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Lais Lima Nunes@dra.

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Retratamento Endodôntico que reduz o PH intracitoplasmático por projetar prótons para dentro
da célula, impedindo o aumento do PH interno que acarretaria em
morte celular além disso, tem sido demonstrado que o enterococcus
As lesões perirradiculares em dentes tratados são também faecalis pode invadir túbulos dentinários, onde pode se abrigar e
conhecidas como lesão pós-tratamento. resistir aos efeitos do preparo químico-mecânico e da irrigação. 

Podem ser: Em caso de lesão pós-tratamento associado a canais tratados de


 Emergentes (estavam ausentes e se desenvolveram após o forma insatisfatória, a microbiota associada é bastante similar a
tratamento); da infecção primária, contendo maior número de espécies
 Persistentes (que persistiram apesar do tratamento) ; bacterianas, predominante anaeróbias estritas está bastante
 Recorrentes (que reapareceram tardiamente após terem sido comum nos casos em que a obturação do canal está muito
reparadas). aquém do ápice radicular ou apresenta falhas de compactação,
sugerindo que a instrumentação não foi devidamente realizada,
O insucesso endodôntico, na maioria das vezes resultado de falhas permitindo a permanência das bactérias presentes na infecção
técnicas, porém evidências científicas indicam que o fracasso da original.
terapia biológica nos casos de canais tratados adequadamente está
associado a fatores de ordem microbiana caracterizando uma
intrarradicular ou/e extrarradicular, que não foi eliminada ou
controlada pelos procedimentos intracanais.

Infecção Extarradicular
Fatores microbianos A lesão perirradicular é formada em resposta infecção intra-
Infecção intrarradicular radicular, o que constitui uma barreira eficaz contra a propagação
O fracasso endodôntico resulta da permanência de uma infecção da infecção para o osso alveolar em outras regiões do corpo.
instalada na porção apical do canal, mesmo nos casos em que os Entretanto, em algumas circunstâncias específicas, microrganismos
canais, aparentemente, foram tratados de forma adequada. A podem superar essa barreira de defesa e estabelecer uma infecção
microbiota relacionada a tais casos difere significativamente extrarradicular. A forma mais comum de infecção extrarradicular é
daquela de dentes não tratados, ou seja, da infecção primária o abscesso perirradicular agudo, caracterizado por inflamação
do canal. Enquanto esta última é tipicamente uma infecção mista, purulenta nos tecidos perirradiculares em resposta a uma saída
com relativo equilíbrio entre bactérias gram-positivas e gram- maciça de bactérias patogênicas do canal radicular. Porém existe
negativas, predominantemente anaeróbias estritas, a microbiota outras formas de infecção, que tem sido as possíveis causas de
associada a fracasso pode ser caracterizada como infecção persistência da lesão perirradicular mesmo em casos bem tratados,
mista com menor diversidade (menos espécie) que as infecções tais condições são representadas pelo estabelecimento de
primárias, sendo compostas principalmente por bactérias gram- microrganismos nos tecidos perirradiculares ou por aderência a
positivas e sem um predomínio aparente de anaeróbios estritos ou superfície externa da raiz apical, formando biofilmes, ou pela
facultativos. formação de colônias actinomicóticas coesas dentro do corpo da
lesão inflamatória.

