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Os aspectos macroscópicos da polpa exposta que autorizam o tratamento conservador são os

seguintes:

=> polpa com estrutura (corpo);

=> polpa com consistência;

=> resistente ao corte (remoção);

=> sangramento ou hemorragia suave, não abundante;

=> sangue de coloração vermelho brilhante, vermelho vivo, vermelho rutilante.

As características da polpa comprometida são as seguintes:

=> sem estrutura (corpo);

=> com consistência pastosa ou liquefeita;

=> desintegração durante sua remoção;

=> ausência de hemorragia;

=> se houver sangramento, o sangue dever ter uma coloração escura ou muito clara.

IMPORTANTE: o cone de guta percha atua como retenção do cimento

IMPORTANTE: Cimentos endodônticos elimina a interface entre guta-percha e as paredes do


canal

IMPORTANTE: A remoção do tecido careado deve ser feita com uma broca esférica e curetas
manuais

IMPORTANTE: Quando realizar a prova do cone deve colocar o cone principal e os demais num
pote dappen repleto de hipoclorito de sódio a 1%.

SEMPRE USAR AS BROCAS E PONTAS DIAMANTADAS EM ALTA ROTAÇÃO PARA REALIZAR


ABERTURA CORONARIA ATÉ CHEGAR NO VAZIO. Brocas mais utilizadas:

 Endo-Z: Indicado para acabamento das cavidades de acesso e divergências em suas


paredes, principalmente nos casos de pré-molares e molares
 Lentulo: Utilizado para inserção de pastas e cimentos endodônticos do canal radicular
 Brocas esféricas diamantadas: São utilizadas para realizar a abertura coronária 1012,
1014 HASTE LONGA.
 Largo: São utilizadas para dar um melhor afunilamento à entrada do canal, após a sua
instrumentação. Estas brocas estabelecem um preparo para contenção intra-
radicular, depois da obturação do canal.
 Brocas Triple Gates: Não possui corte na extremidade, assim alarga as entradas dos
canais, ampliando os terços médios e cervicais dos canais radiculares.

MEDICAÇÃOO INTRACANAL EM DENTE NÃO INSTRUMENTADO  postinho

 ANESTESIAR
 ABERTURA CORONARIA COM UMA BROCA ESFERICA 1012 OU 1014
 REALIZAR UMA LIMAGEM COM UMA LIMA 15 E 20
 REALIZAR A IRRIGAÇÃO E ASPIRAÇÃO
 SECAR O CONDULTO
 SELECIONAR A BOLINHA DE ALGODÃO QUE SE ADAPTE A EMBOCADURA DO CANAL
 UMEDECER A BOLINHA COM FORMOCRESOL, REMOVER O EXCESSO COM GAZE E
POSICIONAR NA EMBOCADURA DO CANAL
 SELAMENTO DUPLO: COLTOSOL + IRM

MEDICAÇÃO INTRACANAL

HIDRÓXIDO DE CÁLCIO P.A

IODOFÓRMIO

PROPILENOGLICOL

FORMOCRESOL

EDTA

IRM

Tratamento endodôntico em dentes com ápice incompleto


Bainha epitelial de hertwig promove o desenvolvimento radicular ate a formação do
ápice.
Características anatômicas: Canal amplo; parede radicular finas e frágeis; ausência de
conscrição apical (limite CDC); As paredes dos canais radiculares pode apresentar
divergentes (mais difícil), paralelos ou levemente convergentes para apical; Abertura
apical com maior diâmetro no sentido vestibulolingual.

 Está sujeito a colocação de um implante diferente de um dente que está todo


formado
 Forame apical é a saída do canal radicular
 Não instrumenta do mesmo jeito que um dente normal
 Principal objetivo: Permitir ou induzir o fechamento apical
APICIGÊNESE  Processo fisiológico do fechamento normal do ápice permitindo termino do
desenvolvimento da dentina radicular e a formação do canal cementário

APICIFICAÇÃO  Nossa intervenção. Fechamento induzindo, determinando ou não o aumento


do comprimento radicular  hidróxido de cálcio induz o fechamento.

