Clínica de Urgência I

Emergência na periodontia............................................................................................................2

Condutas terapêuticas em odontopediatria..................................................................................7

Prescrição medicamentosa............................................................................................................8

Urgências em reabilitações protéticas.........................................................................................11

1- Emergências em Periodontia
Lesões agudas:
• São condições clínicas de
estabelecimento rápido que envolvem
o periodonto ou suas estruturas
associadas podendo ser caracterizadas
por dor ou desconforto e infecção.
• Podem ou não estar associadas à
gengivite ou à periodontite.
• Podem ser localizadas ou generalizadas
com possíveis manifestações sistêmicas
Características clínicas:
• Abcesso gengival
• Abcesso periodontal (e abcesso
periapical)
• Doenças periodontais necrosantes
Abcesso Gengival
Infecção purulenta localizada que envolve a
gengiva marginal ou papila interdental
localizado no terço cervical para terço
médio da gengiva
➔ Causado principalmente por corpo
estranho (casca de milho, pipoca e etc)
Conceito: Infecção purulenta localizada que
envolve a gengiva marginal ou papila
interdental.
Etiologia: Fatores locais como partículas
que se instalam no sulco gengival.
Sintomatologia menos evidente.
Características clínicas: Edema gengival ou
papilar localizado com flutuação e
vermelhidão. Dor e exsudato podem estar
presentes.
Conduta: Eliminar os sinais e sintomas o
mais brevemente possível por meio de
drenagem.
• Tentar eliminar o fator etiológico;
• Considerar a antibioticoterapia em
casos recidivantes;
• Raspagem/curetagem;
• HFO
OBS:
- Só passa antibióticos em 2 casos: paciente
com problema sistêmico e recidiva do
abscesso.
- Parar de drenar até começar a sair sangue
vermelho mais escuro
- Só pode anestesiar depois de ter feito
uma drenagem prévia
 Abcesso periodontal
É uma coleção purulenta localizada no
periodonto natural e resultante da
obliteração mecânica da uma bolsa
periodontal, a qual impede sua drenagem
Pode levar a destruição do ligamento
periodontal e osso alveolar.
Abcesso periodontal e periapical são
entidades patológicas que possuem duas
características em comum:
• Sintomatologia dolorosa;
• Localização semelhante
Características de abcesso periodontal:
• Inicia-se de uma infecção preexistente
que destroem a crista óssea e
ligamento periodontal;
• Deve haver a presença de uma BP e DP
instalada;
• Não está relacionada à fraturas,
perfurações dentárias ou impacção de
um corpo estranho;
• Perda óssea lateral;
A obliteração mecânica de uma bolsa
periodontal, leva a formação de um
acentuado edema agudo no tecido
gengival, cuja manifestação clínica mais
importante é a DOR.
Nunca fazer apenas raspagem supra-
gengival
OBS: Se fizer apenas raspagem
supragengival, pode criar abcesso por
iatrogênia, haja vista que pode ocorrer a
cicatrização do epitélio com cálculo
subgengival e com isso formará um abcesso
periodontal.
Agudo Crônico
• Sensibilidade à • Assintomático;
percussão ou ao • Presença de fístula associado a
morder; bolsa periodontal;
• Exsudação, febre e • Ausência de dor ou dor leve;
linfodenopatia; • Lesão inflamatória localizada;
• Supuração e • Exsudação intermitente e em
sangramento intenso. envolvimento sistêmico
O abcesso periodontal agudo se forma
preferencialmente em BP estreitas,
profundas e sinuosas, sendo que em áreas
de bi ou trifurcação são propícias para o
desenvolvimento de tal lesão.
Diagnóstico diferencial AP x APA
Quanto à localização;
AP
se forma-se geralmente na altura da
porção média da raiz, e com tendência e
formar fístula em área de gengiva inserida.
apresenta consistência flácida, superfície
lisa e brilhante e cor avermelhada. O
quadro desse abcesso é difuso e irradiado.
APA
está presente na maioria das vezes na área
correspondente ao terço apical das raízes.
extremamente sensível à percussão
horizontal e palpação. Dor pulsátil,
permanente e localizada.
• TVP tem relativa importância no
diagnóstico diferencial pois, frente a
uma resposta negativa, podemos
denotar necrose da polpa, associando
esse fato ao diagnóstico de APA.
• Em dentes com mais de uma raiz a
necrose em apenas um dos canais,
 impede que haja segurança na
determinação correta da origem da
lesão.
• A mobilidade dentária pode estar
presente nos dois quadros. Não pode
