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Endodontia unidade 14

CLÍNICA ODONTOLÓGICA 1

CRUZ DAS ALMAS


2021
1. Daianne Sacramento
2. Luma Karolaine Monteiro

Planejamento de caso da endodontia da unidade 14


com fins terapêuticos.
Normalmente apresenta duas raízes (uma vestibular e uma
palatina) e dois canais com forames independentes.
Direção de trepanação: paralela ao longo eixo (broca esférica);
Ponto de eleição: Área central da face oclusal;
Penetrar até cair no vazio.
Remover o teto com movimentos de dentro para fora (broca
esférica).
Remover o teto remanescente com Endo z.
Forma de Contorno: Ovóide (para Vestíbulo-palatino).
EPI's completos; Gaze
Turbina Bolinha de algodão estéril
Micro-motor Lima Kerr 1a série 21mm, 25mm e
Contra‐ângulo 31mm
Jogo clínico Lima Kerr 2a série
Régua milimetrada Lima Hedströen 1a série 21mm
Broca esférica alta rotação Cursor ou stop de silicone
Broca Endo-Z Cureta dentinária
Sonda de ponta reta Broca de baixa rotação (remoção de
Kit de irrigação e aspiração tecido cariado)
Seringa Carpule Cone de papel 1a e 2a série
Agulha curta Espaçador digital
Articaína Hidróxido de cálcio p.a.
Milton Coltosol
EDTA Ionômero de vidro
PMCC Endofill
Calen Perfurador de Ainsworth
Seringa ML Porta grampo
Cone de guta percha (1a e 2a série) Tensiômetro e Esfignomanômetro
Cone acessório R7 ou R8 Grampos para isolamento (206 à 209)
Arco de Ostby
Otosporin
Lençol de borracha
Guta percha em bastão
Fio dental
Lamparina
Top Dam
Mc Spadden
Espátula 24
Calcador Paiva
Broca de Gates Glidden
Álcool 70o
Endo ice
1. Exame intra oral de forma a analisar a presença de cáries, se há
escurecimento da coroa e trauma dental, fístulas e se tem exposição
pulpar;
2. Palpação: Apalpar a face do paciente bilateralmente com a ponta dos
dedos verificando semelhanças e diferenças dos dois lados e se há edema;
3. Palpação apical: Tocar a região de ápice da unidade 14 delicadamente e
verificar se a ocorrencia ou não de edema periapical ou aumento de volume
endurecido, observar se o paciente indica sentir dor no local.
4. Percussão Horizontal e Vertical: Realizar essa manobra delicadamente na
unidade 14, observar se há lesão periapical (em caso de resposta positiva);
5. Observar se há mobilidade dentária;
6. Sondagem periodontal: Verificando se há normalidade na região do
periodonto.
1. Realizar radiografia periapical para observar presença de lesões
periapicais, verificar proximidade de cáries e restaurações com a
câmara pulpar, observar números, tamanhos eforma dos condutos
radiculares, acompanhar regressão de lesões periapicais após
tratamento endodôntico.
2. Radiografia unidade 14 utilizando a técnica de Clark: realizar duas
radiografias periapicais com diferentes angulações horizontais, sendo
uma no sentido orto- radial e outra com deslocamento horizontal do
cabeçote de Raio-X no sentido mesio-radial ou disto-radial.
1. Teste pelo frio: Realizar isolamento relativo na região da unidade 14, aplicar
o endo Ice em uma bolinha de algodão e encostar no dente homólogo para
comparação, em seguida realiza-se o teste na unidade a ser feito o canal;
2. Teste pelo calor: Realizar isolamento relativo e vaselinar a unidade 14,
aquecer e plastificar a ponta da gutta percha na lamparina e aplicar sobre a
superfície do dente em questão.

Em ambos os testes orientar o paciente a levantar a mão em caso de dor.


Necro: Não há resposta Bio: Há dor intensa
Preparo químico-mecânico

COMPLETO INCOMPLETO

HIDRÓXIDO DE CÁLCIO BIO NECRO

OTOSPORIN PMCC
Articaína à 4%
Dose máxima: 7 mg/kg de peso
100ml - 4g
Dosagem máxima absoluta: 500mg
100ml - 4000mg
Máximo de tubetes por sessão: 6,9
1ml - 40mg

7mg x PESO= Z mg de anestésico


1 tubete = 1,8ml

1ml ------- 40mg 1 tubete de articaína = 72 mg

1,8ml ------- x 1 ------- 72 mg

X = 72 mg de anestésico para cada tubete X (tubetes) ------- Z

X=
Rx: Antônio de Jesus

Uso interno

1. Paracetamol ____750 mg_____1 caixa

Tomar 1 (um) comprimido de 06h em 06h ou em caso de dor durante 24 hrs.


