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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI


DIAMANTINA – MINAS GERAIS
CURSO DE ODONTOLOGIA
www.ufvjm.edu.br

PROTOCOLOS DE TRATAMENTO LOCAL E


SISTÊMICO DAS PATOLOGIAS ENDODÔNTICAS
SINTOMÁTICAS

Disciplinas de Clinica Integrada V e VI

Prof. Janir Alves SOARES


Prof. Carlos Augusto Santos CÉSAR
Profa. Suelleng Maria Cunha Santos SOARES
Ac. Jaciara Fagundes SILVA
Ac. Marco Tullio Becheleni AVILA

Diamantina, 28 de Outubro de 2014


P
R
Plantão Odontológico
1
O
T
O
ODONTOLOGIA
ENDODONTIA
PULPITE REVERSÍVEL C
O
L
O

Principais Sintomas
Características da dor: Usualmente, é assintomática. A dor é provocada por estímulos, principalmente pelo frio. Tipo aguda,
localizada, curta duração (não dura além de 1 minuto). Frequência da dor: Intermitente, cessa com analgésicos.

Diagnóstico passo a passo:


1) Anamnese completa: Identificação do paciente; história médica pregressa; história da moléstia atual; estado de saúde
sistêmica geral; medicamentos em uso.

Queixa principal: Dor provocada

2) Exame clínico: Inspeção visual de toda a boca do paciente (mucosas/dentes); Percussão; Palpação; Sondagem periodontal;
Exploração. Normalmente ocorre: lesão por cárie, restauração extensa, infiltração restauração ou fratura.

3) Teste de sensibilidade pulpar: Térmico, ao frio, utilizando o “Endo-Ice”; Elétrico, com o Pulp-Test.

4) Exames complementares: Exames imaginológicos. Verifica-se lesões radiolúcidas por cárie. Avaliar a proximidade da lesão
Com a cavidade pulpar

Conduta Terapêutica Local (operatória): < CONSERVADORA >


1) Profilaxia: utilizar escova de Robson e pasta profilática ou jato de bicarbonato.
2) Anestesia
3) Isolamento absoluto
4) Remoção de cárie (colher para dentina, brocas esféricas em baixa rotação e brocas em AR).
Se não houver exposição pulpar: Capeamento Pulpar Indireto > Item 5.

Se houver exposição pulpar: (Avaliar Clinicamente para decidir entre A ou B)


Nesta etapa, proceder-se avaliação macroscópica da polpa:
Avaliação objetiva: Polpa macroscopicamente normal:
Cor rósea pálida
Sangramento ao toque
Sangramento normal (abundante)
Sangue cor vermelho-rutilante
polpa resistente ao corte (consistente).

Aspecto de irreversibilidade (macroscopicamente comprometida):


sem consistência (pastosa), em desintegração
sangramento coloração escura ou muito clara
ausência de hemorragia.

a) Capeamento Pulpar Direto: Com uma colher de dentina afiada, remover a camada superficial da polpa (curetagem pulpar),
lavar o sítio com água de hidróxido de cálcio e proceder aplicação de pó de hidróxido de cálcio P.A (pró-analise) diretamente
sobre a polpa.

b) Pulpotomia como tratamento definitivo: (Ver Protocolo No. 08)


-Realizar abertura coronária com completa remoção do teto da câmara pulpar;
-Proceder com a remoção de toda a polpa coronária, utilizando colher para dentina afiada.
-Lavar câmara com água de hidróxido de cálcio;
-Controle completo da hemorragia
-Realizar a aplicação de pó de hidróxido de cálcio PA (pró-análise) diretamente sobre a polpa.
c) Pulpotomia como tratamento de urgência: Seguindo as etapas anteriores, mas após o corte da polpa, aplica-se bolinha de
algodão contendo residual quantidade de eugenol.

5) Restauração: Respeitando a técnica da Dentística e Materiais Dentários.


Cavidade profunda: forramento (cimento de hidróxido de cálcio) + base (fosfato de zinco ou CIV) + restauração resina ou CIV.
Cavidade média: base + restauração.
Cavidade rasa: restauração definitiva.

6) Remover isolamento absoluto

7) Alívio oclusal

8) Instruções ao paciente: Quanto ao procedimento e quanto a correta técnica de higienização.


Conduta Terapêutica Sistêmica (farmacológica): < AVALIAR REAL NECESSIDADE >
Analgésicos (Obs: Enquanto houver dor):
a) Paracetamol 500 mg comprimidos > 6/6h.
b) Dipirona Sódica 500 mg comprimidos > 6/6h.
c) Ibuprofeno 300 mg comprimidos > 8/8h
PROTOCOLO
ODONTOLOGIA
ENDODONTIA
Plantão Odontológico
PULPITE IRREVERSÍVEL 2
Principais Sintomas:
Dor aguda espontânea; ou provocada e de longa duração; Positiva ao frio; Exacerbada em decúbito dorsal.
Frequência da dor: intermitente (inicialmente), ininterrupta, localizada, torna-se refratária aos medicamentos,
pulsátil (condicionada à sístole cardíaca); podendo apresentar-se difusa e reflexa.
Quanto mais intensa e contínua for a dor maior será a possibilidade de estarmos diante de uma pulpite aguda
irreversível.

Principais Sinais objetivos da polpa (avaliação direta):


Sangramento discreto ou ausente, com cor escura ou muito clara; Consistência pastosa ou liquefeita.

Diagnóstico:
1) Anamnese:
Identificação do paciente; história médica pregressa; história da doença atual; história de saúde geral; história
medicamentosa.

