatoma alargada.
REFERÊNCIAS