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SARMENTO,
J.
H.
A.
Áudio
transcrito
da
aula
de
Endodon0a
de
Laboratório.
Universidade
Federal
de
Alagoas
–
UFAL
/Faculdade
de
odontologia
–
FOUFAL.
PATOLOGIA PERIAPICAL
!
Kakehashi:
Fez
um
experimento
expondo
a
polpa
dental
de
ratos
com
microbiota
Polpa
X
Periodonto:
Uma
inflamação
do
normal
e
outra
germ-‐free
no
meio
bucal.
ligamento
periodontal
pode
causar
Nos
ratos
normais
ocorreu
inflamação
sintomatologia
na
polpa
pois
existe
uma
severa
e
os
que
não
Jnham
bactérias
não
solução
de
conJnuidade
entre
polpa
e
ocorreu
inflamação.
Mostrando
que
a
ligamento
periodontal.
Os
próprios
microbiota
normal
é
a
responsável
pelos
mediadores
da
inflamação,
dependendo
do
processos
inflamatórios
e
abscessos
seu
grau,
pode
interferir
no
ligamento
presentes
na
cavidade
oral.
Os
ratos
que
periodontal
e
simula
uma
patologia
não
Jnham
microbiota
bucal
a
polpa
perirradicular.
Apenas
uma
isquemia
pulpar
exposta
teve
condições
de
se
defender
e
não
gera
uma
patologia
perirradicular
inclusive
formar
tecido
mineralizado.
(cisto,
granuloma
ou
abscesso),
sendo
necessário
para
isso
a
presença
de
Moller
&
Fabricius
1981:
mostrou
que
por
microrganismos
para
se
desenvolver.
si
só,
uma
polpa
necrosada
não
causa
processo
inflamatório,
nem
causar
EJologia:
As
alterações
periapicais
de
inflamação
perirradicular.
Ele
uJlizou
origem
endodônJcas
são
representadas
na
macacos
que
Jveram
seus
dentes
maioria
das
vezes
pelos
produtos
oriundos
traumaJzados
e
observou
que
só
ocorria
da
infecção
e
necrose
pulpar,
podendo
um
processo
inflamatório
no
grupo
que
decorrer
também
após
injúria
Xsica
e/ou
Jveram
seus
dentes
com
polpas
infectadas.
q u í m i c a ,
a s s o c i a d a s
o u
n ã o
a o
Uma
exemplo
são
os
traumas
que
ocorrem
procedimento
endodônJco.
A
agressão
em
dentes
que
podem
até
perder
a
Xsica
pode
ser
representada
por
uma
vitalidade
pulpar,
mas
que
devido
ao
não
isntrumentação
excessiva
que
ultrapasse
contato
com
os
microrganismos
da
por
exemplo
o
nível
do
forame
apical.
cavidade
oral,
não
ocorrerá
inflamação.
As
agressões
químicas
ocorrem
também
As
bactérias
são
as
principais
causas
da
durante
o
tratamento
endodônJco
com
o
maioria
das
eJologias
das
patologias
uso
do
hipoclorito
de
sódio
2,5%
para
periapicais.
Hoje
se
fala
em
lesões
irrigar
o
canal
radicular,
sua
dissociação
perirradiculares
crônicas
e
não
mais:
cistos,
forma
a
soda
cáusJca
(NaOH)
e
ácido
granulomas...
pois
essa
certeza
só
se
tem
hipocloroso
quando
direcionado
aos
tecido
como
histopatológico
e
não
através
de
sobre
pressão
causa
necrose
dos
vasos
no
radiografias
que
podem
enganar.
momento
da
aplicação.
Outros
compostos
químicos
são:
tricresol-‐formalina,
tricresol,
Se
o
tecido
pulpar
fica
necrosado
os
Hidróxido
de
cálcio,
que
também
são
microsrganismos
migram
para
ele
e
tentam
substâncias
cáusJcas.
se
colonizar
não
só
no
canal
principal
mas
também
nos
hísJmos
e
ramificações.
O
É
normal
que
se
tenha
uma
sensibilidade
egresso
dos
microrganismos
e
dos
seus
pós-‐operatória.
Porém,
dor
excessiva
tem
produtos
para
os
tecidos
perirradiculares
que
ser
invesJgado.
vão
esJmular
o
desenvolvimento
das
! respostas
inflamatórias
e
imunológicas
! !
!
SARMENTO,
J.
H.
A.
Áudio
transcrito
da
aula
de
Endodon0a
de
Laboratório.
Universidade
Federal
de
Alagoas
–
UFAL
/Faculdade
de
odontologia
–
FOUFAL.
