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JAD Polpa
Sempre que houver perda de substância, quer seja por cárie e sua remoção, fraturas, erosões
ou abrasões, o dente deve ser restaurado, sendo necessária que a vitalidade do complexo
dentinopulpar seja preservada por meio de uma adequada proteção. As proteções do complexo
dentinopulpar consistem da aplicação de um ou mais agentes protetores, tanto em tecido dentinário
quanto sobre a polpa que sofreu exposição, a fim de manter ou recuperar a vitalidade desses órgãos.
Logo, a idade do paciente, a condição pulpar e a profundidade da cavidade são aspectos que deveram
ser considerados, juntamente com o tipo de material restaurador para que a função de proteção seja
efetiva.
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Gabrielle de Oliveira
1. Cárie Dental
Profundidades da cavidade
1 - Superficial: até a JAD (junção amelodentinária);
2 - Rasa: 0,5 a 1mm além da JAD;
3 - Média: metade da espessura da cavidade até a polpa;
4 - Profunda: até 0,5mm de dentina até a polpa;
5 - Muito Profunda: menos de 0,5mm até a polpa.
4. Secagem em excesso
5. Contaminação do campo operatório
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Gabrielle de Oliveira
Materiais utilizados
1. Cimento Ca(OH)2
Vantagens
Estimula obliteração dos túbulos dentinários Considerando as baixas propriedades
Ação bactericida/bacteriostática mecânicas e a alta solubilidade, qual
seria a quantidade necessária para
Formação de dentina reparadora
colocar no fundo da cavidade, para que
Estimula o reparo tecidual ele cumpra com as suas propriedades??
Neutraliza o pH
R: Como ele serviria apenas como um
Desvantagens forrador, precisaríamos de muito pouco,
Baixas propriedades mecânicas menos que 0,5mm. E colocaríamos
Não adere aos tecidos apenas na polpa exposta!
Altamente solúvel
Vantagens
Melhores propriedades mecânicas
Baixa solubilidade
Biocompatibilidade
pH alcalino
Estimula a produção de dentina reparadora
Desvantagens
Custo elevado
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Gabrielle de Oliveira
Classificação
Tipo 1 - CIV p/ Cimentação
Tipo 2- CIV p/ Restauração
Tipo 3- CIV p/ Forramento/Selamento
Alguns trabalhos afirmam que não faz diferença utilizar ou não o cimento de hidróxido de cálcio
como forrador, considerando a falha da restauração. O forramento em restaurações de RC em dentes
posteriores em adultos é um passo desnecessário.
Não adianta adicionar hidróxido de cálcio em cima de dentina esclerótica, pois ela já é
hipermineralizada!!! Utilizamos apenas quando há exposição pulpar.
Utilizamos uma pequena espessura de CIV para fazer o forramento, depois condicionamos,
aplicamos o adesivo e realizamos a restauração.
Quando tivermos uma situação que para fazer toda a remoção do tecido cariado, correremos o
risco de expor a polpa, precisaremos realizar um tratamento expectante, que tem como objetivo
manter a vitalidade pulpar, inibir o processo carioso - pois reduz a atividade bacteriana, reduzir a
microinfiltração, estimular a formação de dentina reparadora/reacional.????
⭬ Evitar exposição pulpar – não irei utilizar sempre esse tratamento a fim de evitar a exposição
pulpar, antes preciso tomar cuidado durante a remoção do tecido cariado, ou seja, no
momento em que estiver utilizando as brocas;
⭬ Bloquear as agressões;
⭬ Redução da atividade bacteriana;
⭬ Remineralizar a dentina descalcificada;
⭬ Estimular a formação de dentina reparadora.
Contraindicações
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Gabrielle de Oliveira
Passos operatórios:
1. Caso a lesão esteja abaixo do esmalte, deve-se utilizar uma ponta diamantada esférica sob
refrigeração para acessar a cavidade;
2. O primeiro passo é a remoção da dentina cariada com brocas esféricas em baixa rotação e
curetas. O procedimento deve ser realizado principalmente nas paredes circundantes, onde
todo o tecido cariado precisa ser removido;
3. Em seguida, o profissional deve lavar a cavidade com solução de hidróxido de cálcio, dando
bastante atenção a todas as partes da lesão;
5. Feito isso, deve-se aplicar uma fina camada de cimento de hidróxido de cálcio apenas na região
de maior proximidade pulpar;
6. Antes de receber o material restaurador (CIV), a cavidade precisa ser lavada com ácido
poliacrílico, fazer a lavagem e remoção da umidade;
10. Depois, deve ser realizado um teste térmico de vitalidade pulpar. Este serve para averiguar se
o procedimento obteve êxito e a polpa dentária não foi danificada;
11. Por fim, remove-se a restauração provisória e o restante do tecido cariado, abrindo espaço
para a instalação de um material restaurador definitivo na região;
12. Uma outra opção seria apenas rebaixar o CIV, transformando-o numa base e, por fim,
realizando o procedimento restaurador definitivo com resina composta
Dicas
⭬ Nunca remova estrutura dentária sadia para criar espaço para uma base;
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Gabrielle de Oliveira
Evidências clínicas e científicas têm demonstrado que o ácido poliacrílico de alto peso molecular
é eficaz na remoção da camada de partículas agregadas, sem, contudo, desobstruir a embocadura
dos túbulos dentinários. Esta remoção parcial é recomendada para aumentar a força de união à
dentina de materiais como o cimento de ionômero de vidro. Porém o ácido não deve ser aplicado
sobre a polpa exposta, se houver zonas próximas da polpa, esta deve ser protegida com um forrador
ou uma base.
