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Cárie extensa, fraturas radiculares ou qualquer acidente onde ocorra injúria pulpar.
3. Quais são as fases que devem ser consideradas para o correto diagnóstico de problemas
endodônticos?
Inspeção; palpação; teste de percussão; exame radiográfico; teste de sensibilidade pulpar e teste de
rastreamento radiográfico.
4. Quais os possíveis testes de sensibilidade pulpar que podem ser aplicados para avaliação de
vitalidade?
Frio: realizado com gás refrigerante a -23°C, com isolamento relativo, por 5 seg;
Calor: com bastão de guta-percha aquecido, isolamento relativo, cobrir a face do dente a ser testado com
vaselina, por 5 seg. A guta-percha precisa estar brilhante.
Elétrico: equipamento apropriado que emite corrente elétrica e estimula as fibras sensoriais.
Cavidade: acesso ao dente sem anestesia para avaliar a sensibilidade e a consequente vitalidade.
Teste frio, pois nestes casos normalmente o paciente relata maior sensibilidade ao calor que promove
vasodilatação e compressão nevrálgica.
Com uma leve pressão, utilizando o cabo do espelho, de forma vertical e horizontal. Deve ser realizada
primeiramente nos dentes vizinhos, seguido do dente que se suspeita de lesão.
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Introdução de um cone de guta-percha, desinfectado, através da fístula gerada pela lesão, sendo
radiografado na sequência. Se o cone seguir em direção apical a inflamação tem origem endodôntica, caso
ele siga em direção a crista óssea deve ser considerada a possibilidade de doença periodontal.
Localizada dentro do elemento dentário, sendo uma porção coronal e uma porção radicular. É um tecido
conjuntivo estéril, altamente vascularizado e inervado.
Física: calor durante o preparo cavitário devido a ação das brocas; traumas – fator transitório;
Química: seladores temporários, materiais restauradores, ataque ácido da dentina/polpa – fator transitório;
Pulpite reversível: quando conseguimos remover o agente inflamatório permitindo a regeneração do tecido.
Pulpite irreversível: quando há contaminação da polpa e não é possível sua regeneração. Essa contaminação
levará a uma inflamação seguida de necrose tecidual.
11. Quais são as fases do dano até a infecção endodôntica e o que elas podem provocar?
Dano >> pulpite reversível >> pulpite irreversível >> necrose pulpar >> quadro de infecção instalado.
Consequências: Lesão aguda (Periodontite apical aguda; Abcesso periradicular agudo); Lesão crônica
(granuloma perirradicular; cisto perirradicular; abcesso perirradicular crônico).
As lesões crônicas ocorrem quando o indivíduo passa pela fase aguda sem sintomas perceptíveis ou
ignorados.
Hipersensibilidade dentinária; pulpite reversível; pulpite irreversível; reabsorção interna; necrose pulpar.
Periodontite apical aguda; abcesso perirradicular agudo em 4 estágios: inicial, em evolução, evoluído e
crônico.
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16. Quais são as etapas que devem ser observadas em um atendimento de traumatismo dentário?
a. Dados do paciente;
b. Rápida avaliação do SNC: perda de consciência, amnésia pós-traumática, parestesia de estruturas
faciais, visão turva, confusão situacional etc;
c. Avaliação de saúde geral;
d. Informações sobre o acidente: Quando, como e onde;
e. Verificar se houve atendimento anterior;
f. Histórico de traumatismo anterior;
g. Distúrbios na mordida
h. Sensibilidade a alterações térmicas ou de paladar;
i. Sensibilidade ao toque e/ou mastigação;
j. Dor espontânea prévia.
k. Execução de exame clínico: exame externo, de tecidos moles e tecidos duros;
l. Teste de sensibilidade pulpar (de canino a canino);
m. Exames de imagem (radiografias, TC)
17. No caso de acompanhamento de traumatismo dentário, para execução de testes pulpares, com qual
periodicidade devemos reavaliar o paciente?
Deve retornar após 3 semanas, aumentando progressivamente para 3, 6 e 12 meses e depois anualmente
por 5 anos.
18. Qual o objetivo dos exames radiográficos durante a avaliação e acompanhamento de traumatismos
dentários?
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Avaliar os tecidos duros verificando sobre: fraturas radiculares, fraturas coronárias subgengivais,
deslocamentos dentários, fraturas ósseas, reabsorção das raízes e do osso adjacente, verificação de objetos
estranhos.
