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Propriedades das soluções irrigadoras: - Tensão superficial (resistência que a superfície de um liquido

oferece a sua ruptura) / Poder Bactericida / Compatibilidade Biológica

RADIOGRAFIAS (ETAPAS)

1. De diagnóstico (Técnica do paralelismo com posicionador)


2. da odontometria (Técnica da Bissetriz)
3. da pasta de hidróxido de cálcio (Técnica da Bissetriz)
4. da prova do cone (Técnica da Bissetriz)
5. da prova da obturação (Técnica da Bissetriz)
6. radiografia final (Técnica do paralelismo com posicionador)

TÉCNICA DE CLARK: É utilizada para dissociação de raízes dentárias e canais radiculares. Para sua
realização, é necessário obter duas incidências radiográficas: uma ortorradial e uma segunda incidência
que pode ser mesiorradial ou distorradial.

TÉCNICA DA BISSETRIZ: a técnica da bissetriz determina a angulação vertical para obtenção da imagem.
**OBS: Um dente com polpa vital vai doer se sofrer estimulo térmico (reposta positiva)
** OBS: Teste térmico não define vitalidade, mecânico é melhor para isso.
** OBS: Se tiver lesão periapical é Necro, Bio não tem lesão.

DIAGNOSTICO CLINICO fundamental para o sucesso do tratamento

 técnica de interrogatório
 queixa principal
 história progressa
 história atual
 história medica
 história odontológica
 Características clinicas da dor

TIPOS DE DOR:

Dor Provocada: se apresenta com estimulo, podendo ser térmico, mecânico ou químico, nem sempre
precisara intervir, pois o problema pode ter uma solução mais conservadora.

Dor espontânea: sempre há necessidade de intervenção, há dor constante, e frente a estimulo essa dor é
exacerbada.

*lesão cariosa muito próxima a polpa, pode intervir (observar tamanho da exposição)

POSSÍVEIS RESPOSTA FISIOLÓGICAS DA POLPA: Polpa normal, polpa inflamada e polpa necrosada.

PULPOPATIAS: são alterações que acontecem na polpa dental. Podem ser degenerativas e inflamatórias.

**OBS: A necrose também é uma pulpopatia degenerativa pq já foi uma polpa vital que entrou em
processo degenerativo.

DIAGNOSTICO PULPOPATIAS: através te teste de vitalidade (resposta negativa), ou através de imagem


radiográfica, quando o dente possui lesão periapical. Teste mecânico apenas complemento.
- FORMAS DEGENERATIVAS: Fibrosa(histopatológico),Hialina (histo.), Vacuolar (histo), Reticular (histo),
Calcica (histo + raio x), Necrose (Raio X e testes de vitalidade pulpar – TRATAMENTO: Necropulpectomia)

- FORMAS INFLAMATORIAS: classificação histopatológica -clinica, pulpite aguda sintomática, pulpite


crônica assintomática.

PERIACOPATIAS: São alterações que ocorrem na região apical e periapical decorrentes normalmente de
uma alteração pulpar.

PULPITES:

Diagnóstico e tratamento:

- Inflamação Ausente, Dor ausente, ausência de exposição, resposta positiva ao teste de vitalidade pulpar
– PROTEÇÃO PULPAR INDIRETA

- Inflamação Presente, dor expontanea com ou sem exposição pulpar, reposta positiva ao teste de
vitalidade pulpar – PULPITE AGUDA - PULPOTOMIA OU BIOPULPECTOMIA

- Inflamação Presente, dor provocada com exposição pulpar, resposta positiva ao teste – PULPITE
CRÔNICA - PULPOTOMIA OU BIOPULPECTOMIA

PULPITE AGUDA: Paciente sente dor espontânea, sempre intervir (tratamento de caráter emergencial)

**OBS: Carie com comunicação ou proximidade com a polpa, deve se anestesiar, e remover toda a carie e
restauração (se houver).