2) Exame clínico:
Inspeção visual de toda a boca do paciente (mucosas/dentes); Percussão vertical e horizontal, palpação das
mucosas, sondagem periodontal, mobilidade dentária, exploração da coroa dentária. Clinicamente pode
identificar lesões por cárie, restaurações extensas, restaurações fraturadas ou recidivas de cárie, ampla recessão
gengival. Nos estágios avançados pode responder à percussão vertical.

3) Teste de sensibilidade pulpar:


Térmico, ao frio, utilizando o “Endo-Ice” e ao calor, por meio da guta-percha, teste elétrico, com o Pulp-Test.
Os estágios avançados da pulpite, possivelmente pela presença de microabscessos, o calor exacerba a dor
(vasodilatação) e o frio alivia, bem como também pode ter resposta negativa pela hipóxia/degeneração das
fibras A delta.

4) Exames complementares: Exames imaginológicos. Verifica-se lesões radiolúcidas por cárie. Avaliar a
proximidade da lesão com a cavidade pulpar. Periápice normal ou aumento espessamento periapical. Lamina
dura intacta.

Conduta Terapêutica Local (operatória): < RADICAL >


1) Anestesia:
2) Profilaxia: utilizar escova de Robson e pasta profilática ou jato de bicarbonato.
3) Isolamento absoluto
4) Remoção de cárie (Análise clínica para optar entre 5.1 ou 5.2).
Avaliar a quantidade de remanescente dentário sadio. Se pouca destruição – bom prognóstico para tratamento
conservador. Caso de coroa muito destruída, indicar endodontia por finalidade restauradora.
Avaliação macroscópica da polpa: A tomada da decisão será pela: pulpotomia, biopulpectomia ou
necropulpectomia I.

5.1. Pulpotomia (ver protocolo 8)

5.2. Biopulpectomia:

a) Realizar abertura coronária.


b) Proceder com a remoção da polpa coronária, utilizando colher para dentina afiada.
c) Odontometria – determinar o CAD.
d) Exploração do canal com instrumentos #10 e #15 no CTP, mediante copiosa irrigação
e) Determinação do CRT (CAD-3mm, radiografar, fazer ajuste do CRI e obter CRT, e radiografar )
f) Remoção da polpa radicular no CRT com lima Kerr compatível
g) Medicação intracanal (solução otológica: otosporin, otoridan, etc).
h) Se o preparo biomecânico for concluído, medica-se com pasta de hidróxido de cálcio (CALEN);
i) Se possível, realizar a obturação do canal radicular na mesma sessão.

5.3. Necropulpectomia I
Etapas semelhante à anterior, a única diferença é que será obtida a patência apical na etapa do preparo
biomecânico.
6.1 Selamento Provisório: utilizar bolinhas de algodão estéreis nas entradas dos canais radiculares.
6.2 Restauração Definitiva: Caso seja instrumentado e obturado na mesma sessão.
7) Remover Isolamento Absoluto
8) Alívio oclusal
9) Instruções ao paciente:
Quanto ao procedimento, quanto a necessidade de realizar o tratamento definitivo e quanto a correta técnica de
higienização.
Conduta Terapêutica Sistêmica (farmacológica): < AVALIAR REAL NECESSIDADE >
Analgésicos (OBS: Enquanto houver dor):
a) Paracetamol 500mg, comprimidos > 6/6h; b) Dipirona Sódica 500 mg comprimidos > 6/6h.
c) Ibuprofeno 300mg, comprimidos > 8/8hs
Plantão Odontológico

PROTOCOLO
ODONTOLOGIA
ENDODONTIA
PULPITE CRÔNICA ULCERADA 3
Principais Sintomas:
Normalmente assintomática, ou dor provocada, a exemplo, pela compressão de alimentos na cavidade de cárie e ao ocluir
numa restauração insatisfatória (fraturada ou infiltrada).
A dor de longa duração e de baixa intensidade (leve ou moderada) sugere uma pulpite crônica

Principais Sinais:
Há uma úlcera na superfície exposta da polpa. A remoção da restauração conduz ao tecido cariado amolecido ou, mediante
remoção de restos de alimentos, ocorre a exposição do tecido pulpar. Verifica-se discreto sangramento, a área é
normalmente de reduzida dimensão e a cor da polpa é normalmente rosa pálida ou ligeiramente avermelhada.

Diagnóstico
1) Anamnese:
Identificação do paciente; história médica pregressa; História da doença atual; história de saúde geral; história
medicamentosa.
2) Exame clínico:
Inspeção visual de toda a boca do paciente (mucosas/dentes); Percussão vertical e horizontal, palpação das mucosas,
sondagem periodontal, mobilidade dentária, exploração da coroa dentária,.
3) Teste de sensibilidade pulpar:
Térmico, ao frio, utilizando o “Endo-Ice” e ao calor, por meio da guta-percha, teste elétrico, com o Pulp-Test.
4) Exames complementares: Exames imaginológicos - Periápice normal ou aumento espessamento periapical. Lamina
dura intacta.

Conduta Terapêutica Local (operatória): < RADICAL >


1) Anestesia:
2) Profilaxia: utilizar escova de Robson e pasta profilática ou jato de bicarbonato.
3) Isolamento absoluto
4) Remoção de cárie (Análise clínica para optar entre 5.1 ou 5.2).
Avaliar a quantidade de remanescente dentário sadio. Se pouca destruição – bom prognóstico para tratamento conservador.
Caso de coroa muito destruída, indicar endodontia por finalidade restauradora.

5) A tomada de decisão entre dependerá da avaliação clínica.


Obs: Clinicamente, este quadro pode evoluir para exacerbações agudas ou necrose lenta e gradual.
Se selada diretamente, evolui para pulpite aguda sintomática.

