CLAREAMENTO

INTERNO
Uma perspectiva a favor do procedimento

GRUPO 4
As alterações cromáticas na superfície dental podem ser
classificadas em manchamentos intrínsecos, no que se
refere a manchamentos internos decorrentes de
traumatismo dentários e escurecimento após tratamento
endodôntico e manchamentos extrínsecos que estão
associados a descoloração na superfície dental devido à ação
de pigmentos de corantes de alimentos, deficiência na
higienização oral entre outras causas. No clareamento
interno, busca-se diminuir os manchamentos de causa
intrínseca
MORETTI et al. 2017
CAUSAS DAS ALTERAÇÕES

DA COLORAÇÃO

Traumatismos
Necrose Pulpar
Contaminação por iodo;
MIC ou materiais obturadores;
Falhas na terapia endodôntica e/ou
técnica inadequada
CLAREAMENTO INTERNO

O QUE É?
É um método alternativo para
reestabelecer a cor dos dentes
com coloração interna alterada,
através do uso de agentes
químicos.
AGENTES CLAREADORES
Pasta de perborato de sódio
+ água destillada Peróxido de
Carbamida

Peróxido de
hidrogênio
 Manchas Intrínsecas

Escurecimentos recentes
Coloração e/ou escurecimento natural
Escurecimentos após necrose pulpar
Escurecimentos em dentes jovens
Dentes pigmentados por tetraciclina e fluoretos
INDICAÇÕES

Pigmentações metálicas
Dentes traumatizados PROGNÓSTICO
Escurecimentos antigos INCERTO
 Dentes amplamentes restaurados
CONTRA-INDICAÇÕES
Presença de trincas e/ou
restaurações inadequadas;
Presença de lesão periapical;
Endodontia insatisfatória;
Alergia a algum componente da
fórmula;
Gestantes
 CAUSA
Em casos como os traumatismos, o derramamento de sangue na
parte interna, a medicação dentro do canal e a limpeza inadequada,
o clareamento endógeno possui resultados mais satisfatório em
relação aos outros métodos que delimita somente na parte externa
EFICÁCIA
 CONDIÇÕES
Em dentes com múltiplas restaurações, preparos muito amplos e
próteses na região anterior, a confecção de uma nova prótese ou
faceta esta como melhor opção de tratamento e com resultados
mais promissores.
EFICÁCIA
 IDADE 80

Segundo os resultados de estudos , foi

encontrada uma taxa de sucesso de 75.6%
60
nos pacientes com menos de 20 anos, de
76% nos pacientes entre 20-40 anos e de
70% nos pacientes com mais de 40 anos. 40
Elementos dentários que apresentam
EFICÁCIA

alterações de cores de vindo de traumas

com tons mais claros como amarelo claro 20

e cinza apresentam resultados mais

rápidos.
0
20 anos 20-40 anos 40 anos
 RECIDIVA DE COR

Uma das limitações do clareamento interno é a recidiva de

cor, causada pela difusão de substancias pigmentadas e pela
infiltração de bactérias nos espaçõs presentes entre a
restauração e a estrutura dentaria, outro fator e a redução
EFICÁCIA

dos agentes clareadores dentro dos túbulos dentários.

TÉCNICAS

Mediata (Walking Bleaching)

Imediata (Termocatalítica)
Associada
 Orientações

PROCESSO INICIAL
Gerais
Acesso + Remoção do

Profilaxia material obturador

Isolamento

Absoluto Selamento
Biomecânico
Radiografia/fotografias
Seleção do caso
Proteção dos
Condicionamento ácido
tecidos moles

Registro da

Seleção da cor
altura da coroa

TÉCNICA
clínica
ESCOLHIDA
WALKING BLEACHING
Mediata -

Na técnica mediata, insere-se o clareador na câmara pulpar

do dente desvitalizado. São necessárias algumas trocas semanais
até que clareamento desejado seja obtido ou que se alcance o
ponto de saturação.
WALKING BLEACHING
Mediata -

O produto permanece no interior da

câmara por 3 ou 7 dias
Remoção do clareador
Lavagem da câmara pulpar e
aplicação de hidróxido de cálcio (7 a
14 dias)
Remoção do hidróxido de cálcio e
restauração definitiva.
·Peróxido de carbamida a 37% ou o perborato de sódio mais água destilada
TÉCNICA IMEDITADA
Termocatalítica

Na técnica imediata, faz-se a aplicação do agente clareador

(gel de peróxido de hidrogênio a 35%) internamente e na face
vestibular. Depois, é feita a ativação do clareador, por meio de
uma fonte de calor/luz.
TÉCNICA MISTA
Imediata + mediata

Na primeira sessão, realizam-se os procedimentos da técnica

imediata e usa-se como curativo de demora um agente clareador
intracoronário, como o perborato de sódio (3 a 7 dias).
Interrompe-se o tratamento quando o clareamento desejado for
obtido ou após três sessões de técnica imediata e quatro de
mediata.
ARGUMENTAÇÕES