SINTOMAS: Dor espontânea, dor exacerbada frente a estimulo e após a remoção ocorre declínio
lentamente.

** Nesta fase medicamentos podem não fazer mais efeito, por isso deve se intervir**

PULPITE CRONICA: Dor Provocada, não são todos os casos que deve se intervir, apenas se houver
exposição pulpar extensa, e por carie (por causa de contaminação da polpa que pode evoluir pulpite
aguda ou necrosar).

*resposta negativa ao teste de vitalidade térmico, polpa pode estar em necrose, teste mecânico sem
anestesia para confirmar.

PERIACOPATIAS: são alterações que ocorrem na região apical e periapical decorrentes, normalmente de
uma alteração pulpar.

Classificações:

 Periodontite apical
 Abcessos periapicais
 Granuloma dental
 Cisto radicular

PERIODONTITE APICAL: Ocorre durante a realização do tratamento endodôntico, se demorar para tratar
irá evoluir para abcesso (fisiológico).

CRÔNICA: geralmente há sensibilidade ao apertar o dente, dor provocada, ausência de dados clínicos,
histopatológico. TRATAMENTO: não há
PERIODONTITE APICAL AGUDA: Dor espontânea (Fase avançada), dor a percussão, sensibilidade a
palpação, sensação de dente crescido (fase avançada). Ocorre por erro do profissional que realizou a
técnica Mista invertida

TRATAMENTO: Emergencial \anestesia, isolamento absoluto, alivio articular (desocluão), remoção da


medicação presente no canal, irrigação com soro fisiológico e aspirar,limpeza do canal cementario,
apliação do forame apical, aplicação da medicação tópica intracanal OTOPORIN, aguardar 7 dias e aplicar
pasta de hidróxido de calcio – Bio Passa medicação, antinflamartorio e necro antibiotico

CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM AGENTE ETIOLOGICO:

TRAUMATICA: visualizar o ápice, instrumento alem do limite, houve sobre instrumentação, aconteceu
uma agressão ao dente e coto pulpar (em um dente vital), erro do profissional pois ele não respeitou a
técnica.

BACTERIANA: Em uma necropulpectomia, se pular a fase do preparo do terço coronário e médio e já


partir para instrumentação ocorrera a extrusão de restos necróticos ( em boipulpctomia não tem esse
problema)

MEDICAMENTOSA: aplicação de medicamento errado, que não condiz com o caso. Ex.
Paramonoclorofenol em uma bio, é irritante para o coto pulpar.

CAUSAS DA PERIODONTITE: Trauma e restaurações altas

FATORES QUE DESENCADEAM UMA PERIODONTITE APICAL DURANTE O PREPARO BIOMECANICO:


bactérias e trauma

TÉCNICA DO TRATAMENTO DE PERIODONTITE AGUDA NA NECRO: Remover todo material provisório,


remover medicamento, irrigar, realizar limpeza do canal cementario, irrigar e aspirar, aplicação de
medicação tópica intra canal (ostoporin), aguardar uma semana, aplicar pasta de hidróxido de cálcio.

Medicação sistêmica:

- BIO: Antinflamatorios

- NECRO: antinflamatorio + antibiótico, após caráter emergencial. Amoxicilina 500mg, 1cp a cada 8hs
durante 7 dias.

*primeiro se trata a periodontite e depois a necro ou bio

PRESENÇA DE FISTULA: lesão crônica (“bola” de pus que vai e volta), normalmente assintomático. É uma
resposta do organismo tentando combater a infecção. Se aparecer durante o tratamento é pq a
desinfecção não foi efetiva. É possível rastrear a origem com um cone de guta percha e radiografia (mas
só com a radiografia já é possível diagnosticar).

TRATAMENTO: NECROPULPECTOMIA

ABCESSO PERIAPICAL:

CRÔNICO: ausência de vitalidade pulpar, presença de fistula, área radiolucida na região periapical,
presença de fistula.

