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2.

Doenças transmissíveis pelos animais domesticos

2.1 Doenças transmissíveis pelos animais domésticos mais frequentes


em Angola.

Os animais transportam uma variedade de bactérias, vírus, fungos e outros


microorganismos que podem ser prejudiciais ao ser humano e que são
contraídos através do contacto directo com animais, através do consumo da
carne ou outros produtos animais, como o leite por exemplo. Nos últimos anos,
o número de doenças animais transmitidas para os seres humanos tem
aumentado no país. Algumas doenças transmitidas pelos animais foram
responsáveis pelas maiores epidemias e pandemias mundiais, como a peste
negra, a febre amarela, a gripe suína, a gripe aviária, os coronavírus, a ébola,
entre outras, algumas das quais afetaram o nosso país.

De acordo com estudos feitos pela Queensland Government, as doenças


transmitidas pelos animais são passadas para os homens de várias maneiras
como: contacto directo com animais de estimação, consumo da carne de caça,
contacto com solo ou água contaminada por animais e até nalguns casos, o
consumo de produtos lácteos não pasteurizados. Também podem ser
transmitidas pelas fezes, urina, saliva e até a pele dos animais, se esta estiver
infectada.

As doenças trasmissíveis pelos animais domésticos mais frequentes no nosso


país são:
 Raiva
 Toxoplasmose 
 Psitacose 
 Criptococose 
 Sarna 
 Tuberculose.

Doenças transmitidas pelo gato


O gato é um mamífero carnívoro da família dos felídeos, muito popular
como animal de estimação. Ocupando o topo da cadeia alimentar,
é predador natural de diversos animais, como roedores, pássaros, lagartixas e
alguns insetos. Segundo pesquisas realizadas por instituições norte-
americanas, os gatos consistem no segundo animal de estimação mais popular
do mundo, estando numericamente atrás apenas dos peixes de aquário.

Como os demais mamíferos, os gatos são passíveis de contaminação por


doenças causadas por vírus, fungos e bactérias. Estas doenças geralmente se
manifestam por meio de sintomas como: falta de apetite, apatia e outras
alterações comportamentais. Poucas dessas doenças podem contaminar os
seres humanos. No entanto, um grande número de pessoas são alérgicas a
uma proteína produzida pelos felinos, apresentando sintomas no sistema
respiratório quando entram em contacto com fragmentos de pelos desses
animais. Tais doenças são:

Toxoplasmose: Trata-se de uma doença superinfecciosa, causada pelo


parasita “Toxoplasma Gondii”, tendo como hospedeiro definitivo os gatos não
tratados, e intermediário, as pessoas. A transmissão da toxoplasmose ocorre
através da inalação ou ingestão da forma infectante do parasita em questão.
Isso se dá pelo contato com fezes de gatos infectados sem as medidas de
proteção ou pela ingestão de ocistos do parasitas presentes no solo ou areia.

Alergia respiratória: O pelo dos gatos é uma das principais causas de alergia
respiratória. Isso se torna visível por meio de sintomas alérgicos, tais como
espirros, inchaço das pálpebras dos olhos, impasses respiratórios. Além disso,
em casos mais graves, resulta em asma.

Infecção por Bartonella Henselae: diz respeito a uma bactéria capaz de


infectar os gatos, transmitida através de arranhões feitos pelo animal. Isso faz
com que essa bactéria tenha o nome de “doença da arranhadura do gato”.
Depois do arranhão, a bactéria entra no organismo e pode gerar infecções na
pele das pessoas que contam com o sistema imune comprometido ao uso
de medicamentos, doenças ou mesmo transplantes.

Micose de pele: A micose de pele é uma das doenças transmitidas pelo gato


mais comuns de acontecerem, e acontece através do contato da pele com
gatos que vivem na rua ou que estão expostos a outros felinos. Dessa forma,
quanto mais tempo expostos, maior é a probabilidade de adquirir fungos,
transmitindo-os para as pessoas logo em sequência.

Síndrome da larva migrans visceral: também conhecida como Toxocaríase


Visceral, é uma doença infecciosa causada pelo parasita “Toxocara Cati”,

encontrado – com frequência – nos animais domésticos. Sua transmissão para


as pessoas ocorre por meio da ingestão ou contato com ovos desse parasita,
presentes nas fezes do gato contaminado.

Esporotricose: é uma doença transmitida por meio de mordidas ou


arranhaduras de um gato contaminado com o fungo causador do problema,
sendo este o “Sporothrix Schenckii”. O tratamento pode ser feito com o uso de
antifúngicos, tais como Tioconazol, sempre com orientação médica.