20. É possível garantir que o tratamento do traumatismo dentário terá sucesso na recuperação ou
manutenção da vitalidade pulpar? Justifique.
Não, pois precisamos de atuação rápida e condições adequadas para recuperar o elemento . Após 48h do
evento traumático a chance de sucesso de recuperação pulpar é muito diminuída. Quando há dano ao
periodonto também temos diminuição do sucesso do tratamento.
21. Quais são os tipos de tratamento possíveis para manutenção de vitalidade pulpar em casos de
traumatismo dentário cujo ápice dentário está aberto (rizogênese incompleta)?
Pulpotomia parcial – sucesso de 95%; remoção do tecido pulpar coronário até o nível da polpa saudável,
também chamada de pulpotomia de cvek;
Pulpotomia total – remoção de toda polpa coronária até o nível dos orifícios radiculares.
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Técnica de fixação dos dentes com uso de resina odontológica indicado para casos de mobilidade excessiva.
Injúria dentária que provoca danos ao LP, cemento e danos a polpa dentária.
Luxação lateral: deslocamento vestibular, lingual, distal ou incisal. Sangramento sulcular; ausência de
mobilidade; sensibilidade à percurssão. Não responde aos testes de sensibilidade pulpar.
Luxação intrusiva: deslocamento na direção apical dentro do alvéolo (sentido axial). Promove fratura
alveolar, danos a polpa, danos ao feixe vasculo-nervoso e danos ao LP
Quando o dente sai completamente do alvéolo devido a trauma. Resulta em lesão de inserção e necrose
pulpar. O tto endodôntico é necessário.
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Em dentes imaturos (ápice aberto) o reimplante em até 1h pode possibilitar a revascularização. O objetivo do
reimplante é manter a viabilidade da polpa para que o ápice seja formado.
31. Qual o tempo de esplintagem necessário de acordo com cada tipo de injúria?
32. Por que temos um tempo maior de esplintagem para o caso de fratura radicular do 1/3 cervical?
Cavidade única, volumosa, que abriga a polpa coronária, com forma semelhante à superfície externa.
Parte da cavidade pulpar localizada na porção radicular do elemento dentário. Dividido em 3 porções:
cervical, médio e apical. Se afunila progressivamente em direção ao ápice, seguindo o contorno externo da
raiz.
É uma variação que segue paralelamente ao canal principal, sendo conectado a este através de
intercondutos ou intercanais.
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São canais que se estendem do canal principal em direção ao ligamento periodontal sendo mais frequente
no terço médio do que no cervical, e com frequência estão localizados perpendicularmente ao canal principal
com uma discreta inclinação em direção ao ápice.
Áreas estreitas, em forma de fita, que unem dois ou mais canais radiculares. Este local pode abrigar tecido
necrótico e biofilme após o PQM demonstrando a ação limitada dos métodos de desinfecção.
Compreende a porção apical do canal principal, o forame apical e ramificações, como canais acessórios e
delta apical. principal característica desta região é sua variabilidade e imprevisibilidade.
É a principal abertura do canal radicular na região apical; Não apresenta formato uniforme; Geralmente, se
encontra lateralmente à superfície da raiz distante entre 0,2 a 3,8mm do ápice anatômico. Neste local temos
a penetração do feixe vasculo-nervoso que alimenta a polpa.
42. Quais são os principais instrumentais utilizados nos tratamentos endodônticos e para que servem?
Sonda exploradora: utilizada para realizar a exploração das entradas dos canais e acesso coronário. Auxilia na
verificação do teto da câmara pulpar.
Sondas de Rhein: Sondas que possuem angulações específicas para atender a grupos de dentes. Todas
auxiliam na localização de canais.
Cânula de aspiração para endodontia: utilizada para aspiração dos detritos originados da instrumentação do
CR. Dar preferência para as de maior diâmetro para evitar entupimento e paralização do trabalho.
Agulhas de irrigação: que devem ter um calibre de 27 a 31g. Ela deve ter a capacidade de entrar no canal
para promover a irrigação do canal radicular.
Régua milimetrada: usado tanto para medir o comprimento do dente quanto para ajustar o cone de guta-
percha
Brocas Intracanal Gates Glidden: Variam de 1 a 6. Movimentar sempre no sentido horário. Possui ponta
inativa. Possuem correspondência com as limas K. Utilizadas para alargamento do canal.