AGUDO: situação clinica preocupante, lesão grave. Dividida em 3 fases: Inicial (sintomatologia de dor é
maior) / fase de evolução / fase evoluída (fase mais preocupante, já tem edema, pus e com foco de
infecção muito grande.
SINTOMAS: Dor espontânea e latejante, sensibilidade a palpação, sensação de dente crescido, discreta
mobilidade dental, tumefação da face na fase mais avançada.

TRATAMENTO: se drenar via canal, faz abertura e deixa o dente aberto por 48 ou 72 horas e passa
antibiótico por 7 dias;

2 dias depois, limpa a cavidade com soro fisiológico + bolinha de algodão com formocresol e fecha com
coltosol.

Na próxima sessão faz esvaziamento canal, irrigação com hipoclorito 2,5, descontaminação progressiva,
limpeza do canal cementário, ampliação do forame apical e curativo de demora com pasta de hidróxido
de cálcio.

PULPECTOMIA: Remoção total da polpa dental

PULPOTOMIA: remoção total da polpa coronária.

É um tratamento feito em dentes jovens, para cessar a dor (feito em serviço publico), para ter sucesso, é
necessário que a polpa esteja em um estado metabólico reversível, se estiver em estado degenerativo vai
ter que intervir de novo. Pode ser usada em dentes muito jovens como uma forma de tentar induzir a
formação fisiológica da raiz. Então neste caso mantem a polpa radicular e espera a formação, para isso a
polpa deve estar normal.

*OBS.: Não realizamos pulpotomia, apenas a pulpectomia.

OBJETIVO OBTURAÇÃO DOS CANAIS:

 Impedir que as bactérias lesem os tecidos periapicais


 Anular o espaço vazio
 Proporcionar condições par a que ocorra processo de reparo
 Estimular a ocorrência da obturação biológica

CONDIÇÕES PARA OBTURAÇÃO

 Canal radicular seco


 Canal devidamente biomecanizado
 Dente assintomático

TECNICA USADA DE OBTURAÇÃO: técnica de condensação lateral ativa. 1° prova do cone principal (com
a medida obtida do CRT) tem que ter pequena retentividade e ao ser retirado do canal não pode se
deformar. Tomar radiografia, manipular o cimento, espátula 24 deixando a consistência de fio com
superfície lisa e brilhante. Após assentamento do cone de guta percha principal pre selecionado,
totalmente envolvido pelo cimento obturador, com os espaçadores digitais criamos espaços para inserção
dos cones secundários ou acessórios, tantos quantos forem necessários para preencher o canal.
Radiografia para obter a qualidade da obturação. Remover material da câmara pulpar a nível cervical com
instrumental aquecido, e faz a limpeza com bolinha de algodão com álcool. Selamento da cavidade com
material restaurador provisório, e Radiografia final.

OBJETIVO IRRIGAÇÃO DOS CANAIS:

 Controle de uma possível infecção superficial da polpa;


 Remoção de sangue da câmara pulpar e dos canalículos dentinários (escurecimento);
 Remoção de matéria - Orgânica (polpa) e inorgânica (dentina);
 Neutralização do conteúdo tóxico do sistema de canais radiculares diminuição do nº. de bactérias
(Soluções bactericidas);
 Ação lubrificante para facilitar a atuação dos instrumentos no interior do canal radicular;

Classificação - SOLUÇÕES IRRIGADORAS

 Compostos Halogenados (hipoclorito de sódio);


1. - Baixa tensão superficial (Penetração em todas as reentrâncias do sistema de canais radiculares);
2. - Neutralização parcial do conteúdo tóxico
3. - Poder bactericida
4. - Auxiliar na instrumentação
5. - pH alcalino (11,8)
6. - Solvente de matéria orgânica
7. - Ação rápida
8. - EFEITO CORROSIVO (Lavar com grande quantidade de água, após sua utilização)
9. - Manchamento e/ou descoloração de roupa (vestuário) do paciente;

