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13/09/2019

O manejo sanitário do rebanho envolve operações de


vacinações e controle de zoonoses importantes para obtenção
de um rebanho sadio e lucrativo.

Recomendações básicas de controle sanitário:

MANEJO SANITÁRIO DE BOVINOS ■ Adoção de medidas preventivas


– calendário anual de controle sanitário
■ Seguir as orientações dos programas oficiais de prevenção de enfermidades.
■ Controle estratégico de endo e ectoparasitas
– Monitorar o surgimento de resistência parasitária.
■ Manter um programa de manejo sanitário supervisionado por um veterinário.

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VACINA
X
MEDICAMENTO

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VIAS DE APLICAÇÃO
IM
SC IM

IM

VIA TÓPICA

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CUIDADOS!!!

■ Material limpo;
■ Local de aplicação sem sujidade;
■ Se necessário manter os frascos de vacina sob refrigeração;
■ Aplicação no local correto;
■ Esperar o animal estar bem contido;
■ Sempre ler a bula;
■ Dosagem correta

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Doenças Doenças Outras


Parasitárias Infecciosas enfermidades
•Ectoparasitas: •Febre aftosa •Acidose
•Carrapato •Lesptospirose •Cetose
•Mosca do chifre •Clostridioses •Timpanismo
•Miíases •Brucelose •Plantas tóxicas
•Endoparasitas: •Tuberculose •Partos distócitos
•Coccídiose •IBR
•Verminose •BVD
•TPB •Mastite

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Outras Doenças
enfermidades Infecciosas
•Acidose •Febre aftosa
•Timpanismo •Lesptospirose
•Plantas tóxicas •Clostridioses
•Partos distócitos •Brucelose
•Tuberculose
•IBR
•BVD
DOENÇAS
METABÓLICAS E/OU •Raiva VACINAÇÕES
NUTRICIONAIS E PREVENTIVAS
REPRODUTIVAS

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Febre aftosa Leptospirose


■ Vírus ■ Bactéria  Leptospira

■ Impacto econômico ■ Problemas reprodutivos


– Aborto
■ Vacinação obrigatória* – Retenção de placenta
– NOVEMBRO  animais < 24 meses – Ausência de cio
– MAIO  todos os animais – Mastite atípica
■ VACINAÇÃO
– Semestral (fev e ago)
– *Só iniciar vacinação se necessário*

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IBR/BVD CLOSTRIDIOSES
■ Doenças causadas por vírus ■ Bactérias do gênero Clostridium
– IBR – BOTULISMO
• Sinais respiratórios • Flacidez muscular
– BVD – TÉTANO
• Problemas de nascer terneiro infectado (PI) • Rigidez muscular
■ Problemas reprodutivos – CARBÚNCULO
– Aborto – GANGRENA
– ENTEROTOXEMIA
■ VACINAÇÃO
– Semestral (fev e ago)
– *Só iniciar vacinação se necessário*

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RAIVA
■ Doenças causadas por vírus
– Raiva herbívora
■ Animais não vacinados:
– Duas doses com intervalos entre 4 e 6 semanas ■ Morte de 100% de animais infectados
– A 1ªdose é feita na 8ªsemana em bezerros filhos de vacas ■ Zoonose
vacinadas e na 2ªsemana em bezerros filhos de vacas não
vacinadas.
■ VACINAÇÃO
■ Animais já vacinados: – Animais primovacinados deverão ser revacinados em 30 dias
– Revacinar uma vez ao ano. – O prazo para revacinação é de no máximo 12 meses

– Fêmeas gestantes: revacinar 2 a 6 semanas antes do parto – *Só iniciar vacinação se necessário*

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PROGRMAS DO ESTADO TUBERCULOSE


PNCEBT
■ Doenças causadas por bactéria
 PNCEBT – Plano Nacional de Controle Erradicação da Brucelose e da – Problemas respiratórios
Tuberculose Animal. – Causa nódulos
■ Diagnóstico e descarte de positivos
 Redução constante do número de focos da doença; ■ Notificação obrigatória
 Vacinação (BRUCELOSE); ■ Zoonose
 Controle do trânsito e compra de animais;
■ TESTES
– Feito por Méd. Veterinário credenciado
■ VACINAÇÃO
– Em animais não existe