5.1. Curetagem pulpar; pulpotomia ou biopulpectomia

5.2. Biopulpectomia (Ver protocolo 2)


6) Restauração Definitiva:
7) Remover Isolamento Absoluto
8) Ajuste oclusal
9) Instruções ao paciente: Quanto ao procedimento, quanto a necessidade de realizar o tratamento definitivo e quanto a
correta técnica de higienização.
Conduta Terapêutica Sistêmica (farmacológica): < AVALIAR REAL NECESSIDADE >
Analgésicos (OBS: Enquanto houver dor):
a) Paracetamol 500mg comprimidos > 6/6h.
b) Dipirona Sódica 500 mg comprimidos > 6/6h.
c) Ibuprofeno 300mg comprimidos > 8/8h
PROTOCOLO
ODONTOLOGIA
ENDODONTIA
Plantão Odontológico
PULPITE CRÔNICA HIPERPLÁSICA 4
Principais Sintomas: Geralmente apresentam-se assintomáticas. Podendo se tornar-se sintomática quando
provocada.
A dor de longa duração e de baixa intensidade (leve ou moderada) sugere uma pulpite crônica

Principais Sinais: Apresenta-se com formação de um pólipo de cor avermelhada. Consiste no tecido pulpar
hiperplasiado, de tamanho aumentado, podendo apresentar-se excedendo ao tamanho da câmara pulpar, geralmente
associado a grande destruição coronária por cárie ou trauma, de longa duração e de crescimento lento, por se tratar de
um processo crônico. Apresenta leve sangramento à inspeção. A polpa exposta.

Diagnóstico
1) Anamnese: Qualificação do paciente; História médica pregressa; História da moléstia atual; Estado de saúde
sistêmica geral; Medicamentos em uso.
2) Exame clínico bem conduzido: Inspeção visual de toda a boca do paciente (mucosas/dentes); Percussão;
Palpação; Sondagem periodontal; Exploração.
3) Teste de sensibilidade pulpar: Térmico, a frio, utilizando o “Endo-Ice”; Elétrico, com o Pulp-Test.
4) Exames complementares: Exames imaginológicos. Comunicação direta da câmara pulpar com a cavidade de
cárie. Periapice normal ou espessado.

Conduta Terapêutica Local (operatória): < CONSERVADOR >


1) Profilaxia: utilizar escova de Robson e pasta profilática ou jato de bicarbonato.
2) Anestesia
3) Isolamento absoluto
4) Remoção de cárie
5) A tomada de decisão entre 5.1 ou 5.2 dependerá da avaliação clínica.
5.1. Pulpotomia (Ver protocolo 1)
Atenção para remoção completa da massa granulomatosa. Desta maneira, deve-se eliminar a solução de continuidade
entre o pólipo e a dentina, interface onde ocorre proliferação de microrganismos.
A persistência de tecido inflamatório associado a nichos com biofilmes microbianos, se inadvertidamente selados,
resultarão num ambiente de anaerobiose, de retenção de exsudato, resultando num imediato agudecimento pulpar, ou
seja, uma pulpite crônica hiperplásica e assintomática, torna-se aguda irreversível e sintomática.

5.2. Biopulpectomia (Ver protocolo 2)


6) Restauração Definitiva: Respeitando a técnica, se muito profunda a cavidade: forramento (cimento de hidróxido
de cálcio) + base (fosfato de zinco ou CIV) + rest. Definitiva com resina composta; Se média: base + rest. definitiva;
Se rasa: rest. definitiva.
7) Remover Isolamento Absoluto
8) Ajuste oclusal
9) Instruções ao paciente: Quanto ao procedimento, quanto a necessidade de realizar o tratamento definitivo e
quanto a correta técnica de higienização.
Conduta Terapêutica Sistêmica (farmacológica): < AVALIAR REAL NECESSIDADE >
Analgésicos (OBS: Enquanto houver dor):
a) Paracetamol 500 mg comprimidos > 6/6hs.
b) Dipirona Sódica 500 mg comprimidos > 6/6hs.
c) Ibuprofeno 300 mg comprimidos > 8/8hs
PROTOCOLO
ODONTOLOGIA
ENDODONTIA
Plantão Odontológico
PERICEMENTITE APICAL AGUDA 5
Principais Sintomas: Dor espontânea e discreta, localizada, às vezes pulsátil. Sensibilidade à percussão,
ligeira extrusão dentária, discreta mobilidade.

Principais Sinais: Restaurações com infiltrações e/ou fraturas, cáries, escurecimento da coroa dentária,
bolsa periodontal, facetas de desgaste.

Obs: Avaliar outras causas: Oclusão, traumatismo, história de restaurações recentes, doença periodontal,
recente tratamento endodôntico.

1) Anamnese completa: Identificação do paciente; História médica pregressa; História da moléstia atual;
Estado de saúde sistêmica geral; Medicamentos em uso.
2) Exame clínico bem conduzido: Inspeção visual de toda a boca do paciente (mucosas/dentes); Percussão;
Palpação; Sondagem periodontal;
3) Teste de sensibilidade pulpar: Térmico, ao frio utilizando o “Endo-Ice”; Elétrico, com o Pulp-Test.
4) Exames complementares: Exames imaginológicos.

Diagnóstico: PAA origem endodôntica - Conduta Terapêutica Local (operatória):


1. Anestesia infiltrativa (Vestibular e lingual)
2. Profilaxia: utilizar escova de Robson e pasta profilática ou jato de bicarbonato.
3. Abertura coronária
4. Isolamento absoluto
5. Neutralização com solução Milton
6. Patência apical com LK#10, #15 ou #20
7. Irrigação, sucção e secagem
8. Aplicar bolinha de algodão seca, somente na entrada dos canais radiculares
9. Restauração: Respeitando a técnica, se muito profunda a cavidade: forramento + base + rest. definitiva;
Se média: base + rest. definitiva; Se rasa: rest. definitiva.
10. Remover Isolamento Absoluto
11. Alívio oclusal
12. Instruções ao paciente.

