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TÉCNICAS DE OBTURAÇÃO DOS CANAIS RADICULARES

 Serão utilizados cones de Guta Percha e cimentos obturadores;


 SEQUÊNCIA TÉCNICA:
 Após a instrumentação, secar o canal com cones de papel;
 Preencher o canal com EDTA;
 Renovar o líquido a cada minuto até completar 4 minutos;
 Irrigar com hipoclorito e secar novamente o canal;
 Ação quelante;
 Remove a “smear leyer” das paredes do canal;
 EDTA fica poucos minutos no interior do canal;
 CONES:
 Cone principal-responsável pela obturação do canal em
profundidade;
 Cones secundários acessórios serviram para preencher o canal;
 Sequencia:
 Seleção do cone;
 Desinfecção do cone com hipoclorito de sódio 2,5%;
 Radiografia comprobatória da prova do cone;
 Preparo do cimento endodôntico;
 Assentamento do cone principal;
 Colocação dos cones secundários no interior do canal;
 Radiografia comprobatória da obturação;
 Corte da Guta percha no nível da embocadura dos canais;
 Limpeza da câmara pulpar com álcool;
 Restauração provisória;
 Radiografia final
 PROVA DO CONE:
 Cone deve ser selecionado de acordo com o instrumento que
preparou o degrau apical ou seja, o instrumento de memória;
 INSPEÇÃO VISUAL:
 Apreende-se o cone com uma pinça clínica (tipo Perry), introduzindo-
o no canal até o CT.
 I SELEÇÃO DO CONE PRINCIPAL:
 Situações que podem ocorrer durante a colocação do cone:
 Pode passar o comprimento de trabalho;
 Pode ser falta de degrau apical;
 Cone mais fino que o degrau;
 A correção é refazer o degrau e usar cone mais calibroso.
 Cone pode sair dobrado:
 O acontecimento: o cone chega ao limite de trabalho mais quando
é forçado dobra a ponta;
 A causa: Cone mais fino que o diâmetro cirúrgico;
 Cone dobrado em degrau antes de atingir o ápice;
 A correção: Utilizar cones mais calibroso com o instrumento de
memória;
 Remover o degrau do canal;
 Cone sai muito fácil:
 Acontecimento: o cone sai fácil do canal;
 Causa: Cone mais fino do que o diâmetro cirúrgico do canal;
 Correção: Utilizar um cone mais calibroso;
 Cone distante do comprimento de trabalho:
 Acontecimento: O cone não atinge medida de instrumentação;
 Causas: falhas na odontometria, cone mais calibroso do que o
batente apical, acumulo de raspas na região apical;
 Correção: Refazer a odontometria, ou utiliza um cone compatível
com o instrumento de memória, ou até reinstrumentar a porção
apical;
 Cone correto:
 Atinge a extensão de instrumentação;
 Não vai além do comprimento de trabalho quando pressionado
apicalmente;
 Parar sozinho no canal;
 Oferece pequena resistência ao ser removido;
 CRITÉRIO TÁTIL
 CRITÉRIO RADIOGRÁFICO:
Aprovado no teste tátil e visual, o cone é posicionado no canal e o
dente radiografado para confirmar a exatidão da seleção. A radiografia
da prova do cone representa a oportunidade final de avaliação de todas
as etapas operatórias, mostrando se o limite apical de trabalho está
correto.
 DESINFECÇÃO DO CONDE DE GUTA PERCHA COM HIPOCLORITO:
 Imersão em hipoclorito 2,5%;
 RADIOGRAFIA PARA COMPROVAR;
 NECESSIDADE DE DIMINUIR O DIÂMETRO DO CONE DE PAPEL:
 Utiliza-se gilete ou lâmina de bisturi;
 PREPARO DO CIMENTO ENDODÔNTICO:
 O cimento deve ter uma consistência que, ao afastar a espátula da
placa forme um fio de união;
 Utilizar placa de vidro esterilizada;
 ASSENTAMENTO DO CONE DE PAPEL:
 Técnica clássica:
 Indicações:
 Canais atresiados ou curvos;
 Batentes apicais pouco dilatados (20, 25, 30);
 Casos onde não foi possível atingir o CRT durante a
instrumentação;
 Objetivo:
 Permitir que o cimento chegue ao terço apical em quantidade
suficiente, proporcionando um melhor selamento;
 Leva com lentulo e coloca o cimento no interior do canal;
 Colocar o cimento no canal principal com lima ou auxílio de uma
lentulo;
 Assentamento do cone principal, sem cimento com movimentos
de vai e vem;
 Técnica biológica controlada:
 Indicações:
 Canais amplos;
 Dilatados até pelo menos instrumento 35;
 Objetivos:
 Indicado para os casos de biopulpectomia;
 Limitar a obturação com guta-percha apicalmente;
 Evitar extravasamentos para o periápice.
 Sequência:
 Envolver o cone principal com cimento obturador;
 Deixar a extremidade do cone livre de cimento;
 Levar o cone ao interior do canal, num único movimento;
 COLOCAÇÃO DOS CONES SECUNDÁRIOS NO INTERIOR DO
CANAL:
 Passiva: cones mais finos e de menor conicidade;
 Ativa: utilização do espaçador digital endodôntico ou lima Kerr;
 CORTA DA G.P. NO NÍVEL DA EMBOCADURA DOS CANAIS:
 Obs: em dentes unirradiculares, cortar abaixo da linha cervical;
 LIMPEZA DA CÂMARA PULPAR COM ÁLCOOL:
 RESTAURAÇÃO PROVISÓRIA:
 Restauração provisória de ionômero de vidro;
 RADRIOGRAFIA FINAL.

