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FARMACOLOGI

A APLICADA À
IMPLANTODON
TIA
Prof. Waltencyr Neto
CONSULTA
INICIAL
CONSULTA
INICIAL ASA I
PA C I E N T E S A U D Á V E L .
• NÃO A P R E S E N TA NENHUMA
ANORMALIDADE;
• POUCA OU NENHUMA
ANSIEDADE; E
• C A PA Z D E TO L E R A R M U I TO B E M
O E S T R E S S E A O T R ATA M E N TO
DENTÁRIO
CONSULTA ASA II
INICIAL PA C I E N T E P O RTA D O R D E D O E N Ç A
SISTÊMICA MODERADA.
• DOENÇA SISTÊMICA
CONTROLADA;
• PA C I E N T E EXTREMAMENTE
ANSIOSO;
• PA C I E N T E C O M > 6 5 A N O S ;
• OBESIDADE MODERADA; E
• PRIMEIROS DOIS TRIMESTRES DA
G E S TA Ç Ã O .
CONSULTA ASA III
INICIAL PA C I E N T E P O RTA D O R D E D O E N Ç A
S I S T Ê M I C A S E V E R A , Q U E L I M I TA
S U A S AT I V I D A D E S .
• DOENÇA SISTÊMICA
DESCONTROLADA;
• OBESIDADE MÓRBIDA;
• Ú LT I M O TRIMESTRE DA
G E S TA Ç Ã O ; E
• D I A B É T I C O T I P O I ( Q U E FA Z U S O
DE INSULINA).
CONSULTA
INICIAL

ASA IV
PA C I E N T E A C O M E T I D O D E
DOENÇA SISTÊMICA SEVERA.
• C O N S TA N T E R I S C O D E M O RT E .
CONSULTA
INICIAL

ASA V
PA C I E N T E E M FA S E T E R M I N A L .
• E X P E C TAT I VA D E V I D A N Ã O É
MAIOR DO QUE 24 H.
CONSULTA
INICIAL
ASA VI
PA C I E N T E C O M M O RT E
CEREBRAL DECLARADA.
• M A N T I D O V I V O PA R A D O A Ç Ã O
DE ÓRGÃOS.
CONSULTA
INICIAL
FORMULAÇÕ
ES
FÓRMULA FORMAS
FARMACÊUTICA FARMACÊUTICAS
1. Princípio Ativo 1. Comprimidos/
Revestidos
2. Coadjuvante
Terapêutico 2. Drágeas

3. Coadjuvante 3. Cápsulas
Farmacotécnico
4. Granulados
4. Estabilizantes
FÓRMULAS
FARMACÊUTICA
LÍQUIDAS
1. Emulsões

2. Suspensões

3. Aerossóis

4. Soluções - Xaropes
VIAS DE
ADMINISTRA
ÇÃO
1. Sublingual (mucosa 1. Percutânea
oral) 2. Respiratória/Inalatória
ENTERAI
3. Endodôntica
2. Oral S
4. Submucosa e
subperióstica
3. Bucal PARENTE 5. Intra-articular
RAIS 6. Intramuscular
4. Retal 7. Intravenosa
8. Subcutânea
9. Intradérmica
CINÉTICA E
DINÂMICA
ANSIEDADE • A DOR É UM FENÔMENO COMPLEXO,
E DOR Q U E E N V O LV E D I V E R S O S
M E C A N I S M O S , A LT E R A Ç Õ E S E
SENSAÇÕES SOMÁTICAS,
ASSOCIADOS A COMPONENTES
PSICOLÓGICOS E
C O M P O RTA M E N TA I S

• A S I T U A Ç Ã O D O T R ATA M E N T O
ODONTOLÓGICO PODE SER
POTENCIALMENTE ANSIOGÊNICA
N Ã O S O M E N T E PA R A O PA C I E N T E ,
M A S PA R A T O D O S O S E N V O LV I D O S
FATORES • E X P E R I Ê N C I A S N E G AT I VA S D O
P R Ó P R I O PA C I E N T E E M C O N S U LTA S
ANTERIORES.

• I N T E R C O R R Ê N C I A S N E G AT I VA S
R E L ATA D A S P O R PA R E N T E S O U
AMIGO.

• V I S Ã O D O O P E R A D O R PA R A M E N TA D O
( G O R R O , M Á S C A R A , L U VA S , Ó C U L O S
DE PROTEÇÃO, ETC.).