Quando o animal tem esta doença, torna-se comum surgirem feridas que não
cicatrizam na sua pele. Quanto mais alto estiver o grau da doença, maior é a
quantidade de feridas.

Se você perceber sintomas, pode ser alguma das doenças transmitidas pelo
gato citadas acima. Dessa forma, antes de medicar seu felino, é de extrema
importância procurar um veterinário, porque ele, mais que ninguém, saberá
quais os primeiros passos a serem tomados.

Doenças transmitidas pelo porco


O porco é a denominação dada às diferentes espécies de mamíferos
bunodontes, artiodáctilos, não ruminantes da subordem dos suiformes, a que
pertence o porco-doméstico e outras espécies a gêneros. Domesticados, os
porcos são usados como animais de companhia, ou criados para fim de abate.

A criação de suínos é uma atividade importante para a economia e o


desenvolvimento do nosso país. Porém, os suinocultores precisam estar
atentos à saúde dos seus animais, que é um fator imprescindível para o
sucesso da suinocultura.

Algumas doenças são extremamente contagiosas e podem prejudicar


severamente a criação se não forem diagnosticadas e tratadas corretamente. A
seguir, apresentamos as principais doenças que acometem os suínos:

Erisipela suína: erisipela suína é causada por uma bactéria


chamada Erysipelothrix rhusiopathiae. Muitos mamíferos, peixes e aves em
todo o mundo são portadores, mas os porcos são o reservatório mais
importante. Também pode sobreviver até um mês na terra. Os porcos podem
ser infectados quando a ingerem com terra ou água contaminada e os
humanos podem ser infectados quando a bactéria entra na pele humana
através de pequenos arranhões ou feridas. É mais provável que isto aconteça
durante o abate e posterior processamento das carcaças suínas, quando os
trabalhadores manipulam objectos afiados (por exemplo, facas e ganchos) e
carne, secreções nasais, urina ou fezes contaminadas sem equipamento de
protecção adequado (por exemplo, luvas de aço).

Infecção por Streptococcus suis: os porcos sãos são normalmente


portadores da bactéria no nariz e boca, no seu tracto digestivo e urogenital. No
entanto, algumas estirpes (em particular o serótipo 2) causam uma doença
grave em porcos. Qualquer pessoa que manipule porcos vivos (produtores,
médicos veterinários, transportadores, trabalhadores de matadouros) ou carne
de porco crua (trabalhadores de matadouros, inspectores de carne,
transportadores e cozinheiros) pode estar exposta. A bactéria entra na pele
humana através de feridas ou arranhões quase invisíveis e pode replicar-se no
sangue (Hughes et al., 2009). Nas pessoas, isto pode provocar septicémia e
infecção cerebral que, se não for tratada, pode provocar surdez permanente.

Doenças trasmitidas pelos carneiros

Carneiro é um mamífero ruminante bovídeo da sub-família Caprinae. É um


animal de enorme importância econômica como fonte de carne, laticínios, lã e
couro.

Os carneiros são, quase sempre, criados em rebanhos. O manejo requer


cuidados, seja pelo fato de se tratar de um rebanho grande, ou por serem
animais sensíveis. Nas regiões mais frias o cuidado com as crias recém-
nascidas deve ser intenso, já que a época de partos coincide com os meses de
inverno, quando se tratar de raças que possuem sazonalidade reprodutiva.

Quanto mais cedo uma doença ou enfermidade for detectada mais fácil será o
seu controle. Por isto, o criador de ovinos em confinamento deverá conhecer as
doenças que atacam o rebanho

É muito importante observar que quanto mais cedo uma doença ou

enfermidade for detectada mais fácil será o seu controle. Por isto, o criador
de ovinos em confinamento deverá conhecer as doenças que atacam o

rebanho assim como saber como proceder diante do infortúnio.

As principais doenças que acometem os ovinos são: 

Bernes: são larvas de moscas. Podem ser extraídos manualmente e seu

combate é bastante difícil, pois, deve-se combater a mosca que o transmite.

Usa-se comumente os larvicidas.

Carbúnculo-hemático: produzido pelo Bacillus anthracis, manifesta-se nos

ovinos sob a forma de apoplexia cerebral e hemorragias pelas aberturas

naturais. A rápida evolução da doença raramente permite um tratamento. O


modo mais comum de infecção é pela via oral. Cadáveres de animais

carbunculosos, uma vez enterrados, infectam o local, pois os esporos dos

bacilos podem ser trazidos à superfície do solo pelas minhocas. Nas áreas

onde ocorre o carbúnculo hemático, o único meio seguro de evitar a

enfermidade é a vacinação.