Anamnese  hist. da doença atual exame clinica  exame radiográfico  sensibilidade


pulpar  caract. Tecido pulpar.

 Percussão vertical(endo) e horizontal(perio)  se doer dos dois jeitos é uma lesão


endoperio.
 Fechamento apical 3 a 4 anos após erupção
Teste de sensibilidade pulpar:  camada parietal de nervos em desenvolvimento 
interpretação cautelosa dos resultados.

Poupa vital  apicigenese CONDULTA: capeamento pulpar - curetagem - pulpotomia

 Vantagens do procedimento conservadora: Comprimento e formato normais;


formação normal do ápice; espessura adequada da parede radicular
 CURETAGEM  tirar o tecido a onde está exposto  HIDROXIDO DE CALCIO  CIV 
resina
 PULPOTOMIA  remover todo tecido pulpar  hidróxido de cálcio e soro (irriga) 
hidróxido de cálcio  CIV  resina
 REMOVER A POUPA EXPOSTA COM A COLHER DE DENTINA SEMPRE
 OQUE DETERMINA É O GRAU DA EXPOSIÇÃO E DOR

Necrose pulpar  apicificação  TRATAMENTO ENDODONTICO APICAL

 Obturação imediata do canal radicular


 Cirurgia paredondontica
 Apicificação  técnica operatória  estagio de formação radicular  intensidade do
processo inflamatória.

Comprimento radicular alterado; paralisação da formação dentinaria; presença de canal amplo

Hidróxido de cálcio tem ação hidroscópica; alcalinizante; indutor da formação de tecido duro;
antimicrobiano

 Ele atua em um dos sinais da inflamação, porem irá encontrar que tem ação
antiflamatorio.

DENTES COM NECROSE PULPAR SEM LESÃO PERIAPICAL:

Curativo expectante  hidróxido de cálcio  renovação a cada 30 ou 60 dias, até o completo


fechamento apical

 Consistência da pasta
 Natureza do veiculo pastoso (propilenoglicol)
 Abertura apical
 Deficiência do selamento coronário

Importante: Colocar ionômero sempre, pois se o canal ficar aberto contaminou novamente
assim deve realizar tudo de novo. Assim o CIV tem a garantia de se manter no dente.

 Fechamento apical de 3 a 8 meses


 Confirmação clínica e radiográfica do fechamento apical
 Obturação  comprovação clinica  seleção do cone principal  cone de guta 2 ou 3
serie  cone invertido  cone moldado (pegar uma espátula aquece e toque no cone
assim leva ao canal molda e tira)
 Tampão apical  pode ser realizado para que não ocorra o extravasamento do
material com uma pasta de hidróxido de cálcio ou MTA, pode ser realizado 3 ou 4 mm
desse material  isso para induzir o fechamento apical
 Material obturar é apenas na raiz, nunca passar a coroa.
DENTE COM NECROSE PULPAR E LESÃO PERIAPICAL

Abertura coronária  neutralização progressiva do conteúdo séptico toxico 


odontometria  1 mm do ápice  preparo mecânico irrigação com hipoclorito de sódio
2,5%  irrigação  EDTA  secagem do canal  curativo de demora (hidróxido de cálcio
+ PMCC mínimo de 14 dias) e curativo expectante.

RENOVAÇÃO A CADA 30 A 60 DIAS  FECHAMENTO DE 8 A 14 MESES  ESPERA PELO


MENOS 6 MESES CONSIGO VER SE ELA DIMINUIU.

IMPORTANTE: Devemos sempre pensar primeiro: se a dor é dentaria; qual dente está doendo;
se é pulpar ou periapical.