INDICAÇÕES:

1. - Necropulpectomia (2,5% licor de labarraque e 1,0 % solução de Milton)


2. - Biopulpectomia (1,0% solução de Milton)
 Quelantes
1. - Soluções químicas capazes de captar íons cálcio do substrato dentinário;
2. (Desmineralização e “Amolecimento” da dentina)
 - E.D.T.A

PROPRIEDADES:

1. - Ação descalcificadora
2. -Influência na permeabilidade dentinária
3. -Influência no selamento marginal
4. Indicações:
5. - Preparo biomecânico de canais atrésicos e/ou calcificados
6. - Remoção da camada de (“smear layer”)
 Detergentes;
 Hemostáticos;
 Soluções inertes;

MEDIAMENTOS:

- Formocresol:

 Concentração de Formalina (ANTIMICROBIANO)


 altamente irritante aos tecidos vivos
 composição: Formaldeido (gás) e Cresol (antisséptico)
 Age a distância (vapores) ou por contato
 APLICAÇÃO SOMENTE NA CAMARA PULPAR!
 Atua apenas no terço coronário;
 Utilizado em dentes necrosados onde não ser a feita intervenção no canal radicular na mesma sessão.
 Deve deixar por 48 a 72 horas, após esse tempo deve ser retirado.

Aplicação:
 Bolinha de algodão (se tira o excesso) na camara pulpar com formocresol;
 Selamento com cotosol.
 Deixar por 48h a 72 h.

PARAMONOCLOROFENOL

- Combinação de:

Cânfora e Furacin:

 Potencializa a atividade antimicrobinana


 Reduz a citoxicidade do medicamento

Cânforado/PMCC:

 Odor penetrante (aromática)


 Sabor amargo
 Muito pouco solúvel em água
 Atividade anti microbiana por contato
 Baixa tensão superficial
 Age A distância, no interior dos
 túbulos dentinários e ramificações

Furacinado/PMCF:

 Maior poder de penetração na dentina


 Hidrossolúvel
 Menos irritante aos tecidos periapicais
 Maior poder bactericida

Aplicação:

 Aspiração do hipoclorito do canal radicular;


 Inundar o canal radicular com EDTA (quelante) e aguardar 3 minutos;
 Aspiração e secagem do canal radicular;
 Selecionar um cone de papel absorvente (dentes maxilares);
 Penetrar no comprimento de trabalho;
 Selar com material provisório;
 Deixar por até 7 dias;

Dentes maxilares: SEM LESÃO PERIAPICAL: Posicionar o cone de papel absorvente no CRT e aplicar
paramonoclorofenol com furacin de 3 a 7 dias;

Dentes mandibulares: SEM LESÃO PERIAPICAL: Inundar o canal radicular com paramonoclorofenol com
furacin de 3 a 7 dias;

HIDROXIDO DE CALCIO

 - Apresentação: P.A.
 Pó branco
 Alcalino – (pH 12,8)
 Pouco solúvel em água
 Antiexsudativo
 Antibacteriano
 Neutralizador de produtos tóxicos
 Radiolucido (precisa da associação com iodofórmio para ser radiopaco)
 Empregado no interior dos canais a médio ou longo prazo (alcalinização lenta – 2 a 3 semanas);
 Atividade antibacteriana
1. Impede a penetração do exsudato para o interior do canal (Nutrientes para os microorganismos);
2. Eleva o pH ambiente a níveis incompatíveis com a sobrevivência bacteriana;
3. Reage com o CO2 necessário a sobrevivência das bactérias anaeróbias restritas;
4. Mantém seu poder bactericida por longo tempo;

HIDROXIDO DE CALCIO + PROPILENOGLICOL + IODOFORMIO

3 partes de hidróxido de cálcio + 1 parte de iodofórmio + 1 gota de propilenoglicol