Conduta Terapêutica Sistêmica (farmacológica): < AVALIAR REAL NECESSIDADE >


Analgésicos:
a) Paracetamol 500mg comprimidos > 6/6h por 2 dias.
b) Dipirona Sódica 500 mg comprimidos > 6/6h por 2 dias.
c) Ibuprofeno 300mg comprimidos > 8/8h por 2 dias.

OBS: Se confirmada associação com infecção intracanal, fazer prescrição de antibióticos.


PROTOCOLO
ODONTOLOGIA
Plantão Odontológico
ABSCESSO PERIAPICAL AGUDO 6
ENDODONTIA
INICIAL
Sinais clínicos:
Discreta mobilidade dental, congestionamento da mucosa apical, ausência evidente de edema. Clinicamente
idêntico a pericementite apical. O exame radiográfico é duvidoso, podendo apresentar ligeiro espessamento
na região apical.

Sintomas:
Dor intensa e espontânea, pulsátil e localizada, acentuada sensibilidade ao toque e à percussão vertical,
extrusão dental, ausência de sensibilidade pulpar aos testes.

Diagnóstico:

1) Anamnese completa: Identificação do paciente; História médica pregressa; História da moléstia atual;
Estado de saúde sistêmica geral; Medicamentos em uso.
2) Exame clínico bem conduzido: Extra oral; Inspeção visual de toda a boca do paciente
(mucosas/dentes); Percussão; Palpação; Sondagem periodontal; Exploração.
3) Teste de sensibilidade: Térmico, a frio, utilizando o “Endo-Ice”; Elétrico, com o Pulp-Test.
4) Exames complementares: Exames imaginológicos.

Conduta Terapêutica Local (operatória): < RADICAL >


1) Anestesia
2Profilaxia: utilizar escova de robson e pasta profilática ou jato de bicarbonato, aplicação tópica de CHX.
3) Isolamento absoluto
4) Remoção de cárie

5) Pulpectomia (neutralização/debridamento):
a) Odontometria – RX Diagnóstico - determinação do CAD.
b) Realizar abertura coronária com completa remoção do teto da câmara pulpar;
c) Localizar a entrada do(s) canal(is) utilizando sonda Pathfinder
d) Exploração do canal com lima tipo Kerr, folgada no canal – normalmente #10 ou #15, sob copiosa
irrigação com NaOCl 1%, de maneira paulatina, até atingir o CTP (CAD-3mm) e RX, em seguida fazer
ajustes na medida e;
e) Radiografar novamente, objetivando atingir CPC.
f) Remoção da polpa radicular no CRT (CPC – 1mm) com lima Kerr compatível com irrigação abundante.
g) Aguardar de 5 a 10 minutos pela drenagem do exsudato da região apical.
h) deixar o canal vazio
6) Restauração provisória:
7) Remover Isolamento Absoluto
8) Alívio oclusal
9) Instruções ao paciente: Quanto ao procedimento, quanto a necessidade de realizar o tratamento
definitivo e quanto a correta técnica de higienização.
Conduta Terapêutica Sistêmica (farmacológica): < PRESCRIÇÃO RECOMENDADA >

Analgésicos (OBS: 72 horas):


a) Paracetamol 500mg comprimidos 6/6h
b) Dipirona Sódica 500 mg comprimidos - 6/6h
c) Ibuprofeno 600mg comprimidos - 8/8h

Antibióticos (5 a 7 dias):
1) Em pacientes saudáveis:
Nestes pacientes, seria desnecessário, segundo Siqueira & Lopes, (2010), todavia, ainda julgamos
pertinente a prescrição de antibióticos, por 5 dias.

2) Em pacientes de risco: imunocomprometidos, imunossuprimidos, diabéticos não controlados e


propensos à endocardite bacteriana, prescreve-se antibióticos:

a) Pen - Ve - Oral – 500.000 UI – 6/6 hs, ou Amoxicilina 500mg caps. > 8/8hs;
b) Amoxicilina 875mg de 12/12 hs, por 5 dias.

Pacientes Alérgicos à penicilina:

b) Clindamicina comprimidos 600mg 6/6/, por 5 dias


c) Azitromicina comprimidos 500mg caps. > 1/dia por 3 dias.

3) Pacientes saudáveis, mas com envolvimento sistêmico:


Amoxicilina cápsulas 500mg + ácido clavulânico 125 mg (Clavulin), com dose de ataque (1000 mg).
ou amoxicilina 500 mg + metronidazol 250 a 400 mg.
PROTOCOLO
ODONTOLOGIA
ENDODONTIA
Plantão Odontológico
ABSCESSO PERIAPICAL AGUDO EM
EVOLUÇÃO
7
Sinais clínicos: Discreta mobilidade dental, congestionamento da mucosa apical, face avermelhada, edema
consistência firme, lenhoso, face lisa e brilhante.

Sintomas: Dor intensa e espontânea, pulsátil e difusa, acentuada sensibilidade ao toque e à percussão vertical,
sensação de extrusão dental, ausência de sensibilidade pulpar aos testes. Edema doloroso à palpação, trismo, face
hipertérmica, linfoadenopatia, febre, mal estar, cefaléia e prostação.