ser utilizada no diagnóstico diferencial
• Observar se há a presença de grandes
reconstruções dentárias e possíveis
cavidades de cáries profundas, levando
a eventual comprometimento pulpar.
Diagnóstico diferencial AP x APA
Critério decisivo: Sondagem da BP
Deve ser feita nos 360 graus do dente ou
dos dentes contíguos à manifestação
aguda.
Aspectos radiográficas AP x APA
AP: reabsorção lateral ao longo da parede
radicular
APA: espessamento da lâmina dura, e lesão
circunscrita ao periápice, principalmente
em alterações agudizantes de lesões
crônicas anteriores
Rx deverão ser utilizados para a
constatação do trajeto fistuloso, quando se
utiliza material radiopaco (sonda ou cone
de guta-percha) na determinação da fonte
geradora do abcesso.
Tratamento de AP
• Drenagem do abcesso é a atitude de
eleição – Sonda periodontal fina +
pressão digital
• Bochechos com soro fisiológico
aquecido
• Caso o paciente tenha hipertensão –
Produtos a base de malva em solução
aquosa aquecida.
• Em casos mais graves, acompanhados
de febre, mal estar e enfartamento
ganglionar – ANTIBIOTICOTERAPIA.
• Pode se recomendar analgésicos e anti-
inflamátorias
1a Opção: 1g de amoxicilina (dose de
ataque) + 500mg de 8 em 8 horas por 3 a 7
dias.
2a Opção: 500 mg de azitromicina (não tem
dose de ataque, nem profilática) + 500 mg
de 24 em 24 horas por 3 dias.
3a Opção: 600 mg clindamicina (dose de
ataque) + 300 mg de 6 em 6 horas por 3 a 7
dias.
Reavaliação
O paciente deve ser reexaminado após 48
horas quando então os sinais e sintomas
clínicos terão desaparecidos caso o
diagnóstico tenha sido correto.
Uma vez vencido o quadro agudo,
estaremos frente uma lesão inflamatória
crônica que deverá seguir o tratamento
periodontal indicado.
Doenças periodontais necrosantes
Gengivite necrosante
Gengivite necrosante é uma infecção aguda
da gengiva. Se ela evolui para causar perda
de inserção é chamada de periodontite
Necrosante.
Características clínicas:
• Dor na margem gengival, que se
apresenta avermelhada, sangrando
facilmente;
• Halitose;
• Mal-estar;
• “gosto metálico na boca”;
• Infartamento ganglionar discreto;
• Febre baixa em alguns casos;
• Os pacientes relatam stress, fumo e
subnutrição. Podem estar associadas à
AIDS.
Fatores predisponentes:
• Disfunção imunológica;
• Má higiene bucal;
• Tabagismo;
• Estresse emocional;
• Desnutrição.
O tratamento da GN pode ser dividido em
duas etapas:
➔ Tratamento da fase aguda
Objetivo do tratamento da fase aguda é
eliminar a atividade de doença manifestada
pelo desenvolvimento de necrose tecidual.
• O debridamento mecânico, quando
feito com cuidado e suavidade é o
meio mais certo de aliviar a dor.
• Anestesia tópica é aplicada e, depois
de 2 a 3 minutos, as áreas são
delicadamente limpas para remover a
pseudomembrana e os resíduos
superficiais não-aderidos.
• Raspagem subgengival e curetagem
são contra-indicadas nesse momento.
Tratamento:
• 1 colher de sopa de água
oxigenada 10 volumes diluída em
meio copo de água morna, fazendo
vários bochechos ao dia.
• Evitar tabaco e álcool, assim como
exercícios físicos ou prolongadas
exposições ao sol.
• A escovação deve ser delicada para
remoção dos resíduos superficiais
com um dentrifício suave. Se
necessário para avaliar a dor,
podem ser prescritos analgésicos.
(prescrever parodontax – pasta de
dente salgado.)
• Na segunda visita, 1 ou 2 dias
depois, as condições do paciente
estão geralmente melhores, e a dor
deverá estar diminuída ou ausente
e a raspagem pode ser realizada, se
a sensibilidade permitir.
• Na visita seguinte, 1 ou dias após a
segunda, o paciente estará
praticamente livre dos sintomas.
• Nas visitas subsequentes, as
superfícies dentárias nas áreas
envolvidas são raspadas e polidas.
• O controle do BD realizado pelo
paciente é verificado e corrigido se
necessário.
• Consultas deverão ser marcadas
para o tratamento da gengivite
crônica, bolsas periodontais e
capuz pericoronário, eliminando
todas as formas de irritação local.
Na última ocasião:
• Verificar a presença de alterações
sistêmicas que modifiquem o curso
da doença e do tratamento da
Gengivite necrosante.
Casos avançados: Nos casos em que
ocorre estado febril, metronidazol 500
mg de 8 em 8 horas por 7 dias mais os
bochechos descritos
➔ Tratamento da Fase de manutenção
O tratamento de manutenção ou suporte
consiste em consumo abundante de
líquidos e administração de analgésicos
para o alívio da dor e repouso absoluto em
casos de febre alta, anorexia e debilidade
geral.
 Periodontite necrosante

