Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Radiografia inicial sempre realizar com posicionador. A radiografia precisa ter um bom
contraste, ser nítida, bem lavada e bem seca. É a radiografia que dará o início do tratamento
endodôntico, além de auxiliar para um excelente tratamento.
Com a radiografia é importante observar o volume da câmara pulpar. Se é uma câmara mais
atrésica ou mais cheia. Isso ajuda a determinar o uso da broca. Uma câmara mais atrésica, é
preciso ter mais cuidado durante a abertura coronária, para evitar trepanação e cometer uma
iatrogenia.
As paredes da câmara pulpar são: vestibular, palatina/lingual;
oclusal e região de assoalho (dentes com uma ou
multiradiculares) ou parede cervical; mesial e distal. O
objetivo na abertura coronária é remover o teto/parede
oclusal. Em dentes multiradiculares terão os cornos pulpares,
que deverão ser removidos para dar acesso direto e reto
(tanto de visualização quanto de entrada das limas) na
embocadura e nos canais radiculares. O assoalho é para
dentes com mais de uma raiz (pré-molares e molares).
Os instrumentos irão trabalhar no canal radicular. Mas, para um bom acesso das limas, é
necessário que tenha a abertura coronária seja bem feita, sem teto, as paredes internas alisadas
(sem desgaste a mais), para que o instrumento possa entrar direto e reto nesses canais.
O canal radicular começa no assoalho da câmara pulpar, transcorre por toda a raiz do dente, até
a região apical. A área de maior cuidado que deve ter durante o preparo é a área de coto pulpar
na região apical, que encontra-se no limite CDC.
É subdividido em terços: terço coronário, terço médio e terço apical. Primeiro é realizado o
preparo o terço coronário e médio.
O canal dentinário é circundado por dentina, porém no porção apical denomina-se de canal
cementário, pois o cemento que recobre toda a dentina radicular externamente adentra-se em
uma parte na região apical do canal dentinário. O limite CDC – cemento/dentina/canal será
nessa região entre o canal dentinário e o canal cementário. E a abertura que liga o canal à região
do ligamento periodontal é o forame apical. A instrumentação, seja em um caso de necro ou
biopulpectomia, o limite sempre será o limite CDC. Entretanto, em um caso de
necropulpectomia, existe um momento do preparo que deverá ter um zelo maior, pois deverá
ser realizada a limpeza do canal cementário na região do coto pulpar. Na biopulpectomia não
deverá ser desintegrado o coto pulpar, ele deverá permanecer vital (ter extremo cuidado na
instrumentação em tratamentos de biopulpectomia).
Preparo biomecânico – bio é a solução irrigadora que está usando ao mesmo tempo para que
os instrumentos deslizem e façam todo o desgaste necessário e a limpeza do canal
internamente; mecânico são as limas utilizadas. Se necessário, utiliza medicação tópica
intracanal e o material obturador.
Tratamento endodôntico
A irrigação deve ser realizada a todo momento. Após a abertura e o isolamento, deve iniciar a
irrigação, a todo momento, para remover a polpa. A solução de escolha é o hipoclorito de sódio
a 2,5% ou licor de Labarraque a cada troca de instrumento, auxiliando na descontaminação e
permitindo o deslize dos instrumentos durante o preparo biomecânico.
A limpeza: ação mecânica dos instrumentos endodônticos; fluxo e refluxo da solução irrigadora
(ação física); ação química de soluções irrigadoras.
Objetivo das soluções irrigadoras: quando é bio, o controle de uma possível infecção superficial
da polpa; remoção de sangue da câmara pulpar e dos canalículos dentinários (escurecimento).
Se ficar resto de teto, o resto pulpar e o sangue pode escurecer o dente após um período.
Remoção de matéria: orgânica (polpa) e inorgânica (dentina). Neutralização do conteúdo tóxico
do sistema de canais radiculares e diminuição do nº de bactérias, como solução bactericida; ação
lubrificante para facilitar a atuação dos instrumentais no interior dos canais radiculares.
Instrumentos de irrigação e aspiração: seringa e cânula aspiradora. Deixar a cânula bem próxima
para evitar que a solução caia na boca do paciente. Realizar a irrigação com aspiração.
Propriedades hipoclorito de sódio: baixa tensão superficial
que permite a penetração em todas as reentrâncias do
sistema de canais radiculares. Neutralização parcial do
conteúdo tóxico; ação antibacteriana – poder bactericida;
auxiliar na instrumentação; pH alcalino 11,8; ação
dissolvente de matéria orgânica.
