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Quais são os anexos oculares? – Sem os anexos não há visão (para que a córnea se mantenha
sadia, lubrificada, transparente é necessário que os anexos funcionem normalmente)
Anquilobléfaro
Falha na abertura da fissura, que deveria ocorrer após 10-14 dias de vida
Incomum (é comum, mas a pessoas não levam ao veterinário), bilateral, felinos e cães
Associações com conjuntivite = oftalmia neonatal
Tratamento = massagem delicada ou distensão mecânica com pinça + pomada
oftálmico ou colírio com antibiótico
o Lavagem com solução fisiológica e forçar abertura
Oftalmia neonatal – colírio com antibiótico (humano)
Neoformações palpebrais*
Entrópio
Inversão da margem palpebral
Etiologia
+ conformação do crânio
+ anatomia da orbita
+ pregas cutâneas
Sinais clínicos
Blefarite
Lacrimejamento
Epifora
Blefarospasmo
Enoftalmia
Secreção mucopurulenta
Tratamento
Sinais clínico
Lacrimejamento
Blefarospasmos
Ceratite (inflamação da córnea) superficial
Ulcera corneana
Tratamento
Triquíase
Cílio localizados normalmente, MAS direcionados para a córnea
Pode ocorrer devido: pregas nasais (raças com muitas pregas – braquicefalico),
coloboma palpebral (anomalia congênita o gato nasce sem a porção lateral da
pálpebra superior), hereditária (coker – Triquíase do cocker idoso-, Sharp ei, chow
chow)metil
Sinais clínicos
Tratamento
Cocker idoso – ptose das pálpebras superior (qual a técnica e o que é a doença – prova)
Sequelas
Lacrimejamento
Ceratite em canto nasal e posterior melanose
Ceratite ulcerativa
Tratamento sistêmico
Cílio ectópico
Cílio adicional originado da gl tarsal que emerge através da conjuntiva palpebral e atinge a
córnea – é preciso everter a pálpebra para visualização
Sinais clínicos
Blefarospasmo
Epífora
Lacrimejamento
Ceratite superficial
Ulcera corneana
Tratamento
Pós-operatório
Pomada oftálmica
Colírio bacteriana
Colar elizabetano (tempo curto)
Cherry Eye
Hipertrofia/hiperplasia da glândula lacrimal da 3 pálpebra ou protrusão da 3 pálpebra
Tratamento
Etiologia
Imunomediada - 80%
Iatrogênica: excisão da glândula lacrimal da terceira pálpebra, Colírio de atropina,
sulfonamidas (acompanhar com teste de Schirmer)
Congênita Aplasia ou hipoplasia das glândulas lacrimais: rara
Atrofia da glândula lacrimal (senilidade)
Doença sistêmica: cinomose, herpes vírus felino tipo 1 (inflamação da gl),
hipotireoidismo
o Infecciosa – cinomose (corioretinite)
o Hipotireoidismo
o Diabetes Mellitus
Neurogênica: lesão de nervos das vias aferentes e/ou eferentes para o estimulo da
produção da fase aquosa
Sinais clínicos
Hiperemia conjuntival
Falta do brilho da córnea
Secreção mucosa (amarela ou verde, dependendo da infecção secundaria)
Blefarospasmo, ulceras de córneas
Pigmentação e neovascularização corneais (casos crônicos)
Superfície corneana irregular, desconforto
Diagnostico
1 min de teste
Normal >15 ml/min
10-15 ml/min (suspeito) + sinais clínicos = CCS
0-10 ml/min – CCS
Dicas gerais
Tratamento
Ciclosporina
Tacrolimus
Corticosteroide
Antibióticos
Substitutos da lagrima
Alivio: lacrimaPlus. Tears, tears gel – utilizar até que a ciclosporina inicie seu efeito
Manter na geladeira
Colírio basta 1 gota (2 gotas pesam e escorrem)
Gel – uma bolinha em cima da córnea ou na conjuntiva inferior (casos refratários para
o resto da vida)
Soro autólogo/heterologo
Cirurgia
Ceratite ulcerativa
Camadas das córneas
Epitélio corneano
Estroma corneano - lamelas paralelas característica transparente
Membrana de Descemet
Endotélio corneano – responsável pelas trocas de metabolitos e nutrientes para a
córnea, ele é responsável pela passagem de agua e nutriente na quantidade adequada
para a permanecia da transparência
Classificação
Ulcera indolente
Erosão epitelial
Bordas elevadas e soltas
Predisposição racial - boxer
Meia-idade a idosos
Sem histórico de trauma
Ulcera profunda
Descemetocele
Saliência para fora
A fluoresceína não cora membrana descement
Melting
Etiologia
Sinais clínicos
Diagnostico
Avaliar
Tratamento
Objetivo
Tobramicina
Gentamicina
Neomicina
Tetraciclina
Ciprofloxacina
Moxifloxacina
Clorafenicol - Regencel
Aumento colágeno IV
Laminina
Fibronectina
Todas importantes para adesão epitelial
Colar elizabetano
Antibiótico amplo espectro – colírio 4-5x/dia
Ac. Hialuronico + carboximeticelulose – 4-6x/dia OU sulfato de condroitina A – 3-4x/dia
Inibidor de colagenase (EDTA dissodico 0,35%)
Debridamento mecânico OU
Ceratotomia em grade OU
Lentes de contato terapêuticas OU
Ceratectomia lamelar superficial (casos refratários)
Tratamento cirúrgico
Dicas gerais
Antibioticoterapia sistêmica não atingem níveis adequados na superfície da córnea
(avascular barreira sangue – HÁ), mas a gente usa quando a ulcera é prounda 10 dias
no máximo
Caso da ulcera superficial não cicatrizar após 5 dias, pesquise melhor a causa primaria.