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BRUCELOSE Vacinação
■ Doenças causadas por bactéria
– Aborto  Vacinação obrigatória
– Diminui produção de leite e carne  Fêmeas bovinas e bubalinas - 3 - 8 meses de idade

■ Diagnóstico e descarte de positivos  Marcação das fêmeas vacinadas - obrigatória

■ Notificação obrigatória
 Proibida a utilização da B19
■ Zoonose
 machos e em fêmeas com idade superior a 8 meses.
 Testes sorológicos - fêmeas com idade ≥ a 24 meses, vacinadas entre 3 e 8
■ TESTES meses de idade; fêmeas não vacinadas e machos com idade superior a 8 meses
– Feito por Méd. Veterinário credenciado

(Instrução Normativa N0 2 de 10 de janeiro de 2001)


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• MASTITE
MASTITE •

•Principal causador de mastites em bovinos de raças leiteiras.


• Staphylococcus aureus
• S. agalactiae (S. dysgalactiae, S. uberis, S. bovis)

• Fonte de infecção:
• Glândula mamária infectada  Mastite contagiosa.
• Transmissão:
• Durante a ordenha;
• Ascensão pelo canal do teto.

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• Estimativa da CCS no leite.


• Resultado: relacionado ao grau de gelatinização ou viscosidade da
mistura de partes iguais de leite e reagente (2 ml) .
• Expresso em cinco escores:

(Esslemont & Kossaibati, 2002)

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CMT (Califórnia Mastitis Test)


Doenças
Parasitárias
•Ectoparasitas:
•Carrapato
•Mosca do chifre
•Miíases
•Endoparasitas:
•Coccídiose
•Verminose
•TPB
“DOENÇA DE MANEJO”
- MANEJO DE ORDENHA
E HIGIENE-

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Fonte: Vetbrands

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ECTOPARASITOS

 Irritação, prurido e lesões cutâneas


 Infecção bacteriana secundária
 Perda de sangue
 Transmissão de patógenos

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* Sugam sangue em todas as suas fases no animal.


* Saliva substância anticoagulante
* Lesões da pele com infecção secundária
* Anemia
21 dias * Morte

21 a 40 dias

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FASE PARASITÁRIA
ANTIPARASITÁRIOS
o CONTATO
5% POPULAÇÃO • ORGANOFOSFORADOS
• AMIDINICAS
• PIRETRÓIDES
• FIPRONIL
• ASSOCIAÇÕES (OF+P) (OF+P+F)

 SISTÊMICO
 LACTONAS MACROCÍCLICAS - endectocidas
 FLUAZURON – inibidor de crescimento

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A
A C
C A
A R
R I
A I C
C C I
A I D
R D A
I A C
C B
I
D
A
A
Fazer rodizio
de grupos
químicos
entre as
gerações

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MÉTODOS ALTERNATIVOS CONTROLE NO AMBIENTE


 Quarentena  Rotação de pastagens
 Raças  Integração lavoura-pecuária
 Garça vaqueira  Tipo de pastagens
 Fungo
 Fitoterápico
 Homeopatia

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Estratégia de guerra 1 - Usar arma adequada


o Utilizar carrapaticida eficiente
o Biocarrapaticidograma – (final da ultima geração – maio)
o Teste de sensibilidade de carrapato
Usar a arma
adequada •Escolha do carrapaticida

Conhecer os Imersão

•Esquema de tratamento
Fêmeas Formação de grupos com 10
examinadas e teleógenas cada 5min

pontos fracos selecionadas

Usar corretamente
a arma •Uso correto do produto
Avaliação do Mensuração da Câmara climatizada Secas em papel
percentual de eclosão massa de ovos por 14 dias absorvente

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2 – Conhecer os pontos fracos 3 - Usar corretamente a arma - MANEJO


- aspersão
- imersão
- pour-on
- injetável

Fazer rodizio
de grupos
químicos
entre as
gerações

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3 - Usar corretamente a arma