USO CLÍNICO DO EDTA Em canais muito atrésicos ou calcificados, vai ser utilizado o EDTA.
Aspirar o hipoclorito, colocar o EDTA na seringa e inundar o canal com EDTA e instrumentar o
canal com as limas Kerr C+ (#08, #10 ou #15) associada ao EDTA. Irrigar o canal, deixar inundado
e realizar movimentos de alargamento. O EDTA ajuda a abrir os canalículos. A cada 3 a 5 minutos,
aspirar e renovar a solução.
Preparo biomecânico convencional manual (Limas Kerr e Limas Hedstroen) e moderno (Limas
PDM e rotatório eletrônico).
PREPARO BIOMECÂNICO MODERNO – TÉCNICA UNIRP: Limas Kerr de 1º, 2º e 3º série e Limas
manuais PDM – 15.05; 25.01; 25.06; 35.01; 35.05; 40.01; 40.05; 55.05; 60.01.
Lima #15 é o diâmetro da ponta – 0,15. Taper de todas as limas é 0,02. Limas PDM 15 é o tip e
05 é o taper.
PREPARO BIOMECÂNICO DENTES ANTERIORES – TÉCNICA UNIRP
1 – Radiografia de diagnóstico
4 – Após a abertura coronária, para polpas vitais ou necro, sempre irrigar e aspirar.
5 – Exploração dos canais – Limas kerr #10, #15 ou #20 – com 1/3 do CAD. Analisar o acesso aos
canais radiculares. Se tiver com muito sangramento, utilizar a água de hidróxido de cálcio. Essa
exploração serve para verificar se a embocadura está muito atrésica ou ampla. Realizar
movimentos exploratórios. Apenas no terço coronário. Em casos de necro não pode explorar
todo o canal, pois pode levar contaminação para o ápice, causando dor pós-operatória ou a
contaminação cair na corrente sanguínea.
CRT = CRD – 1,0 mm / CRT = 21,0 mm – 1,0 mm / CRT = 20,0 mm Esse será o limite de
instrumentação.
Lima do DA – Diâmetro Anatômico #20. Quando está aquém, a lima a utilizar depois de realizar
o cálculo será uma lima de calibre menor.
Situação 2 – além: CTP = 22,0 mm (LK #30) X = 2,0 mm distância que passou do ápice
CRT = CRD – 1,0 mm / CRT = 20,0 mm – 1,0 mm / CRT = 19,0 mm Esse será o limite de
instrumentação.
Lima de DA #35. Quando está além, a lima a utilizar depois de realizar o cálculo será uma lima
de calibre maior, para que a lima tenha uma melhor adaptação e não fique bamba no canal.
CRT = CRD – 1,0mm / CRT = 20,0 mm – 1,0 mm / CRT = 19,0 mm Esse será o limite de
instrumentação.
Lima de DA #45. Quando está no limite ideal, mantém a lima com o mesmo calibre.
Fase 2 – preparação do batente apical
1 – Exploração da embocadura do canal – lima K#10 (roxa), K#15 ou K#20 – Exploração do terço
coronário 1/3 do CTP;
2 – LimaK#10 (roxa) ), K#15 ou K#20 – Exploração do terço coronário e médio – ir entrando com
1/3 do CTP, depois 2/3 do CTP e depois no CTP – movimentos de alargamento;
OBS: Canais necrosados – realizar a patência foraminal (limpeza do canal cementário – coto
pulpar) com lima Kerr com um calibre abaixo da lima DA – com CRT + 2,0 mm. Se o CRT é 20,0
mm, acrescentar 2,0 mm. Esse procedimento chama-se desbridamento.
6 – Lima #35.05 (verde) ou #40.01 (preta) ou #60.01 (azul) no CRT para estabelecer o batente
apical – movimento rotatório sentido horário (repetidas vezes) associados com movimentos de
limagem;
7 – Lima easy clean no micromotor em velocidade baixa, protocolo de ativação de toalete final.
- Auxiliar na desinfecção.
Pode comprar a seringa ao
invés de manusear o
hidróxido de cálcio.
OBJETIVO DA OBTURAÇÃO:
2 – Anular os espaços vazios. Não pode ficar nenhum espaço vazio para não ter a presença de
bactérias;
Sólidos: cones de guta percha. Pastosos: pastas (não tomam presa) e cimentos (tomam presa).
Utiliza-se os cimentos e o material de escolha é o AH Plus.
. 1012 / 1012 HL
. 1014 / 1014 HL
. 1016 / 1016 HL
. EDTA (2 frascos);