Diagnóstico:
1) Anamnese completa: Identificação do paciente; História médica pregressa; História da moléstia atual; Estado de
saúde sistêmica geral; Medicamentos em uso.
2) Exame clínico bem conduzido: Inspeção visual: extra-oral e intraoral. Avaliar toda a boca do paciente
(mucosas/dentes); Percussão; Palpação; Sondagem periodontal; Exploração.
3) Teste de sensibilidade pulpar: Térmico: ao frio, utilizando o “Endo-Ice”; Elétrico, com o Pulp-Test.
4) Exames complementares: Exames imaginológicos.

Conduta Terapêutica Local (operatória): < RADICAL >


1) Anestesia (mucosa vestibular e palatina/lingual).
2Profilaxia: utilizar escova de Robson e pasta profilática, ou jato de bicarbonato.
3) Abertura coronária: remoção de cárie, restaurações, reconstrução de paredes (se necessário3) 4)Isolamento
absoluto
6) Neutralização do conteúdo Tóxico sépetico intracanal (Bebridamento):
a) Odontometria – Diagnóstico - determinação do CAD.
b) Realizar abertura coronária com completa remoção do teto da câmara pulpar;
c) Proceder com a remoção de toda a polpa coronária, utilizando colher de dentina afiada.
d) Exploração do canal com instrumentos #10 e #15 no CTP com irrigação abundante.
e) Odontometria - Determinação do CPC (radiografar).
f) Remoção da polpa radicular no CPC – 1mm com lima Kerr compatível com irrigação abundante.
g) Aguardar de 5 a 10 minutos pela drenagem do exsudato da região apical.
h) Se o preparo biomecânico for concluído, medica-se com pasta de hidróxido de cálcio (CALEN);
7) Restauração provisória
8) Remover Isolamento Absoluto
9) Ajuste oclusal
10) Recomendações: Repouso; uso de colutórios em soluções ligeiramente aquecidas, associado à compressas frias
na face correspondente.
Instruções ao paciente: Quanto ao procedimento, quanto a necessidade de realizar o tratamento definitivo e quanto a
correta higienização.
Conduta Terapêutica Sistêmica (farmacológica): < PRESCRIÇÃO RECOMENDADA >
Analgésicos (OBS: Enquanto houver dor): Antibióticos:
a) Paracetamol 500mg comp. > 6/6h a) Amoxicilina 500mg caps. > 8/8h por 5 dias
b) Dipirona Sódica 500 mg comp. > 6/6h b) Amoxicilina 500mg + Clavulanato de Potássio
c) Ibuprofeno 600mg comp. > 8/8h 125mg comp. > 8/8h por 5 dias
c) Azitromicina 500mg caps. > 1/dia por 3 dias
PROTOCOLO
ODONTOLOGIA
Plantão Odontológico
ABSCESSO PERIAPICAL AGUDO 8
ENDODONTIA
EVOLUÍDO
Sinais clínicos: Fase de fistulização da secreção, edema pronunciado, localizado e flutuante, pode
apresentar acentuada mobilidade dentária, halitose, face Avermelha.

Sintomas: Dor moderada e espontânea, pulsátil e difusa, acentuada sensibilidade ao toque e à percussão
vertical, extrusão dental, ausência de sensibilidade pulpar aos testes. Edema Doloroso à Palpação, Trismo,
Face Hipertérmica, Linfoadenopatia, Febre, Mal Estar, Cefaléia e Prostação.

Diagnóstico Step-by-Step:
1) Anamnese completa: Qualificação do paciente; História médica pregressa; História da moléstia atual;
Estado de saúde sistêmica geral; Medicamentos em uso.
2) Exame clínico bem conduzido: Inspeção visual de toda a boca do paciente (mucosas/dentes);
Percussão; Palpação; Sondagem periodontal; Exploração.
3) Teste de vitalidade pulpar: Térmico, a frio, utilizando o “Endo-Ice”; Elétrico, com o Pulp-Test.
4) Exames complementares: Exames imaginológicos.

Conduta Terapêutica Local (operatória): < RADICAL >


1) Profilaxia: utilizar escova de robson e pasta profilática ou jato de bicarbonato.
2) Anestesia
3) Isolamento absoluto
4) Remoção de cárie
5) Drenagem do abscesso via fístula - irrigação
6) Pulpectomia:
a) Odontometria – Diagnóstico - determinação do CAD.
b) Realizar abertura coronária com completa remoção do teto da câmara pulpar;
c) Proceder com a remoção de toda a polpa coronária, utilizando colher de dentina afiada.
d) Exploração do canal com instrumentos #10 e #15 no CTP com irrigação abundante.
e) Odontometria - Determinação do CPC (radiografar).
f) Remoção da polpa radicular no CPC – 1mm com lima Kerr compatível com irrigação abundante.
g) Aguardar de 5 a 10 minutos pela drenagem do exsudato da região apical.

7) Restauração provisória
8) Remover Isolamento Absoluto
9) Ajuste oclusal
10) Instruções ao paciente: Quanto ao procedimento, quanto a necessidade de realizar o tratamento
definitivo e quanto a correta higienização, recomendado o uso de colutórios e compressas mornas.
Conduta Terapêutica Sistêmica (farmacológica): < PRESCRIÇÃO RECOMENDADA >
Analgésicos (OBS: Enquanto houver dor): Antibióticos:
a) Paracetamol 500mg comp. > 6/6h a) Amoxicilina 500mg caps. > 8/8h por 7 dias
b) Dipirona Sódica 500 mg comp. > 6/6h b) Amoxicilina 500mg + Clavulanato de Potássio
c) Ibuprofeno 600mg comp. > 8/8h 125mg comp. > 8/8h por 7 dias
c) Azitromicina 500mg caps. > 1/dia por 3 dias
Bibliografia Básica:
1. LEONARDO, M.R. Endodontia: tratamento de canais radiculares - Princípios Técnicos e Biológicos.1ª
ed. São Paulo: Ed. Artes Médicas, v. 1 e 2. 2005.
2. LOPES, H.P., SIQUEIRA Jr, J.F. Endodontia: Biologia e Técnica. 2ª ed. São Paulo: Ed. Medsi, 2009.

