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Obturação - Endodontia

Técnica da condensação lateral

1. Testa a lima memória, avalia se ela está solta dentro do canal na medida do CRT.
Sempre voltar com a lima memória e o cone deve entrar na medida do CRT também.

2. Tem que apertar o cone dentro do canal, para promover uma melhor adaptação→
travamento do cone (esse travamento é um teste tátil). Se extravasar o forame,
utiliza um cone mais calibroso.

3. Se ele ficou bem adaptado, é só tirar a prova do cone → 1° radiografia (essa


prova é um teste visual)

4. Depois da prova do cone, faz a remoção da lama dentinária com o ácido (EDTA
dentro do canal de 7 a 10 min), e depois é feita a inativação dele por meio da
lavagem com soro.

5. Após, secar com vários cones de papel absorvente para receber o cimento
endodôntico.

6. Desinfectar os cones com hipoclorito de sódio durante 5 min.

7. Após, passar o cimento (em fase ponto de fio) no cone e levá-lo para dentro do
canal. O cone principal ocupa bem a parte apical, mas na parte média sobra
espaços.

8. Usar o espaçador na medida de CRT - 2 (utilizar ele em movimento de "giro"), pois


no CRT já está o cone. Começar a inserir cones acessórios, para ocupar os espaços
laterais feitos pelo espaçador.

9. Todos os cones devem ter cimento e o espaçador será inserido repetidas vezes,
utilizando os cones acessórios para ocupar os espaços que restaram (eles não
possuem medidas certas pois são para preencher espaços).

10. Prova da obturação → segunda radiografia, para avaliar se tem cone dobrado,
localização do cone principal (se está em 1mm) e se há extravasamento de cimento.

11. Se um cone está dobrado, todos os cones deverão ser retirados com a pinça e
recomeçar o processo com novos cones.

12. Caso tenha dado tudo certo na prova de obturação, tem que fazer a retirada do
excesso de cones (cortar na 2 mm abaixo da junção amelocementária)
13. Primeiro corta com a tesoura e depois com os calcadores (um calcador tem que
estar aquecido para cortar, e um "frio" para condensar).

14. Posteriormente, faz a limpeza com álcool 70, não pode restar cimento e guta percha
na coroa.

15. Em seguida faz a restauração provisória (1° seca a cavidade com algodão seco).
Posiciona um algodão temporário, e coloca outro material provisório (ionômero ou
pantozol)

16. Por fim, faz a radiografia final, sem o isolamento, para avaliar o material obturador,
algodão e a obturação provisória.

Terapia endodôntica

Radiografias: inicial, odontometria, prova do cone, prova da obturação e radiografia final.

Obturação

Preencher o canal em toda sua extensão com um material inerte ou antisséptico, selando a
cavidade modelada, tridimensionalmente, da maneira mais hermética possível.

Estabilidade
Eliminar microorganismos
Evitar a infiltração de fluidos residuais (aderência)
Favorecer o reparo biológico
Permitir a reabilitação de dente tratado
Material radiopaco e biocompatível

Em que momento deve obturar?


Ausência de dor, canal limpo e modelado, canal seco e com cadeia asséptica mantida.
Polpa viva: deve obturar no mesmo dia para evitar contaminação
Polpa necrótica: deve obturar depois de utilizar a medicação intracanal (logo, não é no
mesmo dia)

Materiais utilizados
Sólidos
Guta percha
Alfa e beta
Cone principal e acessório
Latex purificado acrescido de:
••Óxido de zinco
••Carbonato de cálcio
••Sulfato de bário
••Ceras
••Resinas
••Ácido tânico
••Óleo de cravo
Pastas
Cimentos obturadores
Cones de papel absorvente
Calcadores de Paiva
Espaçadores digitais

Qual o nível de obturação?


Em caso de necrose, a instrumentação é até o forame
Quanto em polpa viva, quando em polpa necrótica, tem que obturar um mm a quem do
forame

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