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LESOES ENDO-PERIO

 Classificação das doenças periodontais


o SAÚDE PERIODONTAL, CONDIÇÕES E DOENÇAS GENGIVAIS
 Saúde periodontal e gengival
 Gengivite induzida por biofilme
 Doença gengival não induzida por biofilme

o PERIODONTITES
 Periodontite necrosante
 Periodontites
 Periodontites como manifestação sistêmica

o OUTRAS CONDIÇÕES QUE AFETAM O PERIODONTO


 Manifestações periodontais de doenças sistêmicas
 Abcessos periodontais e lesões endoperiodontais
 Condições e deformidades mucogengivais
 Forças oclusais traumáticas
 Fatores relacionados com dentes e próteses

3 PRINCIPAIS ABCESSOS: (Depende da situação, do diagnostico, conhecer o paciente pra ver se


vai causar algum comprometimento sistêmico pra entrar com medicação. Já está
apresentando sintomatologia a gente entra com medicação)

 Gengival: restrito aos tecidos de proteção.


Principal etiologia: corpo estranho (casquinha de pipoca). Na maioria das vezes conduz
o tratamento com curetagem, raspando. Pode ser por carie na região cervical também.
É muito difícil ter necessidade de entrar com medicação

 Periodontal: atinge os tecidos de sustentação. Quando sonda encontra uma


profundidade de sondagem aumentada, além de sangue pode sair pus também.
Nesses casos também vai depender se vai medicar, tem que considerar a anamnese e
fazer perguntas também vê se está com febre, indisposto...
Principais causas: trincas, carie em região de furca, perfurações, fratura, trauma
oclusal, pós raspagem, pode ter relação com endo também

 Periapical: oq tem que fazer? Tratamento de canal

LESOES PERIODONTAIS E ENDODONTICAS COMBINADAS (lesao endo perio


verdadeira)
 Primariamente pulpares
 Primariamente periodontais
 Produzidas por D.P. ou pulpares c/ unificação das duas lesões

CARACTERÍSTICAS

 Periodontite severa
 Defeito ósseo angular (Formato de J)
 Lesão endodôntica
 Tratamento endodôntico anterior ou nao
 História de agudização/fístula

SINAIS E SINTOMAS

 Profundidade de sondagem aumentada


 Edema
 Sangramento à sondagem
 Aumento da mobilidade dental (Nem todas as vezes é em decorrência da perda óssea,
pode ser decorrência do aumento de liquido, edema, ao redor do dente, nos tecidos
ao lado que estão ‘’inchados’’ tambem, e com isso o dente ‘’levanta’’. O paciente tem
a impressão que esta mais alto doq os outros. ‘’DENTE CRESCIDO, “extrusão
dentária”.’’
 Perda óssea angular (perda da lamina dura)
 Dor
 Supuração
 Formação de fístula
 Sensibilidade à percussão (usar o cabo de um instrumento para bater suavemente
sobre a superfície dos dentes)

O QUE PRECISAMOS SABER?


 Radiografia em J (não é sinal patognomonico, é sugestivo de lesão endo perio)
 Restaurações mal adaptadas
 Traumas
 Origem endodôntica (tratamentos sem sucesso)
 Origem periodontal (impacto de alimentos, causando perda óssea)

‣ RELAÇÕES BIOLÓGICAS ENTRE POLPA E PERIODONTO


Interação estrutural/periodonto/polpa

 Vias de comunicação:
Forame apical
Canais acessórios
Túbulos dentinários

‣ ETIOPATOGENIA DA LESÃO ENDO-PERIO COMBINADA


Fatores que podem influenciar na comunicação endo-perio

 Cárie
 Sulcos congênitos (dificuldade em higienização)
 Perfurações radiculares
 Trincas e Fraturas radiculares

“As espécies que predominam na bolsa periodontal nem sempre são as mesmas que
predominam no canal radicular do mesmo dente.”

“Em lesões endo-periodontais a microbiota do canal radicular é mais complexa e patogênica


do que quando a lesão é puramente endodôntica.”