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Brocas Intracanal Lentulo: Utilizada para inserção de medicamentos e cimento dentro do canal. Evitar em
canais curvos e atresiados. Adequado para canais mais largos.
Deformação Plástica: o material sofre uma força e não retorna ao formato original. Aplicado em materiais
mais rígidos, como o aço inox.
Deformação Elástica: o material sofre uma força e retorna ao formato original. Possuem “memória de
forma”, elasticidade/flexibilidade.
Utilizada para retratamento, para retirar material (Guta-percha) de dentro do canal, desobstruindo-o.
Utilizada no preparo do canal radicular, para receber a obturação. Usada em canais retos. Usadas em
exploração (cateterismo), limagem, alargamento ou rotação alternada.
utilizada no preparo do canal radicular para receber obturação. Usada em canais curvos. Movimentos:
Alargamento e rotação alternada. Não fazemos movimentos de limagem devido a flexibilidade destes tipo de
instrumento.
Serve para ajustar a medida do canal a ser trabalhado quando não temos limas que sejam a medida exata do
acesso que estamos tratando.
O corpo das limas pode variar de 21, 25, 28 e 31mm, já o parte de trabalho possui medida fixa de 16mm.
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No caso dos instrumentos manuais aumentam 0,02mm. Isso significa que no D0 (ponta do instrumento) o
instrumento terá o diâmetro regular indicado, mas a cada milímetro ele ganhará 0,02mm. Essa conicidade é
fixa para os instrumentos manuais.
Acesso Coronário; Preparo Químico Mecânico (PQM); Medicação Intracanal (etapa obrigatória quando há
infecção); Obturação do Sistema de Canais Radiculares (SCR)
Remover o tecido cariado; Preservar a estrutura dental saudável; Acessar a câmara pulpar e eliminar o tecido
pulpar; Localizar todos os orifícios do canal radicular; Alcançar acesso em linha reta ao forame apical.
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Localização dos cornos pulpares; Presença de calcificações pulpares; A relação do teto com a câmara pulpar;
A localização da entrada dos canais; O número de canais; Curvaturas; Lesões perirradiculares
Analisar a profundidade da cárie; Analisar a relação do dente com a crista óssea; Analisar relação do dente
com os dentes vizinhos; Analisar a espessura de esmalte e de dentina; Visualizar a presença de perfurações e
danos ao assoalho.
56. Quais são os princípios que orientam as regras para o acesso coronário?
Lei da centralidade e concetricidade (ao nível da JCE) >> distância igual a superfície externa.
Lei da mudança de cor >> sempre mais escuro que as paredes do teto.
Lei da localização >> na junção e no ângulo das paredes e o assoalho; nos términos das linhas de fusão.
Acesso à câmara pulpar: área de eleição; forma de contorno inicial; direção da trepanação
Preparo da câmara pulpar: Para esta manobra, podem ser utilizadas brocas esféricas compatíveis com a
anatomia do dente e brocas tronco-cônicas diamantadas de pontas inativas (Endo Z, 3081, 3082, 3083, ou
4081, 4083)
Forma de conveniência: Procura dar uma conformidade à cavidade pulpar com a finalidade de facilitar outros
procedimentos operatórios
Limpeza e antissepsia da cavidade: descontaminação do campo operatório deve ser feita com gaze estéril e
hipoclorito de sódio de 2,5 a 5,25%. A perda da cadeia asséptica poderá comprometer os resultados do
tratamento edodôntico.
59. Qual a diferença do tratamento de dentes com polpa viva e dentes despolpados?
Nos dentes com polpa viva buscamos a prevenção de infecção radicular, apesar da polpa coronária ter sido
afetada por algum tipo de infecção.
Nos dentes despolpados (necrose pulpar e retratamento) buscamos o controle de infecção existente, além
de prevenir uma nova infecção.
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Lesão perirradicular.
Super. Infer.
Super. Infer.
Antissepsia da Gaze estéril + Gaze estéril + Gaze estéril + Gaze estéril +
cavidade Hipoclorito de sódio Hipoclorito de sódio Hipoclorito de sódio Hipoclorito de sódio
2,5 – 5,25% 2,5 – 5,25% 2,5 – 5,25% 2,5 – 5,25%
Tem como objetivo limpeza (remoção de matéria orgânica) e desinfecção, ampliação (desgaste da parede
dentinária para remover MO que estejam alojados nos túbulos dentinários) e modelagem do canal radicular
(formato cônico que facilita o momento da obturação).