Não apenas mude de antibiótico (não é resistência bacteriana)
Infecção bacteriana NUNCA é causa primaria de ulcera
Atropina reduz produção lacrimal: CUIDADO uso prolongado
Trate a uveíte reflexa: atropina 1% colírio
Afecções da úvea
Coroide e retina muito próximas, inflamação em uma geralmente afeta a outra (corioretinite)
Corpo ciliar:
Tecido muscular
Capilares especializados capazes de filtrar o sangue – produto da filtração = humor
aquoso (24hrs/dia)
Drenagem do humor aquoso ângulo iridocorneano – plexo venoso escleral (orifício HA
volta a circulação sistêmica)
Não pode ser visualizado no exame direto, sempre escondido
Etiologia
Causas endógenas
Causas exógenas
Trauma
Ceratite ulcerativa – uveíte reflexa- as que mais aparecem
Cirurgia intraocular – cirurgia de catarata
Uveíte idiopática
Tipos
Uveíte idiopática
Uveíte facogênica – causada pela proteína do cristalino
o Catarata- extravasamento de conteúdo do cristalino para humo aquoso
causando vasculite por exposição de proteínas não reconhecidas pelo sistema
imunológico
o Luxação anterior do cristalino- catarata por muito tempos pode haver luxação
– neovascularização córnea em sofrimento
o É recorrente, de tempos em tempos retorna a uveíte
Uveíte reflexa
Uveíte traumática
Animal doente? Hiperemia de esclera, pode estar com uveíte, fazer tonometria
Bactérias
Septicemia
Mycbacterium turbeculosis
Brucla canis
Brrelia burgdorferi
Leptospira
Erlichia canis
Fungos
Cocidioidis immitts
Cryptococcus neoformans
Histoplasma capsulatum
Cândida albicans
Vírus
Protozoários
Toxoplasma gondii
Rickettsia rickettsii
Leishmania spp
Outras:
Bartonella
Toxoplamas
Neoplasias
Leishmania
Traumas
Herpes vírus
Parasitas
Metabólicas
Diabetes mellitus
Hiperlipidemia
Hipertensão sistêmica
Imunomediadas:
Uveíte facolítica
Trombocitopenia imunomediada
Síndrome uveodermatológica – raças nórdicas (akita, chow-chow, hulsky)
Neoplasias:
Melanoma de íris
Adenoma e adenocarcinoma de corpo ciliar
Sarcoma primário ocular
Linfoma (metástase)
Hemangiossarcomas (metástase)
Uveíte
Sinais clínicos
Sinais clínicos
Edema corneano
o Alteração de pH, alterações de conteúdo do humor aquoso – passagem de
plasma
Precipitado ceraticos
o Alteração de pH, alterações de conteúdo do humor aquoso – passagem de
células que se precipitam
Edema de íris
Alterações na coloração íris
Ruboesis iridis – vasos na superfície da íris
Miose ou retardo em dilatar a pupila após uso de midriaticos
Flare aquoso – presença de proteínas no HA (sujeirinha, fibrina)
Hipopio – comum na PIF
Hifema – comum na Erlichia
Hipotonia
Tratamento
Glaucoma
Não existe aumento de produção de humor aquoso, o que ocorre é a diminuição da drenagem
(glaucoma secundário)
Glaucoma primário – trabéculas desorganizadas, ângulo aberto, mas com abertura das
trabéculas menor do que deveria ser
Fisiologia
Mecanismo de drenagem
Sinais clínicos
Diagnostico
Tonometria
Etiologia
Glaucoma agudo
Glaucoma crônico
Buftalmia
Vascularização e pigmentos corneias
Estrias de Haab
CCS e ulceras córnea
Catarata
Lesões no segmento posterior
Tratamento
Tratamento clinico
Classes de fármacos:
1. Reduzem a produção do HA
2. Facilitam ou aumentam a drenagem do HA
Simpatolíticos (Beta-bloqueadores)
Também podem aumentar a drenagem do HA, em menor grau. Efeito fraco quando usado
isoladamente
Tratamento cirúrgico
Ciclocriocirurgia
Ciclofotocoagulçao transescleral
Ciclodestruição farmacológica ou injeção intravitrea de gentamicina (não em gatos –
risco de sarcoma)
Enucleação – preferível prof – técnica cai na prova
o Cantotomia lateral, blefarostato, divulsionar, incisar os músculos, retirar 3
pálpebra, hemostasia do plexo ocular
o 2 planos de sutura (absorvível conjuntiva e nylon na tarsorrafia)
o Pós-operatório (antb sistemic0 + Antiflamatórios sistêmico + analgésico-
tramadol e dipirona)