cri: COMPRIMENTO REAL DO INSTRUMENTO CRI= CAD-3
CAD: COMPRIMENTO APARENTE DO DENTE CT= CRD-1
CT: COMPRIMENTO DE TRABALHO
CRD= CRI+X
CRD: COMPRIMENTO REAL DO DENTE

pATÊNCIA FORAMINAL
ct+1
1. Aferir a pressão da paciente;
2. Colocar óculos de proteção, touca e babador (paciente);
3. Arrumar mesa com os materiais a serem utilizados na realização da
endodontia;
4. Realizar bloqueio do nervo alveolar superior médio fazendo a anestesia da
região de pré-molares superiores e da raiz mesiovestibular do primeiro
molar na hemiarcada. Com o dedo indicador o lábio superior deve ser
afastado, expondo a região de fundo de sulco junto aos pré-molares
superiores. Com o bisel da agulha voltado para o osso, inserir a mesma
entre os pré-molares do lado direito a nível de seus ápices.
4.1 Realizar bloqueio do nasopalatino fazendo a anestesia da região desde a
face mesial do primeiro pré-molar esquerdo até a mesial do primeiro pré-
molar direito (tecidos mole e duro). Com o bisel voltado para os tecidos moles
palatinos realizar a anestesia na região do forame incisivo sob a papila
incisiva.
8. Fazer isolamento absoluto com auxílio do lençol de borracha, arco de
Ostby e grampos (206 à 209). Colocar o grampo somente no primeiro pré-molar
superior esquerdo onde será realizado o canal;
9. Remover o tecido cariado com auxílio de brocas esféricas na baixa rotação
e da cureta dentinária;
10. Realizar o acesso endodôntico no dente em questão, seguindo os preceitos
descritos anteriormente;
11. Durante o preparo do canal devem ser feitas lavagens intermitentes com
solução irrigadora de forma a manter o local limpo e visível;
12. Realizar Toalete da cavidade na câmara pulpar (antes do preparo
radicular) fazendo irrigação abundante com Hipoclorito de Sódio e
aspirando simultaneamente (Irriga, aspira, inunda);
13. Realizar a patência foraminal (debridamento do forame), usando
uma lima de pequeno calibre ultrapassando o forame apical no
comprimento de CT+1mm;
14. Na radiografia diagnóstica medir o comprimento aparente do dente (CAD)
indo do ponto de referência até o ápice radiográfico, com o CAD subtrair 3mm
e transferir medida para a lima (CRI). Fazer isso nos dois canais.
15. Iniciar a técnica biescalonada Coroa- ápice, trabalhando primeiramente
a parte cervical, indo para o terço médio e por fim o ápice. Com a lima
calibrada no CRI elege-se uma lima de grosso calibre (2 série) penetrando
somente no início do canal radicular. Após isso, seguir com mais 2 limas de
calibres menores no CRI (Irrigar, aspirar e inundar a cada troca de lima).
16. Quando o cursor da terceira lima atingir o ponto de referência significa
que o CRI foi atingido;
17. Realizar uma nova radiografia de forma a definir o comprimento de
trabalho (CT);
18. Iniciar o batente apical com a primeira lima justa no CT, em casos de dente
bio primeira lima seguida de mais 3 limas no CT, em dente necro primeira lima
seguida de mais 4 limas no CT. Sempre irrigando com hipoclorito, aspirando e
inundando a cada troca de lima;
19. A última lima será a lima memória;
20. Por fim, realiza-se o escalonamento ápice-coroa a partir da lima memória.
A partir da segunda lima desse escalonamento diminuir 1mm do calibre e seguir
gradualmente, intercalando com a lima memória (esta no CT) de forma a evitar a
obliteração dos canais;
21. Irrigar com EDTA ao concluir a instrumentação e esperar 3 minutos, de
forma a remover o smear layer (todas as etapas descritas devem ser feitas nos 2
canais);
22. Irrigar os canais novamente com Hipoclorito de Sódio para neutralizar o
EDTA;
23. Secar com bolinhas de algodão estéreis e colocar a medicação intracanal;
24. Fechar a cavidade com restauração provisória (Cotosol+ Ionômero de vidro).
1. O cone escolhido para realizar a obturação do canal deve ser compatível
com a lima memória, podendo ser feito ajustes na ponta do cone para chegar
ao calibre correto;
2. Desinfecção dos cones em solução de Milton durante 1 minuto;
3. Realizar prova visual (ver o CT), prova tátil (travamento do cone no CT) e
prova radiográfica;
4. O cimento endodôntico deve ser manipulado em ponto de fio com o auxílio da
espátula 24 e placa de vidro despolida estéril;
5. Colocação do cone principal com cimento, ones acessórios desinfeccionados
e colocados após condensação;
6. Radiografia para verificar a obturação;
7. Cortar o excesso do cone com o auxílio do calcador de Paiva;
8. Calcar verticalmente a obturação com o calcador frio;
9. Restauração Provisória;
10. Radiografia final.
O prognóstico é bom e favorável,

almejando alcançar os objetivos

desejados ao realizar o procedimen


to.
COHEN, S; HARGREAVES, K. M. Caminhos da Polpa. Rio de Janeiro: Elsevier, 9 ed., 2007.

ANDRADE, E. D. Terapêutica Medicamentosa em Odontologia. São Paulo: Artes Médicas.


188p., 2014.

POP Clínica Odontológica FAMAM.

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