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II
AULA I – INSTRUMENTAL PERIODONTAL, BASES BIOLÓGICAS DA RASPAGEM – PROFESSOR
VINÍCIUS – 11/3
Sonda milimetrada
Sonda exploradora
Sonda de Nabers
Espelho clínico
Pinça clínica
Paramentação
Protetores para seringa tríplice e refletor
Gaze e algodão estéreis
Sugador para saliva
SONDA MILIMETRADA
SONDA DE NABERS
Remoção do cálculo
Remoção de excessos de restaurações
Remoção de cemento contaminado
Alisamento radicular
CURETAS DE GRACEY
ULTRASSOM
25000 Hertz
Contraindicação: marca-passo
Fio dental
Escova interproximal
Taça de borracha + pasta profilática
PONTAS EVA
TIPOS DE RETALHO
1. Retalho total
2. Retalho dividido
3. Retalho Goldman (misto)
RETALHO TOTAL
RETALHO DIVIDIDO
Bisturi é utilizado
Fica um pedaço de tecido conjuntivo no osso e outro pedaço no retalho (epitélio)
- Os 0,5mm de tecido conjuntivo que fica em contato com o osso são o periósteo
A vantagem de dividir é a não-exposição do tecido ósseo, que tem menor defesa
porque tem menor irrigação
Expõe o osso só quando precisa ter acesso a ele
É bom no caso de enxertos, porque precisa-se de maior vascularização
O periósteo é diferente do resto do tecido conjuntivo. Ele é rico em fibras colágenas
do tipo I (mais densa) e tem capilares mais espessos e menor vascularização do que o
resto do tecido conjuntivo
- É utilizado como base de suturas, porque é aderido no osso
- O resto do tecido conjuntivo é mais frouxo que o periósteo
O periósteo pode ser incisionado junto com o resto, e depois separa-se ele
RETALHO MISTO
AUMENTO DE COROA
Pode-se fazer gengivectomia (se tiver + gengiva) + descolamento total OU Goldman (se
tiver – gengiva)
PASSO A PASSO:
1. Invasão do espaço biológico 2. Retalho total
TIPOS DE INCISÃO
1. Perpendicular
Bisturi a 90 graus da área incisionada
2. Biselado
Gengivectomia e gengivoplastia clássicas
3. Bisel inverso:
1. Incisão intra-sulcular
2. Descolamento e raspagem
3. Sutura simples
CUNHA INTERPROXIMAL
CUNHA DISTAL
PROCEDIMENTOS
REAVALIAÇÃO BÁSICOS
MANUTENÇÃO E CONTROLE
COMPLEMENTAÇÃO (TERAPIA PERIODONTAL DE
CIRÚRGICA E/OU OCLUSAL SUPORTE)
Borda gengival
Gengiva livre
Ranhura Marginal
Junção Mucogengival
TESTE DE MULLER
OBJETIVOS
INDICAÇÕES
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
CONTRA- INDICAÇÕES
VANTAGENS
DESVANTAGENS
Recessão gengival
Exposição radicular
Remoção de grande parte da gengiva inserida
INSTRUMENTAL
TÉCNICA
Antissepsia
- Extra oral: Clorexidine 2%, solução alcoólica de iodo, H2O2, mertiolate
- Intra oral: Clorexidine 0,2%, solução alcoólica
Anestesia
- Área pequena: infiltrativa
- Área extensa: bloqueio regional
PASSO A PASSO
2. INCISÃO INICIAL
Bisturi de Kirkland ou lâmina de bisturi no cabo Bard-Parker
2mm abaixo do ponto sangrante e termina na linha do ponto:
Ponto sangrante
Incisão
3. INCISÃO SECUNDÁRIA
Com Orban
Para remover o que sobra. Entra-se pela incisal.
4. DEBRIDAMENTO
A superfície deve ficar lisa, limpa, sem tecido gengival solto e sem tecido de
granulação
Alicate de cutícula é utilizado
5. Proteção da ferida com cimento cirúrgico
Aumenta o acúmulo de placa
Promove proteção mecânica à ferida
INSTRUÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS
Medicamentos (analgésico)
Não fumar
Alimentação líquida e gelada nas primeiras 24 horas
Aplicar gelo extra oral na região
Não remover o cimento cirúrgico
Ligar em caso de necessidade
- Se cair cimento, se der hemorragia, ...
CICATRIZAÇÃO
Epitelização
- 7 a 14 dias
Nova unidade dento-gengival
- Epitélio juncional
- Inserção conjuntiva
- Sulco gengival
Completa cicatrização
- 4 a 5 semanas
Pode haver mínima remodelagem óssea
AULA 4 – PROCEDIMENTOS RESSECTIVOS DO PERIODONTO DE PROTEÇÃO E SUSTENTAÇÃO
– 8/4
TRATAMENTO RESSECTIVO
Remoção de um tecido
O mais comum é o aumento de coroa clínica
OBJETIVOS
Fratura dental
Término cervical posicionado sub-gengivalmente e com invasão do espaço biológico
Desgaste oclusal ou incisal excessivo
Espaço interoclusal inadequado (extrusão por falta do antagonista. Tem que desgastar
o dente para colocar prótese antagonista, então aumenta a coroa)
Coroas clínicas curtas
CONTRA-INDICAÇÕES
TÉCNICA
1. Incisão inicial
Remoção da gengiva hiperlasiada
2. Elevação de um retalho total até a junção mucogengival
3. Topografia do tecido ósseo
4. Medição da crista óssea ao término cervical do preparo (da prótese)
Tem que ter no mínimo 3mm
5. Osteotomia em forma de canaleta no septo ósseo interdental
6. Dar aspecto côncavo regular com cinzel ochseinbein
7. Osteotomia proximal associada ao dente com cinzel de weldstead
8. Reposicionamento apical do retalho por meio de sutura
PS: pode-se reduzir uma lesão de furca desgastando as raízes do dente. Deixa a lesão mais
rasa.