Bibliografia Complementar:
3. TRAUMATISMO DENTOALVEOLAR - PASSO A PASSO - PERMANENTES E DECÍDUOS.
KRISTIANE P.S.FERNANDES, PUERTAS KATIA DO VALE, MARCIA TWANDERLEY,
CAROLINA C GUEDES, SAND BUSSADORI. Editora: Santos (Grupo GEN), Edição: 1, ISBN-10:
8572887547’, ISBN-13; Número de páginas: 2309788572887540, 2009.
4. ATLAS DE TÉCNICAS E CLÍNICA ENDODÔNTICA. ROMANI. Editora: Roca ISBN-10:
8572412824, Edição:1, Número de páginas: 314, Lançamento: 24/6/2004.
5. ESTRELA, C., FIGUEIREDO, J. A.P. Endodontia: Princípios biológicos e mecânicos. 1.ed. São Paulo:
Ed. Artes médicas, 1999.
6. CAMINHOS DA POLPA - STEPHEN COHEN. Editora: Elsevier, ISBN-10: 8535219757, ISBN-13:
9788535219753, 9ª EDIÇÃO. Número de páginas: 1104, 2007.
Plantão Odontológico

PROTOCOLO
ODONTOLOGIA
ENDODONTIA
PULPOTOMIA com
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO ou MTA 9
Introdução
Embora a anamnese e o exame radiográfico forneçam subsídios para o diagnóstico clínico da patologia
pulpar, o diagnóstico de vitalidade para a correta indicação da pulpotomia somente será realmente definitivo
após o exame macroscópico do tecido pulpar coronário.

Indicações:
-Dentes com exposição pulpar por cárie,
-Pulpites irreversíveis em dentes com rizogênese incompleta,
-Dentes com exposição pulpar traumática por mais de 24 horas, e
-Dentes com ampla destruição coronária.

Clinicamente, tecido pulpar coronário macroscopicamente vital:


-Com consistência (corpo),
-resistente ao corte (remoção),
-hemorragia suave que cessa poucos minutos após a exposição ou remoção, e
- sangue de coloração vermelha/brilhante.

Aspecto de irreversibilidade (macroscopicamente comprometida):


sem consistência (pastosa),
em desintegração,
sangramento coloração escura ou muito clara,
ausência de hemorragia.

Aspectos radiográficos:
- ausência de rarefação óssea periapical,
- ausência de reabsorção interna
- integridade da lâmina dura

CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS

-Anestesia: infiltrativa na mucosa. Evitar a intrapulpar. Se necessário, sem vasoconstritor e somente na


porção coronária, sob suave pressão.
-Manutenção da cadeia asséptica: na ausência de bactérias se eleva o sucesso para 96%.
-Aplicação de soluções antissépticas: bochechos com 10 mL de clorexidina 0,12%
Remoção da polpa coronária: Curetas grande e afiadas, movimentos firmes, provendo corte regular.
Evitar uso de brocas AR. Irrigar com soro ou água de cal.
-Soluções irrigadoras para controle da hemorragia: usar soro fisiológico, água de cal, solução Ringer.
-Coágulo sangüíneo espesso: deve evitar esta formação – prejudica o reparo tecidual.
-Raspas de dentina: deve ser evitadas, pois atuam como núcleos de calcificação distrófica ou interferindo
no contato direto do biomaterial com a polpa.
Pulpotomia pela Técnica Mediata ou Imediata:
Mediata – após a pulpotomia e controle da hemorragia, aplica-se mecha de algodão embebida em
associação corticóide e antibiótico (Otosporin), 48-72 horas.
Imediata - após a pulpotomia e controle da hemorragia, aplica-se mecha de algodão embebida em
associação corticóide e antibiótico (Otosporin), por 5 a 10 minutos.

Importância do selamento/restauração: A perda do selamento pode conduzir ao insucesso; portanto,


prover restauração definitiva do dente

Sequência Técnica: Técnica Imediata


.Radiografia para diagnóstico
.anestesia
.isolamento absoluto e antissepsia do campo operatório
.abertura coronária
.irrigação da câmara pulpar com água de cal ou soro fisiológico
.remoção da polpa coronária com curetas afiadas e esterilizadas
.irrigação com água de cal ou soro
.secagem com mechas de papel absorvente ou bolinhas de algodão embebida em soro
.aplicação da pasta de hidróxido de cálcio
.forramento com cimento Dycal ou Life
-base de cimento fosfato zinco ou CIV
.restauração definitiva com resina composta ou amálgama.

