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ULTRASSONOGRAFIA EM PEDIATRIA

USG TRANSFONTANELAR
Pediatria / HMG (hemorragia de matriz germinativa)
Grau I hemorragia subependimária (restrito a matriz)
Grau II extensão intraventricular sem hidrocefalia
Grau III extensão intraventricular com hidrocefalia
Grau IV área de infarto hemorrágico periventricular com ou sem
hidrocefalia.
Leucomalácia periventricular (Classificaçao de VRIES)
Grau 1: hiperecogenicidade periventricular que persiste por 7 dias
ou mais.
Grau 2: hiperecogenicidade periventricular que evolui com
pequenos cistos frontoparietais focais.
Grau 3: hiperecogenicidade periventricular que evolui com cistos
maiores,difusos, extensos
Grau 4: hiperecogenicidade que se estende até a substancia branca
profunda evoluindo com múltiplos cistos.
Cistos conatais ou coarctação dos ventrículos laterais:
formações císticas junto as marques súperolaterais do corpo e
cornos frontais dos ventrículos laterais, anterior aos forames de
monro.
Frequentemente múltiplos com aparência de colar de pérolas (no
corte sagital), acredita-se que seja uma variação da normalidade.
Não tem significado patológico.

Neurotoxoplasmose congênita: transmissão materna, múltiplas


calcificações, predomínio nos núcleos da base; calcificações
corticais e subcortiais grosseiras; pode estar associado a
hidrocefalia; o sinal do alvo excêntrico é patagnomonico para
toxoplasmose cerebral.

CMV congênito: causa mais comum de infecção intrauterina de de


dano cerebral congênito. Na infecção por toxoplasmose as
calcificações tem a ser distribuídas aleatoriamente. Nas
citomegalovíroses as calcificações são periventriculares. USG:
calcificações periventriculares, cistos subependimários.
Vasculopatia lenticuloestriada ou vasculopatia talamoestriada
ou vasculopatia mineralizante: Imagens lineares finas
hipercogenicas => correspondendes aos vasos => =>
RELACIONADA: TORCHS, hipóxia perinatal e anomalias
cromossômicas, infecção por CMV congênito, mães usuárias de
cocaína (acredita que seja depósito de substancia basofilica nas
paredes das artérias de materal amorfo / não é cálcio) . TC e RM
não tem alterações. Calcificações pontilhadas nos gânglios da base
podem ser identificadas (?)
Malformação anerismática da veia de galeno. => fístula
arteriovenosa cerebral da veia prosencefálica mediana (precursora
da veia de galeno). A VPM não regride e torna-se aneurismática,
pode causar ICC de alto débito.

Agenesia do corpo caloso: ausência completa do corpo caloso,


seu desenvolvimento se faz no sentido anteroposterior.
US ausência total do CC, ventrículos laterais bem separados e
paralelos; ventriculomegalia à custa cornos occipitais (colpocefalia);
III ventrículo estende-se dorsalmente interpondo-se entre os
ventrículos laterais; bandas de probst: fibras calosas não
decussadas, passam paralelamente à fissura inter-hemisférica na
parede medial do ventrículo lateral. Mais espessas anteriormente;
arranjo radial dos giros e sulcos parietais médios e occipitais, em
relação do III ventrículo, que se encontra em posição elevada.
Disgenesia do corpo caloso: agenesia total do corpo caloso
(ausência total) ou perda parcial, encurtamento ou desenvolvimento
incompleto.
Nas disgenesias primária a parte posterior e rostro estão ausentes,
exceto na holoprosoencefalia vê a posterior mas não a anterior.

Malformação de Chiari II
CaracterísticasLDisgenesia do corpo caloso (90%)
Hipoplasia ou fenestração da foice cerebral
Aumento assimétrico dos ventrículos laterais as custas dor corpos
occipitais (colpocefalia) (90%)
Grande massa intermédia ou aderência intertalâmica.
Fossa posterior pequena, MESENCÉFALO EM BICO
Deslocamento inferior do IV ventrículo, ponte e cerebelo;
Herniação do vermis / tonsilas cerebelares através do forame
magno, Mielomeningocele 90-95% / Siringomeningocele 50% /
Diastematomielia 5%

Tocotrauma: bossa serossanguinea (hematoma em regiao


subcutâneo, ele cruza as suturas e não é limitado por eles) e o
hematoma subgaleal também cruza as suturas e não é limitados por
eles), já o cefalohematoma (subperiosteal / delimitado / não cruza
as suturas).
Hematoma subdural X subaracnóideo
Subdural : não ve vasos cruzando o espaço (doppler colorido) e no
subaracnóideo vê
Craniossinostose ou cranioestenose:
Deformidade “olhos de arlequim”(elevação do canto
súperolateral da órbita).
Craniossistose coronal unilateral (plagiocefalia),
Braquicefalia: cresce no sentido latero-lateral (dá olhos de
arquequim).
Nefrocalcinose: depósito patológico de cálcio no parênquima renal,
habitualmente bilateral e resulta de distúrbios sistêmicos. (tto de
hemorragia subependimária tipo III => FUROSEMIDA
+ACETOZOLAMIDA => pode dar nefrocalcinose medular) / criança
cardiopata em uso de diurético (questão da prova).
Cortical <5% = incomum / Medular + comum assoc com
hipercalcemia ou hipercalciúria.

Logo após o nascimento (48hrs) as papilas/piramidas renais


podem aparecer mais hiperecogenicas ao US devido ao
acúmulo das proteínas de Tamm-Horsfell que vão desaparecer.
Histiocitose da cels de Langerhans (Antiga histiocitose X)
=>Nódulo osteolítico na calota craniana => lesões osteolítica no
crânio (DD com MTx, cisto epidermóide, paget, dermóide, cisto
leptomeníngeo e osteomielite e lembrar da mtx de
neuroblastoma). HCL: Granuloma eosinofílico (unifocal) 70% dos
casos de HCL, típico em crianças 5 a 10 anos, responde a terapia
com baixa morbidade. Proliferação clonal de cels de Langerhans,
pode ocorrer em vários órgãos, tecido reticuloendotelial. TERAPIA
MÍNIMA COM BAIXA MORBIDADE.

Doença de hand-shuller-christian: multifocal e unissistemico:


Acomete eixo HH (diabetes insipidus a manifestação mais comum),
idade entre 2 a 10 anos com acometimento recorrente e
prognóstico ruim

Doença de Letterer-Siwe (multifocal e multissistemico) crianças


< 2 anos, envolvimento sistêmico disseminado: evolução
fulminante.

