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MEDICAÇÃO INTRACANAL

UNIDADE I
TRATAMENTO ENDODÔNTICO
Elaboração
Carlla Alberton

Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO

UNIDADE I
TRATAMENTO ENDODÔNTICO........................................................................................................................................................ 5

CAPÍTULO 1
ETIOLOGIA DA PATOLOGIA PULPAR...................................................................................................................................... 5

CAPÍTULO 2
SEQUÊNCIA DE PREPARO........................................................................................................................................................... 9

CAPÍTULO 3
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL E ALTERAÇÕES PULPARES............................................................................................ 11

REFERÊNCIAS................................................................................................................................................23
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TRATAMENTO
ENDODÔNTICO
UNIDADE I

Capítulo 1
ETIOLOGIA DA PATOLOGIA PULPAR

A polpa dental é constituída por inúmeras células de defesa, vasto suprimento


sanguíneo, fibras nervosas e substância intercelular. O tecido conjuntivo que a
compõe apresenta grande capacidade de reparação; essa resposta, porém, pode ser
modificada, se alterado o suprimento sanguíneo.

O diagnóstico da inflamação da polpa é observado através de respostas a fatores


com etiologias e intensidades diferentes, que devem ser analisados conforme sua
extensão, pois irão determinar sinais e sintomas referentes à patologia (ESTRELA
et al., 1996).

Entre os fatores etiológicos mais frequentes da patologia pulpar, observamos


(ESTRELA et al., 1996):

» Fatores físicos: calor gerado através do preparo cavitário.

» Fatores patológicos: atrição, abrasão.

» Fatores microbianos: bactérias.

» Fatores químicos: ácidos para condicionamento das restaurações, materiais


empregados nas restaurações.

» Fatores mecânicos: preparo de cavidades.

» Fatores traumáticos: fraturas de restaurações ou dentinárias.


Figura 1. Exemplo de fator etiológico físico: calor gerado pela broca durante a remoção de cáries e
restaurações.

Fonte: https://p2.trrsf.com/image/fget/cf/648/0/images.terra.com/2016/10/30/saudebucallaser.jpg.
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UNIDADE I | Tratamento endodôntico

O correto diagnóstico das alterações pulpares deve ser analisado através de


exames radiográficos, testes de vitalidade e características da dor que o paciente
relata antes ou durante o atendimento. Entretanto, somente essas análises não
nos permitem verificar a extensão da inflamação ou infecção do dente.

Como opções de tratamento para a inflamação pulpar, temos:

» Tratamentos conservadores: proteção pulpar direta, pulpotomia.

» Tratamento radical: biopulpectomias.

1.1. Biopulpectomia
A biopulpectomia é indicada em casos nos quais o dente apresenta elevado processo
inflamatório, com alteração da coloração e alto suprimento sanguíneo. Também
pode ser indicado quando é necessária a retenção protética através de núcleos
intrarradiculares.

Figura 2. Aspectos da polpa com vitalidade pulpar: integridade da polpa na câmara pulpar,
coloração e alto suprimento sanguíneo.

Fonte: http://revodonto.bvsalud.org/img/revistas/rsbo/v8n4/a19fig05.jpg.

O sucesso no tratamento endodôntico em dentes com vitalidade pulpar é alto,


pois consiste na ausência de microrganismos que geram patologias periapicais.
Para tanto, também se faz necessário corretos isolamento e assepsia durante o
procedimento em si, para manter uma cadeia limpa e livre de microrganismos,
instrumentação no limite de trabalho adequado, correto emprego de substâncias
irrigantes, medicação intracanal e obturação do canal radicular.

Atualmente, o tratamento de canal em sessão única se tornou corriqueiro


nos consultórios, pois apresenta vantagens como economia de tempo, maior
produtividade e início rápido dos procedimentos restauradores. Entretanto,
existem algumas situações clínicas em que se faz necessário o tratamento em mais

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Tratamento endodôntico | UNIDADE I

de uma sessão, como: pulpite aguda e sintomatologia periapical, canais atresiados


e/ou calcificados ou raízes com grandes curvaturas.

Muitos autores publicaram estudos em relação ao limite do comprimento de


trabalho em dentes com vitalidade pulpar.

Brant analisou a resposta inflamatória após biopulpectomias a nível de 0,5 e 1,0


mm além do forame apical.