A infecção extrararticular pode se desenvolver nas seguintes


condições:
 Avanço de algumas espécies bacterianas que conseguem
superar as defesas do hospedeiro se concentrando nas
proximidades ou no forame apical como extensão do processo
infeccioso intraradicular;
 Resultado da penetração bacteriana diretamente na luz do
O enterococcus faecalis é espécie mais frequentemente encontrada cisto em bolsa (ou bainha) a qual apresenta comunicação
em caso de fracasso de tratamento endodôntico. Isto sugere que direta com forame apical;
esta espécie pode ser importante para manutenção o aparecimento  A fronteira entre a microbiota endodôntica infectante e as
de lesões perirradiculares pós-tratamento e também podem ser defesas do hospedeiro, podem estar localizadas no interior do
resistentes a vários medicamentos, inclusive o hidróxido de cálcio. canal, aquém ou até mesmo no limite do forame apical. Em
A resistência do enterococcus faecalis ao hidróxido de cálcio está alguns casos os microrganismos podem atingir os tecidos
relacionada ao fato de estar espécie possui uma bomba de prótons perirradiculares no ponto mais avançado da infecção é então
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situado no espaço
e extrarradicular, além dos limites do forame  Fatores extrínsecos tem sido proposto como causa do fracasso
nesta última situação, o processo infeccioso seria composto e do outro alguns materiais obturadores que contém
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por um componente intraradicular e um extraradicular, na qual substâncias insolúveis irritantes como o talco contaminante de
o primeiro mantém o segundo. cones de guta-percha, quando extravazados para os tecidos
2 perirradiculares, pode causar uma reação de corpo estranho os
*Tem sido sugerido que, em alguns casos, o segmento neste, o que perpetua ou possivelmente induz a uma lesão
6
extrarradicular pode tornar-se independente do componente perirradicular, conduzindo o tratamento endodôntico ao
intra-radicular do processo infeccioso, mas isso não tem sido fracasso.
.
confirmado o resultado científico.
. Retratamento endodôntico
 Pode resultar da persistência bacteriana na lesão após a O retratamento endodôntico consiste na realização de um novo
.
remoção de abscesso agudo, o abscesso perirradicular agudo tratamento, seja porque o anterior fracassou ou, simplesmente,
geralmente depende da infecção intrarradicular, uma vez que a porque se deseja fazer um tratamento mais correto ou adequado,
infecção intrarradicularlar seja devidamente controlada pelo principalmente nos casos em que surgiu a necessidade de os
tratamento endodôntico pela extração do dente ou drenagem elementos dentários servirem de suporte e trabalhos protéticos.
de pus alcançada, a infecção extrarradicular é controlada Basicamente o retratamento consiste em realizar a remoção do
eliminada pelas defesas do hospedeiro.  material obturador, reinstrumentação e a reobturação de
  Pode ser uma sequela da extrusão apical de detritos durante a canais radiculares, com objetivo de superar as deficiências da
instrumentação (ou principalmente sobreinstrumentação) do terapia endodôntica anterior. 
canal radicular bactérias incorporadas em raspa destinarias
podem ser fisicamente protegidas das células de defesa do Etiologia do insucesso endodôntico
hospedeiro e, portanto, podem persistir nos tecidos
perirradiculares e mantém inflamação a virulência e a  Resultantes de falhas técnicas;
quantidade de bactérias envolvidas, bem como a capacidade  Fatores de ordem microbiana, caracterizando uma infecção
de hospedeiro combater infecção, são fatores decisivos no intrarradicular ou extrarrarticular, que não foram removidos
desenvolvimento ou não de uma infecção extrarradicular. pelo preparo químico mecânico.
*Tem sido sugerido que as principais bactérias encontradas nas
infecções extrarradiculares independentes são espécies do gênero
Avaliação do sucesso na terapia endodôntica
Actinomyces e a espécie Propionibacterium propionicum,
causando uma entidade patológica denominada actinomicose
perirradicular.  Aspectos clínicos e radiográficos:

 Sem evidencia de sintomas subjetivos;


Envolvimento microbiano: situações especiais
 Ausência se sintomas à percussão e palpação;
 Ausência de edemas ou fistula;
Sobreobturação  Sem sinais de infecção;
O fracasso está relacionado com a presença de uma infecção  Ausência de doença periodontal;
concomitante. Na maioria das vezes, canais sobreobturados não  Mobilidade normal;
apresentam selamento apical satisfatório isto permite que ocorra a  Função na arcada;
percolação de fluidos teciduais para interior do sistema de  ELP normal ou espessamento insignificante;
canais radiculares, os quais, sendo ricos em proteínas e  Eliminação de rarefação.
glicoproteínas, podem suprir o substrato para micro-organismo
residuais que sobreviveram aos efeitos dos procedimentos
intracanais. Restabelecido a fonte nutricional, tais microrganismos
podem proliferar e atingir números compatíveis com a indução ou a
manutenção de uma lesão perirradicular. Outra situação comum
que pode justificar o fracasso do tratamento refere-se ao fato de
que, usualmente, a sobreinstrumentação antecede a
sobreobturação em caso de dentes despolpados, e a infecção por
tal evento, faz com que as raspas de dentina infectadas sejam
projetadas para o interior da lesão perirradicular, nesta situação os
microrganismos são protegidos fisicamente dos mecanismos de
defesa dos hospedeiros e tem o potencial de sobreviver no interior
da lesão e, assim, perpetuá-la. 