Diagnóstico em Endodontia

- Anamnese
Obs: se o paciente apresentar endocardite bacteriana, e eu precisar fazer um procedimento
invasivo, preciso entrar com um antibiótico profilaxia, 2g (4 cápsulas de 500mg) de amoxicilina
1h antes

- Exame físico/inspeção
Obs: na inspeção iremos observar a presença de fístula, assimetria, edema, ulcerações,
integridade coronária, coloração dos dentes

- Exames complementares: exame radiográfico, teste de sensibilidade, teste de


cavidade (abrir a cavidade sem anestesia), mapeamento da fístula (cordão epitelial),
oclusão, exame periodontal

Após o teste de sensibilidade, o importante é relacionar as respostas com a condição pulpar

- Negativo: necrose pulpar


- Dor de curta duração: alterações reversíveis ou polpa sadia
- Dor prolongada: alterações irreversíveis

♥ Interpretação da dor

- Condição do aparecimento da Dor = PROVOCADA ou ESPONTÂNEA

- Duração da Dor = DECLÍNIO RÁPIDO ou LENTO

- Frequência da Dor = INTERMITENTE ou CONTÍNUA

- Sede da Dor = LOCALIZADA ou DIFUSA

♥ Pulpite Reversível

- Dor provocada e localizada


- Estímulos térmicos
- Estímulos mecânicos
- Estímulos osmóticos
- Cárie profunda/recidiva
Aspecto da Polpa:

- Sangramento ao toque
- Sangramento abundante e vermelho rutilante
- Resistente ao corte
- Tratamento: proteção do complexo-dentina-pulpar
♥ Pulpite Irreversível Sintomática

- Dor espontânea/difusa
- Dor constante
- Estímulos térmicos
- Cárie profunda
- Percussão
Aspecto da polpa:

- Sangramento discreto
- Sangramento vermelho escuro ou muito claro
- Consistência pastosa sem resistência
- Tratamento: pulpectomia

♥ Pulpite Irreversível Assintomática

- Pode ser chamada de pulpite crônica hiperplásica


- Sangramento ao toque
- Consistência firme
- Tratamento: pulpectomia
♥ Necrose Pulpar

- Sem dor
- Não responde a estímulos térmicos e mecânicos
- Cárie profunda
- Escurecimento da coroa
- A necrose pode ocorrer por origem infecciosa, a cárie evoluiu chegou próximo a polpa
e inflamou, e por trauma

♥ Periodontite Apical Assintomática

- É o processo crônico da necrose pulpar


- Sem dor
- Imagem radiolúcida ao redor do ápice radicular
- Rarefação óssea periapical difusa ou circunscrita
- Tratamento: penetração desinfetante
Granuloma X Cisto

HISTOLOGÓGICAMENTE

GRANULOMA CISTO

- Destruição tecidual - Cavidade virtual


- Células inflamatórias - Cápsula fibrosa
- Reabsorção apical - Presença de cristais de colesterol

- Epitélio
estratificado
pavimentoso

RADIOGRAFICAMENTE

GRANULOMA CISTO

- Rarefação óssea bem definida - área radiolúcida, reabsorção


óssea
- Circunscrita, linha radiopaca delicada e descontínua - linha radiopaca circundante
defini
- Reabsorção radicular - imagem semelhante ao
granuloma

Obs: o cisto é maior que 1cm, até 1cm sugere-se granuloma

Obs: se eu encontrar granuloma ou cisto, a conduta é: tratar o canal, se não regredir


encaminhar para cirurgia

♥ Periodontite Apical Sintomática

- Dor percussão
- Sensação de dente crescido
- Aumento do ligamento periodontal
- Dor ao toque
- Quem está infamado é o ligamento periodontal e não a poupa
♥ Abcesso Perirradicular Agudo

- Dor constante, pulsátil, difusa


- Necrose pulpar
- Edema
- Dor a percussão
- Febre
- Tristo
- Prostração (cansaço)
- Mobilidade dental
3 Fases Clínicas

- Inicial: fica apenas no ligamento periodontal


- Em evolução: formação de pus e já está no nível ósseo, dor constante e pulsátil, polpa
necrosada. Essa fase pode ser confundida com a pulpite, mas a diferença é que na
pulpite a polpa está VIVA.
- Evoluído: a onde o tecido está mais mole, pois o pus está ali.

