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CLÍNICA ODONTOLÓGICA 1
COMPLETO INCOMPLETO
OTOSPORIN PMCC
Articaína à 4%
Dose máxima: 7 mg/kg de peso
100ml - 4g
Dosagem máxima absoluta: 500mg
100ml - 4000mg
Máximo de tubetes por sessão: 6,9
1ml - 40mg
X=
Rx: Antônio de Jesus
Uso interno
pATÊNCIA FORAMINAL
ct+1
1. Aferir a pressão da paciente;
2. Colocar óculos de proteção, touca e babador (paciente);
3. Arrumar mesa com os materiais a serem utilizados na realização da
endodontia;
4. Realizar bloqueio do nervo alveolar superior médio fazendo a anestesia da
região de pré-molares superiores e da raiz mesiovestibular do primeiro
molar na hemiarcada. Com o dedo indicador o lábio superior deve ser
afastado, expondo a região de fundo de sulco junto aos pré-molares
superiores. Com o bisel da agulha voltado para o osso, inserir a mesma
entre os pré-molares do lado direito a nível de seus ápices.
4.1 Realizar bloqueio do nasopalatino fazendo a anestesia da região desde a
face mesial do primeiro pré-molar esquerdo até a mesial do primeiro pré-
molar direito (tecidos mole e duro). Com o bisel voltado para os tecidos moles
palatinos realizar a anestesia na região do forame incisivo sob a papila
incisiva.
8. Fazer isolamento absoluto com auxílio do lençol de borracha, arco de
Ostby e grampos (206 à 209). Colocar o grampo somente no primeiro pré-molar
superior esquerdo onde será realizado o canal;
9. Remover o tecido cariado com auxílio de brocas esféricas na baixa rotação
e da cureta dentinária;
10. Realizar o acesso endodôntico no dente em questão, seguindo os preceitos
descritos anteriormente;
11. Durante o preparo do canal devem ser feitas lavagens intermitentes com
solução irrigadora de forma a manter o local limpo e visível;
12. Realizar Toalete da cavidade na câmara pulpar (antes do preparo
radicular) fazendo irrigação abundante com Hipoclorito de Sódio e
aspirando simultaneamente (Irriga, aspira, inunda);
13. Realizar a patência foraminal (debridamento do forame), usando
uma lima de pequeno calibre ultrapassando o forame apical no
comprimento de CT+1mm;
14. Na radiografia diagnóstica medir o comprimento aparente do dente (CAD)
indo do ponto de referência até o ápice radiográfico, com o CAD subtrair 3mm
e transferir medida para a lima (CRI). Fazer isso nos dois canais.
15. Iniciar a técnica biescalonada Coroa- ápice, trabalhando primeiramente
a parte cervical, indo para o terço médio e por fim o ápice. Com a lima
calibrada no CRI elege-se uma lima de grosso calibre (2 série) penetrando
somente no início do canal radicular. Após isso, seguir com mais 2 limas de
calibres menores no CRI (Irrigar, aspirar e inundar a cada troca de lima).
16. Quando o cursor da terceira lima atingir o ponto de referência significa
que o CRI foi atingido;
17. Realizar uma nova radiografia de forma a definir o comprimento de
trabalho (CT);
18. Iniciar o batente apical com a primeira lima justa no CT, em casos de dente
bio primeira lima seguida de mais 3 limas no CT, em dente necro primeira lima
seguida de mais 4 limas no CT. Sempre irrigando com hipoclorito, aspirando e
inundando a cada troca de lima;
19. A última lima será a lima memória;
20. Por fim, realiza-se o escalonamento ápice-coroa a partir da lima memória.
A partir da segunda lima desse escalonamento diminuir 1mm do calibre e seguir
gradualmente, intercalando com a lima memória (esta no CT) de forma a evitar a
obliteração dos canais;
21. Irrigar com EDTA ao concluir a instrumentação e esperar 3 minutos, de
forma a remover o smear layer (todas as etapas descritas devem ser feitas nos 2
canais);
22. Irrigar os canais novamente com Hipoclorito de Sódio para neutralizar o
EDTA;
23. Secar com bolinhas de algodão estéreis e colocar a medicação intracanal;
24. Fechar a cavidade com restauração provisória (Cotosol+ Ionômero de vidro).
1. O cone escolhido para realizar a obturação do canal deve ser compatível
com a lima memória, podendo ser feito ajustes na ponta do cone para chegar
ao calibre correto;
2. Desinfecção dos cones em solução de Milton durante 1 minuto;
3. Realizar prova visual (ver o CT), prova tátil (travamento do cone no CT) e
prova radiográfica;
4. O cimento endodôntico deve ser manipulado em ponto de fio com o auxílio da
espátula 24 e placa de vidro despolida estéril;
5. Colocação do cone principal com cimento, ones acessórios desinfeccionados
e colocados após condensação;
6. Radiografia para verificar a obturação;
7. Cortar o excesso do cone com o auxílio do calcador de Paiva;
8. Calcar verticalmente a obturação com o calcador frio;
9. Restauração Provisória;
10. Radiografia final.
O prognóstico é bom e favorável,