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VERRUGA

VULGAR
PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV)
Apresentação de caso
clínico
Alunos:
Anderson Leonardo De França Vieira Lopes
Bianca Martins da Costa Castro
Marcio de Oliveira faria Júnior
Maria Eduarda Mello Costa da Silva
Miguel Faleiro Nunes de Almeida
Rafaela Morais Costa de Oliveira
Verruga vulgar

É uma hiperplasia focal, benigna e


induzida por vírus do epitélio escamoso
estratificado.
O papilomavírus humano (HPV)
A verruga vulgar é contagiosa e pode tipos 2, 4, 6 e 40 são
disseminar-se para outras partes da pele encontrados em praticamente
ou das membranas mucosas de um todas as lesões, e pode ser
indivíduo por meio de autoinoculação. observado um ou mais tipos
associados.
É raro desenvolver-se na mucosa oral;
contudo, é extremamente comum na pele.
PAPILOMAVÍRUS
HUMANO
Trata-se de um DNA-vírus, não
cultivável, pertencente à família Atualmente, a infecção genital pelo HPV
Papovaviridae, é um pequeno é a doença sexualmente transmissível
vírus, de 55nm de diâmetro, sem (DST) viral mais freqüente na população
envelope, com 72 capsômeros, em sexualmente ativa em todo o mundo.
um capsídeo com simetria
icosaédrica. Apresenta
considerável tropismo pelo tecido
epitelial e mucoso.
O papilomavírus humano (HPV) é
responsável por diversas lesões orais e
faciais nos pacientes imunocompetentes,
sendo a mais frequente delas a verruga
vulgar (verruga comum) e o papiloma
escamoso oral.
CARACTERÍSTICAS
CLÍNICAS
Apresenta-se como uma pápula ou nódulo
indolor exibindo projeções papilares ou uma
superfície áspera e semelhante a seixos.

É frequentemente descoberta em crianças,


mas lesões ocasionais podem surgir até
mesmo em pacientes de meia-idade;

Cresce rapidamente para atingir o


seu tamanho máximo (geralmente <
5mm)

Verruga vulgar. Várias verrugas no dedo, exibindo uma superfície papilar e áspera.
CARACTERÍSTICAS
CLÍNICAS

As lesões cutâneas tendem a


ser rosadas, amarelas ou
brancas;

Pode ser pedunculada ou


séssil.

A pele das mãos é geralmente o


sítio de maior infecção;
Verruga vulgar. Lesão nodular da pele exibindo nume- rosas
projeções papilares curtas.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS NA
CAVIDADE ORAL
Quando a mucosa oral está envolvida, as
lesões são geralmente encontradas na borda
do vermelhão do lábio, mucosa labial e
região anterior da língua.

As lesões orais são quase sempre


brancas.

A pele das mãos é geralmente o


sítio de maior infecção;
CARACTERÍSTICAS
HISTOPATOLÓGICAS
Caracterizada pela proliferação de um epitélio
01 estratificado escamoso hiperceratótico disposto em
projeções digitiformes ou pontudas com centros de
tecido conjuntivo.

Abundantes coilócitos são observados no interior da


camada espinhosa superficial. Os coilócitos são
02 células epiteliais alteradas pelo HPV com pequenos
núcleos, intensamente corados
TRATAMENTO E
PROGNÓSTICO

01 APLICAÇÃO TÓPICA DE ÁCIDO SALICÍLICO,


APLICAÇÃO TÓPICA DE ÁCIDO LÁTICO OU PELA
CRIOTERAPIA POR NITROGÊNIO LÍQUIDO.

02 EXCISÃO CIRÚRGICA

03
BLEOMICINA INTRALESIONAL, 5-
FLUOROURACIL (TÓPICO OU INTRALESIONAL)
OU POR TERAPIA FOTODINÂMICA
As lesões orais são geralmente excisadas cirurgicamente, ou
podem ser destruídas pelo uso de laser, crioterapia ou
eletrocirurgia.
CASO CLÍNICO
MÚLTIPLAS VERRUGAS
VULGARES
AMBULATÓRIO DE ESTOMATOLOGIA DA
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA
UNIVERSIDADE DE LOS ANDES

Lesões exofíticas, verrucosas,


esbranquiçadas, indolores, localizadas
no lábio inferior na parte externa e no
lábio superior na parte externa e
interna, com data de um ano.

Paciente do sexo feminino, 12


anos, da cidade de Mérida
AMBULATÓRIO DE ESTOMATOLOGIA DA
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA
UNIVERSIDADE DE LOS ANDES

Não foram observadas lesões


extraorais semelhantes, sem
envolvimento sistêmico

O tratamento consistiu em
cirurgia tradicional das lesões
cortadas e em cunha para
remoção total e
eletrocauterização
AMBULATÓRIO DE ESTOMATOLOGIA DA
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA
UNIVERSIDADE DE LOS ANDES

O controle pós-operatório
foi realizado após 15 dias
Referências:

ARTEAGA , Fanny Arteaga; VELAZCO, Nelly; QUIÑÓNEZ, Belkis; CORREDOR, Ada.


Verrugas vulgares bucales múltiples. Reporte de un caso. Acta Odontológica
Venezolana, Universidad Central de Venezuela Facultad de Odontología, v. 46, n. 1,
Março 2008. Disponível em: http://ve.scielo.org/scielo.php?
script=sci_serial&pid=0001-6365&lng=es&nrm=iso. Acesso em: 3 nov. 2023.

NEVILLE, Brad. Patologia oral e maxilofacial. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009, 972
. p.

CASTRO , Therezita M.P.G.; NETO , Cícero; SCALA, Krysthiane; SCALA, Wanessa.


Manifestações orais associada ao papilomavírus humano (HPV) conceitos atuais:
revisão bibliográfica. REVISTA BRASILEIRA DE OTORRINOLARINGOLOGIA ,
REVISTA BRASILEIRA DE OTORRINOLARINGOLOGIA, v. 70, n. 4, ed. 70, p. 546-50,
jul/ago. 2004. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rboto/a/dqc9vfxfZ8dmhXCkGF9WGxx/?format=pdf&lang=pt.
Acesso em: 3 nov. 2023.

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