Meduloblastoma => NÃO SÃO IMAGENS LÍTICAS , MAS


ESCLERÓTICAS mais NA PELVE
USG DE COLUNA E MEDULA
=> até 4 a 5 meses de idade consegue boa imagem porque os
processos espinhosos ainda são cartilaginosos.
Cone medular localizado em L1 a L2, até L2 a L3
A espessura do filo terminal não pode exceder 2mm, até 2mm é
normal, a cauda equina vai ver a oscilação com a expiração e
inspiração.

2 achados que não tem significado patológico no US de coluna


do RN:
1. Ventrículo terminal: na regiao do cone, porção distal da
medula, mínima dilatação do canal medular. (achado
incidental) / reduz as dimensões logo após o nascimento.
2. Cisto filar: pequeno cisto na ponta do cone medular (achado
incidental).

Cone medular termina em ponta de lápis (se tiver arredondado é


patológico)

Acima: anus imperfurado, mal formação do sacro, não tem cóccix


que apareceria como cartilagem (pretinho), cone está arredondado
apesar de estar tópico (L1-L3) => anomalia na formação da
notocorda / fase de gastrulação / SÍNDROME DA REGRESSÃO
CAUDAL.

Síndrome da regressão caudal (anomalia na formação da


notocorda): malformação sacral, agenesia parcial isolada do cóccix
à agenesia lombosacra; anormalias anorretais principalmente
atresia anal, hipoplasia pulmonar, bexiga neurogênica, agenesia
renal) => FILHOS DE MAE DIABÉTICAS.

ANOMALIA NA INTEGRAÇÃO NOTOCORDAL NA LINHA MÉDIA


/ FASE DE GASTRULAÇÃO

Diastematomielia: medula espinhal dividida verticalmente em duas


hemimedulas cada uma com seu canal central e piamater; 2/3 dos
casos tem alteração cutânea (nevus, hipertricose, lipoma, fosseta
ou hemangiomas); 50% localização é lombar; raro na cervical; 40%
dos casos cada hemimedula é envolva pela sua própria dura e
sempre há esporação óssea ou cartilaginoso entre as duas
hemimedulas (Tipo I) => MAIS SINTOMÁTICOS.
60% dos casos as hemimedulas são envoltas pela mesma dura
(Tipo II).

Anomalia devido a disjunção prematura / Neurulação primária /


Separação precoce
LIPOMIELOMENINGOCELE ou LIPOMIELOCELE => Cone
medular termina no L1 a L2, estava no L3 e L4 associado a um
lipoma dorsal inferior com componente subcutâneo e subdural =>
se a transição está dentro do canal medular temos a lipomielocele
e se a transição está fora do canal medular temos uma
LIPOMIELOMENINGOCELE. No caso abaixo é LIPOMIELOCELE.
Lipoma dorsal subcutâneo + invade o canal e vai se aderir a medula

Anomalias devido a não disjunção (neurulaçao primária):


Não separação => da neuroectoderme e ectoderme
Resulta na separação incompleta da neuroectoderma com a
ectoderme cutânea.Pode ser focal (seio dérmico dorsal) ou difusa
(difusa: mielocele, mielomeningocele).
Focal: Seio dérmico dorsal: predominantemente lombosacral, fino
canal revestido por epitélio. Seu trajeto vai do subcutâneo até o
canal medular em ½ a 2/3 dos casos. Pode terminar na dura,
espaço subaracnóideo, cone medular, filo terminal, raiz nervosa ou
em um cisto (estruturas neurais).
NÃO CONFUNDIR: seio dérmico dorsal com SEIO PILONIDAL
(localização na ponta do cóccix), trajeto hipoecogenico que se
estende da fosseta simples em direção ao cóccix; quando dilatado
dá origem a cisto que pode infectar (cisto pilonidal). Não comunica
com estruturas neurais.

Anomalias devido a não disjunção difusa: mielomeningocele

Cisto do ducto tireoglosso: resulta da falha na obliteração normal


do ducto tireoglosso; pode aparecer em qualquer local no trajeto do
ducto; infrahiódeo é o mais comum; tipicamente localizado na linha
média (margem 2cm da linha média), cisto cervical congênito mais
comum, manifestação 90% < 10 anos de idade. Assintomáticos até
que o cisto se apresente infectado.

Doença de graves neonatal : Ac maternos pode passar através da


placenta, que estimulam a tireóide do feto e podem desencadear
efeitos deletérios para o feto e o recém-nascido;
Taquicardia, hidropsia, ICC com colapso circulatório,
craniossinostose, maturação óssea acelerada.
Principal causa de tireotoxicose do RN é DÇ de graves
neonatal (estimulam pelos Ac maternos)

LINFANGIOMA / HIGROMA (Malformação linfática):


APRESENTAM MACRO ou MICROCITCOS/ RNT masculino a
termo com massa: mais comumente conhecida como HIGROMA
48% na cabeça e pescoço, 42% tronco e extremidades e 10%
intratorácico ou intra-abdominal. As malformações linfáticas
(supraclavicular, mesentérica, parotídea / massa cística
multisseptada). Associadas com Down e Turner
Torcicolo congênito / Fibromatoses colli: surgimento de
nodulação cervical lateral (+ a direita 73%) nos primeiros meses de
vida (massa sólida, em regiao cervical tireoide /
hipoecogenica/heterogênea com vasos de permeio), ao corte da
tireoide estava na topografia do Músculo
Esternocleidomastoideo; pode crescer por mais de 2 a 4
semanas, normalmente com hx de tocotrauma, torcicolo
associado em 14 a 20% dos casos, evolução benigna: com
resolução gradual em 4 a 8 meses e o tratamento é
conservador (fisioterapia).
USG massa no ECM heterogênea, hipo ou hiperecogenica,
focal nodular ou aumento difuso do músculo.