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Tem função de solvente de matéria orgânica, ação antimicrobiana, lubrificante, desodorizante, clareadora.
Utilizada na concentração de 2,5 a 5,25%.
Comprimento do ponto de referência da coroa até a abertura do forame apical. Instrumento pode avançar
na região de constricção (junção cemento-dentina), porém não deve ultrapassar ao forame apical. O intuito
dessa manobra é limpar e desinfetar a região do forame apical e canal cementário, no entanto deve ser
utilizada uma lima mais delicada para esta atividade.
Comprimento que será executada a instrumentação. Deve ficar em torno de 1 a 2mm aquém do forame
apical. Este comprimento deve ser respeitado especialmente no caso de tratamento de dentes despolpados
ou para retratamento com o objetivo de não introduzir microrganismos além do forame apical para não
contaminar os tecidos perirradiculares adjacentes. O comprimento de trabalho é calculado com base no
comprimento de patência – 1mm.
Será feito com limas e instrumentos do tipo Gates Glidden. Que deve respeitar o CDR e as distâncias
indicadas abaixo:
Desta forma se o CDR for 21mm, o CP 20mm, o CT 19mm, a GG2 16mm, a GG3 14mm e a GG4 12mm.
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É a tomada radiográfica realizada para verificação do CP e do CT. Deve ser produzida com a lima de patência
inserida no canal para confirmação das medidas.
É realizado no comprimento de trabalho (CT), realizamos a instrumentação planejada, cujo diâmetro das
limas é definido previamente. A cada troca de lima o acesso deve ser irrigado com NaOCl e aspirado seguido
da inserção da lima de patência para remoção de debris que possam ser “empurrados” para a região
foraminal; O término da instrumentação é chamado de batente apical. Temos um alargamento seguido de
uma zona estreita. Impede que a guta-percha avance para o forame apical.
71. Quais os diâmetros convenientes para as limas de memória de cada grupo dentário?
73. Quais os estágios da infecção endodôntica e quais espécies bacterianas predominantes em cada
estágio?
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Intrarradicular e extrarradicular
Primária: polpa está em agressão pela primeira vez. maioria gram-negativa, anaeróbia estrita. Prevalência de
quatro espécies de bacilos produtores de pigmentos negros em infecções endodônticas primárias reveladas
por diferentes estudos: Porphyromonas endodontalis, Porphyromonas gingivalis, Prevotella intermedia,
Prevotella nigrescens.
Secundária: contaminação do canal durante o tratamento (falta de isolamento absoluto e contaminação por
saliva, infecção cruzada pelo uso de materiais contaminados), entre as sessões do tratamento (curativos com
microinfiltrações), após o tratamento (quando o paciente não finaliza a restauração ou ocorre
microinfiltração na restauração provisória).
Persistente: infeção presiste pós-tratamento, com prevalência de espécies microbianas em canais obturados
>> E. faecalis; P. alactolyticus, P .propionicum, F.alocis, D.pneumosintes, Streptococcus spp., T.forsythia,
C.albicans.
76. Quais diferenças entre infecção radicular primária e infecção radicular secundária/persistente?
MO em suspensão: estão na luz do canal e estão em maiores quantidades. São mais fáceis de serem
removidas;
MO aderidos: formam biofilme na parede do canal, sendo mais difíceis de serem eliminados.
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Fatores microbianos são a principal causa de fracasso do tratamento endodôntico, provocam infecção
intrarradicular devido a permanência de microrganismo no SCR, especialmente no terço apical. Sendo os
MOs mais comuns: Enterococcus faecalis, Candida albicans, Streptococcus spp., Pseudoramibacter
alactolyticus.
Não, se o tratamento endodôntico for realizado em 1 sessão. Do contrário o profissional pode optar pela
medicação intracanal preventiva até a próxima sessão onde o tto será concluído.
Sim, constitui etapa obrigatória do tto, com objetivo de controlar a infecção, diminuir a quantidade de MOs
em regiões de difícil acesso. Tratamento realizado em, no mínimo, duas sessões.
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Iodofórmio (pó amarelado) para dentes posteriores e óxido de zinco para dentes anteriores.
Aplicação em canais necrosados com instrumentação completa, com permanência mínima de 7 dias.