• V I S Ã O D O I N S T R U M E N TA L ( S E R I N G A
TIPO “CARPULE”, AGULHA,
F Ó R C E P S , C U R E TA , E T C . )
FATORES • O AT O D A A N E S T E S I A L O C A L

• V I S Ã O D E S A N G U E , Q U E P O D E L E VA R
AO DESMAIO

• VIBRAÇÕES E SONS PROVOCADOS


PELOS MOTORES/TURBINAS DE BAIXA
O U A LTA R O TA Ç Ã O

• C O M P O RTA M E N T O S R Í S P I D O S O U
M O V I M E N T O S B R U S C O S P O R PA RT E D O
PROFISSIONAL

• SENSAÇÃO INESPERADA DE DOR,


TA LV E Z O M A I S I M P O RTA N T E D O S
FAT O R E S E S T R E S S O R E S .
MÉTODOS
NÃO
FARMACOLÓ
GICOS
CONTROLE
DA
ANSIEDADE
MÉTODOS
FARMACOLÓ
GICOS
• Quando os outros métodos não
forem suficientes
INDICAÇÃ
• Intervenções mais invasivas O PARA
• Pacientes com doenças SEDAÇÃO
sistêmicas
FARMACO
LÓGICA
“[...] uma discreta depressão do
nível de consciência, produzida
por método farmacológico, que
SEDAÇÃ não afeta a habilidade do
paciente de respirar de forma
O automática e independente e de
responder de maneira apropriada
MÍNIMA à estimulação física e ao
comando verbal”.
ADA
SEDAÇÃO MÍNIMA COM
BENZODIAZEPÍNICOS
• Facilitam a ação do ácido gaba-
aminobutírico (GABA)

• Neurotransmissor inibitório primário


do SNC

• GABAa induz a abertura dos canais


de cloreto, diminuindo a
excitabilidade e propagação dos
impulsos excitatórios

• Ansiolítico natural – Segurança


SEDAÇÃO MÍNIMA COM
BENZODIAZEPÍNICOS
VANTAGENS

• Controlam a ansiedade
• Reduz o fluxo salivar e o
reflexo do vômito
• Relaxamento da musculatura
esquelética
• Mantém a PA em níveis seguros
• Previne asma e convulsão
SEDAÇÃO MÍNIMA COM
BENZODIAZEPÍNICOS
EFEITOS COLATERAIS

• Baixa incidência
• Sonolência
• Efeitos Paradoxiais – Lorazepam
• Amnésia anterógrada
• Alucinações – Midazolam
• Confusão mental
• Diplopia
• Depressão, dependência, alteração da
libido
SEDAÇÃO MÍNIMA COM
BENZODIAZEPÍNICOS
SEDAÇÃO MÍNIMA COM
BENZODIAZEPÍNICOS
SEDAÇÃO MÍNIMA COM
BENZODIAZEPÍNICOS
PREVENÇÃO
E CONTROLE
DA DOR
MECANIS
MOS DA
DOR
INFLAMAT
NOCICEPTORE
ÓRIA S
• Enviam o sinal
• Polimodais
• Alto limiar
MECANISMO
S DA DOR
INFLAMATÓ
RIA
PRODUTOS DO
ÁCIDO
membranas
ARAQUIDÔNI
• O ácido araquidônico compõem os fosfolipídeos das

CO
• Na lesão tecidual o organismo da início à resposta
inflamatória

• A enzima FOSFOLIPASE A2 libera o ác. Araquidônico

• Sofre ação da COX e da 5-lipoxigenase


PRODUTOS DO
ÁCIDO
ARAQUIDÔNI
CO
PRODUTOS DO
ÁCIDO
ARAQUIDÔNI
CO
COX 1 COX 2
• Encontrada em grandes • Pequenas quantidades
quantidades • Aumentada em 80 vezes
• Enzima constitutiva após estímulo
• Prostaglandinas são inflamatório
geradas de forma lenta e • Pró-inflamatória
gradual para atuação nos
processos fisiológicos
• Proteção da mucosa
gástrica, regulação renal,
agregação plaquetária
CLASSIFICAÇ
ÃO DOS ANTI-
INFLAMATÓRI
OS
INDIBIDORES DA SÍNTESE
DE
• Anti-inflamatórios não COX
esteroides (AINEs)
• Substância padrão: AAS
• Sua potência varia de acordo com a meia-vida e a dose empregada

• INDOMETACINA: Ação igual na COX1 e COX2

• Surgimento de novos fármacos: Diclofenaco, ibuprofeno, meloxicam,


entre outros.

