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2.

Presença de bactérias
Clínica de Bacteoroides nos espaços
subgengivais
RUMINANTES 3. Ingestão com a forragem de
concentrações subinibitórias de
Cavidade oral
antibióticos (princ em áreas de
Não é tão comum, mas pode acontecer solo virgem)

 A faixa etária é um dos pontos


importantes, já que existe
ESTOMATITES
enfermidades que acometem
animais jovens e outras animais Acontece frequentemente – comum
adultos.
DEPENDENDO DO MANEJO DA
DENTES PROPRIEDADE, PODE OCORRER
SURTOS -- Principalmente em
A noção da idade é feita através da
bezerros, devido a baixa imunidade
dentição
Pode ser causada:
No gado europeu a troca é mais
precoce, ocorre por volta de 21 meses.  AGENTES FÍSICOS:
traumatismo e lesão por corpo
Já no gado Zebu, a troca ocorre por
estranho, ex: capim fibroso,
volta de 24 meses.
casca de ovo, ingestão de corpo
O tipo de alimentação pode interferir na estranho etc.
dentição, pois pode causar um desgaste  AGENTES QUÍMICOS: drogas
excessivo no dente. Ex: ingestão crônica irritantes e repelentes – acomete
de suplementos fosfóricos – mais animais jovens
FLUOROSE  AGENTES INFECCIOSOS:
- Virais: IBR –
A parte nutricional também vai
RINOTRAQUEÍTE
interferir (deficiências de minerais)
INFECCIOSA BOVINA
As fraturas tendem a acontecer nos DBV- DIÁRREIA BOVINA
dentes pré-molares e molares, devido a VÍRUS
falta de mobilidade (são fixos) e a FCM- FEBRE CATARRAL
mastigação do ruminantes ocorre de MALIGNA
lado. ESTOMATITE VESICULAR
(GRAVE, acomete vários
animais da fazenda, sendo
DOENÇA PERIODONTAL necessário fazer o isolamento -
diagnostico diferencial para
Doença infecciosa multifatorial – FEBRE AFTOSA
periodontite epizoótica bovina
 ESTOMATITE MIÓTICA:
Fatores de desenvolvimento: relacionada a neonatos Candida
albicans
1. Idade dos bovinos na fase de
 Necrobacilose oral:
erupção dos dentes pré-molares
Fusobacterium necrophotum –
e molares
Falha na imunidade passiva ou - Isolar os dentes
no manejo sanitário deficiente.
- Alimentação adequada: pastagem
verde; forragens finamente moída;
Classificação quanto a
concentrado diluído em água;
morfologia:
alimentação líquida (suco verde- sonda
- Vesicular: paredes finas,
esofágica)
líquido seroso, 1-2 cm; face
interna dos lábios, porção lateral Uso de antissépticos: O mais indicado é
e ventral da língua IODOPOVIDENE
- Erosivas: lesões rasas,
localizadas na língua Uso de AINEs (bananine, cetoprofeno e
- Ulcerativas: lesões mais ASS)
profundas (geralmente uma Antibióticos: Penicilina e Sulfonamdas .
evolução das erosivas) – As vezes pode fazer o uso de
- Necrótica: úlceras com corticoides
material necrótico
- Micótica: Depósito aveludado, --------TRANSFANAÇÃO-----
branco e espesso, com Transferência do líquido ruminal de um
inflamação na gengiva e língua. animal saudável para o outro