Com o uso de limas do tipo K de diâmetro inferior a lima de memória, sendo introduzida lentamente no
comprimento de trabalho, com remoção no sentido anti-horário. O procedimento deve ser repetido por 2 a
3x. Após o preenchimento do canal deverá ser realizada radiografia para verificar se está completo, somente
após essa verificação seguiremos com o selamento provisório. Também pode ser executado com espirais de
lentulo.
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Remoção da smear layer, desobstruindo os acessos às ramificações e aos túbulos dentinários, facilitando a
difusão e atuação do medicamento. Durante a aplicação do EDTA ele deve ser agitado pelas limas de forma a
potencializar seus efeitos.
selamento de toda a extensão da cavidade endodôntica onde havia polpa dentária. É importante para
impedir a proliferação bacteriana e a entrada de microrganismos, mantendo o estado de desinfecção. Deve
ser realizado:
Selamento apical
Selamento lateral
Selamento coronário
Após PQM completo e após medicação intracanal. Deve estar sem exsudação, sintomatologia e odor.
94. Qual o tempo mínimo e máximo para avaliar o sucesso do tto endodôntico?
Máximo: 48 meses.
96. Qual consequência podemos ter no caso de ultrapassarmos o limite apical de obturação?
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Podemos ter penetração de fluidos do tecido adjacente ao forame apical que servirão de substrato para o
crescimento de MO e reinfecção do canal, levando ao insucesso do tratamento, especialmente no caso de
dentes despolpados ou que necessitaram de retratamento.
Pastas e sólidos.
99. Quais as vantagens e desvantagens da guta-percha enquanto material obturador para canais
radiculares?
Vantagens Desvantagens
Fácil adaptação às irregularidades do Pequena resistência mecânica à
canal radicular. flexocompressão, dificultando o uso
Bem tolerados pelos tecidos em canais curvos.
perirradiculares. Pouca adesividade, por isso a
Possibilidade de plastificação por importância da associação com o
meios físico e químicos. cimento endodôntico permitindo a
Estabilidade dimensional. adesão na parede do canal e aos
Facilidade de remoção quando diferentes cones que serão
necessário. introduzidos no canal juntamente
com o cone principal.
Podem ser deslocados durante o
processo de compactação.
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Colocação sucessiva de cones auxiliares lateralmente a um cone principal bem adaptado e cimentado.
Técnica a frio.
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Cortar os cones, principal e auxiliares, com instrumento aquecido (gotejador). Movimento horizontal e
rápido;
Compactação da obturação no sentido apical (compactação vertical) com calcador frio; Deve ter
diâmetro compatível com o canal; pressão vertical suave para acomodar o material obturador ao canal.
Limpeza da cavidade coronária com bolinha de algodão e álcool 90%;
Selamento temporário;
Radiografia final.
Realização de um novo tratamento após o período de proservação devido a fracasso do tto anterior ou
necessidade de tratamento mais correto ou adequado, especialmente nos casos de tratamentos protéticos
extensos, com objetivo de superar as deficiências do tratamento anterior.
106. Consideramos que o tto endodôntico obteve sucesso em qual situação? Quais etapas devem ser
observadas?
Devem ser observados: critérios clínicos ( ausência de dor, tumefação, fístula, sensisbilidade a palpação e
percussão, mobilidade dentária, função dentária normal); critério radiográfico (ausência de lesão
perirradicular); Tempo de proservação (radiografias anuais dentro do período de 4 anos).
Fatores não microbianos: sem evidência científica (endógeno – cisto; exógeno – reação de corpo estranho).
Reinstrumentação do CR;
Medicação intracanal;
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Reobturação do CR.
a.
i. Irrigação com hipoclorito de sódio 2,5%, para remoção dos detritos formados;
j. Reinstrumentação do canal radicular – MRA.
k. Aplicação de EDTA a 17%
l. Irrigação com hipoclorito de sódio 2,5%, seguido de secagem
m. Medicação intracanal
n. Selamento provisório
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Realizada a partir do ápice dental, exige desgaste ósseo e remoção de aproximadamente 3mm da raiz do
elemento. Realizada a instrumentação e obturação no sentido ápice-coroa.
113. [Prova] Descreva as técnicas de aplicação do isolamento absoluto e cite três vantagens de sua
utilização.
Colocação do grampo, lençol de borracha e arco.
Colocação do grampo, seguido do lençol de borracha, junto com o arco.
Colocação do lençol de borracha, junto com o arco e depois o grampo.
Vantagens: Campo limpo e seco, manutenção da cavidade asséptica, melhor visualização do campo
operatório
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