PAROTIDE RECORRENTE DA INFÂNCIA: / 60% UNILATERAL /


meninos entre 3 e 6 anos de idade quadro recorrente de parotidite
(4 episódio), parótida aumentada com múltiplas áreas
hipoecogencios => parotidite recorrente da infância => inflamação
parotídea não obstrutiva e não supurativa, fisiopatologia
desconhecida, acredita-se que seja malformação do ducto de
Stensen. QC abaulamento, dor e hiperemia em regiao parotídea. As
crises duram de 1 dia até 2 semanas. Crises cessam após
puberdade, tto conservador.
TIMO CERVICAL: hx de IVAS + abaulamento cervical que não
desapareceu (imagem atrás da tireóide / lobo direito / tecido igual
ao timo) => timo cervical => órgão linfático, maior em crianças -
posterior involução; localizado no mediastino anterior, pode haver
extensão ao diafragma. QC: assintomático, 10% dor, sintomas
compressivos / apresentação: tecido tímico em céu estrelado sólido
ou cístico.
USG: tec hipogenico com múltiplos focos lineares e ecogênicos de
permeio com céu estrelado.

DD de nódulos tireoideanos em crianças: bócio nodular, tireoidite


linfocítica, cistos colóides, adenomas foliculares, nódulos
tireoideanos malignos. Na criança e no adolescente a maioria dos
são Ca papilíferos.

TIMO INTRATIREOIDEANO => parece tecido espongiforme , pode


simular nódulo maligno / nódulo tireoideanos em crianças são
incomuns, 0,2 a 1,5% X 40 a 50% nos adultos.
Porém se encontrar nódulos a chance de ser maligna é maior em
crianças do que em adultos.
Linfadenopatia pós-BCG=> nódulo doloroso em regiao axilar
direito com crescimento progressivo desde os 5 meses de idade.
Nódulo axilar => => até 11 meses após vacinação / a drenagem
cirúrgica não está indicada.

Doença da arranhadura do gato (bartonela hensalae):


abaulamento em fossa antecubical e regiao cervical direito e axilar
direita (múltiplos LFN aumentados de tamanho) => => no local da
nodulação vai encontrar linfonodomegalia / lesão na inoculação,
adenomegalias (axilar, cervical, supraclavicular, submandibular,
inguinal).
Pode ter forma disseminada -> sistêmica => microabcessos em
baço e fígado.

Laringotraqueobronquite aguda / CRUPE: m, estridor laríngeo


(sinal do campanário / da torre) STEEPLE SIGN =>
Epiglotite => sinal do dedão => Thumb Sign, pode causar
dificuldade respiratória

Abcessos retrofaringeo => em crianças o espaço retrofaringeo


não pode ser maior que diâmetro anteroposterior dos corpos
vertebrais .
Esclerose tuberosa (doença de Bourneville) /
neuroectodermoses: Arritmia cardíaca + Cistos renais + nódulos
subependimárias + tumores intracardiaco (rabdomiomas) dos:
epilepsia, retardo mental, adenoma sebáceo (angiofibromas /
adenomas de Pringle). Pode ter achados maiores e menores, para
definir 2 achados maiores ou 1 maior e 2 menores.

Abdome e GU

Estenose hipertrófica do piloro. (normal da espessura até 3mm)


=> mais comum em masculino 5:1, vômitos não biliosos em jato,
entre 1 semana a 3 meses de vida, palpa-se uma oliva 97% (uma
bolinha do epigástrio)=> sinal do cordão, do cogumelo, /
Achados do USG piloro persistentemente fechado, > 3mm no
corte transversal, diâmetro longitudinal> 15mm

Dá para fazer janela acústica do lobo esquerdo hepático para ver o piloro.
Sinal da dupla bolha (contrastado): atresia duodenal (AUSENCIA
DE AR DISTALMENTE A OBSTRUÇÃO). Se tiver presença de ar
distalmente a obstrução => estenose ou membrana incompleta.

Má rotação intestinal: inversão da posição normal da VMS / a


veia encontra-se a esquerda da artéria aorta. Sinal patagnomonico:
intestino delgado proximal em “saca rolha” ou em espiral.

Obstruçao duodenal congênita: membrana // banda duodenal: a


apresentação clínica vai depender do tamanho da abertura central
da membrana, /banda vai ocorrer após 2 porcao do duodeno.
Pode estar associado a síndrome de 30%
PANCREAS ANULAR (alteração congênita) SEGUNDA MAIS FREQUENTE:
alteração precoce dos brotos pancreáticos que envolve a segunda porção do
duodeno (assoc com atresia esofágica e Sd de Down) e fístula
traqueoesofágica.

Má rotação intestinal com volvo => ângulo Treitz mal


posicionado, má rotação é a rotação incompleta do intestino durante
o desenvolvimento embriológico / raiz curta predispõe a torção.

Volvo => torção /rotação do intestino delgado sobre a Artéria


mesentérica superior.
Sinal do redemoinho (doppler) => volvo / torçao, sinal do saca-
rolhas pelo contrastado

Enterocolite necrotizante: pneumoperitoneo, ar na parede


intestinal (pneumatose intestinal), paredes espessados
(hiperecóicas / pneumotose intestinal (ar na parede), aeroportia
(ar no sistema porta / vai até a periferia / a aerobilia se restringe
a regiao central) / 90% são em PREMATUROS.
Pneumoperitoneo é o único sinal indicativo de cirurgia. Sinal do
pente / Pneumoperitoneo. / Pode pegar segmentos salteados de
intestino (megacolon congênitos só pega continuo)
Mais sensíveis para detectar: gás intramural (pneumatose
intestinal), gás venoso portal (aeroportia), gás livre
intraperitoneal. Sinal da zebra (válvulas coniventes e
espessados hipervascularizados), sinal do pente
(engurgitamento dos vaoss mesenteriais / vasa recta). USG É
EXCELENTE !
Doença de hirschsprung: megacólon congênito: segmento
acometido (aganglionar): menor calibre; reto e segmento mais
proximal do colon podem estar acometidos de forma contínua; pode
envolver todo o cólon (raro) simula microcólon. 90% manifestação
neonatal: dificuldade de passagem de mecônio, mais de 1/3
desenvolve enterocolite necrosante meninos 4:1, 5% dos casos
associados com Sd down, dx definitivo com biópsia. Segmentos
contínuos / pode simular microcólon se estiver todo acometido.
CONTINUA

RN 1 dia de vida com distensão abdominal e não eliminação de


mecônio, distensão abdominal, RX com distensão de alças e
ausência de gás no reto. Enema: síndrome do cólon esquerdo
pequeno – variante da síndrome da bolha meconial / dá para ver
mecônio no intestino. Falhas de enchimento, zona de transição de
calibre, a montande um cólon normal / DD com Hirschprung –
megacólon congênito (fisiopatologia: filhos de mães diabéticas,
obstrução funcional funcional temporário / não associada com
fibrose cística / mães usaram sulfato de magnésio.