Carbúnculo-sintomático: também conhecido por 'manqueira', peste da

manqueira, quarto inchado, mal do ano e mancha, é produzido pela bactéria

Clostridium chauvei e é caracterizado por tumefações nos quartos posteriores e

outras regiões do corpo. Essa doença é evitada por vacinação. Outros

micróbios do gênero Clostridium produzem a septicemia gangrenosa.

Ectima contagioso: conhecida por 'boqueira', 'cancro' e 'caroço', essa doença

é causada por um vírus, e manifesta-se por pequenas vesículas e pústulas nas

tetas, nos lábios e na gengiva. Pode ser evitada por meio de vacinação. Deve-

se isolar os animais infectados e chamar um médico-veterinário, pois a doença

pode ser transmitida ao homem.

Brucelose: doença causada por germes do gênero Brucela que provoca

abortos em bovinos, suínos e caprinos e que também atinge o homem, o

cavalo, os ovinos e até os cães. Os animais atacados devem ser sacrificados.

Febre aftosa: Doença contagiosa produzida por vírus, que se inicia por febre,

seguida de erupção de vesículas, nas mucosas e na pele, especialmente na

cavidade bucal, nas tetas e na fenda dos cascos.


Verminoses: as verminoses causam mais prejuízos do que todas as outras

enfermidades juntas. Os tricostrongilídeos são os maiores responsáveis pela

gastrenterite crônica dos ruminantes, caracterizada por diarreia, perda de

apetite, anemia, emagrecimento e morte. Os ovinos infestados disseminam

pelos campos, através das fezes, os ovos dos helmintos.

Doenças transmitidas pela vaca


A fêmea do boi; mamífero ruminante, da família dos Bovídeos, de tradicional
utilidade para o homem pelo leite que produz. Distribuídos por todos os
continentes e com enorme importância econômica como fonte
de leite e carne para o homem.

Doenças mais comuns:


 

Mastite ou Mamite:
Inflamação da glândula mamária geralmente causada pela infecção por
diversos tipos de microorganismos, sendo as bactérias as principais agentes. É
a doença mais importante dos rebanhos leiteiros em todo o mundo devido à
alta incidência de casos clínicos, alta incidência de infecções não perceptíveis
a olho nú e aos prejuízos econômicos que acarreta. Como resultado da
inflamação, as paredes dos vasos sanguíneos se tornam dilatadas e outras
substâncias do sangue também passam para o leite. Essa doença prejudica a
qualidade do leite e causa redução na produção.

Brucelose:
Zoonose (ou seja, doença que pode ser transmitida do animal para o homem).
Provoca abortamento nas vacas em torno de 6-7 meses de gestação. Pode ser
transmitida ao ser humano pela ingestão de leite não pasteurizado, queijos e
ainda contato com sangue ou esterco dos animais.

Tuberculose:
Outra zoonose que pode ser transmitida pelo ar ou via entérica (intestino). É
uma enfermidade de evolução crônica, caracterizada pela formação de lesão
de aspecto nodular, denominada tubérculo, bem como lesões em gânglios,
brônquicos e/ou mediastínicos. Os sintomas aparecem no estágio final da
doença. O rebanho leiteiro afetado sofre grande perda de peso, apresenta
dificuldade respiratória, tosse seca e fraqueza geral.
Leptospirose: doença causada por bactéria que aloja-se nos rins e fígado,
causando hemólise ou destruição das células vermelhas do sangue. Podem ser
transmitidas por meio de contato com outro animal infectado, água e alimentos
contaminados. Entre os principais sintomas, estão a urina avermelhada,
abortamento e queda acentuada na produção de leite.

Doenças de Casco: conjunto de enfermidades que afetam a extremidade dos


membros do bovino incluindo pele, tecidos subcutâneo e córneo, ossos,
articulações e ligamentos. Representa uma das principais doenças que
acometem o gado leiteiro. O principal fator de ocorrência é o manejo intensivo
dos animais, por exemplo: dietas ricas em carboidratos, falta de apara dos
cascos e pisos úmidos e ásperos. Para tratar, deve-se realizar contenção
adequada do animal com rigorosa limpeza e higienização do local, lavando-o
com muita água e sabão e esfregando com escova. O gado de leite que recebe
dietas altamente energéticas deve ser tratado com rações tamponadas para se
evitar a acidose ruminal; realizar a apara anual dos cascos, no momento da
secagem; evitar a presença de umidade, fezes e urina nas instalações; limitar o
acesso a várzeas e baixadas úmidas e correção de pisos ásperos e com
irregularidades.
 

