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Centro Universitário UniFTC

R. Ubaldino Figueira, 200 - Recreio,


Vitória da Conquista - BA, 45020-510

Curso: Medicina Veterinária. Atividade (Valor: pontos)


Disciplina: Enfermidades parasitárias e micóticas Data: 28/03/2023.
Nota:
Professor (a): Leticia Filgueiras
Confirmação de Envio:
Aluno: Anna Clara Garcia Fernandes Santos

Pesquisa Coccidiose

 Coccidiose em pequenos ruminantes

A eimeriose ou coccidiose dos pequenos ruminantes é uma doença causada


por protozoários do gênero Eimeria, que se caracteriza por alterações
intestinais, diminuição do apetite, redução no desenvolvimento corporal e às
vezes morte. É uma doença importante e freqüente em crias da espécie
caprina exploradas para leite e em ovinos jovens refugiados em confinamento.

Entretanto, não foi comprovada a ocorrência de infecção cruzada de várias


espécies de Eimeria, que possuem oocistos morfologicamente semelhantes,
entre caprinos e ovinos, sendo, atualmente, a infecção por eimeriídeos em
caprinos e ovinos, considerada espécie-específica, com exceção da Eimeria,
originalmente descrito em caprinos, mas que também infecta ovinos, tanto
experimentalmente, como, também, em condições naturais.

A eimeriose ou coccidiose dos pequenos ruminantes é uma doença causada


por protozoários do gênero Eimeria, que se caracteriza por alterações
intestinais, diminuição do apetite, redução no desenvolvimento corporal e às
vezes morte.

 Coccidiose em cães e gatos

A coccidiose é uma doença causada por protozoários, um grupo de parasitoses


de extrema importância nos animaizinhos domésticos, sendo reputado como
um dos problemas mais frequentes de saúde animal. Nos animais de rebanho,
como bovinos, também pode haver contaminação, e nesse caso podem causar
grandes transtornos psicológicos. Algumas espécies contaminam cães e gatos,
e podem atingir até mesmo os seres humanos.

Os hospedeiros intermediários ingerem alimentos contaminados, os


definitivos se contaminam quando ingerem a carne com oocistos. O ser
humano, neste caso, é um hospedeiro acidental, pois o ciclo de vida do
parasita não tem prazo. Esses excrementos podem acabar sendo ingeridos
pelos hospedeiros intermediários novamente.
A patogenia deste grupo de microrganismos, de uma maneira geral, segue os
mesmos padrões. Se o local acometido pelo intestino, o animal pode sofrer
com diarreias severas e ter problemas de absorção de nutrientes. Também
podem ocorrer bactérias secundárias.

Os gatos podem ser acometidos por diversos coccídeos, como: Cystoisospora


felis, C. rivolta, Besnoitia besnoiti, Toxoplasma gondii, Hammondia hammondi,
Sarcocystis hirsuta, S. tenella, S. muris. Exames de rotina e técnicas de
medicina veterinária preventiva podem detectar alterações regulatórias não
aparentes e auxiliar no diagnóstico do estado portador de alguns desses
microrganismos. Esses microrganismos têm ciclos diversos, sendo que o
hospedeiro final dos mesmos sempre é o felino, e muitas vezes pode até
apresentar sintomas, e continuar a disseminar o agente.

Os coccídeos de cães mais frequentes são Cystoisospora canis, C. ohaiensis,


Criptosporidium canis, C. neorivolta, Hammondia heidorni. Os cães
acometidos podem apresentar diarreia sanguinolenta, debilidade, prostração,
anorexia. Pode ser feito um tratamento ou uma profilaxia para evitar o
problema com medicamentos específicos para cães.

O diagnóstico deste tipo de problema é realizado através de uma conversa


entre o tutor e o médico veterinário sobre o histórico do animal,
sintomatologia, exame físico, exame complementar de parasitológico das
fezes. O tratamento se dá por meio de suporte, para amenizar os sintomas e
tratamento-alvo com substâncias como clindamicina, nitrofurazona por um
período de 15 a 21 dias.

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