- Misturar em uma placa de vidro – até ter consistência de fio

RESISTÊNCIA DA TABUA ÓSSEA -ANESTESIA: a agulha não penetrar em sua totalidade, isso ocorre devido
à resistência de tabua óssea. devemos fazer pequenos movimentos de penetração e remoção, sem
remover e colocar a agulha na mucosa, até transpassar (TER METADE DE TUBETE)

Isolamento Absoluto: assim que expor a câmara pulpar, isolar e realizar o desgaste compensatório.
Quando o dente apresentar uma restauração profunda com suspeita de comunicação pulpar, isolar o
dente e fazer a remoção dessa restauração, sem partir direto para abertura coronária, e vamos ver se vai
ou não dar exposição. Se caso ocorrer uma grande exposição da câmara pulpar, sabemos que polpa
exposta é polpa inflamada, então partimos para o tratamento radical.

ARCO YOUNG: ele NÃO interfere nas radiografias, é dobrável e não precisa ser removido do lençol de
borracha para realizar tomadas radiográficas. Colocado sempre com as abas para baixo, pois é onde
vamos movimentar e a concavidade é voltada para a cavidade bucal.

Existem 3 maneiras de realizar o isolamento absoluto:


- Podemos levar o grampo e depois o lençol: sempre passar anestésico ou vaselina no orifício realizado no
lençol para facilitar e escorrer no grampo;
- Podemos levar o lençol e depois o grampo;
- Podemos levar o grampo e o lençol junto.

Grampos: Testar adaptação do grampo antes de colocar o lençol de borracha: em posição para ver se ele
está devidamente adaptado e bem aderido às paredes cervicais. Nunca podemos colocá-lo nas paredes
do terço coronário e médio da coroa, pois irá fraturá-la. Adaptado corretamente provoca isquemia
gengival. Má adaptação do grampo na superfície dental leva a infiltração de saliva e conseqüentemente a
contaminação.

Cite os sinais clínicos e radiográficos de um dente portador da Abscesso Periapical Crônico. R: Ausência
de vitalidade pulpar/necrose, Presença de Fístula, Área radiolúcida na região periapical, Assintomático.

'Quando da realização da prova do cone principal, com calibre correspondente ao diâmetro cirúrgico,
para obturação do canal, este não alcançou o comprimento real de trabalho, ficando 2mm aquém.
Porém, quando você recapitula com o instrumento de memória este penetra no comprimento real de
trabalho, mas com certa resistência. Diante do exposto: RESP: Faltou movimento de limagem bem
executado.
Paciente se apresenta na clínica odontológica da UNIMAR queixando-se de dor espontânea na região
mandibular do lado direito sem saber precisar com exatidão o dente causador. Clinicamente os dentes
envolvidos estão com as seguintes características: 41, 42 e 43 hígidos. 44 com restauração de amálgama
satisfatória MOD profunda com proximidade com a câmara pulpar. 45 com restauração de resina
satisfatória OD profunda com proximidade com a câmara pulpar. 46 apresentando cárie oclusal de
profundidade rasa e 47 com restauração oclusal de resina de profundidade rasa. Radiograficamente
constatou-se que em nenhum dos casos ocorreu comunicação com a câmara pulpar. Sabendo-se que
todos os dentes possuem vitalidade pulpar, pergunta-se: RESP.Você realizará testes de vitalidade pulpar
com spray refrigerante em todos os dentes, após o qual o dente causador apresentará um aumento da
sintomatologia dolorosa com declínio lento e como tratamento emergencial, será realizada anestesia,
abertura coronária e aplicação de Otosporin na câmara pulpar.

Após a abertura coronária e preparo biomecânico do dente 14 necrosado, você realiza a aplicação do
EDTA. Ao se realizar a aspiração absoluta do interior dos condutos com as cânulas apropriadas e
aplicação dos cones de papeis absorventes, constata-se a persistência da presença de umidade em
torno de 5 mm apenas no canal palatino. Diante do exposto: RESP.: Você aplicaria pasta de hidróxido de
cálcio com espirais de Lentulo em ambos os canais.