PATOLOGIA PERIAPICAL
para
conter
o
avanço
da
infecção
C i r c u l a ç ã o ,
V i a
P e r i o d o n t a l ,
endodônJca.
microrrachaduras
no
esmalte.
Quais
vias
esse
microrganismos
chegam
até
III. Zona
de
Irritação:
é
a
zona
de
os
locais
da
infecção?
lise
óssea,
com
presença
de
osteoclástos
e
hisJócitos
! (macrófagos
residentes
nos
tecidos)
!
!
!
SARMENTO,
J.
H.
A.
Áudio
transcrito
da
aula
de
Endodon0a
de
Laboratório.
Universidade
Federal
de
Alagoas
–
UFAL
/Faculdade
de
odontologia
–
FOUFAL.
PATOLOGIA PERIAPICAL
IV. Zona
de
EsJmulação:
Impede
o
-‐
P r o t e ó l i s e
d o s
a n J c o r p o s :
o s
avanço
da
destruição
do
tecido
microrganismos
liberam
proteinases
que
ósseo.
Possui
fibroblastos,
degradam
os
macrófagos.
osteoblastos
e
toxinas
diluídas.
-‐
Biofilme:
formam
camadas
que
impedem
MICRORGANISMOS
QUE
VIVEM
NA
LESÃO
a
penetração
de
substâncias
nocivas
a
elas.
É
uma
comunidade
microbiana
cujas
-‐
Abscessos
apicais
agudos:
é
um
indício
células
estão
envolvidas
por
uma
que
o
paciente
tem
uma
quanJdade
muito
substância
polissacarídica
que
limita
o
grande
de
microrganismos.
acesso
das
células
de
defesa
e
os
agentes
-‐
A c J n o m y c e s
s p p ,
s ã o
o s
m a i s
anJmicrobianos.
encontrados
!
-‐
Alguns
cistos
radiculares
foram
também
D E N T I N A
R A D I C U L A R
TA M B É M
É
descritos
na
literatura
com
a
presença
de
INFECTADA
infecção.
Só
regride
quando
removida
cirurgicamente.
-‐
por
possuir
também
túbulos
denJnários
ela
pode
ser
infectada.
A
maior
quanJdade
-‐
Material
infectado
(cimento
endodônJco)
de
túbulos
denJnários
encontra-‐se
na
é
deslocado
para
os
tecidos
periapicais
coroa
e
no
canal
radicular
a
maioria
está
no
quando
o
CD
não
mantém
a
cadeia
terço
coronário.
No
terço
apical
tem
muitos
assépJca,
ou
quando
não
faz
uma
correta
poucos
túbulos
ou
até
a
sua
ausência.
irrigação,
dentre
outros,
são
os
principais
moJvos
para
o
insucesso
do
tratamento.
!
-‐
o
Microrganismo
pode
viver
fora
do
FATORES
ETIOLÓGICOS
FÍSICOS
QUE
sistema
de
canal,
como
por
exemplo
na
CAUSAM
AGRESSÕES
superXcie
radicular,
onde
ele
faz
um
biofilme
que
impossibilita
a
penetração
de
-‐
traumas
acidentais
anJbióJcos
e
células
de
defesa.
Também
-‐
manobras
operatórias
incorretas.
Por
pode
viver
dentro
das
lesões.
exemplo
na
extração
de
uma
dente
faz
a
M E C A N I S M O S
D E
E V A S Ã O
D O
luxação
do
vizinho.
MICRORGANISMO
À
DEFESA
-‐
trauma
oclusal.
Não
é
uma
força
que
-‐
Alterações
anJgênicas:
bactérias
tem
venha
a
necrosar
a
polpa,
mas
causa
genoma
suscepyvel
a
erros
de
replicação,
injúrias
pulpares.
transcrição
e
tradução;
-‐
Bruxismo,
causa
uma
inflamação
da
-‐
Resistência
à
fagocitose:
algumas
polpa.
bactérias
encapsuladas
se
uJlizam
dessa
caracterísJca
para
não
serem
reconhecidas
!
pelos
macrófagos.
FATORES
ETIOLÓGICOS
QUÍMICOS
! !
Teste
de
percussão:
faz
com
o
dedo
ou
com
-‐
presença
de
Xstula
leves
baJdas
com
o
cabo
do
espelho.
É
-‐
tratamento
!
SARMENTO,
J.
H.
A.
Áudio
transcrito
da
aula
de
Endodon0a
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Laboratório.
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Alagoas
–
UFAL
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de
odontologia
–
FOUFAL.
PATOLOGIA PERIAPICAL
GRANULOMA
APICAL
-‐ tratamento
CISTO APICAL
OSTEÍTE CONDENSANTE
-‐ histopatologia
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