♥ Abcesso Perirradicular Crônico

- Presença de fístula
- Imagem radiolúcida envolvendo a raíz
- Teste de vitalidade negativo (assintomático)
Tratamento:

- Necropulpectomia + tratamento endodôntico


- O objetivo do antibiótico é apenas para evitar o comprometimento sistêmico

OBS: abcesso crônico e periodontite apical assintomática, o tratamento vai ser sempre o
mesmo, drenar, tratamento endodôntico e obtura.

Penetração desinfectante
 Serve para explorar o canal, reduzir o numero de
microrganismos e definir a odontometria. Utilizando solução
irrigadora

♥ Irrigação em endodontia
Entre as soluções irrigantes disponíveis para uso em endodontia, podem-se citar o
Hipoclorito de Sódio 2,5% e o Gluconato de Clorexidina 2%
Obs: NUNCA MISTURAR HS COM CLOREXIDINA
O Hipoclorito de Sódio, inicialmente, usado durante a Primeira Guerra Mundial para a
lavagem e desinfecção de feridas, teve uso proposto em 1936 em Endodontia, sendo
desde então muito utilizado como irrigante do sistema de canais radiculares. É um
efetivo agente antimicrobiano, solvente de matéria orgânica, possui baixa tensão
superficial e sua efetividade torna-se maior à medida que aumenta a concentração, no
entanto, quanto mais elevada à concentração, maior é o efeito citotóxico nos tecidos
periapicais.
♥Possui vantagens, como: atividade antimicrobiana, dissolução de matéria
orgânica, remoção de biofilmes secos e fixos de superfícies, não deixa resíduos
tóxicos, é uma solução com menor custo e ação rápida.
♥desvantagens do NaOCl, estão a citotoxicidade nos tecidos periapicais,
podendo causar irritação, gosto e cheiro desagradáveis, mancha as roupas e
tem capacidade de provocar resposta alérgica, induzindo a uma reação
inflamatória no local de dor severa. Também altera a rigidez do dente pós
tratamento endodôntico o que pode conduzir a aumento da fratura e requerer
maior cuidado no seu armazenamento, pois perde a atividade quando exposto
à luz solar ou a temperaturas elevadas, devendo ser mantido em recipientes
escuros e, se possível, refrigerados.

O Gluconato de Clorexidina também possui capacidade antimicrobiana, baixa


toxicidade, capacidade de absorção pela dentina e biocompatibilidade, sendo
alternativa de uso em pacientes com casos de hipersensibilidade/alergia ao Hipoclorito
de Sódio, porém, não detém capacidade de dissolver tecido orgânico.
♥ Suas vantagens são: ação antimicrobiana, substantividade, baixa toxicidade,
capacidade de adsorção pela dentina e biocompatibilidade.

TÉCNICA DA PENETRAÇÃO DESINFECTANTE:


1) Irriga
2) Entrar com uma lima fina #10 até o terço cervical
3) Irriga
4) Entrar com uma lima fina #10 até o terço médio
5) Irriga
6) Entrar com uma lima fina #10 até o terço apical
7) Irriga
8) Realizar a instrumentação, pois já foi realizado a odontometria.

Odontometria

♥ MATERIAIS PARA A ODONTOMETRIA:


- Jogo clinico;
- Limas manuais – 1 e 2 série, tipo K
- Kit irrigação e aspiração
- Kit isolamento absoluto
- Filmes radiográficos periapicais

♥ TÉCNICA:
- Definir o tamanho do dente com a régua endodôntica (CAD)
- DIMINUIR 2 mm do CAD, introduz assim a lima e radiografa, vamos ter CRI
- Pegar a régua novamente e definir a distância do ápice e do instrumento (X)
- Somar o valor de X + CRI. Esse será o valor do CRD
- Diminui 1mm do CRD. Este será o CRT

ETAPAS DA ABERTURA CORONARIA

 Zona de eleição
 Forma de contorno
 Trepanação  todos são paralelos ao longo eixo do dente

♥ INCISIVOS SUPERIOR
Zona de eleição: Face palatina, acima do cíngulo;