A FAVOR
 • Âmbito social, profissional, financeiro, emocional
• Associação dos dentes brancos com dentes saudáveis
• ‘’Considerando os padrões estéticos faciais, os órgãos que
exercem maior influência sobre a beleza do rosto são a boca e
os olhos, nesta ordem de preferência’’
• ‘’Foi observada diminuição nos impactos desconforto
psicológico (onde 80% dos pacientes relataram
constrangimento ou ficar tensos devido a problemas causados
ESTÉTICA

pelos seus dentes) , incapacidade psicológica, incapacidade

social e desvantagem social após a realização do
procedimento clareador’’
• Resultado satisfatório a longo prazo
ESTÉTICA
ESTÉTICA
PROCEDIMENTO CONSERVADOR
• Evitam um maior desgaste
de estrutura dentária quando
comparado a outros
procedimentos restauradores,
como a confecção de facetas e
coroas
• Não altera a forma nem a
estrutura do dente
• Muitas vezes mais rápido
• Durabilidade menos
duvidosa
PREVENÇÃO DE REABSORÇÃO
• Maior desvantagem: reabsorção
• Há prevenção!
• Barreira cervical - ionômero de vidro:
reduz a possibilidade de infiltração
para o conduto radicular
• Agente forrador - hidróxido de cálcio
- neutraliza a acidez
• Perborato de sódio com água
destilada - opção ainda mais segura
 Custo reduzido
VANTAGENS

Técnica Simples e conservadora

Reflexão da luz próximo ao

natural
ALTO ÍNDICE DE SUCESSO
O sucesso do tratamento reside na sua correta indicação e
condução, logo é essencial um criterioso exame clínico, a fim
de se obter o real estado de saúde periapical, periodontal e
gengival como também a etiologia do escurecimento dental,
para que seja possível reduzir os riscos de danos ao
elemento dental e alcançar resultados finais satisfatórios.

Obrigada pela atenção!

 Bortolatto, J. F. et al.Bortolatto, J. F. et al. Clareamento
interno em dentes despolpados como alternativa a
procedimentos invasivos: relato de caso. Rev. Odontol.
São Paulo, 24(2), p. 142-152, 2012.
BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS

Cardoso, R. M. et al. Clareamento interno: uma alternativa

para discromia de dentes tratados endodonticamente.
Rev. Odonto. Recife, v. 10, n. 2, 2011.

Clareamento interno em dentes tratados

endodonticamente. Leonardo Muniz, 2020. Disponível em:
https://www.leomunizodonto.com.br/clareamento-
interno-em-dentes-tratados-endodonticamente/. Acesso
em 03/06/2022.

Custódio, L. L. P. et al. Avaliação e impacto da qualidade de

vida em pacientes que realizaram clareamento dental em
consultório. Research, Society and Development, v. 11, n. 6,
2022.
 Mandarino, F. Clareamento Dental. Laboratório de pesquisa
em endodontia da FORP- USP, 2003.

Lucena, M. T. L. et al. Clareamento interno em dentes

desvitalizados com a técnica walking-bleach: relato de caso.
BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS

Revista Uningá Review. Maringá, v. 24, n. 1, p.33-39, 2015.

Oliveira, J. A. G. Clareamento dentário x autoestima x

autoimagem. Arch Health Invest, 3(2), p. 21-25, 2014.

Pinto, H. B; Carvalho, R. C. V de. Clareamento dental interno:

revisão de literatura.Monografia (graduação) – Universidade
de Taubaté, Departamento de Odontologia, 2019. 27f.

Schwendler, A. et al. Clareamento de dentes tratados

endodonticamente: uma revisão da literatura. Rev. Fac.
Odontol. Porto Alegre, v. 54, n. 1-3, p. 24-30, 2013.

Oliveira, J. A. G. Clareamento dentário x autoestima x

autoimagem. Arch Health Invest, 3(2), p. 21-25, 2014.
 Schewndler, A. Clareamento de dentes tratados
endodonticamente: uma revisão da literatura. Trabalho de
Conclusão de Curso (graduação) - Departamento de
Odontologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
BIBLIOGRÁFICAS 2012.
REFERÊNCIAS

Souza, A. P. et al. Clareamento de dentes desvitalizados e

escurecidos: uma revisão de literatura. Jnt-facit business and
technology journal. v. 1, n. 20, p. 3-14, 2020.

Trindade, C. M. C. Clareamento dental interno utilizando a

técnica mediata: relato de caso. Monografia (graduação) -
Faculdade Maria Milza, Departamento de Odontologia, 2019,
45f.

Zorzo, M. I. Clareamento em dentes não vitais. Monografia

de especialização – Universidade Federal de Santa Catarina,
2004.