• Surgimento dos Coxibes (COX2)


INDIBIDORES DA SÍNTESE
DE COX
• COXIBES: O desenvolvimento desses fármacos não levou em
conta outros riscos trazidos pela inibição seletiva da COX-2, uma
vez que esta enzima também desempenha papel importante
em alguns processos fisiológicos, como a regulação renal da
excreção de sal através da renina, a homeostasia da pressão
arterial e o controle da agregação plaquetária pelo endotélio
vascular

• Conforme o papel fisiológico das prostaglandinas foi sendo mais


bem entendido, tornou-se evidente que a ativação da COX-1
também tem participação no início da resposta inflamatória
e, por outro lado, a ativação da COX-2 nem sempre está
associada somente a processos patológicos.
INDIBIDORES DA SÍNTESE
DE COX
Por inibirem a síntese de prostaciclina, os coxibes
reduzem uma das defesas preliminares do endotélio
vascular contra a hipertensão, a aterosclerose e a
agregação plaquetária, além de promoverem um
desequilíbrio a favor da vasoconstrição. Assim, o uso
crônico dos coxibes pode aumentar o risco de eventos
cardiovasculares como infarto do miocárdio,
acidentes vasculares encefálicos, hipertensão arterial
e falência cardíaca
INDIBIDORES DA SÍNTESE
DE COX
INDIBIDORES DA SÍNTESE
QUANDO? DE COX DURAÇÃO?
• Controle da dor aguda e • A dor decorrente de
de intensidade moderada procedimentos
a severa no período PO odontológicos cirúrgicos
• Regime mais eficaz: eletivos perdura, em
Analgesia preventiva – geral, por um período de
IMEDIATAMENTE 24 h, com o pico de
após lesão tecidual, intensidade sendo
porém antes do início da atingido entre 6 e 8 h
sintomatoloigia pós-cirúrgicas. Da
mesma forma, o edema
• Os intervalos dependem inflamatório atinge seu
da intensidade e da MV ápice após 36 h do
da droga procedimento
INDIBIDORES DA
SÍNTESE DE COX
AINES: PRECAUÇÕES E CI
• A ação analgésica e anti-inflamatória dos inibidores
seletivos da COX-2 NÃO é superior
• O uso dos coxibes deve ser considerado exclusivamente
para pacientes com risco aumentado de sangramento
gastrintestinal, mas sem risco simultâneo de doença
cardiovascular
• Não há estudos que demonstrem a segurança da utilização
dos inibidores seletivos da COX2 em pacientes < 18 anos
• É contraindicado o uso de inibidores seletivos da COX-2 em
pacientes que fazem uso contínuo de antiagregantes
plaquetários, como a aspirina ou o clopidogrel.
AINES: PRECAUÇÕES E CI

• O uso concomitante com anticoagulantes e anti-


hipertensivos pode potencializá-los

• Todos os AINEs podem causar retenção de sódio e água,


diminuição da taxa de filtração glomerular e aumento da
pressão arterial sanguínea, particularmente em idosos.
• É considerado AINE

• Porém pouca ação AI por ser um


fraco inibidor de COX PARACETA
• ANALGÉSICO: Leve a MOL
moderada
INIBIDORES DA AÇÃO DA
FOSFOLIPASE A2
• CORTICOSTEROIDES - Lipocortinas

• Atuam no disparo do gatilho

• Reduzem a disponibilidade de ácido araquidônico a ser


quebrado pela COX

• Menor produção de prostagladinas e leucotrienos


INIBIDORES DA AÇÃO DA
FOSFOLIPASE A2
USO DOS
CORTICOSTEROIDES
• Prevenir a hiperalgesia e controlar o edema
inflamatório

• Dexametasona ou a betametasona são os fármacos de


escolha: Potência e duração

• ANALGESIA PREEMPTVIA
PRECAUÇÕES E CI

• São contraindicações absolutas ao uso dos


corticosteroides: pacientes portadores de doenças
fúngicas sistêmicas, herpes simples ocular, doenças
psicóticas, tuberculose ativa ou os que apresentam
história de alergia aos fármacos deste grupo

• Eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA): Período da


manhã
DEPRESSORES
DOS
NOCICEPTORE
• Dor já instalada

S
• Substância-padrão: Dipirona

• DICLOFENACO: Age tanto na COX como


deprimindo a atividade dos nociceptores após
sua sensibilização
DEPRESSORES
DOS
NOCICEPTORE
S
EFICAZ E
SEGURO
DIPIRONA EVITAR NO 1º E 3º
TRISMESTRE DA
GESTAÇÃO
EVITAR EM PACIENTES
COM HISTÓRIA DE
ANEMIA E LEUCOPENIA

PARACET SEGURO EM
GESTANTES
TÓXICO AO

AMOL POTENCIALIZAFÍGADO
VARFARINA
A
SOLUÇÃO ORAL:
SULFITO
OPIODE

CODEÍNA ATUA
DIRETAMENTO
DORES MODERADAS
NO SNC
À INTENSAS

PORTÊNCIA 5 A 10
TRAMAD VEZES MENOR
QUE A MORFINA
MECANISMO DE

OL AÇÃO POUCO
CONHECIDO
SE LIGA AOS
RECEPTORES
DEPRESSORES
DOS
NOCICEPTORE
S
ANTIBIÓTI
COS
CLASSICIA
ÇÃO
ESPECTRO DE
AÇÃO
• G+: penicilinas G, penicilina V, eritromicina,
claritromicina, azitromicina, clindamicina,
vancomicina.
• G-: quinolonas (ciprofloxacina, levofoxacina) e
aminoglicosídeos (gentamicina).
• G+ e G-: ampicilina, amoxicilina, cefalosporinas,
tetraciclinas.
• Anaeróbias: penicilinas, clindamicina, tetraciclinas,
metronidazol (especialmente contra bacilos gram-
negativos).
MECANISMOS DE
AÇÃO
ANTIBIÓTICOS
Não há consenso na literatura sobre o protocolo
medicamentoso para cirurgias de implantes
dentários.
ANTIBIÓTICOS
Em pacientes saudáveis, sem risco de endocardite bacteriana:

• quantidade de implantes a serem instalados


• extensão da incisão
• habilidade e experiência do cirurgião
• uso de membranas e/ou enxertos
• tempo do procedimento cirúrgico
• além de fatores sistêmicos dos pacientes
ANTIBIÓTICOS
Muito embora não exista na literatura um
protocolo unificado para uso de antibióticos, os
autores parecem concordar que o uso profilático
(pré-cirúrgico) parece ser suficiente para as
colocações dos implantes osseointegráveis, sendo
desnecessário e excessivo o uso do mesmo nos
dias após a cirurgia.
ANTIBIÓTICOS
A antibioticoterapia profilática pode ser definida
como o uso profilático de antibióticos em
pacientes que não apresentam sinais ou sintomas
de infecções, com o objetivo de prevenir o seu
surgimento em situações de alto risco
ANTIBIÓTICOS
Em um ensaio clínico, autores 20
selecionaram pacientes, sem Sem Nenhum AM

patologias sistêmicas que 20


comprometessem a resposta 60 pacientes 1gr Uma hora antes e de 8 em
8 Após
imune, sem terapias
imunossupressoras em curso 20
ou apresentando patologias 1 gr uma hora antes

locais.
TEMPONI, 2011
ANTIBIÓTICOS
Os resultados mostraram não haver 20

ocorrência de infecção ou perda de Sem Nenhum AM

implantes nos grupos avaliados, não


20
tendo o uso de antibiótico sistêmico 60 pacientes 1gr Uma hora antes e de 8 em
influenciado nesses índices. 8 Após

TEMPONI, 2011 20
1 gr uma hora antes
ANTIBIÓTICOS
Outro importante estudo (Monteiro, 2012)
concluiu que o regime de antibioticoterapia
estendida por sete dias após a cirurgia não provê
proteção adicional contra infecções locais no pós-
operatório.
PROFILAXIA
ENDOCARDITE
INFECCIOSA
PROFILAXIA
ENDOCARDITE
INFECCIOSA
GRUPO DE RISCO
• Imunocomprometidos
• Diabetes tipo I (insulino-depente)
• Subnutrição
• Primeiros dois anos após a colocação de prótese
total articular
• História prévia de infecções de próteses
articulares
DÚVID
AS?
@waltencyrneto

waltencyr@gmail.co
m

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