É quando há uma evolução da gengivite

necrosante (infecção aguda da gengiva),
levando a uma perda de inserção sendo
assim denominada de periodontite
necrosante.

Tratamento:

1 Colher de sopa de água oxigenada 10

volumes diluída em meio copo de água
morna, fazendo vários bochechos ao dia.

Casos avançados:

Nos casos em que ocorre estado febril,

metronidazol 500 mg de 8 em 8 horas por
7 dias mais os bochechos descritos.

Conduta: Após a remissão dos sinais e

sintomas agudos, fazer a raspagem das
superfícies dentárias, orientar a higiene ao
paciente e sugerir a interrupção do hábito
de fumar.

pericoronarite

Infecção dos tecidos moles que circundam

a coroa de um elemento dental e que se
verifica, por norma, durante a sua erupção.
Pode iniciar-se como uma ligeira
inflamação, evoluindo para uma situação
de infecção pericoronária, ou seja,
corresponde a uma reação inflamatória de
origem infecciosa (causada por bactérias).
2- Condutas terapêuticas em odontopediatria
Em qualquer situação, o profissional tem
que apoiar a criança e sua família para
enfrentamento dos procedimentos
odontológicos, por meio de técnicas de
adaptação comportamental
O que são emergências e urgências
odontológicas?
Emergências – Situações que potencializam
o risco de morte ao paciente.
Urgências – Situações que determinam
prioridade para o atendimento, mas não
potencializam o risco de morte ao paciente
Endodontia X exodontia
A indicação da terapia pulpar depende da
época de esfoliação do dente
• Tempo de permanência do dente
no arco;
• Condições para a restauração do
dente;
• Diagnóstico da condição pulpar;
• Estado geral da saúde do paciente.
A exodontia deve ser considerada como
opção de tratamento quando o processo
inflamatório/infeccioso da polpa não puder
ser controlado pelos tratamentos
indicados.
O sucesso do diagnóstico e do tratamento
indicado depende de conhecimentos
relativos ao ciclo de biológico do dente
decíduo.
A importância da condição pulpar em
relação ao grau de reabsorção do dente
decíduo
Dentes decíduos com mais de um terço de
raiz reabsorvida respondem mal aos
processos reparadores.
Plano de tratamento
Tratamento em quatro fases
Fase 1: Avaliação e/ou urgência
• Avaliação integral da condição
geral e bucal do paciente.
• Obtenção do termo de
consentimento livre e esclarecido
para atendimento odontológico.
Fase 2: Adequação do paciente
• Adaptação do comportamento da
criança (orientação de higiene oral,
técnicas de gerenciamento
comportamental na primeira
infância) + adequação do meio
bucal (profilaxia dentária, selante
nos dentes 75 e 85, aplicação
tópica de flúor gel).
Fase 3: Reabilitação do paciente
Objetivo: proporcionar dentes estética e
funcionalmente adequados ao paciente ->
estabelecer melhor conduta clínica: idade
do paciente, capacidade de cooperação,
tempo, estado de motivação da família
para com a odontologia.
Fase 4: Manutenção preventiva
Retorno
Semana 1: avaliação de adaptação ao
aparelho;
Semestral: Educação em saúde bucal para a
paciente e manutenção do mantenedor de
espaço.
3- Prescrição medicamentosa
Antimicrobianos
Substâncias químicas que inibem o
crescimento ou provocam a destruição dos
microrganismos.
Produzidos através de microrganismos
como bactérias, fungos, e outros, ou