SINAIS CLÍNICOS
Anorexia parcial ou total LACERAÇÕES E ABSCESSOS
FARINGE
Mastigação lenta e dolorosa – mais de
5-6 mastigadas Geralmente ocorre devido traumas
provocados por certos instrumentos
Ptialismo – salivação como: bolus. Espéculos; sonsa
Aumento dos linfonodos esofágica. Pode ser causado também por
alimentos grosseiros e fibrosos
NECROBASILOSE
SINTOMAS: Inapetência ou anorexia;
Estomatite necrótica que acomete relutância ou incapacidade de engolir;
bezerros em condições precárias de ptialismo; dispnéia inspiratória; odor
higiene (carga microbiana ambiental necrótico no ar expirado; lesão de nervo
alta). Imunidade inadequada vago; timpanismo; morte
Injurias na cavidade bucal DIAGNÓSTICO: Inspeção e palpação
da faringe, eséculo, endoscopia,
Linfonodo submandibular aumentado;
ultrassonografia, radiografia
respiração fétida; ptialismo; úlceras na
bochecha e língua com material Tratamento:
necrótico; anorexia, temperatura: 39,5-
40 C. - ATB : CFTIOFUR;
TETRACICLINA; AMPICILINA
Diagnóstico diferencial: Actinobacilose,
abscessos faríngeo com dispnéia - ANALGÉSICO: FLUNIXINA
inspiratória MEGLUMINA; CETOPROFENO E
AMPICILINA
TRATAMENTO:
ACTINOMICOSE Inicia-se com tumefação óssea indolor
da mandíbula ou maxila
Doença infecciosa de origem endógena
ou contato direto Lesões de consistência dura, imóvel e
dolorosa em estágios avançados.
Osteomielite granulomatosa dos ossos
da mandíbula/ maxila. Deformidade física e disfagia
“ocorre devido ao trauma na mucosa da Fistulação com corrimento purulento
mandíbula, acometendo o osso em pequenas quantidades
mandibular, levando assim, a uma
osteomielite piogranulomatosa, causando Emagrecimento progressivo
um aumento de volume ósseo indolor. OSTEOMIELITE DA MANDÍBULA E
Após um período, essa tumefação óssea MAXILA
torna-se dolorosa e então se desenvolve
um trato fistuloso, desencadeando um PROLIFERAÇÃO DE OSSO E
exsudato purulento, podendo acometer CAVITAÇÕES OSTEOLÍTICAS
tecidos moles contíguos”
DIAGNÓSTICO:
Esfregaços do pus; anamnese e exame
NÃO TEM AUMENTO DE radiográfico
LINFONODOS
Diferenciar: fratura, abscessos de raízes
Actinomyces bovis – bactéria gram dentárias, neoplasias.
positiva que faz parte da microbiota da
TRATAMENTO:
boca e trato digestivo
Analisar a relação custo benefício do
Possui caráter crônico que progride à
tratamento.
uma inflamação granulomatosa
supurada. Se as lesões forem pequenas a terapia de
escolha é a cirurgia. Caso contrário, é
Influenciada pelas práticas de manejo,
uma terapia prolongada de altas doses
assim forragens secas e endurecidas e
de PENICILINA
palhadas predispõe a lesões que
possibilitam a inoculação do A. bovis Não tem caráter grave, mas acarreta
(microrganismo naturalmente habitante prejuízos econômicos.
da cavidade oral)
A infecção se dá através de uma porta
ACTINOBASILOSE
de entrada como:
Enfermidade infecciosa, mas não
- Trauma: alimentos grosseiros, secos e
contagiosa
pontiagudos, corpo estranho
Apresenta como inflamação
- Lesão
piogranulomatosa dos tecidos e cadeia
- Cirurgia linfática da cabeça e do pescoço.
É difundida mundialmente Ocorre no mundo todo.
SINAIS CLÍNICOS
Actinobacillus lignieressi – bactéria corrimento nasal, descamação cutânea,
habitante da cavidade oral e trato diarreia e morte
digestório. GRAM NEGATIVA
IODETO + ATB
Baixa resistência ao meio ambiente
ATB: Oxitetraciclina; estreptomicina
Ocorre devido lesões promoverem a
Isoniazida: 10-20 mg
porta de entrada da bactéria.
PROVOME O AUMENTO DOS
LINFONODOS ( da cabeça, do OBSTRUÇÃO ESOFÁGICA
pescoço, retrofaríngeos, parotídeos e
submandibulares Ingestão de corpo estranho, ex: frutas
como limão, laranja, caroço de manga,
Alimentos grosseiros, lesões maçãs, batatas, sabugos de milho
ocasionadas pela passagem de sondas
nasais, punções por agulhas ou feridas Alguns tumores e doenças que
decorrentes de brigas. aumentam os linfonodos. Ex:

“ invade os tecidos por meio de erosões ou Carcinoma de células escamosas,


lacerações na mucosa e na pele, causado pela ingestão crônica de
produzindo reações infamatórias agudas samambaia.
que, por conseguinte evolui para lesões Linfonodos acometidos por linfoma,
granulomatosa, gerando necrose e tuberculose, leucose, papilomatose
supuração de tecidos moles”
Alguns parasitas -migração da larva de
SINAIS CLÍNICOS Hypoderma lineatum
Língua de pau (órgão mais afetado)
Rigidez e aumento de volume na base PODE SER OBSTRUÇÃO PARCIAL
da língua. (CRÔNICO) OU TOTAL (AGUDO)
Sensibilidade e dor AGUDO
Sialorreia SINAIS CLÍNICOS
Protrusão da língua Vômito; anorexia repentina (para de
Dificuldade de se alimentar comer); disfagia e ansiedade; ruminação
vazia (tentativa para deglutir ou
Aumento de volume da área remastigar); movimentos de mastigação
submandibular. Linfonodos contínua; tosse; timpanismo;
submaxilares e paróteos aumentados dificuldade\ parada respiratória
Nódulos podem ser palpados e pode
haver úlceras.
CRÔNICO
TRATAMENTO:
Timpanismo gasoso (secundário)
Iodeto de sódio 10-20% IV recidivante
Intoxicação (iodismo) – Ocorre em casos de obstrução parcial
Lacrimejamento, anorexia, tosse,
O animal irá ingerir mais água e * controlar o timpanismo – o
concentrado, será difícil a ingestão de esvaziamento deve ser feito lentamente
forrageiras com o uso do trocater, caso seja rápido
pode ocorrer colapso dos órgãos. Deve
Há salivação excessiva – perda de íons
fazer o uso de sulfato de atropina para
(acidose metabólica) devido a perda de
diminuição da salivação.
bicarbonato
Trocaterização do rumén mantendo a
O animal irá apresentar desidratação
cânula no local
devido a salivação excessiva e
diminuição da água
Celulite--- esôfago cervical--- relutância Para desobstruir é necessário SEDAR o
em abaixar a cabeça ou dobrar animal, para promover o relaxamento da
lateralmente musculatura lisa e não provocar lesão ao
empurrar o corpo estranho.
Algumas causas de obstruções que
não é corpo estranho ingerido: SEDAÇÃO ANIMAL:
- papiloma pode atingir o esôfago, - acepromazina 0,2-0,5\ kg de peso vivo
próximo ao cárdia e provocar
- Xilazina 0,05 mg\kg
obstruções
- dipirona + buscopam (não deve ser
- Tuberculose promove aumento dos
usado, se usar atropina)
linfonodos mediastinos, provocando
obstruções parciais. É necessário corrigir a acidose e a
desidratação
Em bezerros pode ocorrer após casos de
pneumonias mal tratadas (crônicas) Cuidados posteriores:
Patologia clínica: desidratação e O uso do trocater tem grandes chances
acidose metabólica de desenvolver PERITONITE, por isso
é necessário o uso de AINE’s e
Diagnostico: palpação externa do
antibióticos
esôfago; palpação da faringe; sonda
esofágica. Fornecer forragens macias e menos
concentrado
Palpação com a mão na faringe – pode
ter corpo estranho ou carcinoma na Drenagem de abscessos (se tiver)
região (em suspeita de raiva não deve
fazer) Retirada de tumores e material
obstrutivo
Se possível, pode retirar o corpo
estranho com a mão Fluidoterapia (oral ou endovenosa)

Diferencial: raiva, botulismo, Correção do distúrbio eletrolítico – em


indigestões, trauma faringiano casos mais graves, bicarbonato
endovenoso
Tratamento:
ECTIMA CONTAGIOSO DOS
* desobstruir (manual ou sonda OVINOS – BOQUEIRA
nasogástrica – pescadora)
Zoonose
Gênero Parapoxvirus
Poxvirus de ovinos e caprinos
Afeta animais com mais de 3-4 meses
Comissuras labiais
Lesões múltiplas e ocorre mais nos
lábios
Eritema associado com formação de
pápulas--- vesículas --- pústulas ---
formação de crosta
As feridas são incrustações redondas a
irregulares, firmes e elevadas
Pode disseminar para fossas nasais e ao
redor dos olhos
Em casos graves pode acometer
gengiva, palato, língua, vulva, prepúcio
e membros
Vias de eliminação: exsudato das
pústulas, vesículas e crostas secas
TRATAMENTO PALIATIVO
Limpeza e alimentação
Antisséptico: sulfato de cobre 5%
Solução de iodo 10% + glicerina
Permanganato de potássio 3%
NÃO DEVE RETIRAR AS COSTRAS
Em casos mais graves (infecção
bacteriana) usar antibióticos
{o professor tem preferencia por
iodopovadine 0,1%) e prefere a Terapia
Fotodinâmica antimicrobiana (PDTa)

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