Ileo meconial com volvo / microcólon / secundário a obstrução do


íleo distal por mecônio espesso. Praticamente todos com íleo
meconial tem fibrose cística (mas somente 10% dos paciente com
FC vao ter hx de íleo meconial), complicações: perfuração, volv,
peritonite meconial.
Enema: microcolon, dilatação de alças delgadas com falhas de
enchimento (mecônio espesso).

Compara calibre do intestino com altura do corpo vertebral


lombar e tem que ser maior ou igual.

Atresia ileal: anomalia congênita com estenose significativa ou


ausência completa de uma porção do íleo. Resulta de evento
vascular intrauterino levando a isquemia do segmento intestinal.
Pode estar associado a Fibrose cística em 25% dos casos. RX
DISTENSÃO DE ALÇAS COM AUSENCIA DE GÁS NO RETO.

Atresia de cólon: sigmoide > flexura esplênica> flexura


hepática > cólon ascendente (localização preferencial em
ordem decrescente).

NEONATO COM MICROCOLON


SEGMENTAR OU DIFUSO
** Sd. Colon esquerdo pequeno (sd da rolha meconial):
FUNCIONA, GERALMENTE TRANSITÓRIO, ACOMETE COLON
ESQUERDO, MAES DIABÉTICAS OU QUE USARAM SULFATO
DE MAGNESIO
** ILEO MECONIAL : QIE SECUNDÁRIO OBSTRUCAO DO ILEO
DISTAL POR MECONIO ESPESSO E ASSOC A FIBROSE
CÍSTICA.
**HIRSCHSPRUNG: Aganglinose colonica total que é rara/ R/S < 1.
** Atresia ileal / jejunal e colonica: MICROCOLON TAMBÉM,
evento vascular intrauterino que acarreta ausência do lumen
intestinal ou segmento de alça.

MASC 5 anos, dor abdominal, dor abdominal, aça dentro de alça,


sinal do alvo ou donnut. / INTUSSUSCEPÇÃO DELGADO-
DELGADO TRANSITÓRIO INCIDENTAL / PODE NÃO DESFAZER
AS VEZES / FAZ E DESFAZ EXPONTANEAMENTE).
SINAL DO SANDUICHE OU PSEUDO-RIM /
INTUSSUSCEPÇAO ILEO-CÓLICA => MAIS FREQ EM CÇAS.

INTUSSUSCEPÇAO
Invaginação do segmento intestinal proximal (intussuceptum) na luz
do segmento distal (intussuscipiens)
Ileocólica idiopática 90% => forma mais frequente em crianças.

INFARTO OMENTAL: IMAGEM hiperecogenica entre alça e parede


abdominal. BASE ESTÁ VOLTADA PARA PAREDE ABDOMINAL.
TTO CONSERVADOR COM ANALGESICO E AINES.
RESOLUÇAO COMPLETA EM 2 SEMANAS. Incisão cirúrgica só
se PIORA ou dor intratável.

MASSA ABDOMINAL PALPAVEL EM CRIANCA => PRIMEIRA


COISA QUE PENSA É RENAL. NO RN > Diametro longitudinal
bate com as semanas = tipo 40 semans = diâmetro até 40mm.

Rim grande, hiperecogenico, perda da relação cortiço-medular


com múltiplos cistos pequenos => DOENÇA RENAL
POLICÍSTICA AUTOSSOMICA RECESSIVA.
Faz parte de espectro de anormalidades que associa doença renal
e hepática. GRAVIDADE VARIA INVERSAMENTE COM A IDADE
DE MANIFESTAÇÃO.
Neonatos rins mais acometidos, aumentados de volume, com
função reduzida.
Quanto mais velho predomina MAIS ACOMETIMENTO HEPÁTICO
(FIBROSE HEPÁTICA).
Ocorre dilatação dos tubos coletores.

DOENÇA RENAL POLICISTICA AUTOSSOMICA DOMINANTE:


Manifesta na quarta a quinta década de vida: hematúria,
hipertensão. RARO EM RN (mas pode ter), RINS AUMENTADOS
E HIPERECOGENICOS, DX com hx familiar típica e biopsia. Pode
estar assoc a outros císticos: hepática, pancreáticos e aneurismas
cerebral associados.

DD rins volumosos no RN: DRPAR, DRPAD, trombose de veia


renal, nefroblastomatose, hidronefrose bilateral (jup bilateral 10-
30%)
MASSA ABDOMINAL NA INFANCIA: 65% É RENAL
(Hidronefrose 29%, Rim multicistico displasico 23%, doença
policística renal 6%, tumores sólidos 6%, trombose da veia renal
2%).

Trombose da veia renal (DOENÇA PREDOMINANTE DE RECÉM


NASCIDOS): ocorre em RN por perda de sangue, diarreia,
septicemia. Filhos de mae diabética que sofreram depleção hídrica
relativa. Massa palpável no flanco, hipertensão transitória. Rim
heterogêneo, globos, doppler fluxo baixo, perda relação cortiço
medular, rim aumentado, pode ver trombo na veia renal ou veia
cava. Ausência de fluxo ou fluxo parcial na veia. Fluxo
diastólico reverso e aumento de IR na artéria. Inicio nos vasos
intra-renais remores e depois veias maiores podendo ir para VCI.

Nefroblastomatose (precursos do Tumor de Wilms): persistência


do blastema renal após 36 semanas. Multiplos focos bem
definidios ovoides na periferia do córtex renal.

ESTENOSE DA JUP: CAUSA MAIS COMUM DE


HIDRONEFROSE CONGENITA (48%), masculino 2:1, lado
esquerdo mais acometido. Bilateral 10-30%.
RIM DISPLÁSICO MULTICÍSTICO (23%) SEGUNDO MAIS
COMUM / SE BILATERAL NÃO COMPATÍVEL COM A VIDA.
Obstrução severa (atresia) do sistema coletor urinário durante o
desenvolvimento do feto. O tratamento é conservador
(autonefrectomia – o rim acometido, sem função, vai reduzindo de
volume). Raramente o acometimento pode ser focal, isolado a um
dos pólos.
DUPLICIDADE PIELOURETERAL:muitas vezes assintomática,
pode ser completa ou incompleta.
Completa: obstrução do grupamento superior por inserção ectópica
do ureter ou pela presença de uretorecele ectópica e ocorre refluxo
para o grupamento inferior.
O ureter que drena o grupamento superior insere-se (ectópico) mais
caudal e medial na bexiga em relação ao ureter que drena o
grupamento inferior (tópico).
URETER INFERIOR => TÓPICA => REFLUXIVA
URETER SUPERIOR => ECTÓPICA => OBSTRUTIVA
REGIÃO VAGINAL SE ENCHENDO DE LÍQUIDO, QUANDO
ENCHIA A BOLINHA ENCHIA A VAGINA, O URETER SUPERIOR
ESTAVA DRENANDO INSERIDA ECTOPICAMENTE NA VAGINA.
DUPLICIDADE PIELOURETERAL COMPLETA À DIREITA COM
IMPLANTACAO DO URETER ECTOPICO NA REGIAO VAGINAL.