De Deus analisou o preparo executado junto à junção foraminal da polpa


radicular, considerando que, quanto menor a quantidade de tecidos necróticos,
maior a chance de reparação tecidual.

1.2. Necropulpectomia
O tratamento de dentes com necrose pulpar ocorre principalmente quando o
tecido conjuntivo pulpar é agredido por fatores externos tornando-se necrosada.
Isso ocorre principalmente quando a lesão cariosa chega até a polpa, levando
bactérias que antes não a atingiam e, por isso, a polpa não consegue se defender
do avanço da infecção, colonizando todo o sistema de canais radiculares (LOPES.
SIQUEIRA, 2015).

Para tanto, torna-se necessário um combate eficaz a essas bactérias que atingiram
o sistema de canais radiculares, reparando as estruturas com o tratamento
endodôntico e o uso correto de materiais e medicações intracanais para que não
ocorra a indução de lesões e sintomatologia dolorosa.

Em dentes sem vitalidade pulpar e que apresentam infecção, as bactérias colonizam


os canais radiculares e atingem os tecidos perirradiculares, o que, se não tratado
causa destruição óssea. Quando essa destruição óssea ocorre, podemos dizer que
ela é de longa duração, pois bactérias já colonizaram além dos canais radiculares,
canais acessórios, istmo e túbulos dentinários (SHOVELTON, 1964). Por isso, para
o sucesso do tratamento endodôntico em dentes com necrose pulpar, é necessária a
prevenção da infecção, como diminuir ou eliminar o máximo de bactérias presente
nos condutos radiculares.

Desde 1894, quando Miller questionou se existiam remédios disponíveis para


tornar a infecção pulpar inofensiva para o organismo, vários estudos são
realizados para encontrar um meio eficaz de controlar a infecção pulpar e não
torná-la prejudicial para todo o organismo. Um dente que apresenta polpa
necrosada torna-se um meio altamente colonizador de bactérias e seus produtos.

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A ação de antibióticos administrados via sistêmica é pouco eficiente em casos de


necrose pulpar, pois não há circulação sanguínea no interior da polpa. Por isso,
faz-se necessário o uso associado a medicações intracanais para que o agente
infeccioso seja eliminado.

As etapas necessárias para o sucesso e combate à infecção são (SIQUEIRA, 1997):

» preparo químico-mecânico;

» medicação intracanal;

» obturação dos canais radiculares.

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Capítulo 2
SEQUÊNCIA DE PREPARO

2.1. Sequência de preparo – biopulpectomia


A sequência de preparo para dentes com vitalidade pulpar segue as seguintes
etapas (LOPES; SIQUEIRA, 2015):

» radiografia inicial;

» diagnóstico;

» anestesia, isolamento absoluto;

» abertura coronária com brocas esféricas e troncocônicas diamantadas;

» irrigação com hipoclorito de sódio a 2,5%;

» exploração com lima #10 e #15;

» preparo do canal com limas manuais ou rotatórias;

» medicação intracanal em casos em que não seja possível concluir em apenas


uma sessão;

» obturação.

2.2. Sequência de preparo – necropulpectomia


A sequência de preparo para dentes com necrose pulpar segue as seguintes etapas:

» radiografia inicial;

» diagnóstico;

» anestesia, isolamento absoluto;

» abertura coronária com brocas esféricas e troncocônicas diamantadas;

» irrigação com hipoclorito de sódio a 2,5%;

» exploração com lima #10 e #15;

» preparo do canal com limas manuais ou rotatórias;

» esvaziamento no comprimento real do dente com limas #10 e #15;

» medicação intracanal e selamento coronário provisório;

» na próxima consulta, obturação.

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Na fase da medicação intracanal, em necropulpectomia e biopulpectomia, caso


não seja possível realizar o tratamento endodôntico em apenas uma sessão, são
utilizadas medicações nos canais radiculares que iremos abordar nos próximos
capítulos. As seguintes situações podem ocorrer, para as quais recomenda-se o uso
das medicações intracanal:

» falta de habilidade do profissional, impedindo a realização em sessão única;

» sobreinstrumentação dos tecidos, agredindo tecidos apicais e periapicais;

» uso de soluções irrigadores irritantes que impedem uma melhoria na


inflamação apical e periapical;

» paciente não colaborativo que impede que o profissional finalize o procedimento.