TÉNICAS DE OBTURAÇÃO

 Técnica de condensação lateral;


 Técnica mais utilizada;
 Baixo custo;
 ...
 Porque fazer condensação lateral?
 Diminuir áreas de cimento;
 Ocupar áreas irregularidades;
 Preencher canais laterais;
 Obliterar de modo mais eficiente o sistema de canais radiculares;
 Utilizado lima tipo Kerr 30 ou 35, também os espaçadores;
 TÉCNICA:
 Assentar o cone principal no canal radicular;
 Introduzir a lima no canal abrindo espaço;
 Remover a lima, girando no sentido anti-horário;
 Colocar o cone acessório imediato após a remoção da lima;
 ...
 ...
 CUIDADOS:
 Usar limas tipo K convencional;
 Usar preferencialmente limas de 21mm;
 Usar limas K n° 30 ou 35;
 Usar limas sem curvatura
 Evirar movimentos de rotação horário
 Remover sempre com movimentos de rotação anti-horário
 TÉCNICA EM DENTES MULTIRRADICULARES:
 Assentar todos os cones com cimento nos canais;
 Iniciar a condensação lateral do mais difícil para o mais fácil;
 Fazer radiografia comprovatória;
 ...
 ...
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TÉCNICA DE TERMOPLASTIFICAÇÃO DA GUTA-PERCHA

 Condensadores de McSpadden;
 Plastificam a guta-percha por atrito;
 Condensam a guta-percha no sentido apical e lateral
 Técnica híbrida de Tagger;
 É a associação da condensação lateral coma da compactação de
McSPADDEN;
 Indicações:
 Em todos os casos, exceto para canais com ápices abertos ou
forames arrombados;
 Canais atresiados e/ou curvos;
 Reabsorções internas;
 Vantagens:
 Possibilidade de correção da obturação;
 Preenchimento do sistema de canais radiculares dificilmente
conseguido através da condensação lateral;
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 ...
 ...
 ...
 Desvantagens:
 Necessidade de treinamento prévio;
 Possibilidade de extravasamento de material obturador para o
periápice;
 Possibilidade de fratura do compactador no interior do canal
 Passos:
 Assentamento cone principal + cimento;
 Condensação lateral no 1/3 apical (2 a 3 cones secundários);
 Seleção do compactador (2 números acima do instrumento de
memória)
 Colocação no contra ângulo;
 Pressionar em direção apical até 4-5 mm do batente apical e
manter por um segundo;
 Aliviar a pressão permitindo saída suave do compactador;
 Retirar acionando tocando em uma parede do canal;
 Compactar verticalmente a guta amolecida;
 Radiografia comprobatória;
 NECESSIDADE DE CORREÇÃO;
 Plastificar novamente a guta-percha;
 Abrir espaço lateral na massa obturadora;
 ....
 ...
 CUIDADOS:
 Não utilizar rotação no sentido anti-horário;
 Evitar movimentos de vai e vem;
 Não usar sem batente adequado;
 Não se aproximar demasiadamente do batente apical;
 ...
 ...
 ...

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