Fatores não microbianos

Casos de lesão pós-tratamento podem estar relacionados: Diagnóstico diferencial


 Reação de corpo estranho a materiais endodôntico;
 Fatores intrínsecos, como acúmulo de produtos de
Devemos descartar a possibilidade de dor:
degeneração tecidual;
 Síndrome de dor miofacial
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 Disfunção temporomandibular
e o Ausência de reparo ósseo em uma reabsorção
 Síndrome de cefaléia vascular  perirradicular; 
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 Dor neurogênica o Aumento de uma área radiotransparente; 
 Doença do sistema nervoso central o Não formação de uma nova lâmina dura;
 2
Infecção herpética ou por outros vírus o Evidência de progressão de uma reabsorção
 Dor psicossomática
6 radicular.
 Indicado para os dentes que serão submetidos a cirurgia
Odontogênica de origem não endodôntica perirradicular, nos casos em que o canal radicular se apresenta
. inadequado instrumentado e obturado. A obturação retrógrada,
.
 Trauma oclusal (dentes com tratamento endodôntico realizada em Canais dificilmente obturados, por si só não é
submetidos a. um trauma oclusal podem permanecer sensíveis, fator de sucesso cirúrgico. 
e o retratamento endodôntico não removerá a verdadeira causa *O retratamento endodôntico pode ser realizado via
dessa sensibilidade; convencional (coroa-ápice) ou através da loja cirúrgica
 Doença periodontal e as fraturas (fissuras) dentárias (retroinstrumentação e retrobturação). 

Indicações Etapas do retratamento endodôntico


Existe duas condutas básicas a cirurgia perirradicular ou  Remoção da restauração coronária
retratamento convencional, que quando indicados proporcionam  Remoção de retentores intrarradiculares
um bom prognóstico.  Remoção do material obturador do canal radicular
 Infiltração coronária (esvaziamento)
 Insucesso de tratamento anteriores  Reinstrumentação do canal radicular
 Razões preventivas  Medicação intracanal
 Obturação do canal radicular
Vai depender de alguns fatores
 Acesso ao canal *Antes de realizar o retratamento, uma cuidadosa análise Clínica
 Localização e situação na anatômica do dente e radiográfica deve ser realizada nesse exame devemos observar:
 Envolvimento com peças protéticas a viabilidade do retratamento, aspecto da obturação do canal
 Qualidade do tratamento endodôntico anteriormente realizado radicular, presença de iatrogenias; o tipo de restauração
 Envolvimento periodontal coronária presente

