A biocompatibilidade é a capacidade de um material de desempenhar
uma resposta biológica apropriada em uma dada aplicação no organismo. A interface dinâmica é gerada a partir da interação entre o corpo e o material. Se for do material para o corpo tem resposta biológica, se for do corpo para o material, tem a degradação do material. Podem ter efeitos sistêmicos e locais, causando inflamações ou toxicidades. Ex: o amalgama é biocompatível, porém tem efeitos sistêmicos. Os efeitos adversos dos materiais podem ser: Respostas Inflamatórias: depende do sistema imunológico. A polpa é mais susceptível a inflamação e até a morte celular. Respostas Alérgicas: Os linfócitos geram anticorpos que se ligam aos antígenos. Causam irritações, feridas, vermelhidão, bolhas... Resposta de Toxicidade: Dose capaz de causar a morte de células ou tecidos. Ou seja, quando o dente entra em contato com uma substância tóxica, ocorre a inflamação e se não for tratada, a morte celular e eventualmente a necrose tecidual. Respostas Mutagênicas: Alteração da sequencia de pares de DNA.
A biocompatibilidade não é meramente uma propriedade do
material, pois vai depender da localização do material, ou seja, se tem exposição pulpar, se é em dentina ou esmalte. Da sua permanência no corpo, se o tratamento não foi completo e a pessoa permanece muito tempo com o adesivo no dente. Das propriedades do material e da saúde do hospedeiro, se são toxicas para o hospedeiro, se ele reage bem aquele material, se ele já estava com a imunidade baixa ou com uma inflamação.
Todos os materiais dentários, passam por protocolos de avaliação,
pela ANSI e a ADA. São esses protocolos: Testes iniciais: ensaios in vitro, para avaliar a citotoxidade, mutagênese ou carcinogênese. Testes secundários: Testes em animais para respostas inflamatórias ou imune. Testes de aplicação: Testes para resposta pulpar ou óssea. Em humanos e o último dos testes.
O complexo dentino-pulpar, tem a mesma origem embrionária em
comum, os tecidos estão intimamente relacionados. A permeabilidade da dentina junto ao JAD (junção amelo- dentinária) tem um diâmetro menor do que próximo a polpa. A dentina pode-se dividir em: Dentina primária: Produzida durante a odontogênese, até a completa formação do ápice radicular. Dentina secundária: Produzida após o fechamento do ápice. Ocorre durante toda a vida. Dentina terciária: Pode-se dividir em reacional e reparadora. A reacional ocorre por causa de agressões de baixa intensidade, a diminuição de dentina peritubular acarreta a esclerose dentinária (ou seja, a diminuição da passagem da luz e a baixa permeabilidade dentária. A dentina reparadora, ocorre por causa de agressões de alta intensidade, acarreta a morte dos odontoblastos. É formada por células indiferenciadas da polpa, a dentina é amorfa e atubular.
Materiais De proteção do complexo dentino-pulpar (forramento):
HIDROXIDO DE Cálcio. Objetivos: Sempre que um dente tem a necessidade de ser restaurado, é necessário que a vitalidade pulpar seja preservada, por meio de uma proteção adequada. Proporcionar condições para que a polpa possa se recuperar de lesões. Promover o selamento dos tecidos dentários contra possíveis contaminações bacterianas. Fatores que influenciam o uso do material de forramento e a resposta terapêutica: Profundidade da cavidade Idade do paciente Condição pulpar. Características ideais dos materiais protetores: A biocompatibilidade Isolamento térmico e elétrico Vedamento Resistência mecânica Propriedades bactericidas Ser inócuo a polpa Em cavidades rasas: Selamento: sistema adesivo e verniz cavitário. Em cavidades médias: Base: Cimento de ionômero de vidro ou cimento de oxido de zinco e eugenol. Selamento: Sistema adesivo e verniz cavitário. Em cavidades profundas: Forramento: Hidróxido de cálcio, MTA ou silicato de cálcio. Base: Cimento de ionômero de vidro ou cimento de oxido de zinco e eugenol. Selamento: Sistema adesivo e verniz