Doenças transmitidas pelo cavalo

O cavalo é um mamífero perissodáctilo pertencente à família


taxonômica Equidae. 

Principais doenças em equinos

Influenza equina
É uma doença extremamente contagiosa, também conhecida como tosse
cavalar. Seu agente etiológico é a influenza A, porém com algumas variações.
Geralmente, acomete os equinos nas épocas mais frias do ano e seus
principais sinais são:
 febre;
 respiração ofegante;
 perda de apetite;
 corrimento nasal;
 tosse;
 inflamação na garganta.

A influenza equina acontece principalmente em locais em que os animais estão


aglomerados. Por causar diversos prejuízos econômicos é importante que você
mantenha a vacinação do seu rebanho em dia, que é a melhor forma de
prevenir a doença.

Encefalite equina
A enfermidade é transmitida por vírus de morcegos, carrapatos e outros
animais que se alimentam do sangue dos cavalos. É importante destacar, que
o contágio da encefalite equina ocorre nas vias nasais e digestivas. Ao ser
contaminado, a doença atinge o sistema nervoso central do animal, causando
diversas alterações, tais como:
 sonolência;
 dificuldade de locomoção;
 pálpebras caídas;
 emagrecimento rápido;
 hipersensibilidade ao ruído e ao tato.

O tratamento da enfermidade consiste em retirar o animal dos trabalhos e


colocá-lo em um ambiente tranquilo, escuro e limpo.

Gurma equina
É causada por bactérias e afeta principalmente a respiração dos animais. O
contágio é realizado pelo contato direto entre os equinos enfermos e saudáveis
por meio de camas, forragens e outros ambientes compartilhados.
Por atingir cavalos de qualquer sexo, raça ou idade é importante ficar atento
aos seus sinais:
 secreções nasais;
 emagrecimento;
 falta de apetite;
 abcessos na região da mandíbulas e pescoço.

Anemia infecciosa em equinos


A doença acontece pela transmissão de vírus realizado por mosquitos, que ao
se alimentarem do sangue de cavalos doentes, carregam o vírus da anemia
infecciosa. Então, ao picarem animais saudáveis a doença é transmitida.
A anemia infecciosa em equinos pode atingir animais de qualquer raça, idade
ou sexo. Mas, é bem comum em ambientes úmidos e em regiões florestais.
Entre os seus principais sinais podemos destacar:
 febre;
 cabeça baixa;
 perda de peso;
 respiração ofegante;
 dificuldade de locomoção.

Agora que você já conheceu as principais doenças em equinos e seus


principais sinais, trataremos no próximo tópico sobre como você pode realizar a
prevenção, confira!

Cólica equina
Também conhecida como abdômen agudo, a cólica equina é uma desordem
relativamente comum do sistema digestivo que afeta o desempenho dos
animais. Em resumo, esse problema acontece quando há alguma alteração no
posicionamento anatômico das alças intestinais, inflamações ou espasmos
musculares.
A doença ainda é cercada de mitos, mas do ponto de vista patogênico a cólica
equina é causada pela inibição da passagem intestinal ou por fermentações
indesejadas. Por ser uma doença grave, se não for tratada logo no início, pode
levar o animal ao óbito. Então, é importante ficar atento aos sinais:
 febre;
 constipação;
 inquietação;
 sudorese;
 patear o chão;
 deitar e rolar;
 coloração de mucosas;
 alterações na postura (exemplo: esticar as patas);
 aumento na frequência do pulso e da respiração;

Como prevenir as doenças transmissíveis pelos animais domésticos?


As medidas de prevenção contra as doenças tramitidas pelos animais são
passos importantes no combate contra tais doenças, pois existe uma grande
variedade de zoonoses e estas divergem na sua forma de contaminação e
transmissão para humanos. As medidas preventivas partem da boa higiene
pessoal e da do animal a ser consumido. Começando assim por:
 Lavar as mãos após contacto com animais;

 Lavar as mãos e os alimentos antes de prepará-los;


 Evitar colocar a mão na boca.

Também é de extrema importância manter a boa saúde dos animais


domésticos, levando-os ao veterinário e garantindo a vacinação dos mesmos.