Forma de contorno: Triangular com base voltada para incisal

♥ INCISIVOS INFERIOR
Zona de eleição: Face palatina, no quadrante central;
Forma de contorno: Triangular com a base voltada para incisal, quase oval, no sentido
VL.
♥ CANINOS SUPERIOR
Zona de eleição: Face palatina, no quadrante central;
Forma de contorno: Ovalada, no sentido VL.
♥ CANINOS INFERIOR
Zona de eleição: Face palatina, no quadrante central;
Forma de contorno: Ovalada, no sentido VL.
♥ PRÉ MOLARES SUPERIOR
Zona de eleição: Face oclusal do sulco central;
Forma de contorno: Ovóide/elíptica (sentido V/P).
♥ PRÉ MOLARES INFERIORES
Zona de eleição: Face oclusal do sulco central;
Forma de contorno: Ovóide/elíptica (sentido V/P).
♥ 1° MOLAR SUPERIOR
Zona de eleição: Face oclusal, no centro da fosseta mesial
Forma de contorno: triangular, coma a base para V e vértice para P
♥ 2° MOLAR SUPERIOR
Zona de eleição: Face oclusal, no centro da fosseta mesial
Forma de contorno: triangular, coma a base para V e vértice para P
♥ 1° MOLAR INFERIOR
Zona de eleição: Face oclusal, no centro da fosseta central;
Forma de contorno: Trapezoidal/ triangular com base maior M e base menor D.
♥ 2° MOLAR INFERIOR
Zona de eleição: Face oclusal, no centro da fosseta central;
Forma de contorno: Trapezoidal/ triangular com base maior M e base menor D.
Medicação Intracanal com Formocresol - “Dente não instrumentado”

Técnica
1. Anestesia
2. Abertura coronária
3. Limagem com as limas 70;60;50;40.
4. Selecionar bolinha de algodão que se adapte à embocadura do canal
5. Umedecer a bolinha com formocresol, remover o excesso com gaze e posicioná-la na
embocadura do canal
6. Selamento duplo: coltosol + IRM

Medicação Intracanal com Ca(OH)² + Propilenoglicol + Iodofórmio - “Dente


instrumentado”
Técnica

1. Aplicação EDTA (3-5 min) - O EDTA serve para limitar a capacidade de formação da
smear layer
2. Irrigação
3. Secagem do canal com cone de papel (diâmetro da lima memória)
4. Preparo da pasta de Ca(OH)²
5. Introdução da pasta com lima memória no comprimento de trabalho
6. Condensação vertical com calcador de Paiva
7. Bolinha de algodão na embocadura e condensação vertical com calcador de Paiva
8. Raio x (para confirmar o preenchimento)
9. Selamento duplo com coltosol + IRM  CIMENTO RESTAURADOR PROVISORIO
Obturação
Técnica

1. Seleção do cone principal (referente a lima de memória e quantos mm da lima)


2. Raio x pra ver o cone (no crt)
3. O cone travo? sim, então seca o canal com um cone de papel
4. Preparo do cimento obturador
5. Introdução do cone principal no canal envolto com cimento obturador
6. Condensação lateral + cones acessórios
7. Raio x da prova da obturação
8. Corte da obturação (corte abaixo da cervical com auxílio dos calcadores de paia
aquecidos na lamparina)
9. Condensação vertical
10. Limpeza da câmara pulpar – bolinha de algodão + álcool
11. Selamento duplo com coltosol + IRM
12. Remoção do isolamento e radiografia final

Entre as principais características atribuídas a um cimento odontológico, destaca-se: adequada


espessura de película e viscosidade satisfatória, para ótima fluidez no caso de cimentação de
uma peça protética; tempo de trabalho e presa adequada, manuseio fácil e consistência ideal
no caso de restaurações provisórias.

- Cimento de hidróxido de cálcio

A principal característica do cimento de hidróxido de cálcio consiste em estimular a deposição


de dentina, participando do processo reparador e de proteção complexo dentina – polpa e
auxiliando na produção de dentina reparadora.