Preencha as lacunas:

Em um tratamento endodôntico do dente 11, portador de polpa necrosada, sem lesão periapical, após a
abertura coronária e isolamento absoluto, devo realizar a_Exploração dos canais radiculares, uma técnica
de preparo coroa-apice, irrigar com hipoclorito de sodio que possui concentração de 2,5% de teor de
cloro ativo, aplicar EDTA inundando o canal realizar medicação tópica intra canal Com
paramonoclorofenol, que deve ser aplicado com cone de papel absorvente por um período de 07 dias.

Quando estamos diante de canais com curvaturas acentuadas, principalmete no terço apical é correto
afirmar que: Devemos determinar o diâmetro anatômico com limas manuais tipo kerr flex, de calibres
menores e utilizarmos três limas manuais tipo kerr flex mais calibrosas, para determinação do diâmetro
cirúrgico.

Paciente procura serviço da clínica odontológica, relatando intervenção endodontica anterior no dente
12. Esta intervenção foi realizada por acadêmico co curso de odontologia da UNIMAR, a cerca de 1 ano
atrás e não apresenta qualquer tipo de dor. Ao se analisar o prontuário clínico do mesmo, pode se
constatar indicação do comprimento real de trabalho, o diâmetro cirúrgico e o curativo intra canal
realizado (Otosporin). Diante desta situação, sua conduta clínica será: Radiografar, realizar o isolamento
absoluto, remover o material restaurador provisório, irrigar abundantemente a câmara pulpar com
hipoclorito de sódio a 2,5%, recaptular o comprimento real de trabalho com a lima correspondente ao
diâmetro cirúrgico e aplicar medicação tópica intra canal com hidróxido de cálcio.

A irrigação dos canais radiculares deve obedecer a alguns princípios, dentre os quais: A agulha irrigadora
deve ter ponta romba, penetrar até o início do terço apical e ter calibre compatível com o canal para que
haja refluxo.

Na realização dos testes de vitalidade pulpar, é correto afirmar que: . Os testes realizados com o calor
podem apresentar resultados não conclusivos, como o falso positivo, que é uma resposta dos tecidos
periapicais e não do tecido pulpar.

Paciente do sexo masculino, 19 anos de idade, apresenta o dente 34 com lesão cariosa extensa. não
relata sensibilidade espontânea ou provocada. o exame radiográfico mostra proximidade da lesão com
a câmara pulpar, não evidenciando comunicação com a mesma, assim como nenhuma imagem de lesão
periapical. O cirurgião dentista realizou os testes térmicos de vitalidade e não obteve respostas
conclusivas. Para um diagnóstico preciso e seguro da vitalidade do tecido pulpar. recomenda-se a
conduta de: Iniciar a remoção total da cárie sem anestesia (teste de cavidade)

Quando você determina o comprimento real de trabalho e realiza o batente apical com 23mm, parte-se
para a realização do acabamento final. Após a conclusão desta fase, percebe-se que o instrumento
correspondente ao diâmetro cirúrgico está penetrando apenas 21mm. Diante desta situação considera-
se: Entulhamento apical de dentina por deficiência na irrigação e a não recapitulação da lima memória.

Em uma necropulpectomia, quando você determina o comprimento real de trabalho e realiza o batente
apical com 23mm, parte-se para a realização do acabamento final. Após a conclusão desta fase,
percebe-se que o instrumento correspondente ao diâmetro cirúrgico está penetrando apenas 21mm.
Diante desta situação considera-se: nundar o canal com EDTA, pegar o instrumento correspondente ao
diâmetro anatômico e transpassar o entulhamento, alcançando o comprimento pré estabelecido.