Figura 3. Instrumentais utilizados para realizar biopulpectomia e necropulpectomia.

Fonte: https://http2.mlstatic.com/D_NQ_NP_2X_997634-MLB42012104524_052020-F.webp.

Figura 4. Exemplo de limas rotatórias reciprocantes que podem ser utilizadas nos tratamentos.

Fonte: https://images.tcdn.com.br/img/img_prod/585327/lima_reciprocante_reciproc_blue_niti_
vdw_2771_1_20200618163819.jpg.

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Capítulo 3
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL E ALTERAÇÕES PULPARES

Antes de realizar o tratamento endodôntico, necessitamos fazer testes que


identifiquem a vitalidade ou necrose pulpar. O paciente pode nos relatar alguns
sintomas que não necessariamente exigem tais testes, mas, para um diagnóstico
preciso, recomenda-se a verificação.

3.1. Diagnóstico: exame clínico e radiográfico

3.1.1. Teste de vitalidade com gás refrigerante -20

Fazer isolamento relativo da área, secar o dente e com uma bolinha de algodão
em um tamanho compatível com a superfície do dente. Com essa bolinha gelada,
aplicar na superfície vestibular de dentes anteriores e na oclusal de dentes
posteriores.

» Resultado normal (positivo): quando o paciente sentir sensibilidade ao


colocar a bolinha de algodão, e passar assim que o estímulo for removido.

» Resultado alterado (positivo): o paciente irá sentir dor ao colocar a bolinha de


algodão e, ao remover o estímulo, a dor continuará. A intensidade da dor e o
tempo para a dor diminuir irão indicar qual o grau de inflamação em que a
polpa encontra-se.

» Resultado negativo: quando o paciente não apresenta nenhuma resposta ao


teste térmico, o que sugere necrose pulpar. O teste térmico também deve
ser realizado no dente adjacente, para ter parâmetro de comparação.

Figura 5. Teste de vitalidade utilizando gás refrigerante em bolinha de algodão.

Fonte: elaborada pela própria autora.

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3.1.2. Teste de aplicação de guta-percha

Para o teste pulpar com guta-percha, os seguintes passos devem ser seguidos:

» isolamento relativo do dente;

» aplicar vaselina no dente para que a guta-percha não fique aderida ao dente;

» aquecer o bastão de guta-percha em uma lamparina;

» aplicar sobre a superfície do dente.

O teste irá identificar se o paciente apresenta alterações naquele dente em questão


referentes a pulpites e necrose.

Figura 6. Aplicação da guta-percha aquecida sobre a superfície dental.

Fonte: Lopes; Siqueira, 2015.

3.1.3. Teste de percussão vertical

Realizar leves toques com o cabo do espelho (ou espátula de madeira) quando
paciente já relata dor intensa ao mastigar, posicionando verticalmente à incisal
ou oclusal do dente suspeito e também em dentes vizinhos, para comparação.
Presença de dor, neste teste, sugere alteração patológica periapical, ou seja, de
origem endodôntica.

Figura 7. Teste de percussão vertical.

Fonte: elaborada pela própria autora.

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3.1.4. Teste de percussão horizontal

Realizar leves toques com o cabo do espelho (ou espátula de madeira), posicionando
horizontalmente na vestibular do dente em questão e também em dentes vizinhos,
para comparação. Presença de dor, neste teste, sugere alteração patológica de
origem periodontal.

Figura 8. Teste de percussão horizontal.

Fonte: Lopes; Siqueira, 2015.

3.1.5. Palpação apical

Palpar a região de fundo de vestíbulo e palatina na região do dente suspeito. Presença


de dor, neste teste, sugere alteração patológica periapical, ou seja, de origem
endodôntica.

Figura 9.Teste de palpação apical.

Fonte: Lopes; Siqueira, 2015.

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3.1.6. Teste de mobilidade dentária

A avaliação da mobilidade dentária é um procedimento simples que requer o uso de


dois instrumentos metálicos ou um instrumento metálico e um dedo, apoiados com
firmeza na superfície dentária. Uma força é aplicada na tentativa de movimentar o
dente. A mobilidade é dividida em:

» Grau 1: ligeiramente maior que a normal.

» Grau 2: moderadamente maior que a normal.