Sequência Técnica: Técnica mediata com MTA


.Radiografia para diagnóstico
.anestesia
.isolamento absoluto e antissepsia do campo operatório
.abertura coronária
.irrigação da câmara pulpar com água de cal ou soro fisiológico
.remoção da polpa coronária com curetas afiadas e esterilizadas
.irrigação com água de cal ou soro
.secagem com mechas de papel absorvente ou bolinhas de algodão embebida em soro
.aplicação solução Otosporin, por 5 minutos
.aplicação do MTA
forramento com cimento Dycal ou Life
-base de cimento fosfato zinco ou CIV
-restauração definitiva com resina composta.
Plantão Odontológico

PROTOCOLO
Neutralização Imediata do
Conteúdo Séptico Intracanal
10
ODONTOLOGIA
ENDODONTIA

Anestesia infiltrativa: Devido ao quadro de dor e ansiedade do paciente em atendimento de urgência,


deve-se proceder anestesia por bloqueio regional na mandíbula (pterigomandibular), e demais técnicas
infiltrativa nas outras áreas da maxila. Toda vez, complementar com anestesia lingual/palatina por causa
do grampo do isolamento absoluto. Em média, usam-se dois tubos anestésicos.
Abertura coronária e, sempre, fazer a reconstrução coronária com resina composta das paredes
destruídas.
Isolamento absoluto do campo operatório
Preparo biomecânico/Neutralização antisséptica intracanal
-localização da entrada dos canais radiculares
-inundação da câmara pulpar com solução de hipoclorito de sódio a 1%
-preparo da lima de debridamento (lima de pequeno diâmetro – tem-se que avançar aos poucos, e a mesma
deve ficar frouxa no canal radicular).
- Obter CTP: CAD- 5 mm
-exploração do(s) canal(is) radicular(es) até o CTP
-RX: orto radial e com desvio
-conclusão do pré-alargamento com limas Kerr complementadas pelas Gates-Glidden (#1, #2, #3, #4, #5 e
#6), sempre recuando 2 mm a cada troca de Gates. Regularizar o preparo cervical com lima Kerr #35 ou
#40.
-acesso apical para obter CRT e a patência apical (IAF)
-neutralização, suave, progressiva, milímetro por milímetro do terço apical, fazendo troca do
irrigante (sucção), inundação, e repetir o procedimento até que o irrigante fique límpido.
-RX: confirmar CRT e IAF (basta apenas uma dessas posições).
Se houver canais superpostos, fazer tomada orto radial e outra com desvio de ângulo horizontal.

OBS: RX DE BOA QUALIDADE PARA SER INTERPRETADA (ANGULAÇÃO ACEITÁVEL,


PROCESSAMENTO CORRETO E DEVIDAMENTE SECA!).

Obtida a patência apical (no mínimo, com a lima Kerr #10), aguardar 5 a 10 minutos, e selar o dente com
resina composta.

NOTA: O sucesso da neutralização depende desta perfeita interação química e mecânica sobre os
microrganismos e o material necrótico. Capriche o máximo possível nesta etapa. Repita esses
procedimentos durante 5 minutos, no mínimo!

Restauração coronária: Aplique bolinha de algodão só na entrada de cada canal radicular, faça uma base
de cimento fosfato de zinco, deixando uma espessura em torno de 2mm para ser restaurado com resina
composta.
Obs: Encaminhar o paciente para cadastro do tratamento de canal radicular.
Prescrição de Medicamentos de uso oral

Analgésicos:
1- ASS 500 mg------------------------------------------------------------18 comprimidos
Tomar 01 comprimido a cada 04 horas, durante 3 dias.

2-Dipirona gotas -----------------------------------------------------------Frasco 20 mL


Dispensar 40 gotas em 20 mL de água e tomar a cada 04 horas, durante 3 dias.

3-Paracetamol 500 mg -------------------------------------------18 comprimidos.


Tomar 01 comprimido a cada 06 horas, durante 3 dias.

4-Paracetamol 750 mg -------------------------------------------------12 comprimidos.


Tomar 01 comprimido a cada 08 horas, durante 3 dias.

5-Toragesic (cetorolaco de trometamina): 10 mg------------------09 comprimidos


Colocar 01comprimido embaixo da língua a cada 08 horas, durante 3 dias.

Associações de analgésicos
1-Doloxene A (Napsilato de propoxifeno + 325 mg AAS---------------12 cápsulas
Tomar 01 cápsula a cada 4 horas, durante 03 dias

2-PAR (500 mg dipirona + 325 paracetamol)------------------------18 comprimidos


Tomar 01 comprimido a cada 04 horas, durante 3 dias.

3-Tramadol 100 mg + paracetamol 500 mg--------------------------06 comprimidos


Tomar 01 comprimido a cada 12 horas, durante 3 dias.

4-Tylex (Paracetamol + Codeina (7,5mg ou 30 mg)----------------09 comprimidos


Tomar 01 comprimido a cada 06 horas, durante 3 dias.
Antiinflamatórios – Não Esteróides
1-Celebra: comprimidos 200 mg---------------------------------------03 comprimidos
Tomar 01 comprimido por dia, durante 3 dias.

2-Ibuprofeno: comprimidos 300mg -----------------------------------10 comprimidos


Tomar 01 comprimido de 06/06 horas, durante 3 dias.

3-Ibuprofeno: comprimidos 600mg------------------------------------10 comprimidos


Tomar 01 comprimido de 08/08 horas, durante 3 dias.

4-Cetoprofeno: comprimidos 50mg------------------------------------10 comprimidos


Tomar 01 comprimido a cada 06 horas, durante 3 dias.

5-Cetoprofeno: comprimidos 200mg----------------------------------10 comprimidos


Tomar 01 comprimido por dia, durante 3 dias.

6-Diclofenaco de sódio –Drágeas 50 mg------------------------------10 comprimidos


Tomar 01 comprimido de 08/08 horas, durante 3 dias.

7-Diclofenaco de potássio –Drágeas 50 mg--------------------------10 comprimidos


Tomar 01 comprimido de 08/08 horas, durante 3 dias.

8-Diclofenaco de potássio –Drágeas 100 mg------------------------10 comprimidos


Tomar 01 comprimido por dia, durante 3 dias.

9-Nimesulida: comprimidos 100mg-----------------------------------06 comprimidos


Tomar 01 comprimido de 12/12 horas, durante 3 dias.

10-Naproxeno: comprimidos 10mg -----------------------------------10 comprimidos


Tomar 01 comprimido de 08/08 horas, durante 3 dias.