cavitário. Capeamento pulpar: Indireto: bastante profunda, mas não há exposição pulpar. Direto: bastante profunda e com exposição pulpar. Agentes para forramento: Hidróxido de Cálcio: Padrão ouro em biocompatibilidade pulpar, indicado para cavidades profundas COM EXPOSIÇÃO PULPAR e suspeita de microexposição. Reação do Hidróxido de Cálcio: Ph alto (>11). Cauterização química do tecido pulpar Meio propício à deposição mineral. Propriedades: Antimicrobacteriano Radiopaco Baixa resistência mecânica (camada fina) Ausência de adesão ao substrato Alta solubilidade. Ocorre a liberação de hidroxilas (colocar base em CIV). Formas de apresentação: Água de Cal: é uma solução de hidróxido de cálcio, serve para a limpeza da cavidade, hemostasia, neutraliza a acidez da cavidade e estimula a esclerose dentinária. Manipulação da água de Cal: misturar em um pote dappen o pó com soro, formando a solução. Aplicar na cavidade com o auxilio de seringa e secar cuidadosamente com uma bolinha de algodão. Cimento de hidróxido de cálcio quimicamente ativado: pasta base e pasta catalizadora, em quantidades iguais. Mistura por 10s as duas, até obter uma cor homogênea. O tempo de trabalho é de 2 a 3 min e o tempo de presa final é de 7 min. Na boca tem uma maior temperatura e umidade, o tempo de presa final é de 2 min. A reação de presa: Reação ácido-base Pasta catalizadora possui íons cálcio e zinco, promovendo o endurecimento. Caso ocorra o aumento da pasta catalizadora, ocorre uma diminuição da radiopacidade e da resistência, pois, quem promove resistência e a radiopacidade é a pasta base, se ela estiver em menor proporção, ocorre essa diminuição. Protocolo em cavidade com exposição pulpar: Limpeza da cavidade com água de Cal, secagem, aplicação do pó de hidróxido de cálcio diretamente sobre a área exposta e a aplicação de cimento de hidróxido de cálcio. Protocolo em cavidade sem exposição pulpar: Limpeza da cavidade com água de cal, secagem, aplicação do cimento de hidróxido de cálcio. Cimento de hidróxido de cálcio fotoativado: Seringa única (não precisa de manipulação) Fotoativação (maior tempo de trabalho) Contém monômeros resinosos Radiopaco Propriedades semelhantes ao convencional Mesmas indicações.
Cimento de óxido de zinco e eugenol:
Objetivo: Proteger a polpa de traumas térmicos Proteger contra agentes químicos Barreira contra penetração de constituintes irritantes dos materiais restauradores. Resistência à mastigação Repor dentina perdida Proteger o material de forramento Eugenol: Obtido do óleo essencial do cravo Apresenta propriedades: analgésicas, antimicrobianas, antinflamatórias e cicatrizantes. Reação de presa: Restam partículas de Óxido de zinco não reagidas. Essas partículas restantes de Óxido de zinco não reagidas, diminuem a resistência. Propriedades: Baixa resistência à compressão Não tem adesividade ao dente Radiopaco Eugenol (antimicrobiano) Propriedades terapêuticas. Obs: eugenol em grande quantidade gera inflamação e necrose pulpar. Por isso não usar OZE em cavidades muito profundas ou sobre a polpa! Cimento de OZE reforçado: Maior resistência à abrasão Maior durabilidade (até 2 anos) Adição de polimetacrilato de metila (PMMA) ao pó Maior resistência à compressão Manipulação: Agitar o pó (homogeneizar as partículas) Proporcionar o pó com o medidor e retirar o excesso com a espátula. Dividir o pó em 2 partes e dividir uma das partes em 2 novamente. Colocar uma gota do líquido com conta gotas na placa de vidro Levar a maior parte do pó sobre o líquido e espatular ´´amassando´´ por 30s. Aspecto final: massa de vidraceiro com pouco brilho (cobrinha) Tempo de manipulação: 1 min Obs: a placa resfriada aumenta o tempo de trabalho Inserção: Inserir na cavidade com a espátula n.1 Compactar com bolinha de algodão molhada ou calcador Ocluir os dentes e verificar os contatos Remover os excessos com hollenback 3S Tempo de trabalho: 2 a 3 minutos Tempo de presa inicial: 5 minutos.
