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Escolha do material
Após o corte da polpa, devemos colocar um material sobre a polpa que ficou
presente ali.
● Glicerina 15%
● 4 partes de diluente:
o 3 partes de glicerina
o 1 parte de água.
Para diluir ainda mais a irritação, foi criado esse tipo de formocresol que pode
ainda ser chamado de 20%. Só que ele é mais instável por ter menos
formocresol e não o encontramos no mercado. Ele dura apenas em torno de
um mês, excedendo esse tempo ele perde sua eficiência, assim se queremos
essa fórmula devemos elaborá-la no consultório. Na nossa clínica utilizamos
formocresol a 19% ou 35%.
A área de necrose de coagulação superficial é reduzida e a camada de fixação
também é menor.
Outra forma de diminuirmos o poder de agressão do material, é a quantidade
que colocamos na bolinha de algodão. Não devemos encharcá-la.
Procedimentos Técnicos da Pulpotomia
● 9,4mg – alimentação
● 1,0 mg – inalação
● 0,15 mg – água
Abertura coronária
Devemos lembrar de algumas características anatômicas:
Dentes anteriores (raiz única, canais cônicos e alargados)
Biopulpectomias
● Lavagem da câmara coronária com soro fisiológico
● Odontometria
Necropulpectomias
Odontometria
Determinada por base na radiografia diagnóstica, colocamos uma lima para
achar o CT.
Se for um dente muito jovem que ainda não tem reabsorção radicular e nem
patológica:
● Necro I 2 mm aquém
● Necro II 1 mm aquém
Preparo biomecânico
Irrigação/ aspiração
Materiais usados:
● Potencial antimicrobiano
● Biocompatível
● Ação antimicrobiana
● preenchimento do canal
Pastas obturadoras
Características:
● Reabsorvível
● Atividade antimicrobiana
● Fácil inserção
● Apresentar radiopacidade
Não obturamos com o guta pois ele não é reabsorvível e pode atrapalhar a
erupção dos dentes permanentes
Pastas obturadoras:
● Óxido de zinco e eugenol – curativo de formocresol
Por fim, com a pasta no interior dos canais, fazemos uma pressão com uma
bolinha estéril e depois a limpeza da câmara coronária.
Final do tratamento
● Radiografia da obturação
Quando colocamos o OZE no canal que está sendo reabsorvido, pode ficar um
pouco de OZE para trás, pois ele é reabsorvido mais lentamente, isso não é um
problema pois o OZE não vai provocar defeitos no esmalte do dente sucessor.
Concluindo
Para o sucesso na terapia pulpar de dentes decíduos é importante
1. Conhecer:
a. Características anatômicas
b. Ciclo biológico
c. Relação dente decíduo/ sucessor permanente
2. Estabelecer o diagnóstico da condição pulpar com base
a. Anamnese
b. Exame clínico
c. Exame radiográfico
3. Indicar o tratamento de acordo com a condição clínica da polpa exposta
a. Hiperemia pulpar e pulpite reversível 🡪 capeamento pulpar direto
ou pulpotomia, dependendo do tamanho da exposição (quando
temos necessidade de utilizar o canal radicular como retenção da
restauração, fazemos bio).
b. Pulpite irreversível 🡪 Bio
c. Necrose pulpar 🡪 Necro
4. Conhecer e respeitar a sequência de cada técnica, e conhecer as
substâncias empregadas e seus mecanismos de ação.
5. Restaurar o dente com material que proporciona um adequado
selamento marginal
6. Realizar um adequado acompanhamento clínico e radiográfico.