INDICAÇÕES
ANÁLISE PRÉ-CLÍNICA
PRÉ-REQUISITOS
OBJETIVOS
Recuperação do espaço biológico invadido
Obter retenção para restaurações/próteses
Facilitar a higiene
INVASÃO DA DISTÂNCIA BIOLÓGICA
Gengiva migra e causa recessão
OU
Ocorre um processo inflamatório crônico
TÉCNICA PROVA!!!!
1. ANESTESIA
A infiltrativa resolve, mas o bloqueio é mais confortável para o paciente
2. INCISÃO:
Intra-sulcular: faz-se quando não se tem intenção de tirar gengiva. Faz-se quando faz
reposicionamento apical do retalho
Bisel inverso: Gengivectomia associada. Faz-se quando há bastante gengiva ou o
suficiente para a Gengivectomia indicada
3. REBATIMENTO DO RETALHO
Total: quando se faz Gengivectomia
Misto (Goldman): quando precisa de ancoragem para sutura porque fez
reposicionamento
Dividido
4. REMOÇÃO DO TECIDO DE GRANULAÇÃO
Tirar todo o tecido inflamado, bagunçado que está em volta do dente. É uma
raspagem
5. SONDAGEM DA MARGEM DO PREPARO/CÁRIE ATÉ A CRISTA óssea
6. OSTEOTOMIA/OSTEOPLASTIA
Com brocas ou cinzéis
- Cinzéis são mais precisos
- Weldstead: interproximais. Ochseinbein: faces livres
7. SUTURA
PS: sempre que se faz osteotomia em um dente, o osso dos dentes adjacentes será
afetado também para ficar uniforme
BOLSA INFRA-ÓSSEA
Classificada pelo número de paredes REMANESCENTES
São 4 paredes no total. Se tem 3 paredes remanescentes, perdeu 1.
Só se usa técnica reconstrutiva em bolsas infra-ósseas com 3 ou 4 paredes
remanescentes e lesão de furca grau II
REPARO X REGENERAÇÃO
Não reconstitui tudo novo Reconstitui novo
a) Epitélio juncional periodonto de
longo sustentação (cemento,
b) Inserção conjuntiva periodonto e osso)
longa
TÉCNICA REPARATIVA
PASSO A PASSO
1. Anestesia
2. Incisão
Retalho de espessura total
3. Descolamento
Molt
4. Debridamento
Tirar o tecido de granulação
Cureta de Goldman –Fox
5. Raspagem
6. Aplicação de ácido (3 minutos + 1 minuto de lavagem)
7. Sutura
Pode ser utilizado enxerto ósseo para ajudar o posicionamento da membrana. Este
enxerto auxilia a regeneração de osso.
Controle de infecção
Recobrimento do novo tecido (quando não é utilizada membrana reabsorvível)
Posição da membrana (quanto + próxima da JAC, melhor)
Largura dos defeitos
Número de paredes do defeito
Profundidade dos defeitos
Tecido regenerado
MEMBRANAS
1. REQUISITOS
Biocompatibilidade
Vedamento
Rigidez
Permeável para moléculas
Impermeável para células
Integração tecidual (estabilidade)
Controle sob tempo de atuação (ficar tempo suficiente antes de absorver)
Biodegradação controlada
Antimicrobianos e bioestimulantes (aditivos)
2. TIPOS
Sintéticos não-absorvíveis
Sintéticos absorvíveis
Naturais absorvíveis
INDICAÇÕES
Nunca haverá ausência de mucosa ceratinizada, pois o Ligamento periodontal induz isso. No
implante não terá essa indução
Gengiva: ao redor do dente
Sulco perimplantar: epitélio juncional que se adapta ao biomaterial. Não tem inserção
conjuntiva, só adaptação!
ESTÉTICA ROSA
MAIS COMUM
1. Remover a causa
2. Perguntar se a estética incomoda
- Analisar classificação de miller
Quando não há perda de papila íntegra, o recobrimento vai ocorrer porque ainda tem
osso
CLASSIFICAÇÃO DE MILLER
IDEAL:
Altura gengival dos Caninos igual à altura gengival dos Incisivos
centrais
Altura do lateral um pouco mais baixa
ENXERTO PEDICULADO
EXODONTIA
a) Simples
b) Preenchimento com osso bovino inorgânico
c) Regeneração óssea guiada (membrana)
d) Implante precoce
e) Implante imediato
f) Implante tardio
Preconizar um exodontia minimamente invasiva
1. Tira o molar (divide a raiz)
2. Faz preenchimento
3. Pega enxerto do conjuntivo (lingual)
4. Fecha o alvéolo