Cimento de ionômero de vidro:
O cimento de ionômero de vidro toma presa graças a sua reação entre pó de vidro e ácido poliacrílico. Pó contém: Sílica, alumina, fluoreto de cálcio. RESISTÊNCIA. Líquido contém: Ácido poliacrílico, ácido itacônico, ácido maleico, ácido tartárico e água. IONIZAÇÃO. Reação de presa Reação ácido-base, dividido em três fases: 01. Deslocamento de íons e ionização do ácido poliacrílico. 02. Formação da matriz de polissais. 03. Formação de gel de sílica e presa final. Fase 1: Brilho úmido: indica que há grupos carboxílicos livres, auxiliam na adesão ao dente. Momento de inserir o CIV ao dente. Fase 2: Formação de policarboxílato de cálcio: ácido poliacrílico continua sendo ionizado, ou seja, ocorre o deslocamento de partículas e a precipitação iônica do cálcio. Dura 4 minutos Material sujeito à embebição Redução das propriedades mecânicas O contato com a água se difunde na massa de cimento Aumento da viscosidade Aspecto borrachoide Perda de brilho O material não tem mais capacidade de ser inserido ao dente Proteção contra a umidade: isolamento absoluto NÃO INSERIR NA CAVIDADE!! Formação de policarboxílato de alumínio: começa a partir de 4 min do início da mistura Após 7-8 min irá adquirir resistência mecânica Material suscetível à sinérese (protegido) Manutenção de um ambiente saturado em água para o meio bucal Impede evaporação de água Colocação de um algodão umedecido ao redor da restauração ou uso de vernizes e adesivos. Fase 3: 01. Ataque CaF2 02. Ataque Al2O3 03. Ataque da Sílica (SiO2) = precipitação que gera o gel de sílica, e possibilita a geleificação. Geleificação: dura 48 horas O material então adquire propriedades mecânicas adequadas, até o final dessas 48h o material é muito sensível ao contato com água. Obs: maior proporção pó/líquido e temperatura, menor o tempo de trabalho. Adesão: União química Ác. Poliacrílico ataca a estrutura dentária CIV com brilho úmido: molhamento e adesão ao dente. Para uma boa adesão é necessário remover a smear layer ou lama dentinária. Aplicar ácido poliacrílico por 10 a 20 segundos Lavar pelo mesmo tempo Secar levemente a dentina Liberação de flúor: O flúor liberado é incorporado à estrutura dentária, ocasionando maior resistência à desmineralização. Remineralização de lesões incipientes de cárie. Alta liberação nas primeiras 24- 48h e constante por longos períodos. (por causa da escovação) Reservatório de flúor (recarregamento) Baixa incidência de carie secundária Biocompatibilidade: Ácido poliacrílico é fraco Ocorre rápida neutralização do ácido na reação de presa O CIV não deve ser aplicado sobre a polpa Material bioativo, causa a adesão química e liberação de flúor Propriedades: São fracos mecanicamente (em relação às resinas compostas) Mais suscetíveis à abrasão Alta rugosidade superficial Alterações dimensionais e sorção da água: Nos primeiros 4 min estar suscetível a embebição (propriedades mecânicas e estéticas são prejudicadas) Entre 4 e 8 min estar suscetível à sinérese (se o material perder água pode haver contração acentuada e trincas). Formas de apresentação: Líquido-pó Cápsulas: proporção exata, manipulação homogênea, evita a incorporação de ar, facilita a inserção na cavidade, mais caro, necessita de dispositivo próprio. Pasta-líquido e pasta-pasta: proporção exata, quantidade da porção pré-determinada, manipulação mais simples, alto custo. Manipulação: Líquido-pó Agitar levemente o pó: desfazer aglomerados de pó Proporcionar o pó e o líquido, de acordo com as proporções da bula Aglutinar! Primeira metade e depois a outra metade, usar um pequeno espaço. Quando o material estiver homogêneo e brilhante, esse é o ponto. Fazer o condicionamento ácido na cavidade, com ácido poliacrílico por 10s a 20s Lavar e secar a cavidade Colocar o material na seringa centrix para evitar a incorporação de bolhas de ar Inserir o material na cavidade Proteger