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Perimatriz
Conhecido como lâmina própria
Tecido periférico constituído de tecido conjuntivo, fibras colágenas e células inflamatórias
Em contato com o osso
Enzimas que causam a destruição óssea
Matriz
Epitélio escamoso estratificado queratinizado
Conteúdo cístico
Queratina e restos epiteliais
4. CLASSIFICAÇÃO
Tempo de formação
Congênito
Tímpano-mastoídeo (mais comuns), ápice petroso, ângulo pontinho-cerebelar, foramen jugular,
intratimpânico
Adquirido
Primário
Secundário
5. QUADRO CLÍNICO
Hipoacusia condutiva
Perda auditiva maior do que 40db indica descontinuidade ossicular
Perda auditiva de menor gravidade: transmissão sonora pela doença
Hipoacusia neurossensorial
Toxinas através da janela redonda ou mesmo destruição do ouvido intenro
6. DIAGNÓSTICO
Exame físico de cabeça e pescoço
Otoscopia
Exame de imagem – TC (escolha):
Extensão de erosão óssea e penetração tumoral
Achados: Apagamento do esporão de Chausse, aumento do espaço de Prussak, erosão
ossicular, alargamento de cavidades, pneumatização da mastoide, canal do nervo facial,
tegmen (deiscências), variações anatômicas congênitas, relação com grandes vasos,
topografia do seio lateral, integridade da capsula ótica
Exame de imagem – RNM (complicações):
T1: hipossinal
T2: hiperssinal
T1 C+ (Gd): Sem realce
7. COLESTEATOMA CONGÊNITO
Divididos em:
Primários:
Maioria
Colesteatoma de retração atical
Teorias: invaginação, hiperplasia de células basais epiteliais, perfuração da pars flácida com crescimento
subjacente
Secundários:
Menos comuns
Perfuração marginal (OMC), podem ocorrer em perfuração central
8. COLESTEATOMA ADQUIRIDO -
PATOGÊNESE
Obstrução/retração
Obstrução das rotas de ventilação retração simples pocket de retração
colesteatoma
Metaplásica
Epitélio respiratório epitélio escamoso estratificado queratinizado (2º à otite
adesiva)
Invasão epitelial ou migratória
Crescimento de pele do CAE para a OM pela perfuração da MT
Hiperplasia basal
Células epiteliais basais queratinizadas da parte flácida
Jackler RK, Santa Maria PL, Varsak YK, Nguyen A, Blevins NH. A new theory on the pathogenesis of acquired cholesteatoma: Mucosal
traction. Laryngoscope. 2015 Aug;125 Suppl 4:S1-S14. doi: 10.1002/lary.25261. Epub 2015 May 25. PMID: 26013635
8. COLESTEATOMA ADQUIRIDO –
PATOGÊNESE
Jackler RK, Santa Maria PL, Varsak YK, Nguyen A, Blevins NH. A new theory on the pathogenesis of acquired cholesteatoma: Mucosal
traction. Laryngoscope. 2015 Aug;125 Suppl 4:S1-S14. doi: 10.1002/lary.25261. Epub 2015 May 25. PMID: 26013635
8. COLESTEATOMA ADQUIRIDO – VIAS
DE DISSEMINAÇÃO
Ordem de frequência
Epitímpano posterior/pars flacida, mesotímpano posterio/pars tensa (póstero-superior da pars
tensa) e epitímpano anterior (espaço de Prussak anterior à cabeça do martelo)
Rosito LS, Netto LF, Teixeira AR, da Costa SS. Classification of Cholesteatoma According to Growth Patterns. JAMA Otolaryngol Head Neck Surg. 2016
Feb;142(2):168-72. doi: 10.1001/jamaoto.2015.3148. PMID: 26747599
9. COLESTEATOMA CONGÊNITO -
TRATAMENTO
Cirúrgico
Principal: retirada do tu, restauração do ouvido sem otorreia, evitar recorrência e complicações
Secundário: preservação ou recuperação funcional da audição
Leva-se em consideração
Idade, profissão, educação, hobbies
Otorreia, reserva coclear, orelha contralateral, engagamento do pct no tto, comorbidades
Prognóstico geral
Bom:
pars flácida, sem extensão para o recesso do facial ou seio timpânico, mastoide pneumatizada, tegmen alto
Pars tensa, recesso do facial ou seio timpânico raso , sem extensão para epitimpano, independente do tegmen
Ruim
Pars tensa com recesso do facial ou seio timpânico profundo, mastoide diploica e tegmen baixo
Duas vias
Aberto
Grave
Doença avançada, retro-labiríntica ou coclear, complicações, ouvido funcionante único
9. COLESTEATOMA ADQUIRIDO –
TRATAMENTO
Pars flácida ou tensa + mastoide pneumatizada
Timpano-mastoidectomia fechada
Pars flácida ou tensa + mastoide esclerótica; tensa e flácida; colesteatoma aberto; única
orelha funcionante
Timpano-mastoidectomia aberta