» Grau 3: mobilidade grave vestibulolingual e meiodistal, com deslocamento


vertical.

Figura 10. Avaliação da mobilidade com dois instrumentos metálicos.

Fonte: Lopes; Siqueira, 2015.

Figura 11. Avaliação da mobilidade com um instrumento metálico e um dedo.

Fonte: Lopes; Siqueira, 2015.

3.1.7. Exame radiográfico

Exames radiográficos auxiliam no diagnóstico na endodontia e são rotineiramente


solicitados para verificar presença de aumento do espaço periodontal apical,
interrupção da lâmina dura periapical, presença de lesão periapical visível
radiograficamente, presença de cáries e/ou restaurações com proximidade da
câmara pulpar. Para verificar proximidade de cárie e/ou restauração à câmara
pulpar, realizar radiografia interproximal (bite-wing).

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Radiografias panorâmicas possuem uma visão ampla, podendo auxiliar na


averiguação de lesões periapicais e cistos. Têm uma visão mais ampla de estruturas
anexas, como seio maxilar e canal mandibular.

A radiografia periapical além de dar uma visão panorâmica do dente, permite


observar largura, comprimento e raio de curvatura das raízes, quantidade de
raízes e canais, além de mostrar alterações ósseas periapicais resultantes do
comprometimento da polpa dental.

Com o advento da tecnologia, a endodontia se beneficiou com aparelhos digitais


que não utilizam substâncias químicas para revelação, obtenção das imagens com
maior rapidez e nitidez, possibilidade de um arquivamento rápido e seguro sem
danificar a imagem, comparações de imagens por reproduzir as imagens na mesma
posição e também pela menor exposição do paciente às incidências radiográficas.

Exames de tomografia computadorizada também estão sendo muito utilizados


hoje em dia para diagnóstico correto de várias alterações nos canais radiculares e
em região de periápice.

Figura 12. (A) Radiografia inicial do dente 15, que apresentava um abscesso periapical agudo.

Fonte: Lopes; Siqueira, 2015.

Figura 13. (B) Tomografia computadorizada por feixe cônico revela a existência de um canal
radicular vestibular não tratado e lesão periapical promovendo o abaulamento da cortical
vestibular da região.

Fonte: Lopes; Siqueira, 2015.

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Figura 14. (C) Radiografia final do canso concluído.

Fonte: Lopes; Siqueira, 2015.

3.1.8. Rastreamento de fístula

A fístula é um sinal patológico característico de abscesso periapical que geralmente


se encontra acima ou ao lado do dente acometido. Quando o paciente apresenta
uma fístula, pode-se introduzir um cone de guta-percha delicadamente, para que
o trajeto seja rastreado e finalize no dente ou região acometida. Uma radiografia
é então realizada, para que o dente responsável seja detectado, identificando
também sua causa.

Figura 15. (A) Imagem radiográfica de um pré-molar superior endodonticamente tratado que
apresentava uma fístula. Nesse caso, a fístula foi rastreada e apostou para o dente que estava
sendo acometido, indicando a presença de um abscesso apical crônico nesse dente.

Fonte: Lopes; Siqueira, 2015.

Figura 16. (B) Imagem radiográfica de um pré-molar superior endodonticamente tratado que
apresentava uma fístula. Nesse caso, a fístula foi rastreada e o cone introduzido direcionou-se para
a lateral da raiz, comprovando uma fratura radicular transversal.

Fonte: Lopes; Siqueira, 2015.

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3.2. Alterações pulpares


» Pulpite aguda reversível

› Sintomas: dor provocada, suportável, localizada. Aumentada com a ingestão


de açúcares e a mastigação.

› Sinais clínicos: resposta ao teste de vitalidade positiva e levemente


alterada; ausência de dor à percussão horizontal, vertical e à palpação
apical. Observar presença de cárie na região ou restauração recente.

› Radiograficamente: ausência de lesão periapical visível radiograficamente.

› Tratamento local: remoção do agente agressor. Se for cárie: remover cárie,


observar a necessidade de proteção pulpar e restaurar. Se for restauração
recente: ajuste oclusal.