De certa forma, as doenças tramitidas peos animais vieram para mudar a


nossa forma de nos relacionar com a natureza e com os animais. Cada
zoonose mostra o quão frágil e ao mesmo tempo destruidor o ser humano é
para com a natureza ao seu redor. A melhor forma de evitar o surgimento de
uma próxima epidemia ou pandemia, consiste em primeiramente reconhecer
que o ser humano é o maior destruidor da natureza e que este deve evitar a
destruição da natureza. Devemos olhar para o desmatamento como um grande
problema que afecta directamente a saúde humana, evitar a caça e o consumo
da sua carne, bem como usar de forma sustentável os recursos naturais que a
natureza nos oferece. Só preservando os ecossistemas naturais e a
biodiversidade conseguiremos evitar futuras pandemias zoonóticas como a que
agora vivemos

Doenças transmitidas por animais domésticos podem ser evitadas


É praticamente impossível manter-se afastado de um animal de estimação.
Mesmo que você não os tenha em casa, certamente terá contato com eles na
casa de familiares, amigos, na escola ou mesmo na rua. Apesar dos riscos das
doenças transmitidas por animais domésticos, é possível evitá-las e proteger-
se com alguns cuidados simples:

 Lave as mãos depois de brincar com amimais domésticos;


 Evite mordidas e arranhões de animais;
 Cubra machucados e arranhões antes de interagir com qualquer animal;
 Não consuma alimentos ou bebidas perto de animais domésticos;
 Supervisione as crianças que vão brincar com pets;
 Não deixe brinquedos e utensílios como chupetas perto dos animais.

Outro o ponto importante é cuidar da saúde do animal e mantê-lo sempre com


a vacinação em dia. Isso é essencial para o bem-estar dele e da família e para
evitar as doenças transmitidas por animais domésticos.
Grande parte das doenças em equinos são facilmente prevenidas com a
higienização das instalações dos animais. Sendo assim, é preciso limpar o
local periodicamente, ainda mais se a fazenda estiver enfrentando algum surto
de doenças. Além disso, tal medida ainda proporciona maior bem estar ao
animal.

Outra ação de prevenção é combater periodicamente todos os ecto e


endoparasitas. Isto é, carrapatos, mosquitos, bactérias com carrapaticidas
disponíveis no mercado, por exemplo. Visto que, realizar exames periódicos
como o de fezes, para verificar a presença de endoparasitas também é um
método preventivo extremamente eficaz. Além disso, a manutenção correta das
baias também reduzem os riscos de acidentes e ajuda a manter a boa saúde
do cavalo.
É preciso que o criador fique atento à qualquer mudança no comportamento do
animal. Ainda mais, é importante que o profissional que lida com esses animais
esteja preparado para se deparar com situações emergenciais, antes que o
veterinário chegue e reconheça prontamente os primeiros sinais de doenças.
Uma dica nesses casos é fazer um curso de Primeiros Socorros em Equinos

Por esse motivo, é recomendado que as pessoas que possuem alergia a gatos
evitem o contacto e não os tenha em casa. Assim, colocando sua saúde em
primeiro lugar!

Se a saúde da pessoa estiver em dia, a infecção raramente será algo grave.


Porém, é sempre importante prevenir, mantendo a distância de gatos ariscos,
com costume de morder ou arranhar. Se o animal não gosta de brincadeiras,
evite forçá-lo a fazer o que não quer.

Para descartar o desenvolvimento de micoses (tratadas com antifúngicos


conforme a orientação médica, como o Cetoconazol, por exemplo), é
importante evitar o contato com os gatos que não estejam tratados.

Como evitar doenças em porcos?


É importante que o criador siga à risca o calendário de vacinas do rebanho e
tenha em mente que a correta higienização do local em que os animais se
desenvolvem são cuidados fundamentais. Ter acompanhamento rigoroso de
um veterinário ajuda na identificação dessas doenças e de prover formas de
tratamento eficazes.
Essas são apenas algumas das doenças em suínos, pois existem muitas
outras. Para evitá-las e reduzir os prejuízos da produção, o melhor a fazer é
manter a vacinação sempre em dia, a higienização dos ambientes e ao menor
sinal de alguma doença, chame o veterinário.

Conclusões
Há muitas mais doenças que podem afectar os humanos através do
consumo de carne de porco, conhecidas como infecções alimentares e
que só causam doenças se ingeridas. Estas incluem, mas não se
limitam, a infecções com Campylobacter, Listeria, Salmonella, Yersinia
ou Escherichia coli toxigénica, certos complexos de Staphylococcus
aureus e Mycobacterium avium intracellulare (MAIC). Quando os
consumidores preparam a carne, devem observar regras semelhantes
aos dos chefs profissionais nos restaurantes, nunca usar os mesmos
instrumentos para cortar alimentos crus e cozidos, ou carne e vegetais,
há que proteger a pele de cortes e feridas, evitar tocar a boca e lavar as
mãos com água quente no final da preparação dos alimentos.

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