‣ RELAÇOES PATOLÓGICAS ENTRE POLPA E PERIODONTO


 POLPA VIVA
 Pulpite
‣ Seja por cárie, restauração má adaptada, trauma, infiltração em restauração
‣ Raramente produz inflamação periodontal e o nível de profundidade é pequena
(origem endodôntica primária)
‣ Quando produz inflamação periodontal: Na radiografia, irá ter ruptura da lâmina
dura e aumento do ligamento periodontal (quando a crista é mantida
provavelmente é lesão endo primaria, se tiver perda da crista com rarefação ->
lesão perio primaria. Quando tem envolvimento periodontal dificilmente não vai
ter perda da crista óssea)

 NECROSE PULPAR
 Microbiota diferente
‣ Microorganismos podem acessar o canal acessório e atingir os tecidos
periodontais, sendo assim, causando inflamação periodontal
‣ Probabilidade maior de ter lesão periodontal secundária.

 PATOLOGIAS SOBRE A POLPA DEVIDO À BOLSA PERIODONTAL


 Avanço lento e gradativo
‣ Como proteção da polpa, frente a agressões, irá ter deposição de dentina
reacional
‣ Com a polpa sendo exposta constantemente, terá mais e mais deposição de
dentina reacional, cada vez mais.
‣ Diminuição dos cornos pulpares (degeneração da polpa)
‣ Caminhando para necrose pulpar (pode ser decorrência de D.P

 BOLSA PERIODONTAL
‣ Remoção de cementos necróticos
‣ Podem invadir o sistema de canais acessórios
‣ Causando lesão endodôntica.

INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO PERIODONTAL SOBRE A POLPA

 RASPAGEM E ALISAMENTO RADICULAR


 Remove cemento e dentina
- Exposição dos túbulos dentinários
 Podem causar inflamação pulpar
- Aguda: hipersensibilidade
- Cronica
- Podendo estar encaminhando para necrose pulpar.

INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO ENDODÔNTICA SOBRE O PERIODONTO

 Perfurações radiculares
 Fraturas radiculares
- Lesões periodontais
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

 Nenhum tratamento deve iniciar até que se obtenha a história médica e dentária do
paciente, e se estabeleça um DIAGNÓSTICO.
 “Um dos maiores problemas do envolvimento endoperiodontal reside no correto
estabelecimento do diagnóstico”

 FATORES A SEREM CONSIDERADOS


 PRESENÇA/AUSÊNCIA DE VITALIDADE PULPAR
 Cáries extensas
 Alteração de cor da coroa
 Qualidade das restaurações
 Rarefação óssea nas radiografias
- nível do apice
- Região de furca
- Canais laterais.
 CONSIDERAR TESTE DE VITALIDADE

 COMUNICAÇÃO COM MARGEM


 Estreitas e difíceis de sondar
 Largas e facilmente sondáveis
 Inflamação / Hiperplasia gengival
 Sondagem cuidadosa da margem
 Profundidade de bolsa, envolvimento forame apical, envolvimento furca
(sondar verticalmente e horizontalmente)
 CONSIDERAR PERDA ÓSSEA MARGINAl VARIÁVEL

 DETERMINAÇÃO DA ORIGEM DA LESÃO


 Uso de contraste com cone de guta percha (serve para rastrear a origem do
problema – fistula, bolsa periodontal.
Geralmente:
- Periodontal: ao lado da raiz radicular
- endo: próximo ao ápice

(Rx com contraste, teste de vitalidade pulpar, sondagem)

CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES PERIO-ENDO

 Lesão endodôntica primária


 Lesão endodôntica primária com envolvimento periodontal secundário ((endo
perio))
 Lesão periodontal primária
 Lesão periodontal primária com envolvimento endodôntico secundário (perio
endo)

 Lesão endodôntica-periodontal verdadeira (sem indicio de onde começou)

PROGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO

 Determinação da causa primária da lesão


 Quantidade de destruição tecidual no início do tratamento
 Sequência e a qualidade do tratamento desenvolvido
 Cooperação total, com a terapia de manutenção
 Efetividade do controle de placa pelo paciente
 Longevidade dos trabalhos restauradores complementares

1 - LESÃO ENDODÔNTICA PRIMÁRIA

2 - LESÃO ENDO - PERIODONTAL SECUNDÁRIA

3 - LESÃO PERIODONTAL PRIMÁRIA

4 - LESÃO PERIO - ENDODÔNTICA SECUNDÁRIA

5 - LESÃO COMBINADA VERDADEIRA

SEQUÊNCIA DE TRATAMENTO

LESÕES TIPO 1 e 3 O INDICADO

LESÕES TIPO 2, 4 e 5  Tratamento Básico Periodontal + Trat. Endodôntico + Trat. Periodontal

LESÕES AVANÇADAS  Hemisecções; Amputações Radiculares

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