Quando formos determinar o comprimento real de trabalho para o correto preparo biomecânico do
canal radicular, em um dente com polpa necrosada, realizamos o método de Ingle no qual: Devemos
medir o comprimento total do dente na radiografia de diagnóstico, recuarmos 2 mm como margem de
segurança, levarmos esta medida a lima tipo Kerr, introduzirmos no interior do canal após o preparo dos
terços coronário e médio até que o limitador toque o bordo incisal, realizando movimentos de
alargamento e radiografarmos pra constatar a medida ideal de instrumentação que deve ser 1mm aquém
do ápice radiográfico.

Pulpectomia é: A remoção total da polpa dental e em canais amplos contendo polpas vitais e em canais
contendo polpas necrosadas esta deverá ser realizada antes da determinação da odontometria.

Com relação à determinação dos calibres dos instrumentos que deveremos realizar o preparo
biomecânico: O primeiro instrumento que alcançar a medida ideal realizando movimento de limagem
constatada depois da tomada radiográfica, que também poderá ser considerado diâmetro anatômico,
deveremos utilizar mais 3 instrumentos para confecção do batente apical que será considerado diâmetro
cirúrgico.

Após realização do preparo biomecânico de uma necropulpectomia, sem presença de lesão periapical
do dente 12, foi feita colocação de medicação tópica intra canal á base de PMCF com auxílio de cone de
papel absorvente. Horas após, este paciente retorna queixando de intensa dor no referido dente,
relatando ainda que este parece estar crescido na boca. Diante desta situação: O dignóstico provável é
de periodontite apical aguda, que pode ser de origem bacteriana, traumática ou medicamentosa e que
deverá ser executado tratamento emergencial, que consiste em se realizar a remoção do material
restaurador provisório e o medicamento, irrigar o canal radicular com soro fisiológico, aplicar Otosporin
no interior do canal e prescrever antibiótico devido a necrose pulpar.

Com relação ao preparo biomecânico dos canais radiculares, a disciplina de Endodonia da unimar
preconiza a utilização de duas técnicas. Diante desta afirmação pergunta-se: A) Qual as determinações
desta técnica? Tecnica Progressiva da Unimar e Tecnica Mista Invertida

B) Quais suas características principais? (não descrever a técnica) Tecnica mista invertida: Sentido ápice
coroa
Técnica progressiva: coroa ápice
C) Quais suas indicações?
Tecnica progressiva : Necro
Tecnica Invertida: BIo
Obturação Biologicado forame apical: é a deposição de um tecido mineralizado (cementoide, duro)
vedando o forame apical.

O que é uma pulpectomia, em que momento do preparo biomecânico deve ser realizada em um canal
contendo polpa necrosada?

É a remoção total da polpa dentaria. Nos canais amplos: 1 Preparo cervical, 2 – Descolamento do tecido
pulpar ( lima K) 3 – remoção da polpa extirpa nervo 4 – irrigação/ secagem 5- curativo

Nos canais Atresicos 1-curetagem da polpa coronária (dentes multirradiculares) 2 Preparo cervical, 3 –
ododntometria 4 – remoção da polpa por fragmentação com um único instrumento 5 – irrigação/
secagem 6- curativo

DC (diâmetro cirúrgico) é o ultimo instrumento (lima k) que atingiu o comprimento real de trabalho,
através de movimento de alargamento e limagem.

DA(Diametro anatômico) primeiro intrumental (lima k) que atingir o comprimento real de trabalho,
através de movimentos de alargamento, comprovado por raioX (a partir dele se inicia a confecção do
batente apical)

CAD -comprimento aparente do dente – medida do bordo incisal até o ápice radiográfico)

Técnica de condensação lateral ativa: espaçador digital, no sentido horário, inserir no canal ao lado cone
principal para promover espaços. Vermelho e amarelo p canais atresicos, azul canais acessíveis e verde
amplos.

Limite CDC é o ponto de maior constrição do canal radicular, sendo o ponto até onde se deve chegar
durante o preparo do canal radicular, onde deve ser determinado o comprimento de trabalho.

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