sintetizados total ou parcialmente.
Uma das drogas mais utilizadas na
terapêutica.
Quando receitar antimicrobianos?
É necessário ter sinais de sepse
Infecção pode ser resolvido
mecanicamente, mas só passamos
antibiótico se tiver sinal de sepsia
• Brandos e moderados
Secreção purulenta abundante,
linfoadenopatia, trismo, celulite, etc.
• Graves
Sinais brandas e febre, taquicardia,
anorexia...
OBS: Dependendo dos sinais clínicos
observados, teremos um protocolo
profilático e terapêutico específico para
cada caso.
Artigo Morris et al, 2004 - Implante
Os resultados deste estudo demonstraram
que o uso de antibióticos nos períodos pré
e/ou pós-operatórios não aumentou a taxa
de sucesso dos implantes, quando
comparado à falta de cobertura antibiótica,
sugerindo que existe pouca ou nenhuma
vantagem em prescreve-los para esta
finalidade, como se pensava.
Os autores também argumentam que se
estes resultados forem validados por
outros estudos, a exclusão desta prática
para cirurgias de implantes de rotina
poderá representar um pequeno, mas
significante passo contra o uso
indiscriminado de antibióticos.
Larry J. Peterson, 1998 – Implante
O grupo teste (147 pacientes) recebeu
profilaxia com penicilina uma hora antes da
cirurgia seguido por 1g a cada oito horas
durante dez dias de pós-operatório.
O grupo controle (132 pacientes) não
recebeu antibiótico.
Não houve diferença em relação à taxa de
infecção precoce e tardia bem como em
relação à sobrevida do implante.
Dessa forma, o tratamento antibiótico
prolongado não fornece nenhuma proteção
adicional e tanto pode aumentar a
frequência de complicações quanto levar à
seleção de bactérias resistentes.
Segundo o autor, o uso de antibióticos
profiláticos em cirurgia é indicado apenas
para pacientes com risco de endocardite
infecciosa e pacientes com resposta imune
inadequada, e só nas seguintes situações:
(1) quando a cirurgia é realizada em um
sítio infectado, (2) quando a cirurgia é
extensa, envolve mucosa e membranas, e
tem duração maior que 2 horas, ou (3)
quando grandes materiais estranhos são
implantados.

Protocolos terapêuticos
1a opção amoxicilina 1 ou 2g, 1 hora antes
(sinais brandos e moderados).
1a opção amoxicilina 1 ou 2g +
Metronidazol 250mg 1 hora antes (sinais
graves)
Alérgicos a penicilinas
2a opção: Eritromicina 1g 1 hora antes
(sinais brandos e moderados)
2a opção: Clindamicina 600mg 1 hora antes
(sinais graves)
OBS: Sempre continuar com a mesma
medicação até o término da terapia
OBS 2: Doença periodontal severa: 1a
opção (metronidazol com amoxicilina) e 2a
opção: tetraciclina
1a opção amoxicilina 1 ou 2g, 1 hora antes
(sinais brandos e moderados).
Caso o paciente não responda a 1a opção
• Amoxicilina 500mg + Metronidazol
250mg
• Amoxicilina 500mg + Clavulonato
de potássio (Clavulin)
• Clindamicina 300mg
OBS:

Inflamação é um mecanismo de defesa para recuperar e combater a infecção, enquanto o anti-

inflamatório tira esse mecanismo de defesa, podendo retardar a cicatrização.

Única indicação para anti-inflamatória = Edema granda. Se a edema tiver trazendo malefícios,
como dificuldade para beber água, comer e respirar.

Indicar anti-inflamatórios para pacientes que passarão por cirurgia complexas que
provavelmente terão edemas grandes.