Indicação de retratamento endodôntico Remoção da restauração coronária


As restaurações coronárias em dentes tratados endodonticamente
 Quando o exame radiográfico revela a obturação endodôntica pode ser simples, sendo normalmente constituída de amálgama,
inadequada de um canal radicular, mesmo não havendo compósitos ionômeros de vidro ou complexa, representadas pelas
manifestações clínicas radiográficas de insucesso, o incrustações e coroas metálicas ou cerâmicas que, às vezes podem
retratamento endodôntico é indicado. ser suporte de aparelhos protéticos.
 Substituição de restaurações coronárias, como seu uso de  As restaurações simples de modo geral, não requerem
retentores intraradiculares em dentes com obturação considerações especiais quanto ao sucesso aos canais
endodôntica inadequada, podem provocar a comunicação do radiculares, devendo, sempre que possível, ser removidas
canal radicular com meio bucal, isso contamina o canal integralmente, através de instrumentos rotatórios.
radicular e propicia condições imediatas ou mediatas para o
surgimento de manifestações clínicas radiográficas adversas, Quando as restaurações complexas, duas situações podem
mesmo em dentes anteriores que se comportavam como ocorrer: 
sucesso. 
 Quando o exame radiográfico e clínico revela exposição da  Manutenção das restaurações coronárias complexas
obturação do canal radicular ao meio bucal por 3 meses.  A manutenção destas restaurações pode ocultar rotações dentárias,
 Quando o exame clínico do dente tratado endodonticamente alterações de posição e, radiograficamente, impedir a visualização
revelar:  da morfologia da câmara pulpar. Tais omissões de informações
o Persistência sintomas subjetivos;  poderão conduzir a erros e perfurações na preparação do acesso a
o Desconforto a percussão e a palpação;  cavidade endodôntica além de dificultar o diagnóstico das fraturas
o Presença de fístula  verticais e contribuir para a contaminação do sistema de canais
o Presença de edema;  radiculares por bactérias presentes em lesões de cárie oriundas de
o Mobilidade; percolações. Porém, quando a qualidade satisfatória, manutenção
o Impossibilidade à mastigação. dessa restauração favorece ao isolamento absoluto, e mantém os
dentes em função e a estética original.
 Quando um dente tratado endodonticamente apresenta
rarefações ósseas em áreas perirradiculares previamente
Nestes casos, abertura coronária deve ser ampla, objetivando
inexistentes, incluindo:
favorecer a visualização direta do material obturador existem na
o Rarefações laterais;
cavidade pulpar para restaurações metálicas ou de resina composta,
o Espaço do ligamento periodontal aumentado, maior
que 2 mm;
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brocas carbide são
e normalmente empregados para restaurações  Coroas metálicas 
cerâmicas emprega-se brocas diamantadas.  Restaurações complexas 
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 Em dentes inferiores, poderá ocorrer a queda de resíduos de
restaurações coronárias, na região apical radicular, durante a Como deve ser realizado
2 do canal radicular.
reinstrumentação É importante ressaltar que durante a remoção da restauração
6 coronária por tração, a força aplicada no colo anatômico da coroa é
Remoção das restaurações coronárias complexas paralela ao eixo do dente, criando um momento (binário ou
 A remoção das restaurações coronárias complexas pode ser conjugado) que pode ocasionar fratura do dente para evitar a
. desgaste, ultrassom, atração ou combinação
realizada por criação do binário, é necessário aplicar a força no eixo do dente
desse procedimento.
. este procedimento pode ser obtido mediante o emprego de
. dispositivos especiais quando a forma da coroa permite, e faz se o
Razões para remoção furo no seu bordo e sisal, de vestibular para palatino, passando por
 Estabelecimento do eixo real do dente da estrutura coronária ela um fio metálico, no qual é aplicada uma carga de tração do saco
remanescente a prótese ou do extrator pneumático ponto-e-vírgula em coroas de
 Remoção de cáries recorrentes ocultas pré-molares e molares. a força aplicada à pode também afetar o
 Procura de trincas e canais ligamento periodontal, chegando até mesmo ocasionar a extrusão
do dente.
Remoção de retentores intrarradiculares
Após a terapia endodôntica, nos casos onde há grande ou total  Instrumentos
perda de estrutura coronária, ocorre a necessidade de uso de  Aparelho saca-prótese
retentores intrarradiculares com a finalidade de reter e facilitar a  O saca-prótese produz um choque mecânico que induz cargas
reconstrução protética do dente.   superiores à da resistência ao cisalhamento do cimento usado na
cimentação da restauração coronária é possível fraturar o cimento
Existem diferentes tipos de retentores e, consequentemente, deslocar a coroa protética do dente.
✓ Pino e núcleo fundidos;   Extrator pneumático 
✓ Pino pré-fabricado e núcleo de resina composta ou ionômero de O sistema transforma energia cinética do ar comprimido em
vidro. energia mecânica, impulsionando o gancho de encontro a peça
protética.
Métodos e procedimentos sugeridos para remoção de
retentores intraradiculares, temos: Remoção do material obturador do canal radicular

