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SUCESSO
PROSERVAÇÃO
OBTURAÇÃO
PROCESSO DE DESINFECÇÃO
PREPARO BIOMECÂNICO
ABERTURA CORONÁRIA
DIAGNÓSTICO
ENDODONTIA
Pela radiografia irá analisar se o tratamento endodôntico foi bem realizado. Se o canal está todo obturado. Após a
avaliação, é necessário realizar a proservação, ou seja, o acompanhamento do caso por pelo menos 1 a 2 anos para
considerar o sucesso do tratamento endodôntico.
Definição de OBTURAÇÃO: Preenchimento completo do espaço criado com a remoção da polpa e realização do
preparo biomecânico com materiais de propriedades físicas e biológicas apropriadas, visando a um selamento
hermético (um selamento completo de todos os canais radiculares).
Obturação: selamento tridimensional; confinamento (uma separação entre o meio interno e o meio externo);
ocupação do espaço de todos os canais radiculares (vedar todo o espaço evitando possíveis contaminações pelos
microrganismos); antissepsia (para que ocorra a obturação biológica).
OBJETIVO DA OBTURAÇÃO
Sólidos: são os cones de guta percha. Material de fácil manuseio e é um complemento da obturação, junto com o
material restaurador. Serve como um guia da anatomia do canal radicular. Praticamente todas as técnicas de
obturação utilizam como material sólido, os cones de guta percha.
Podem ser encontrados R7= extra fine ou B7= extra fine. São os cones secundários mais finos. Podem ser
encontrados R8= fine fine ou B8= fine fine. São cones secundários mais robustos que o R7 ou B7.
O cone principal será usado 1 em cada canal. Dependendo da técnica, como a técnica do cone único, ele será o único
cone principal utilizado. O cone principal será de acordo com a última lima prodesign M que preparou o canal
radicular. Na técnica de condensação lateral, vai ser um único cone principal em cada canal, de acordo com a última
lima prodesign M que preparou o canal radicular. E quanto aos cones acessórios ou secundários, quantos cones
forem necessários para preencher/completar o preenchimento do canal radicular.
- Óxido de zinco – vai dar corpo, rigidez e radiopacidade para que consiga visualizá-lo dentro do canal radicular;
- Boa adaptação as paredes dos canais radiculares. Por isso é importante utilizar o cone com o mesmo TIP e TAPPER
do último instrumento para que ocorra essa boa adaptação;
- Boa tolerância tecidual, mas não pode ultrapassar o forame devendo ficar 1mm aquém;
- Radiopacidade. Consegue visualizar a adaptação do cone no canal radicular;
- Falta de rigidez. Apesar de conseguir manuseá-lo, ele não é rígido com a lima endodôntica. Caso o cone não chegue
no CRT, pode ser que tenha ocorrido algum erro de preparo;
- Falta de adesividade. Sempre na técnica de obturação, a guta percha será acompanhada ou complementada com a
utilização de um cimento obturador. Nunca será utilizado o cone de guta percha sozinho, independente da técnica
utilizada.
CUIDADO! Os cones de guta percha devem ser conservados em local fresco e protegidos da luz. Isso evita o processo
de fendilhamento – processo que faz com que o cone fique duro e conforme a manipulação, ele acaba se
quebrando. Se isso acontecer, deverá ser descartado, pois ele fica inutilizado.
Pastosos: são as pastas – não tomam presa e são indicadas como medicação, e os cimentos – tomam presa.
Pastas: são solúveis aos fluídos corpóreos; não proporcionam um bom vedamento hermético (vedamento
tridimensional); não oferecem propriedades físicas de um material obturador ou de um cimento endodôntico.
Cimentos: são essenciais, pois são eles que, pela capacidade de adaptação as paredes do canal radicular e
penetração nas ramificações, vão permitir que o selamento se aproxime do ideal.
Cimento obturador / cimento endodôntico que precisam ter boas propriedades físicas e biológicas para que seja
considerado um bom cimento endodôntico.
Propriedades físicas:
- Radiopacidade;
- Tempo de trabalho. Conseguir obturar todos os canais sem que ele tome presa;
Propriedades biológicas:
- Não ser irritante aos tecidos periapicais (biocompatível). Pode ocorrer um leve extravasamento (Surplus – puff
apical) de cimento obturador, por isso é importante ser biocompatível;
- Induzir o selamento biológico do forame apical. Para que ocorra a formação da lâmina dura do periápice.
Possui uma variedade de cimentos endodônticos. Os cimentos endodônticos são à base de:
- Hidróxido de cálcio;
- Resinas plásticas;
- Biocerâmicos.
* Cimentos à base de óxido de zinco e eugenol: endofill – contraindicados. Não é um cimento muito utilizado e pode-
se dizer que é um cimento ultrapassado devidos as propriedades.
- Menor adesão;
- Menor escoamento;
* Cimentos à base de Ionômero de Vidro: é muito utilizado na odontologia. Possui propriedades benéficas, porém
não é disponível comercialmente. Não é utilizado como cimento obturador, pois não tem estudos no Brasil que
comprove as propriedades físicas e biológicas desse material.
* Cimentos à base de Hidróxido de Cálcio: Sealer 26 da dentsplay – mais utilizado. Possui excelentes propriedades
físicas e biológicas, principalmente as biológicas. Já foi material de escolha utilizado pela UNIRP, entretanto não é
mais.
- Possui radiopacidade;
- Boa adesão;
- Alto escoamento;
- Baixa solubilidade.
* Cimentos à base de resinas plásticas: AH plus da dentsplay. Possui excelentes propriedades físicas, sendo
referência. Material de escolha preconizado pela UNIRP. Comercializado em bisnagas (pasta – pasta) para realizar a
manipulação ou em seringa – AH plus jet, sendo esse melhor para ser inserido na cavidade.
- Adesividade;
- Radiopacidade;
- Alto escoamento.
Apresentação do AH plus – 2 pastas A e B, com 4 ml (15g) em ambas as bisnagas e vem com o bloco de mistura.
Características do AH plus:
- Fácil manipulação;
- Proporção 1:1;
* Cimentos Biocerâmicos: Bio-C Sealer (marca comercial) – cimento pronto para uso.
Analisar a abertura de boca do paciente e avaliar o estado geral do paciente para prosseguir com a obturação do
paciente. Avaliar estados gripais ou outras doenças que deixem o paciente imunocomprometido, para não ter
influências no processo de reparação.
É importante o canal estar com todo o preparo biomecânico pronto para receber o material obturador – canal
completamente biomecanizado.
Outro ponto importante, para que seja o momento ideal da obturação, é que o canal esteja sem odor e que o
paciente esteja sem dor. Isso pode acontecer em casos de necropulpectomia. O mau cheiro pode ser observado ao
retirar a bolinha de algodão que foi colocado com a medicação do curativo de demora.
O canal precisa estar completamente seco para receber o material restaurador. O interior do canal deverá ser
aspirado e, posteriormente, secar o canal com o cone de papel com o mesmo calibre de acordo com o CRT. O cone
deverá sair completamente seco e sem vestígios de sangue ou de qualquer outro tipo de secreção. Pode ocorrer, em
casos de biopulpectomia, o cone sair com sangue. Pode ter ocorrido uma lesão do coto pulpar. O sangramento
deverá ser controlado e, se não obtiver sucesso, é contraindicado realizar a obturação do canal. Nesses casos, deverá
colocado hidróxido de cálcio para resolver essa inflamação e , assim, obturar o canal.