A edema cresce até 48h, depois disso não cresce mais. A exceção se tiver sespia

Antibióticos de pequeno espectro é mais indicado que de amplo espectro.

Não podemos associar antibióticos tipo bactericida com o tipo bacteriostático, um anula o
efeito do outro.

Se não tiver melhora em 2 dias de terapia com antibióticos, terá que trocar para uma
medicação mais forte
4- Urgências em reabilitações protéticas

Quais as urgências relacionadas a prótese

• Úlceras e lesões causadas por

próteses;
• Coroa unitária solta;
• Retentor e coroa unitária solto;
• Fratura de prótese;
• Fratura de dente da prótese;
• Doenças relacionadas ao uso da
prótese.

Utilizar pasta evidenciado ou elastômero e

➔ Úlceras e lesões causadas por baixa viscosidade para evidenciar pontos
próteses traumáticos;

Úlcera traumáticas causadas por extra OBS: colocar esse elastômero na

compressão dos tecidos. prótese e pontos que tiver ausente de
elastômero é os pontos traumáticos que
Avaliar: precisam ser desgastados.
• Sobreextensão
• Áreas de maior pressão sob a base da
Ou
prótese
• Áreas de rebordo mais delgadas Uma pasta indicadora de pressão
• Irregularidades da resina acrílica na
base da prótese

Tratamento:

Ajustes na base da prótese em contato com

a mucosa;

Remover Irregularidades ou polir

asperezas;
➔ Doenças relacionadas ao uso das
Pontos dolorosos ou traumáticos. próteses

Colonização de microrganismos,
principalmente Candida Albicans ->
Como saber o local da prótese que está
causando a lesão? Estomatite protética

Utilizar pasta evidenciador ou elastômero e Tratamento:

baixa viscosidade para evidenciar pontos Miconazol 2%
traumáticos.
Aplicar na base da prótese, previamente
higienizada, que funcionará como uma
“moldeira”, garantindo maior tempo em
contato com a mucosa;
2 a 3 vezes por dia; durante 18 dias.
Solução preparada pelo paciente:
• 15ml de hipoclorito de Sódio 2 ou
3% (água sanitária).
• 300ml de água;
• Deixar a prótese imergida durante
a noite;
• Escovar com água corrente antes
de usá-la.
Tratamento com Nistatina
Receita
Via oral:
Nistatina Suspensão oral 100.000 UI/ml – 1
frasco
Bochechar 6ml de suspensão por vários
minutos (o maior tempo possível) na boca
antes de ser engolida, quatro vezes ao dia.
Manter o uso por, no mínimo, 48 horas
após o desaparecimento dos sintomas.
Muito utilizada em outros tipos de
candidose, porém menos eficiente do que
o Miconazol, visto que fica menos tempo
em contato com a mucosa.
Dormir com as próteses?
Não
• Remover por 6 a 8 horas;
• Preservar saúde dos tecidos bucais
(mucosa e osso);
• Melhor circulação de sangue nos
tecidos;
• Diminuição das estomatites proféticas;
• Limitar danos por hábitos
parafuncionais.
Orientações ao paciente
- Integridade e saúde dos tecidos;
- Higienização;
- Manutenção.
Fratura de próteses
1) Áreas vulneráveis na base da
prótese (ex.: Abóbada palatina).
2) Modificações por desgastes ou
acréscimos.
Coroa unitária solta
- Confecção de provisório
Fratura de dente da prótese
Tratamento:
• Remover totalmente o dente tomando
cuidado para preservar ao máximo o
contorno da gengiva artificial para
evitar diferenças perceptíveis de
tonalidades de resina em áreas visíveis
• Um novo dente do mesmo fabricante,
modelo e cor é desgastado na sua
porção cervical para ser posicionado
• O dente é preso com resina acrílica
autopolimerizável
• Após a polimerização da resina, os
contatos oclusais devem ser
novamente checados e ajustados
Retentor intrarradicular e coroa
unitária solto
- Faz-se o pino novamente, núcleo de
preenchimento, preparo para coroa
- Cimentação provisória: cimento de
hidróxido de cálcio

- Cimentação definitiva: cimento de fosfato

de zinco, cimento resinoso

Prótese Frouxa

- Reembasamento com resina soft