 Remoção por desgaste Existem diversas técnicas para remoção do material obturador,
 Remoção por ultrassom utilizações de materiais manuais e mecanizados, associados ou não
 Remoção por tração a solventes, até o emprego de calor e equipamentos de ondas
sonoras. Quaisquer seja a técnica optada, é importante ressaltar que
Remoção por desgaste a remoção do material obturador do canal radicular não deve alterar
Utiliza-se: a sua morfologia interna, preservando assim um dos principais
 Instrumentos rotatórios de preferência especiais com umas objetivos da terapia endodôntica e contribuindo para o êxito do
brocas transmetal FG-153 (cilíndrica) FG-156 (cônica) de tratamento proposto.  
Maillefer. Também as brocas FG esféricas estandardizados ou A remoção total ou parcial do material obturador tem como
de hastes longas são eficientes objetivo permitir acesso do instrumento endodôntico em toda a
 Na remoção de material cerâmico, emprega-se brocas extensão do canal radicular. Geralmente a remoção é parcial, sendo
diamantadas pontos nas coroas metalocerâmicas, completada durante a reinstrumentação do canal radicular.  
primeiramente, a cerâmica será seccionada com broca
diamantada e, a seguir secciona-se o metal com brocas carbide Canais obturados com guta-percha e cimento

Remoção por ultrassom Não há muita dificuldade de remoção do guta-percha dentro do


Com aplicação de vibração ultrassônica, ocorre a fragmentação canal. O esvaziamento do canal pode ser feito por meios
cimento podendo, a seguir, restaurações ser removida com tração mecânicos, térmicos, químicos ou combinações.
igual através de instrumentos clínicos (por exemplo, espátula de
Hollemback. é importante o contato íntimo entre a ponta vibradora  MECÂNICO: instrumentos endodônticos; 
e o metal da restauração protética. A ligação do cimento pode se  TÉRMICO: calcadores aquecidos, aparelhos especiais;
romper na interface cimento-metal ou na interface cimento-dentina.  QUÍMICO: solventes orgânicos; 
Durante a aplicação do aparelho, deve-se manter o jato de água  COMBINAÇÕES: mecânicos-térmicos e mecânicos-
para evitar o aumento de temperatura, causado pela vibração da quimicos;  
ponta do registro de potência do equipamento posicionado em
vibração.  Os cimentos endodônticos são removidos pela ação mecânica de
alargamento e/ou limagem dos instrumentos endodônticos. A
Remoção por tração remoção do material obturados do interior do canal está
Indicação: relacionada com a qualidade  da 1º obturação. 