NEFROMA MESOBLÁSTICO (TEM CALCIFICAÇÃO / RECHAÇA


VASOS): HAMARTOMA RENAL FENAL = HAMARTOMA
MESENQUIMAL => TUMOR SÓLIDO RENAL BENIGNO MAIS
COMUM DO NEONATO OU INTRAUTERINO. MASCULINO >
FEMININO / NORMALMENTE DESCOBERTO NO PRIMEIRA ANO
DE VIDA (90%).QC: MASSA PALPÁVEL, HEMATÚRIA,
HIPERCALCEMIA, IMAGEM MASSA RENAL HETEROGENEA
(PODE TER AREAS CISTICAS, NECROTICAS, HEMORRAGICAS)
=> TTO É NEFRECTOMIA TOTAL.
TUMOR DE WILMS (RARO CALCIFICAÇÃO / INVADE VASOS /
SINAL DA GARRA): TUMOR SOLIDO RENAL MAIS COMUM DA
INFANCIA // Incidencia 3-4 anos (75% < 5 anos) ,
EXTREMAMENTE RARO EM NEONATOS / BILATERAL EM 5%,
CALCIFICAÇÕES SÀO INCOMUNS / DESLOCA E INVADE
VASOS 5-10% (VR, VCI, AD) / ORIGEM RENAL: SINAL DA
GARRAL / MTX PULMONAR COMUM 20%/ ASSOC COM
BECKWITH-WIEDMAN, SD DE DRASH

NEUROBLASTOMA CONGENITO OU NEONATAL


(CALCIFICAÇÕES COMUNS) / SINAL DA GARRA), PICO DE
INDICENCIA 2 ANOS DE IDADE.
MTX PULMONAR INCOMUM, NÃO INVADE VASOS, DESLOCA O
RIM INFERIORMENTE, CIRCUNDA E ENCARCESA OS VASOS
ADJACENTES, CALCIFICAÇOES COMUNS 85%

DIVERTÍCULO DE HUTCH => DIVERTICULO VESÍCAL JUNTO


AO MEATO URETEROVESICAL. Classificado com divertículo
primário da bexiga, devido a protrusão da mucosa através de um
defeito congênito na parede muscular. 93% apresentam refluxo
vesicoureteral / 3% dos casos dá hidronefrose.

,
NEFRONIA OU PIELONEFRITE FOCAL => área com aumento de
volume, perda da relação cortico-medular e no COLOR DOPPLER
HIPOVASCULARIZAÇAO

CÁLCULOS EVANESCENTES DA VB PÓS CEFTRIAXONE:

RESOLVE COM A SUSPENSÃO DO ANTIBIÓTICO.

REFLUXO VESICOURETERAL (CLASSIFICAÇÃO):


VALVULA DE URETRA POSTERIOR: MEMBRA OBLIQUA
ASSOCIADA AO VEROMONTANUM QUE OBSTRUI A VIA DE
SAIDA. CAUSA MAIS COMUM DE OBSTRUÇÃO URETERAL
SEVERA EM MENINOS 5-10% USG: ESPESSAMENTO DA
PAREDE VESICAL 5%, URETRA PROSTÁTICA DILATADA 73%,
US ANTENAL => SINAL DA FECHADURA “KEYHOLE SIGN” /
URINOMA OU ASCITE URINÁRIA: RUPTURA CALICIAL PARA
DESCOMPRESSÃO / PERIRRENAL – URINOMA / CAVIDADE
PERITONEAL = ASCITE URINÁRIA.
PODE LEVAR A URETEROHIDRONEFROSE BILATERAL (85%),
MAS PODE SER UNILATERAL, DISPLASIA: PARENQUIMA
HIPERECOGENICO, CISTOS.

LETRA D: GRAU DE DISPLASIA RENAL

LESÕES CÍSTICAS ABDOMINAIS EM RECÉM – NASCIDO:


CISTO OVARIANO, CISTO DE DUPLICAÇÃO ENTÉRICA, CISTO
MESENTÉRICO, CISTO DE COLÉDOCO, PSEUDOCISTO
MECONIAL.

PEQUENO CISTINHO DENTRO DE UM CISTÃO


CISTO OVARIANO / LESAO CÍSTICA ABDOMINAL MAIS
COMUM NOS RN FEMININOS / ASSINTOMÁTICAS / 80% DOS
OVÁRIOS DO RN POSSUEM CISTOS FOLICULARES POR
ESTÍMULO MATERNO. “CISTO FILHO” DÁ ALTA
ESPECIFICIDADE PARA CISTO OVARIANO.!!!!!!

CISTO DE DUPLICAÇÃO ENTÉRICA: Mais comum íleo e


segundo estomado, pode ter obstrução intestinal e se tiver
mucosa gástrica pode ter HDA.
GUT SIGNATURE: estratificação da parede do cisto, de forma
similar ao que encontramos nas alças intestinais. CAMADA
INTERNA HIPERECOGENICA, CAMADA EXTERNA MUSCULAR
HIPOECOGENICA / PERISTALSE DO CISTO: ESPECÍFICO / SE
COMUNICAR COM INTESTINO PODE ESTAR PREENCHIDO
COKM GÁS. CONDUTA: EXCISÀO COMPLETA.
MALFORMAÇÃO LINFÁTICA / CISTO MESENTÉRICO

CISTO DE COLÉCODO
HEMANGIOENDOTELIOMA INFANTIL => NÓDULOS
HIPERECOGENICOS COM VASCULARIZAÇAO AO DOPPLER,
BOM PROGNÓSTICO, PODE DESAPARECER.