11-Tenoxicam: comprimidos 20 mg-----------------------------------03 comprimidos


Tomar 01 comprimido por dia, durante 3 dias.
Antiinflamatórios – Esteróide Oral
1-Betametasona: comprimidos 0,5mg/4mg-------------------------01 comprimido
Tomar 01 comprimido a cada 12 ou 24 horas, durante 3 dias.

2-Dexametasona: comprimidos 0,5mg/2mg/4mg-------------------01 comprimido


Tomar 01 comprimido a cada 12 ou 24 horas, durante 3 dias.

Antiinflamatórios – Esteróide Tópico


1-Omcilon A Orabase: Bisnaga com 10 mg (1mg/g)---------------------01 bisnaga
Aplicar na área indicada duas vezes ao dia, por três dias.

ANTIBIÓTICOS – Via Oral


1-Azitromicina: cápsulas 500 mg--------------------------------------------03 cápsulas
Tomar 01 cápsula por dia, durante 3 dias, 1 hora antes ou 2 horas após as
refeições.

2-Azitromicina: cápsulas 1000 mg--------------------------------------------01 cápsula


Tomar 01 cápsula 1 hora antes ou 2 horas após as refeições.

3-Amoxicilina: cápsulas 500 mg --------------------------------------------15 cápsulas


Tomar 01 cápsula a cada 8 horas, durante 5 dias.

4-Amoxicilina 500 mg + clavulonato de potássio 325 mg----------10 comprimidos


Tomar 01 comprimido a cada 12 horas, durante 5 dias.

5-Clindamicina 300 mg-------------------------------------------------------15 cápsulas


Tomar 01 cápsula a cada 8 horas, durante 5 dias.

6-Cefalexina: cápsulas 500 mg-----------------------------------------------03 cápsulas


Tomar 01 cápsula a cada 06 horas, durante 5 dias.
ANTIBIÓTICOS – Via Externa
1-Despacilina 400.000 UI-----------------------------------------------------01 ampola
Aplicar 01 ampola via intramuscular profunda, em dose única

2-Benzetacil 1.200.000 UI----------------------------------------------------01 ampola


Aplicar 01 ampola via intramuscular profunda, em dose única

ANTIBIÓTICOS - DOSE PROFILÁTICA


Válvulas cardíacas protéticas
Endocardite Infecciosa prévia
Indicações Doença cardíaca congênita
Transplante cardíaco

1- Amoxicilina: cápsulas 500 mg ----------------------------------------04 cápsulas


Tomar 04 cápsulas 1 hora antes do procedimento.

2-Azitromicina: cápsulas 500 mg------------------------------------------01 cápsula


Tomar 01 cápsula 1 hora antes do procedimento.

Antiviral
Aciclovir Creme--------------------------------------------------------------------01 tubo
Aplicar 6 (seis) vezes ao dia, na área indicada, por 3 (três) dias

Anti-eméticos
Metoclopramida 10 mg-------------------------------------------------09 comprimidos
Tomar 01 comprimido a cada 08 horas, por 03 dias, se houver náusea ou vômito
Ondansetron 4 mg-------------------------------------------------09 comprimidos
Tomar 01 comprimido a cada 08 horas, por 03 dias, se houver náusea ou vômito.
Miorrelaxantes
1-Dorilax (carisoprodol 150mg + cafeína 50 mg + paracetamol 350mg----12 comprimidos
Tomar 01 comprimido a cada 06 horas, por 3 dias.

2-Mioflex (carisoprodol 150mg + fenilbutazona 75 mg + paracetamol 300mg----12


comprimidos
Tomar 01 comprimido a cada 08 horas, por 3 dias.

3-Tandrilax (carisoprodol 125mg + cafeína 30 mg + paracetamol 300mg + diclofenaco


sódico 50mg--------------------------------------------------------------------------03 comprimidos
Tomar 01 comprimido a0 dia, por 3 dias.

4-Miosan CAF 10mg (Ciclobenzaprina 5mg + cafeína 30 mg OU Ciclobenzaprina 10mg +


cafeína 60 mg ----------------------------------------------------------------------06 comprimidos
Tomar 01 comprimido a cada 12 horas, durante 03 dias.

Referências bibliográficas:

1- ANDRADE, E.D. Terapêutica medicamentosa em odontologia. Artes Médicas. 2ª edição,


2006.
2-Consolaro, A. Alterações pulpares - correlações clínico-radiográficas e microscópicas In:
LEONARDO, M.R., LEAL, J.M. Endodontia: tratamento de canais radiculares. 3. ed. São
Paulo: Panamericana., 1998. Cap.3. p.41-61.
3-De Deus, Q.D. Alterações pulpares. Endodontia, 5a. ed. 1992, seção 3. P.125-138.
4- COHEN, S., BURNS, R.C. Caminhos da Polpa. 7ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara
Koogan S.A. 1998.
5-ESTRELA, C., FIGUEIREDO, J. A.P. Endodontia: Princípios biológicos e mecânicos.
1.ed. São Paulo: Ed. Artes médicas, 1999.
6-LEONARDO, M.R., LEAL, J.M. Endodontia: tratamento de canais radiculares. 3ª ed. São
Paulo: Ed. Panamericana, 1998.
7- LOPES, H.P., SIQUEIRA Jr, J.F. Endodontia: Biologia e Técnica. 1ª ed. São Paulo: Ed.
Medsi, 1999.
8- RANG, H.P., DALE, M.M., RITTER, J.M. Pharmacology, Third Edition, International
Student Edition. Churchill Livingstone, 1995.

Diamantina, 28 de Outubro de 2014

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