o material por cerca de 5 min, contra sinérese e embebição Remover os excessos com hollemback E realizar a proteção com vaselina, verniz de cavidades ou single bond adhesive Sistema adesivo: Sistema adesivo é o conjunto formado por um agente condicionante, primer e adesivo, que tem por finalidade proteger o complexo dentinho-pulpar e promover união do material ao dente. Adesão: Refere-se à força que mantém juntas duas substâncias ou substratos, com diferentes composições, desde que suas moléculas estejam em íntimo contato. Interposição do líquido (adesivo): maior contato, ou seja, estabelecimento da adesão. Superfícies limpas: Menos contaminantes (contato adesivo- substrato), menos molhamento adesivo, pior interação adesiva. Fatores fundamentais para a adesão: Umedecimento/Molhamento (tensão superficial < espaço superficial); Viscosidade (deve ser baixa); Rugosidade superficial (deve ser alta). Adesão ao Esmalte Dental: Condicionamento ácido do esmalte: Tratamento químico do esmalte para obter adesão ao substrato dental. 4% material orgânico e água, 96% conteúdo mineral. Objetivo do condicionamento ácido do esmalte: Remover o biofilme e outros depósitos juntamente com uma fina camada de esmalte; Aumentar a porosidade das superfícies expostas mediante à dissolução seletiva dos cristais; Melhor molhamento do esmalte pelo adesivo (maior superfície de contato, maior rugosidade, mais energia livre de superfície). Tipos, concentrações e tempos de condicionamento: Ác. Fosf.30% < Ác. Fosf.30-50% < Ác. Fosf.50%. Bom pois: tem pequena formação de fosfato monocálcio monoidratado como principal produto de reação; Produto solúvel em água, possibilitando melhor penetração do agente de união. Ácido Fosfórico: tempo: 15-30 segundos; Consistência de gel ou semigel (espessantes); Lavagem abundante pós aplicação: remoção do ácido, espessante e subprodutos. Adesão a Dentina: Mecanismo de adesão à dentina, semelhante ao mecanismo de adesão ao esmalte, também é basicamente obtido por retenção mecânica criada pela penetração do adesivo no interior das túbulos dentinários e na trama colágena exposta pela dissolução da HAP gerada pelo condicionamento ácido. Dentina: Túbulos dentinários; dentina intertubular, dentina peritubular. Quanto mais próximo à polpa: mais permeabilidade/umidade e menos dentina intertubular. Ou seja, pior a adesão. Smear Layer: Camada de esfregaço que se forma sobre a dentina como resultado de remanescentes do substrato seccionado, sangue, saliva, bactérias, fragmentos do abrasivo que se ligam à dentina intertubular e penetram os túbulos dentinários. Smear Layer: Barreira natural, fraca força de união Sistema adesivo convencionais: Preconizam o condicionamento ácido prévio; necessário remover a Smear layer. Sistema adesivo autocondicionantes: Dispensam o condicionamento ácido prévio; SL é incorporada à interface de união.
Manipulação com a técnica do condicionamento ácido prévio ou
convencional: Remoção da Smear Layer. Exposição da trama de colágeno Tempo de condicionamento do esmalte: 30s (iniciar no esmalte, após 15s colocar na dentina) Lavagem com spray ar/água por 15 a 30s, para remoção do ácido e subproduto Secagem com bolinhas de algodão ou papel absorvente, manutenção da umidade dentinária (brilho superficial) Obs: Jatos de ar em excesso estão contraindicados, uma vez que promove alterações que comprometem a efetividade da adesão. Primers: Em busca de um desfecho para o impasse criado, foram desenvolvidas soluções formadas por monômeros hidrofílicos que possibilitam o aumento da interação entre as fibrilas de colágeno e a resina fluida hidrofóbica a ser aplicada. Classificação dos sistemas adesivos: Sistemas adesivos convencionais: 3 passos: Ácido, primer e adesivo 2 passos: Ácido e prime/adesivo Sistemas adesivos autocondicionantes: 2 passos: Primer autocondicionante e adesivo. 1 passo: Adesivo autocondicionante.