HEPATOBLASTOMA: É UM TUMOR HEPÁTICO PRIMÁRIO


MALIGNO MAIS COMUM EM PEDIATRIA /OCORRE ANTES DOS
5 ANOS, 40% MASSA HEPÁTICA EM CRIANÇA, 50% COM
CALCIFICAÇÕES, PODE ESTAR ASSOC COM SÍNDROMES, AFP
ELEVADA.
HEPATOCARCINOMA => CRIANÇAS MAIS VELHAS, AFP
AUMENTADA.

PRINCIPAL CAUSA DE TUMOR HEPÁTICO EM CRIANÇAS:


METÁSTASE (WILMS, NEUROBLASTOMA) / DOS PRIMÁRIOS
HEPÁTICOS 2/3 SÃO MALIGNOS (HEPATOBLASTOMA <5
ANOS E HEPATOCARCINOMA > 5ANOS).

QUAL O TUMOR HEPÁTICO PRIMÁRIO MALIGNO MAIS


COMUM EM PEDIATRIA? R: HEPATOBLASTOMA

CÇA GRANDE P>90, DISPLASIA ÓPTICA, ORGANOMEGALIA,


MACROGLOSSIA E HIPOGLICEMIA NEONATAL => PANCREAS
AUMENTADO , HETEROGENEO, LÍQUIDO LIVRE
INTRAABDOMINAL, LIPASE E AMILASE AUMENTADA =>
PANCREATITE AGUDA / SÍNDROME DE BECKWIDTH-
WIDDMAN / MAIOR CAUSA DE PANCREÁTITE EM CRIANÇAS
=> TRAUMA 50% / CAUSAS DESCONHECIDAS => 50%.

PERITONITE MECONIAL => PERITONITE QUIMICA QUE


OCORRE POR PERFURAÇAO NA FASE FETAL / ASSOC COM
ATRESIAS.

SINAL DO CORDÃO TRIANGULAR => VESÍCULA VIA BILIAR


MAL FORMADA / ATRESIA DE VIAS BILIARES / AUSENCIA DA
ARVORE BILIAR EXTRA-HEPÁTICA / PPAL INDICACAO DE
TRANSPLANTE EM RN / QC: ACOLIA, ICTERICIA / MAL
PRGNÓSTICO SE NÃO FOR TRATADA. VESÍCULA AUSENTE
OU MAL FORMADA OU PEQUENA, PERDA DO CONTORNO
REGULAR, SINAL DO CORDÃO TRIANGULAR > (ESPESSURA >
4MM, REMANESCENTES DOS DUCTOS EXTRA-HEPÁTICAS
QUE FICARAM FIBROSADOS/ATRESICOS).

DOENÇA VENO-OCLUSIVA HEPÁTICA / FLUXO


HEPATOFUGAL PULSÁTIL. ACHADOS: HEPATOMEGALIA,
ASCITE, DILATAÇAO DE VP, PULSATILIDADE VENOSA PORTAL
COM FLUXO HEPATOFUGAL, IR A. HEPÁTICA > 0,9. LESAO
TÓXICA DOS SINUSÓIDES HEPÁTICAS => DESCAMACAO DAS
CELS ENDOTELIAS, EMBOLIZAÇAO DAS VENULAS
HEPÁTICAS, EVENTUALMENTE CAUSAM FIBROSE DAS
VENULAS, RESULTA EM CONGESTAO HEPÁTICA
(SEMELHANTE A SD DE BUDD-CHIARI), E HP PÓS-
SINUSOIDAL. ETIOLOGIA: QT + TRANSPLANTE DE MEDULA
OSSEA

DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAS DE AUMENTO DA ADRENAL:


HEMORRAGIA ADRENAL, NEUROBLASTOMA, SEQUESTRO
PULMONAR E HIPERPLASIA ADRENAL CONGETICA.
TORÇÃO TESTICULAR:

RN DE 1 DIA DE VIDA
TIPO A: INTRAVAGINAL
TIPO B : EXTRAVAGINAL FORA DA TÚNICA, TORCE O
CORDÃO E FICA TUDO COMPROMETIDO/ TESTÍCULO
HETEROGENEO COM ÁREAS DE NECROSE/ TIPICALMENTE
CALCIFICAÇÕES ALBUGINEAS. => + COMUM PERINETAL
(PÓS NATAL OU INTRAUTERINA).
PRINCIPAL CAUSA DE ESCROTO AGUDO NO RECÉM
NASCIDO => QUESTAO DE PROVA.

ESCROTOLITO: CALCIFICAÇÃO GROSSEIRA


EXTRATESTICULAR, MÓVEL, ASSINTOMÁTICAS:
RESTOS ADRENAIS:

CISTOS EPIDERMÓIDE E CISTO DERMÓIDE


CISTOS NO TESTÍCULO
MICROLITÍASE

PERSISTENCIA DO PROCESSO PERITONEOVAGINAL:


normalmente ele se oblitera após o descenso do testículo para
bolsa . Se persistir patente pode levar a criptorquidia, hidrocele ou
hérnia.

CRIPTORQUIDIA: FALHA DA DESCIDA DO TESTÍCULO DA


CAVIDADE ABDOMINAL PARA A BOLSA ESCROTAL.
CRIPTORQUIDIA VERSUS ECTOPIA
CRIPTORQUIDIA INGUINAL OU CANALICULAR

CRIPTORQUIDIA SUPRA-ESCROTAL OU PRÉ-ESCROTAL

HIDROCELE: QUASE TODAS SÃO CONGENITAS NOS


NEONATAS E CRIANCAS, PORÉM PODEM SE ASSOCIAR A
TRAUMA, PROCESSOS INFLAMATÓRIOS, TORÇÃO
TESTICULAR.
HERNIAS INGUINAIS / HERNIA + CRIANÇA = 99% INDIRETA

50% dos casos ocorre antes de 1 ano de vida


Aproximadamente 99% de todas as hérnias inguinais em crianças
em INDIRETAS. Hernia direta é rara; MAIORIA UNILATERAL (60%
A DIREITA), 10% é bilateral, mais nos RNPT (5 a 30%).

AS HÉRNIA INGUINAL INDIRETA É LATERAL AOS VASOS


EPIG. /CAUSADA POR FALHA NA OBLITERAÇAO DO
PROCESSO VAGINAL

A HÉRNIA INGUINAL DIRETA É MEDIAL AOS VASOS EPIG.


PODEM SER; REDÚTIVEL / ENCARCERADA ou
ESTRANGULADA.

