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- Pra alcançar o sucesso do tratamento endodôntico temos um infecção à nível de câmara pulpar, assim, o nosso corpo reage,
longo caminho. A terapia endodôntica ela compreende uma através do neutrófilos (células de defesa)
tríade que envolve a instrumentação (limas), etapa de limpeza
Já na polpa morta, temos uma infecção instalada nos dois
(soluções irrigantes, como hipoclorito de sódio nas suas mais
terços iniciais do preparo radicular (médio e coronário – os
variadas concentrações 2,5% ou 5%, clorexidina), e a etapa
mais propensos a infecções). Por isso a medicação intracanal é
final que é a de obturação (selamento final)
importante, porque favorece a dimunuição desses
- Para a realização do PQM, em alguns atendimentos, como por microorganismos.
exemplo, o de urgência ou não, nós precisaremos da medicação
O último terço final, que contem 5mm apicais, que contém os
intracanal e ela é a etapa da terapia endodôntica que visa
maiores números de ramificações são os de mais difícil acesso
diminuir o processo inflamatório e a infecção do Sistema de
instrumental (área crítica de instrumentação ou zona crítica
Canais Radiculares, objetivando melhorar as condições
apical)
imunoinflamatórias da região periapical entre as sessões do
tratamento endodôntico Zona Crítica Apical
Sinônimos: Zona crítica compreende os 5 milímetros finais da raiz, ou seja,
a área apical. É dita crítica porque contém em íntima relação
• Curativo de Demora
os tecidos e os elementos estruturais do periápice: o canal
• Curativo de Espera radicular apical, o forame apical e as foraminas. Esta área pode
conter microrganismos, que estão presentes nos canalículos
• Curativo Expectante
dentinários, nas paredes dos forames, nos canais laterais e
- Normalmente, na instrumentação, os instrumentos não acessórios e nos tecidos periapicais. É nela que ocorre a maioria
conseguem alcançar algumas regiões dos canais radiculares, dos problemas do tratamento dos canais radiculares. Na região
sendo assim, a medicação intracanal uma via para a apical do canal radicular, ocorre a maioria dos problemas
desinfecção dessas regiões inalcançáveis. O uso da medicação clínicos durante o tratamento endodôntico: sobre-
nunca substitui a instrumentação e irrigação, ela só auxilia a instrumentação, sobre-obturação, sub-instrumentação, sub-
desinfecção obturação, transporte do canal radicular formando o "Zip"
(rasgo na raiz por instrumentação excessiva). Portanto, se tudo
OBS: Não existe nenhuma tecnologia que instrumente áreas de isto ocorre nesta área, deve-se dar a ela maior atenção
difícil acesso durante o tratamento dos canais radiculares.
OBS: medicação intracanal NÃO é obrigatória, pois se a Medicação intracanal na polpa viva e na polpa
anatomia radicular do canal favorece que você abra o dente e necrosada
feche ele em uma única sessão, não irá precisar de medicação,
principalmente se for polpa viva, mas se for polpa morta ou
lesão periapical, não é aconselhável
- Existem duas situações na clínica: a polpa viva e a polpa
necrosada (morta)
- Na polpa viva acontece o processo inflamatório, então vamos
colocar uma medicação intracanal que tenha características
anti-inflamatórias, não tendo infecções instaladas
- Na polpa necrosada temos a infecção instalada, utilizando a
medicação intracanal com propriedades antimicrobianas
OBS: se não conseguir instrumentar o dente todo, NÃO pode
Na polpa viva, existem casos em que podemos abrir e fechar o obturar! Só pode obturar quando o preparo químico-mecânico
dente em uma única sessão, sem precisar de medicação estiver completamente realizado, para abrir o espaço físico e
intracanal, pois nesse caso, ocorre um processo inflamatório ou
Endodontia – MYLENE ALVES
colocar os cones de guta percha nos cones acessórios à deixados durante uma obturação (sobre-obturação, sub-
depender da técnica que vai ser utilizada instrumentação, sub-obturação)
OBS: - agitação mecânica com a easy clean ou com o cone
calibrado no M2, fazendo movimentos de vai e vem durante 3
- fez o PQM e só vai obturar o dente na outra semana utiliza minutos
medicação intracanal
- neutralização com hipoclorito de sódio
- fez somente o acesso coronário utiliza a medicação
intracanal + curativo provisório + esperar o paciente retornar - secar o canal com papel absorvente, estéreis
para a realização do PQM (correspondente ao M2)
PASSO A PASSO Objetivos
- favorece a ação da MIC
- melhor contato do material obturador, eliminar bactérias
que sobreviveram ao processo de limpeza e modelagem
1- PQM – TOALETE FINAL - amenizar a inflamação e a dor em casos de biopulpectomia
- prevenir contaminação entre as sessões de tratamento
2- MIC/OBTURAÇÃO
Relembrando Medicação Intracanal
Antes de inserir a medicação intracanal temos que fazer a
toalete final
BIOPULPECTOMIA
Toalete final (antes da MIC)
NECROPULPECTOMIA
- ACESSO: bolinha de algodão estéril na embocadura do canal
- PQM PARCIAL: dispensar algumas gotas (1 a 2ml) em um pote
Dappen estéril, aspirar com a seringa e inundar o canal
- Selamento duplo (bolinha de algodão estéril na embocadura
do canal) + selamento da cavidade com óxido de zinco e
eugenol
Desvantagens
a Clorexidina 2% é um gel que só pode ser utilizado em casos
- paciente com sensibilidade à antibióticos de PQM completa
- é um medicamento que apresenta seletividade bacteriana em casos de urgência, utilizamos a Tricresolformalina e
Hipoclorito de sódio a 2,5%
PMCC
Clorexidina
Após 48 horas: Iodofórmio
A pasta de hidróxido de cálcio é uma suspensão espessa de pó
de Ca(OH)2 em veículo hidrossolúvel ou viscoso, aquoso ou
oleoso
Ph da pasta ≠ 12,8 (potencial de hidrogênio básico)
Propriedades derivam da dissociação iônica em íons cálcio
(54,11%) e íons hidroxila (45,89%)
O Paramonoclorofenolcanforado vai agir mais em bactérias - remover o instrumento com movimentos no sentido anti-
aeróbias e facultativas e o hidróxido de cálcio vai agir sob as horário
anaeróbias, e o propilenoglicol vai favorecer uma dissociação
de hidróxido de cálcio mais lenta no canal radicular e melhorar
a atividade antibacteriana
PASSO A PASSO