Restringe seu uso em áreas que não suportam forças oclusais excessivas.

Apresenta em forma de pó e solução. Pasta e pasta/pasta.

A forma pasta/pasta é a mais utilizada, que uma é pasta base e a outra é a pasta catalizadora.
É colocada a mesma quantidade de pasta na placa de vidro e misturado (espátula metálica
N°72) rápido, pois se dá muito rápido a presa.

Propriedade:

 ATIVIDADE ANTIMICROBIANA
 EFEITO MINERALIZADOR
 TEMPO DE PRESA
 RADIOPACIDADE
 ISOLAMENTO TÉRMICO
Indicações: capeamento pulpar direto e indireto; pulpotomia; forramento cavitario de
cavidade profundas; cimentação provisória.

- Cimento de oxido de zinco e eugenol

Componente de pó: óxido de zinco. Componente do liquido: eugenol.


Manipulação: recomendasse uma porção de pó para 0,25 de liquido (1:0,25) de maneira que o
cimento fique bem fluido. O pó deve ser adicionado levemente na placa de vidro e depois
misturar em grande quantidade.

 Tempo de mistura: 3 min


 Tempo de trabalho: cerca de 30 min
 Tempo de presa na placa de vidro: cerca de 2 horas
Vantagem: radiopacidade; tempo de presa adequado; fácil aplicação; baixa solubilidade; bom
escoamento; economia.

Desvantagem: o eugenol irrita os tecidos; sabor desagradável.

A reação de presa é uma reação de quelação que envolve basicamente o oxido de zinco e
eugenol. Na presença de água, esses compostos formam uma matriz de eugenolato de zinco.

- AGREGADO TRIÓXIDO MINERAL (MTA)

É utilizado com proposito de selar a comunicação entre o dente e a superfície periodontal.

O MTA deve ser preparado antes de seu uso e sobre umidade controlada, pois esta age como
um ativador da reação. O pó deve ser misturado com soro fisiológico sobre uma placa de vidro
e misturado com uma espátula de plástico ou metal.

ASSUNTO: RETRATAMENTO DE CANAL

Como se determina o sucesso e o fracasso em um tratamento endodôntico?

- Com base em radiografias e nos sinais e sintomas clínicos do dente tratado.


Evolução clinica

- Clinicamente aceitável
Ausência de dor a palpação e a percussão;
Mobilidade normal;
Ausência de fistula ou lesão periapical;
Dente em fusão;
Ausência de edema;

- Radiograficamente aceitável
Espaço do ligamento periodontal normal;
Desaparecimento da área radiolucida previamente existente;
Lâmina dura normal;
Obturação sem espaço e dentro dos limites aceitáveis.

- Clinicamente questionável
Sintomas esporádicos;
Sensação de pressão no dente tratado;
Dor leve ao mastigar, a palpação e a percussão;
Necessidade de analgésicos ocasionalmente.

- Radiograficamente questionável
Espaço do ligamento periodontal aumentado;
Pequena diminuição da área radiolucida previamente existente
Lâmina dura com espessura irregular;
Espaço vazio na obturação;
Extravasamento de material obturador

- Clinicamente inaceitável
Sintomas persistentes;
Edema e fistula recorrente;
Dor a percussão e palpação;
Evidencia de fratura irreparável;
Mobilidade excessiva ou lesão periodontal;
Incapacidade para mastigar.

- Radiograficamente inaceitável
Espaço do ligamento periodontal aumentado considerável;
Ausência de reparação óssea na lesão periapical ou aumento da área radiolucida;
Não se forma nova lâmina dura;
Surgimento da lesão periapical
Espaços vazios na obturação
Extravasamento de material obturador

♥ Contra indicações do retratamento

Retratamento anterior;
Fratura radicular;
Núcleo muito calibroso ou largo: dificuldade para sua remoção

♥ Dificuldades inerentes ao retratamento

- Presença de prótese
- Presença de material restaurador na câmara pulpar;
- Degrau
- Perfuração
- Fratura de instrumentos
- Extravasamento de material obturador

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