» Pulpite aguda irreversível

› Sintomas: em processo irreversível inicial, apresenta dor espontânea,


difusa, exacerbada ao frio demorando a passar, exacerbada ao decúbito, dor
contínua, de longa duração e pode não ser aliviada com uso de analgésicos
comuns. Em processos mais avançados, todos os sintomas anteriores, mas
com dor exacerbada ao calor e aliviada com o frio.

› Sinais clínicos: resposta ao teste de vitalidade positiva e alterada.

› Dor à percussão vertical: em alguns casos (nas pulpites agudas


irreversíveis mais avançadas), ausência de dor à percussão horizontal e à
palpação apical.

› Radiograficamente: ausência de lesão periapical visível radiograficamente.

› Tratamento local de urgência: anestesia + isolamento absoluto +


abertura coronária + remoção da polpa coronária + colocação de bolinha
de algodão esterilizada embebida em Otosporin na entrada do canal
radicular + selamento coronário provisório.

› Tratamento sistêmico: anti-inflamatório.

» Pulpite crônica hiperplásica (pólipo pulpar)

Acomete geralmente dentes jovens, ou seja, com ápice incompleto; verificar a


possibilidade de realizar a pulpotomia.

› Se necessário realizar a pulpotomia (técnica imediata): anestesia +


isolamento absoluto + abertura coronária + corte da polpa coronária

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com cureta afiada; irrigação com solução de hipoclorito de sódio 2,5% +


Otosporin em bolinha de algodão na entrada do canal radicular por 10
minutos, remoção da bolinha de algodão, proteção da polpa radicular
com pasta de hidróxido de cálcio + cimento de hidróxido de cálcio + CIV
(cimento ionômero de vidro).

Figura 17. Pólipo pulpar.

Fonte: http://revodonto.bvsalud.org/img/revistas/rsbo/v8n4/a19fig06.jpg.

› Necrose pulpar

› Sintomas: ausência de sintomatologia dolorosa.

› Sinais clínicos: a resposta ao teste de vitalidade pulpar é negativa.

› Sinais radiográficos: não há sinais radiográficos.

› Tratamento local: necropulpectomia. Abertura coronária + preparo


biomecânico + obturação.

» Pericementite apical aguda

› Sintomas: dor espontânea e exacerbada durante a mastigação; dor


localizada.

› Sinais clínicos: resposta ao teste de vitalidade negativa (será positiva


se a polpa estiver com vitalidade positiva e o dente estiver sob trauma
oclusal; neste caso, o tratamento é ajuste oclusal); dor à percussão
vertical; ausência de dor à percussão horizontal; e, na palpação apical, a
dor é ausente na maioria dos casos.

› Radiograficamente: ausência de lesão periapical visível radiograficamente.

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› Tratamento local de urgência: anestesia + isolamento absoluto +


abertura coronária + esvaziamento do conteúdo séptico/tóxico com limas
#10 e #15 no comprimento de exploração associado à irrigação/aspiração
com solução de hipoclorito de sódio a 2,5% + Tricresol Formalina (bolinha de
algodão umedecida no medicamento, remoção do excesso do medicamento
apertando três vezes com gaze esterilizada e colocação na entrada do canal
radicular).

3.2.1. Abcessos dento-alveolares


» Abcesso dento-alveolar agudo (fase inicial)

› Sintomas: dor espontânea e exacerbada durante a mastigação; dor


localizada; dor pulsátil.

› Sinais clínicos: resposta ao teste de vitalidade negativa; dor à percussão


vertical e à palpação apical; ausência de dor à percussão horizontal.

› Radiograficamente: ausência de lesão periapical visível radiograficamente;


ausência de edema.

› Tratamento local de urgência: anestesia + isolamento absoluto +


abertura coronária + esvaziamento do conteúdo séptico/tóxico com
limas #10 e #15 no CRD associado à irrigação/aspiração com solução de
hipoclorito de sódio a 2,5% + Tricresol Formalina (bolinha de algodão
umedecida no medicamento, remoção do excesso do medicamento
apertando 3 vezes com gaze esterilizada e colocação na entrada do canal
radicular).

› Tratamento sistêmico: antibiótico + anti-inflamatório.

» Abcesso dento-alveolar agudo (fase em evolução)

› Sintomas: dor espontânea e exacerbada durante a mastigação; dor difusa e


pulsátil.

› Sinais clínicos e radiográficos: resposta ao teste de vitalidade negativa;


dor à percussão vertical e a palpação apical; ausência de dor à percussão
horizontal.