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Obturações pouco
e compactadas
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 Quando o canal radicular é pobremente obturado e o cone de
guta-percha aparentemente está livre, a sua remoção é simples
e pode ser 2facilmente realizada com limas Hedstrom de
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calibre adequado;
 Após remoção do material da câmara pulpar faz irrigação-
aspiração abundante com soluções de hipoclorito de sódio
2,5% tomando. cuidado de deixar a cavidade inundada com a
.
solução química;
 A seguir, pelo
. movimento de remoção, a lima H selecionada é
inserida entre a parede do canal radicular e o material
obturador em sentido apical, girando a direita;  
 Uma vez ajustada, faz o tracionamento coronário, removendo-
Clorofórmio
se o cone de guta-percha que, geralmente, vem aderido com a
haste da lima. Se isso não ocorrer nas 2 ou 3 tentativas, uma  Pouco solúvel em água; 
nova lima um ou dois números maiores será usada na tentativa  Miscível a álcool; 
de engajar o cone.    Muito volátil e tóxico; 
 Não é biocompatível com os tecidos apicais e
Obturações compactadas perirradiculares;
 Potencial cancerígeno; 
 O cone pode ser removido por instrumentos manuais ou até  + USADO + EFICAZ 
mesmo mecanizados ou por instrumentos aquecidos; 
 Limas tipo K de 21mm de comprimento, de secção reta Xilol (dimetilfenol): 
transversal quadrangular e fabricados em aço inoxidável,  Insolúvel em água; 
devem ser escolhidos;  Solúvel em álcool; 
 Movimentos de avanço e recuo;   Muito tóxico; 
 Uso de brocas Gates e Largo: alargamento da porção cervical,  Menor efeito solvente sobre a guta-percha; 
facilitando o trabalho mais apical;   Pode ser usado como MIC para dissolver a guta-percha
 Uso de materiais aquecidos, como os calcadores; entre sessões de retratamento. 
 Instrumentos mecanizados projetados para retratamentos.  
Eucaliptol
 Pouco solúvel em água; 
 Miscível a álcool; 
 Menos irritante que o clorofórmio; 
 Não apresenta potencial cancerígeno;  
 Exibe propriedades antibacteriano e anti-inflamatório,
porém não é efetivo como solvente de guta-percha; 
 Quando aquecido sua capacidade de solvente é
aumentada e comparável ao  clorofórmio. 
Halotano 
 Alta votalidade;
 Quantidade de solvente residual;
 Não é encontrado no comercio.
Solventes Óleos
Casca de laranja
Os solventes são substâncias químicas que têm a capacidade de  Biocompatível  
dissolver outra. A guta-percha pode ser dissolvida com vários
solventes orgânicos. Todavia é necessário salientar que esses,
geralmente, são tóxicos, e seu emprego deve ser evitado
quando possível. Vários solventes orgânicos da guta-percha vêm
sendo pesquisado e testados os mais conhecidos são o clorofórmio,
xilol e o eucaliptol.
 
Indicações
 Obturações densas
 Canais curvos (evitar degraus e perfurações)

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*Usa apenas em tc e tm, nunca em terço apical

Reinstrumentação dos canais radiculares

O retratamento endodôntico tem como objetivo a remoção de todo


o material obturador previamente existente e uma efetiva
reinstrumentação das paredes dentinária do canal radicular para a
obtenção de uma forma adequada (ampliação e modelagem)
que favorecem a nova obturação.  

Após o esvaziamento e a determinação do comprimento da


patencia e de trabalho (CRD e CRT) inicia-se a reinstrumentação
dos canais radiculares. Todavia, o esvaziamento e  a
reinstrumentação na maioria das vezes são realizados
concomitantemente. 

Clinicamente, a reinstrumentação é completa quando não há mais


evidencias de guta-percha ou selador no instrumento endodôntico,
quando as raspas de dentina excisadas são de coloração clara e o
canal radicular, através da sensibilidade tátil, apresenta paredes
lisas e, imaginariamente, uma forma adequada que permita sua
posterior obturação de maneira efetiva. 
 
Diferentes formas de reinstrumentação
 Manual; 
 Mecanizada; 

A limpeza e a forma final de um canal radicular após a sua


reinstrumentação estão associadas principalmente: 
 Às propriedades mecânicas das limas metálicas dos
instrumentos endodônticos; 
 À complexidade anatômica dos canais radiculares;
 A geometria (forma e dimensão) dos instrumentos
empregados; 
 Movimento aplicado aos instrumentos; 
 Em combinação com substâncias químicas auxiliares e
irrigação-aspiração, teremos uma limpeza melhor das paredes
radiculares.  

Usa-se o sentido COROA- ÁPICE: 

✓ Reduz a extrusão de dendritos, restos necróticos, microrganismo,


raspas de  dentina infectada, produtos bacterianos para o ápice; 
✓ O diâmetro posterior tem que ser maior que o diâmetro do
tratamento anterior.

Sequencia técnica

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*A força necessária para a remoção de uma coroa ponte fixa


dependerá, dentre outros fatores, da área da superfície do
preparo do dente, e da forma geométrica do preparo e a
resistência a ruptura de cimento. 

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