Resina composta:
A resina composta é um COMPÓSITO formado por:
Matriz Orgânica Cargas inorgânicas Agente de união Sistema iniciador/ativador Matriz: A contração de polimerização é resultante da formação de macromoléculas através da união de monômeros de baixo PM, menor a contração de polimerização. Inibidores: Os inibidores são adicionados na matriz orgânica para evitar a polimerização espontânea dos monômeros. BHT ou Hidroquinona (inibidores): Reativas com radicais livres; Impedem a propagação da polimerização e prologam a vida da resina. Modificações de cor: Pigmentos inorgânicos metálicos, ou seja, óxidos metálicos. Na dentina: maior opacidade, óxidos com maior PM, dióxido de titânio ou óxidos de alumínio. No esmalte: Maior translucidez, menor quantidade de óxidos. Quanto mais opaca for uma resina, mais ativação por luz ela precisa. Sistema iniciador/ativador: Resinas compostas fotoativadas: sistema fotoiniciador, consistência pastosa, apresentação em bisnaga, radicais livres e reação por adição. Cargas inorgânicas: A incorporação de partículas de carga inorgânicas tem a função básica de amentar as propriedades mecânicas das resinas compostas e reduzir a quantidade de matriz orgânica, minimizando assim suas principais desvantagens, tais como a contração de polimerização e sorção de água. Quartzo: Não mais empregado Partículas de vidro: Mais usadas Agente de união: Em virtude de sua natureza quimicamente distinta, as partículas de carga não têm adesão direta à matriz orgânica. Por essa razão, a superfície das partículas é recoberta por um agente de união, como o silano. Classificação das resinas compostas: Grau de viscosidade: Baixa viscosidade: Flow; Indicado para áreas de difícil acesso, selamento de fóssulas e fissuras, cimentação de restaurações indiretas, camada entre adesivo e compósito convencional (menor módulo de elasticidade). Média viscosidade: Regular ou convencional; Padrão para execução da maioria dos procedimentos restauradores. Alta viscosidade: Volume do material não é reduzido com a aplicação de pressão, Compactável, indicada para restauração de posteriores, pouco estética. Micro-híbridas: propriedades físico-mecânicas boas, polimento e lisura superficial boa, indicação universal. Micropartículas: propriedades físico-mecânicas regulares, polimento e lisura superficial muito boa, indicações V anteriores e classe V Nanopartículas: : propriedades físico-mecânicas boas, polimento e lisura superficial muito boa, indicação universal. Propriedades das resinas compostas: Menor estresse de polimerização, maior resistência adesiva, logo fica susceptível: a ruptura da união, infiltração marginal, manchamento, cárie secundaria, flexão cuspídea e sensibilidade pós-operatória. Fatores que modulam a magnitude do estresse de polimerização: volume de material, modulo de elasticidade e técnica de polimerização. Fase pré-gel: o uso de técnicas de polimerização que prologuem a fase pré-gel é benéfico na redução do estresse de polimerização. Amálgama: Composição: Liga metálica + Mercúrio, passa pelo processo de amalgamação e vira amálgama. Liga metálica: Prata (40-70%), estanho (17-30%), cobre (<6% em ligas de baixo teor) e (13-30% em ligas de alto teor) e zinco (0-2%) Mercúrio: permite a formação da massa plástica (43-54%) Creep: escoamento sem suporte + baixa resistência à tração + corrosão= fratura Modo de manipulação: Apertar a cápsula Levar para o amalgamador mecânico para que vire amálgama. Colocar a amálgama no pote dappen Condensar a amálgama na cavidade com o porta-amálgama Compactar o amálgama dentro da cavidade, inicialmente com os condensadores de cabeça grande, depois média e pequena. Obs: incremento adicional com compactação vigorosa. Deslizar o brunidor antes de esculpir Realizar a escultura com o hollenback Brunimento pós-escultura. Realizar acabamento e polimento com brocas especificas para amálgama.