HÉRNIA INGUINAL INDIRETA DE AMYAND => APENDICE


CECAL HERNIANDO.
CANAL DE NUCK

PERSISTENCIA DO PERITONEO VAGINAL NAS MENINAS


A FALHA NA OBLITERAÇAO DO CANAL DE NUCK PODE LEVAR
A HIDROCELE, CISTO OU HÉRNIA (INTESTINO, GORDURA
MESENTERIAL, OVÁRIO, ÚTERO, APENDICE, BEXIGA)

HERNIAÇÃO DE GORDURA MESENTERIAL NO CANAL DE


NUCK (SUPERIOR ESQUERDA)
ÚTERO E OVÁRIO HERNIANDO NO CANAL DE NUCK
(INFERIOR ESQUERDA))
CISTO DE CANAL DE NUCK NO SUPERIOR DIREITA
HIDROCELE COMUNICANTE NO INFERIOR DIREITA.

US DO ÚTERO

PUBERDADE PRECOCE
SINAL DE WIMBENGER (DESTRUÇAO DA METÁFISE MEDIAL
DA TIBIA PROXIMAL BILATERAL) => SIFILIS CONGENITA
RUBEOLA => SINAL DO AIPO – SALSAO
US Tórax
Transdutor deve ser

Linhas A: linhas horizontais paralelas a linha pleural, arterfatuais


“em espelho” da mesma, encontrada em indíviduos normais.
Linhas B: linhas verticais que saem da pleural ou de pequenas
consolidações justapleurais, bem definidas e vao até a borda
inferior da imagem, se movem com a pleura, apagam as linhas A
(significam septo interlobular espessado), 30% voluntários sadios
tem 1 a 2 linhas B por espaço intercostal (regiões decúbito
dependente).
Se linha B regularmente espassada +ou-7mm edema.
Se linha B irregularmente espessadas – septos inter e intralobulares
espessados – intersticiopatia
Linha B coalescente: feixe de linha B (tipo Leque), representam o
vidro fosco da periferia pulmonar na TC (DD vários).
Falsas Linha B (E e Z) => linha E de enfisema subcutâneo, são
verticais e bem definidas e apagam as linhas A (não emergem da
pleural, emergem do subcutâneo que está mais acima e podem não
sincronizar com a respiração).
Linha Z: são verticais e emergem da pleura, na forma de feixes
agrupados, porém não são bem definidas, não apagam as linhas A
e podem não sincroniza com a respiração. Presentes em 80% da
população. (parecem linha B coalescente MAIS FRACA).

Consolidação pulmonar: processam que hepatizam o parênquima,


geralmente infeccioso. Substituição do conteúdo aéreo normal por
conteúdo mais denso, tornando-se caracterizável à US, vista nas
periferias somente.
Doppler: fluxo no interior da consolidação => aumenta chance de
penetração de antibiótico.
Atelectasia tem ecogenicidade de tecido (pode ser mais
homogênea), ocorre uma redução volumétrica, pode conter
broncograma área.

Pneumotórax: quando presente não vemos o pulmão se


movimentando com a respiração. Gás no espaço pleural não
permite caractericar a linha pleural (vai parecer que o pulmão tá
parado). A presença de linha B exclui pneumotórax. Lung point:
ponte de transição entre pulmão normal e a área de pneumotórax.
Pulmão normal: sem movimento, tudo linear no modo M e areia
embaixo.
Pneumotórax: código de barra em tudo.
Us Tórax – Derrame pleural
Principal indicação de US tórax na atualidade. Mais eficaz que RX e
EF – detecta a partir de 3-5ml. Rx a partir de 50ml.
Quantificar: pequeno, moderado ou grande, qualificar: debris,
septos, loculaçoes nódulos, serve também para marcar local de
punção/drenagem
Quantificação: medir a distancia entre a parede torácica e o pulmão
(a maior) se D> 5,0 => derrame > 500ml, D>4,5cm (E) e D> 5,0cm
derrame maior que 800ml, se D>1,0cm => derrame = 200x D
Quantificaçào: medir o volume mesmo (axbxc) x 0,52
Transudatos > 500ml => sintomas clínicos
Exsudatos = mais ippte características que volume.
ELASTOGRAFIA POR ULTRASSONOGRAFIA

Palpação vs Elastografia
Definição: a elastografia permite observar características das
deformações dos tecidos, em resposta a uma força aplicada de
forma não invasiva através de: RM.

“veia para suplantar a palpação”

USG: STRAIN ELASTOGRAPHY e SHEAR WAVE


ELASTOGRAPHY

Strain Elastography: aparelhos de hoje em dia já vem com a


modalidade strain => POR COMPRESSÃO (dá para ver escala
de compressão e um campo de visual gráfico onde dá de
avaliar a dureza relativa do parênquima).

Shear wave: elastografia por ondas de cisalhamento, mais


moderna de todas, field of view maior que um volume biópsia,
não tem escala de compressão.

Elastografia por ultrassonografia: a velocidade de propagação


acústica aumento em meios mais duros (leia-se rígidos / elásticos).
Artéria quando mais dura mais doente (aterosclerose), o fígado
quando mais duro mais fibrose (mais doente). Correlação da rigidez
com os estados patológicos.
USG: MODO B => Anatomia / Doppler => Vascular / Elastografia =>
propriedades mecânicas.
Lei de Hook: a depender da força que se aplica em determinado
tecido ele vai sofrer uma deformação relacionado com a força
aplicada, calculando uma relação do estresse da força pela área de
deformaçao. Quanto menor a deformação mais duro é o tecido,
maior a elasticidade, maior a propagação das ondas mecânicas. K
(modulus da elasticidade).
O “contraste” da elastografia é o modulus da elasticidade (K =
STRESS / STRAIN) / gradiente de deformação.
O importante não é o quanto deformou, mas o quanto variou a
deformação.

Elastosgrafia – Princípios físicos: Não se compara resultado


numéricos feitos em aparelhos com modalidades diferentes
(exemplo Shear Wave vs Strain).