A mínima toxicidade pulpar produzida pelos ionômeros de vidro é devido ao alto peso molecular,
que torna menos móvel e penetrante e seu pH maior comparado com o ácido fosfórico. Deve utilizar
o ácido poliacrílico na concentração de 12 a 25%, também é utilizado como esfregaço com uma
bolinha de algodão ou pincel por 15 segundos sobre a superfície cavitária e deve ser lavado em
seguida com jatos de água e seca com ar.
A polpa e a dentina formam um único complexo, pois estão intimamente relacionadas morfo e
fisiologicamente.
A polpa é a unidade formadora de dentina – que é uma estrutura formada durante toda a vida da
polpa. Portanto, quanto maior o volume pulpar, maior é a capacidade de formação de dentina. Já a
dentina é importante para a polpa pois exerce função protetora.
- Profundidade
- Idade do paciente – pois a profundidade da cavidade será menor quanto mais velho é o paciente;
- Tipo de dentina – terciária (em resposta ao estresse; formada pelos odontoblastos logo acima
da polpa) e esclerosada (em resposta ao estresse; odontoblastos depositam dentina dentro dos
túbulos dentinários de modo que ocorra a sua obliteração; localizada logo abaixo da
restauração/lesão)
- Material Restaurador – amálgama (verniz), resina (sistema adesivo)
A dentina quando vai sendo formada ao longo da vida ocupa o espaço da polpa, diminuindo o
volume pulpar, dessa maneira, também reduz a capacidade de formação de dentina.
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Gabrielle de Oliveira
1. Profilaxia
2. Seleção de cor
3. Anestesia
4. Isolamento absoluto
5. Hemostasia – soro fisiológico ou solução de CaOH2 – irrigação diretamente na região ou algodão
embebido na solução
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Gabrielle de Oliveira
Caso eu tenha uma cavidade que possua cimento de hidróxido de cálcio como forramento e
vou restaurar com resina SEMPRE utilizar cimento de ionômero de vidro sobre o cimento de
hidróxido de cálcio, pois devido a sua não aderência a estrutura dentinária, com a aplicação do
sistema adesivo ele pode acabar sendo “puxado”.
Acompanhamento
Após 60 dias observar:
- Dor
- Reações a estímulos térmicos
- Alterações radiográficas periapicais
- Formação da barreira dentinária
1. Ampliar a exposição com uma ponta diamantada 1014 – remove toda a dentina;
2. Curetar com cureta de Lucas – removo 1-2mm
3. Hemostasia – soro fisiológico ou solução de CaOH2 – irrigação diretamente na região ou algodão
embebido na solução
4. Remover o excesso com bolinha de algodão estéril
5. Corticoide/Antibiótico (otosporin) – aplicação com bolinha de algodão estéril durante 5-10min
6. Remover o excesso com papel absorvente
7. Aplicação de pó de hidróxido de cálcio sobre a exposição
8. Cimento de Hidróxido de Cálcio
9. Lavagem com ácido poliacrílico, remover o excesso de umidade com papel absorvente
10. Aplicação do CIV
11. Sistema Adesivo
14. Restauração em Resina Composta
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Pulpotomia
1. Ampliar a exposição com uma ponta diamantada 1014 – remove toda a dentina;
2. Curetar com cureta de Lucas – removo 1-2mm
3. Abertura coronária com uma cureta de haste longa remove toda a coronária
3. Hemostasia – soro fisiológico ou solução de CaOH2 – irrigação diretamente na região ou algodão
embebido na solução
4. Remover o excesso com bolinha de algodão estéril
5. Corticoide/Antibiótico (otosporin) – aplicação com bolinha de algodão estéril durante 5-10min
6. Remover o excesso com papel absorvente
7. Aplicação de pó de hidróxido de cálcio sobre a exposição
8. Cimento de Hidróxido de Cálcio
9. Lavagem com ácido poliacrílico, remover o excesso de umidade com papel absorvente
10. Aplicação do CIV
11. Sistema Adesivo
12. Restauração em Resina Composta
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