› Radiograficamente: ausência de lesão periapical visível radiograficamente;


presença de edema sem ponto de flutuação.

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UNIDADE I | Tratamento endodôntico

› Tratamento local de urgência: anestesia + isolamento absoluto +


abertura coronária + esvaziamento do conteúdo séptico/tóxico com limas
#10 e #15 no comprimento real do dente associado à irrigação/aspiração
com solução de hipoclorito de sódio a 2,5% (até parar de drenar pus via
canal radicular) + Tricresol Formalina (bolinha de algodão umedecida no
medicamento, remoção do excesso do medicamento apertando 3 vezes com
gaze esterilizada e colocação na entrada do canal radicular).

› Tratamento sistêmico: antibiótico + anti-inflamatório.


Figura 18. Abscesso dentoalveolar agudo em fase de evolução.

Fonte: http://revodonto.bvsalud.org/img/revistas/rsbo/v8n4/a19fig07.jpg.

» Abcesso dento-alveolar agudo (fase evoluída):

› Sintomas: dor espontânea, que pode ser exacerbada durante a mastigação;


dor difusa e menos intensa do que na fase inicial e em evolução.

› Sinais clínicos: resposta ao teste de vitalidade negativa; dor à percussão


vertical e a palpação apical; ausência de dor à percussão horizontal.

› Radiograficamente: ausência de lesão periapical visível radiograficamente;


presença de edema com ponto de flutuação.

› Tratamento local de urgência: anestesia + isolamento absoluto +


abertura coronária + esvaziamento do conteúdo séptico/tóxico com limas
#10 e #15 no comprimento real do dente associado à irrigação/aspiração
com solução de hipoclorito de sódio a 2,5% + Tricresol Formalina
(bolinha de algodão umedecida no medicamento, remoção do excesso
do medicamento apertando 3 vezes com gaze esterilizada e colocação na
entrada do canal radicular) + drenagem cirúrgica no ponto de flutuação +
colocação de dreno.

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› Tratamento sistêmico: antibiótico + anti-inflamatório.

Figura 19. Abcesso dento alveolar agudo em fase evoluída.

Fonte: http://revodonto.bvsalud.org/img/revistas/rsbo/v8n4/a19fig09.jpg.

Passo a passo de drenagem cirúrgica de abcesso e colocação de dreno:

1. Realizar assepsia na região do ponto de flutuação. Pode aplicar jatos de gás


refrigerante (-20 °C) ou spray anestésico sobre o ponto de flutuação, antes de
realizar a incisão.

2. Com um bisturi e uma lâmina reta, realizar a incisão no ponto de flutuação


até sentir resistência óssea na região.

3. Com uma pinça hemostática, abrir espaços para facilitar a saída do pus.

4. Com o dique de borracha, confeccionar um dreno em forma de T.

5. Realizar assepsia do dreno e colocar na incisão para deixar aberta a via de


drenagem.

6. Prescrever antibiótico e anti-inflamatório.

7. Remover o dreno após 48 horas.

» Abcesso crônico:

› Sintomas: assintomático.

› Sinais clínicos: ausência de vitalidade pulpar, escurecimento coronário,


presença ou não de fístula.

› Radiograficamente: presença de lesão periapical difusa.

› Tratamento local: necropulpectomia.

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UNIDADE I | Tratamento endodôntico

Figura 20. Incisivo central superior com escurecimento dentário e lesão periapical visível
radiograficamente.

Fonte: http://revodonto.bvsalud.org/img/revistas/rsbo/v8n4/a19fig16.jpg.

» Abcesso fênix (abcesso crônico reagudizado)

› Sintomas: equivalem àqueles apresentados em cada fase do abcesso


dento-alveolar agudo. Diagnóstico diferencial entre ADA. Fênix e ADAA:
no ADA fênix, há a presença de lesão periapical visível radiograficamente.

› Tratamento local de urgência: o mesmo realizado para cada fase do


ADAA.

› Tratamento sistêmico: antibiótico + anti-inflamatório (de preferência,


o antibiótico, neste caso, deve ser uma associação entre Amoxicilina
500 mg + Clavulanato de Potássio 500 mg).

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REFERÊNCIAS

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l1_637217825063028114.jpg.

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