OBTURAÇÃO D/O SISTEMA DE uma certa resistência ao deslocamento

CANAIS RADICULARES coronário.

 Objetivo

- Impedir percolação e microinfiltração

- Impedir reinfecção

-Criar ambiente favorável para o reparo

COMPACTAÇÃO LATERAL 2°) RADIOGRAFIA DE PROVA DO CONE

Após as avaliações visuais e táteis o

Etapas: cone deve ser novamente posicionado no
canal e o dente é radiografado para
confirmar a exatidão da seleção.
1°) SELEÇÃO DO CONE PRINCIPAL
Selecionado o cone principal, ele
poderá ser marcado por uma ligeira
pressão com uma pinça clínica na região
O cone é escolhido em função do
coincidente com o ponto de referência
diâmetro do último instrumento
oclusal/incisal, para que possa ser
empregado no preparo apical do canal
reinserido facilmente na extensão
radicular.
desejada.
ex.: Se o último instrumento
utilizado no preparo apical final foi uma
lima k30, vamos selecionar um cone 30 3°) ESCOLHA DO ESPAÇADOR DIGITAL
para começarmos a obturação.

Apreende-se o cone com uma

pinça clínica, introduzindo-o no canal até o O espaçador a ser utilizado é o de
CT. Após sua retirada, não deve maior diâmetro a penetrarlivremente no
apresentar distorções. canal de 1 a 2mm aquém do comprimento
de trabalho.
Se o cone não alcança essa
medida, a recapitulação com a última lima
utilizada do preparo apical, e uma 4°) SECAGEM DO CANAL
abundante irrigação/aspiração podem ser
de grande valia na remoção de resíduos
no canal que impedem o avanço apical do
Após abundante irrigação-
cone.
aspiração realizamos inicialmente a
Uma vez que o cone atinge o CT, o secagem do canal, utilizando para isso
que é inicialmente avaliado (comprimento pontas aspiradoras seguidas de cones de
de trabalho) de forma visual, deve oferecer papel absorvente de diâmetros
compatíveis com o do preparo apical,
marcando neles a medida do comprimento
de trabalho.

4°) MANIPULAÇÃO DO CIMENTO

ENDODÔNTICO
É feita utilizando-se placa de vidro
e espátula metálica flexível, de acordo
com as instruções específicas do fabricante
do cimento utilizado.
5°) COLOCAÇÃO DO CONE PRINCIPAL E DO
CIMENTO
Este espaçador será mantido no
canal enquanto com o auxílio de uma
pinça outro cone (acessório) será
separado, medido, passado no cimento e
somente, então o espaçador será
removido do canal com uma das mãos e o
cone imediatamente será inserido no
canal realizando movimentos curtos de
avanço e retrocesso até atingir o
comprimento em que estava o espaçador.

Após a manipulação do cimento,

faz-se a remoção do cone de papel do
canal e segurando o cone principal com
uma pinça na marca confeccionada
correspondente ao CT, passe o cone
principal no cimento que está espatulado
na placa de vidro e insira o com cimento
no canal, realizando movimentos curtos
de avanço e retrocesso até atingir o CT.
6 °) COMPACTAÇÃO LATERAL
Este procedimento será repetido
até que o canal fique completamente
preenchido com o máximo de guta-percha
e o mínimo de cimento, tomando o
cuidado de sempre utilizar a mesma
parede para penetrar com o espaçador,
garantindo que a massa seja compactada
na mesma direção.

O espaçador previamente
selecionado é introduzido no canal ATENÇÃO
lateralmente ao cone de guta-percha
Se o canal apresentar curvatura, a
principal (que é o cone principal),
parede escolhida será a externa, fazendo
utilizando movimentos simultâneos de
com que o espaçador deslize pela parede
penetração no sentido apical e rotação
até alcançar o limite determinado.
alternada, até que se atinja 1mm aquém
do CT.

Os cones projetados na câmara

pulpar são cortados com instrumento
aquecido em sentido lateral.
Imediatamente depois do corte é realizada
uma compactação vertical, usando um
compactador frio.

A massa obturadora do sistema de

canais radiculares deve preencher os
condutos até o limite de 2mm aquém da
junção amelo-dentinária.

Para finalizar é feita uma limpeza

da câmara pulpar utilizando uma gaze
embebida com álcool-éter, para remoção
do excesso de cimento das paredes,
evitando o escurecimento da coroa do
dente.

A cavidade coronária deve ser

então preenchida com material selador
temporário.