Força longitudinal => ESTRESSE LINEAR => tensional stress


(Tensao) ou compressional stress (compressão). As partículas vão
se mover no sentido da aplicação da força. Usa modulo de youngus

Força perpendicular => ESTRESSE SHEAR => força longitudinal


em ondas porém as partículas se movimentam no sentido
perpendicular (ondas de cisalhamento no sentido perpendicular /
que o aparelho vai calcular). Ondas de cisalhamento só são
geradas com forças de irradiação acústica (ARFI => Acustic
Radiation Force Impulse). Usa modulus de shear/cisalhamento

A elasticidade do modo de cisalhamento E= 3G = 3dVs2

A elastografia STRAIN foi a primeira que foi desenvolvida, por isso


que a maioria dos aparelhos contém essa tecnologia.
Transiente Elastography (TE) / FOI A PRIMEIRA TECNOLOGIA
SHEAR WAVE / CRIADA PARA FÍGADO MAS SERVE PARA O
BAÇO / MAIOR NÚMERO DE PUBLICAÇÕES / VALIDADA PARA
VÁRIAS DOENÇAS / PADRAO OURO PARA BIOPSIA
HEPÁTICA> FIBROSCAN => não UTILIZA modo B, avaliar tec
hepático e há estudos no baço para ver hipertensão portal no baço.
=> Compressão automática por pistão mecânico (não ARFI)
ASCITE É CONTRAINDICAÇÃO ABSOLUTA PARA
REALIZAÇÃO DE ELASTOGRAFIA TRANSITÓRIA, porque as
ondas de cisalhamento não vão ser geradas
VAI FAZER 10 MEDIDAS POR EXEMPLO, 60% TEM QUE SER
VÁLIDAS, DAS MEDIDAS VAI TER UMA MEDIANA E TODAS AS
MEDIDAS NÃO PODEM VARIAR MAIS QUE 30% DA MEDIANA
SEMPRE USAR O PAPER DE REFERENCIA PARA MÁQUINA
QUE ESTÁ USANDO, ATÉ 7,0 NÃO TEM FIBROSE (F0/F1 /
ESCALA METAVIR), ENTRE 7,0 E 9,5 (F2) => FIBROSE
SIGNIFICATIVA / ENTRE 9,5 E 12,5 (F3) => FIBROSE SEVERA E
ACIMA DE 12,5 => F4 => FIBROSE.
ELASTO TRANSITÓRIA => ESTÁ VOLTANDO PARA OS
APARELHOS DE ULTRASSOM

Elastografia por compressão / QUALITATIVO: compressão


manual com o transdutor produz deformação linear elástica na pele.
Limitação do gradeado costal e profundidade (transdutores lineares
não chegam em áreas profundas). A área de interesse é escaneada
antes, durante e depois da compressão. Sinais de radiofrequência
são digitalizados e arquivados para posterior comparação entre eles
(cross-correlation) ao longo do eixo temporal da linha de eco.
É QUALITATIVA (SCORES): rigidez relativa dentro do FOV (field of
view)’
Análise semi quantitativa (ratio): lesão/tecido padrão (alguns
aparelhos da para colocar um ROI na área de interesse e
comparar com uma outra área (sadia) por exemplo, que dará
uma relação de “dureza” / para tireóide coloca o ROI na lesão
tireoideana e o outro no músculo adjacente / acima de 3 esse
RATIO pode pensar em malignidade / abaixo de 1 geralmente
benigna.
Curva de aprendizado (tempo e diferentes equipamentos).
Guiar biopsia: sempre no tecido mais duro (maior número de
cels / maior chance de puncionar no lugar de provável
malignidade dentro de um nódulo por exemplo).
AZUL DURO / VERMELHO MOLE / BOX PARA MOSTRAR SE A
APLICAÇÃO DA FORMA ESTÁ BOA PARA VER SE DÁ PARA
ASSUMIR O MAPA ELASTOGRÁFICO COMO SENDO VÁLIDO.

Elastografia Point Shear Wave (pSWE) / QUANTITATIVO:


transdutor gera impulso mecânico através da força radiação
acústica (ARFI) em uma zona focal do parênquima (ROI). O tecido
é excitado (deformado), gerando ondas de cisalhamento
(perpendiculares ao eixo longitudinal do eco). As imagens em modo
B são adquiridas antes e depois do pulso, para avaliação relativa
das deformações do tecido. O equipamente mede a velocidade de
propagação das ondas de cisalhamento (m/s), que indiretamente
expressa a rigidez do tecido (Kpa). Análise quantitativa “cutoffs”.
ARTEFATO IMPORTANTE DO SHEAR WAVE => tecidos que não
tem adesão molecular (puramente císticos) quando excitados não
geram ondas de cisamelhanto. SE A VELOCIDADE NÃO FOI
MEDIDA: ou a lesão é puramente cística ou a lesão é muito muito
rígida o aparelho não conseguiu avaliar.

ROI geralmente fixo, geralmente não dá para aumentar a janelinha,


uma das limitações do ShearWave, outra limitação é a profundidade
/ NÃO DÁ PARA FAZER NEM MUITO PERTO NEM MUITO
LONGE.

Elastografia 2D-SWE => oque diferencia da Point Shear Wave é


que vários pulsos de radiação acústica são focalizados em
diferentes profundidades, ocorre efeito acumulativo desses pulsos,
aumentando a amplitude das ondas de cisalhamento e formação do
“mach-cone”, expandindo a área de estudo. Análises quantitativa,
qualitativa e semiquantitativa, que podem ser realizadas pós-
processamento. VÁRIAS ONDAS DE CISALHAMENTO => SÃO
CAPTADAS. FOV (Field of view) é maior / provavelmente esta
modalidade vai ser a melhor no futuro. / MULTIANÁLISE / diminue
a avaliação do observador.
MALFORMAÇÕES FETAIS / CONTINUAÇÃO:
CISTOS ABDOMINAIS:

ATRESIA ANO-RETAL:

ATRESIA DUODENAL: DUPLA BOLHA


ATRESIA ESÓFAGICA: BOLHA GÁSTRICA PEQUENA +
POLIDRAMNIO

MALFORMAÇÕES TRATO GENITURINÁRIO (MAIS COMUM)

NORMALMENTE:
HIDRONEFROSE:

RINS MULTICÍSTICOS:

RINS POLICÍSTICOS:
AGENESIA RENAL:

UROPATIAS OBSTRUTIVAS: / + COMUM MENINOS

OBSTRUÇÃO URETRAL:

MALFORMAÇÕES ESQUELÉTICAS:
DISPLASIA TANATOFÓRICA
ACONDROGENESE:
OSTEOGENIS IMPERFEITA:

DISPLASIA CAMPOMÉLICA / LETAL:


ACONDROPLASIA:

HIDROPSIA:

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