• MANEJO ADEQUADO

Aspersão manual
IMERSÃO

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ASPERSÃO MECÂNICA POUR-ON

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INJETÁVEL

RESISTÊNCIA - INDÍCIOS
PRESENÇA DE TELEÓGINAS
SOBRE OS BOVINOS
7-15 DIAS DEPOIS DE TRATADOS

CUIDADO!!!
Período de carência
* DESCARTE DO LEITE *

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MOSCA DO CHIFRE PREFERÊNCIA


-Animais de cor escura;
Haematobia irritans -Raça europeia ou cruzas;
-Os touros

Patogenia
- Anemia
- Irritação
- Alimenta-se o tempo todo
- A mosca-do-chifre pode picar até 38 vezes por dia,
com duração de quatro minutos cada picada,
sugando durante duas horas e meia por dia.

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Diagnóstico Complexo – Tristeza Parasitária Bovina - TPB


BOVINO
Visual

Controle e Tratamento BABESIA ANAPLASMA

Uso de inseticidas
Aspersão
Imersão
Pour on
Brinco CARRAPATO MOSCA

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TPB – Sinais Clínicos


Imunidade
 Febre (40º C)
 Anemia o Exposição aos agentes nas primeiras semanas de vida
o Proteção colostral  Imunidade passiva da mãe
 Hemoglobinúria  URINA COCA- COLA o Jovens mais resistentes
 Babesia
 Apatia generalizada o Exposição constante aos agentes transmissores
 Grave icterícia
 Anaplasma
 Constipação, aborto, queda na produção
 Andar em circulo, convulsão e morte
 Babesia

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Controle e Profilaxia QUIMIOPROFILAXIA


o Controle dos vetores  MAIS UTILIZADO
o Erradicação (?)
o Controle estratégico  Imidocarb
o Animais parasitados durante todo o ano com infestações baixas  Aceturado de diminazeno
o Controle carrapato + imunização de animais susceptíveis  Oxitetraciclina
 Subdoses – metade da dose de bula

PROPRIEDADES ABERTAS  5 aplicações com intervalo de 21 dias


X  Entrada de animais nunca desafiados
PROPRIEDADES FECHADAS  Terneiros sem contato

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ENDOPARASITAS  VERMINOSE
■Fases de vida
– Ovo L1  L2  L3  L4  L5 - adultos

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Controle de Parasitoses gastrointestinais


- VERMINOSES -
P ■ O controle das infestações por nematódeos gastrointestinais se baseia no uso de anti-
a helmínticos de amplo espectro, uma vez que as infecções por nematódeos são,
V geralmente, mistas.
r
i V
a TRATAMENTO
d i • Tratar os animais quando apresentam a verminose clínica.
s CURATIVO
a d
i
L a • O mais comum, consiste em dois tratamentos, geralmente
T
L
TRATAMENTOS em todo o rebanho, uma na entrada da estação chuvosa e
i á TRADICIONAIS outra na entrada da estação seca.
v i
r
r v TRATAMENTOS • São tratamentos suportados por trabalhos, e que têm como
i principal objetivo a diminuição das populações de vida
e r ESTRATÉGICOS
a livre.
e
Período seca TRATAMENTOS • São tratamentos que são decididos pelo veterinário
responsável, e são baseados em diversos fatores: clima,
TÁTICOS animais novos, pré-parto.

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Controle de Parasitoses gastrointestinais Controle de Parasitoses gastrointestinais


- VERMINOSES – - VERMINOSES –
TRATAMENTO ESTRATÉGICO TRATAMENTO TÁTICO
Nascimento ao desmame Pré - parto
Endectocida (Dectomax*) após nascimento  repetir em 60 dias
30 dias antes da previsão do parto
Desmane aos 24 meses
4 Tratamentos / ano Período de monta
FEVEREIRO – MAIO – NOVEMBRO – SETEMBRO Tratar Touros
2 – 5 – 9 – 11
Vacas em lactação – BOV LEITE
Adultos acima de 24 meses
PERÍODO DE VACA SECA
2 Tratamentos / ano
* DESCARTE DO LEITE *
MAIO E SETEMBRO

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OBRIGADA !!!
thirssa.grando@iffarroupilha.edu.br

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