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Frango de Corte
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Frango de Corte
Vacinas e vacinações
Pré-produção Conteúdo migrado na íntegra em: 08/12/2021

Produção Autor
Fátima Regina Ferreira Jaenisch
Manejo

Gestão unidade produtora Programas de vacinação são específicos para cada situação epidemiológica. Devem responder à
gravidade dos desafios e atender às normas vigentes do Serviço Oficial de Sanidade Animal do
Sanidade Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), nas diferentes regiões do país. Para
que seja eficaz deve ser complementada por medidas de biosseguridade e ser realizada com os
devidos cuidados.
Biosseguridade

Controle sanitário para granjas Doenças previnidas por vacinação


As principais enfermidades de frangos de corte, passíveis de serem prevenidas por meio da
Segurança do trabalhador
vacinação são:
Doença de Marek.
Doenças Doença de Gumboro.
Varíola aviária.
Doenças da produção Bronquite infecciosa das galinhas.
Doença de Newcastle.
Doenças imunossupressoras Coccidiose.

Doenças de notificação obrigatória


Cuidados na vacinação
Vacinas e vacinações A vacinação incorreta ou inadequada pode ser tão prejudicial quanto não vacinar. Para que seja
realizada com sucesso, é necessário atender os seguintes cuidados:
Infecciosas Planejar a vacinação com antecedência e seguir corretamente o cronograma de vacinação
estabelecido pelo médico veterinário.
Transportar as vacinas sob refrigeração em caixa de isopor com gelo, às temperaturas entre 2
Meio ambiente
e 8ºC, qualquer que seja a distância a ser percorrida.
Observar o prazo de validade das vacinas, manejá-las corretamente quanto à diluição, à via de
Alimentação
aplicação e conservação. Conservá-las ao abrigo da luz e calor, atendendo as prescrições do
fabricante quanto às temperaturas de conservação, que podem ser sob refrigeração entre 2 e
Pós-produção 8ºC ou congelada como no caso da vacina contra a doença de Marek.
Vacinar somente aves sãs e evitar estressá-las excessivamente.
Equipe editorial As vacinas devem ser preparadas exclusivamente no momento de seu uso e serem
administradas até duas horas após terem sido reconstituídas. Não armazenar a vacina após o
Navegue pela Árvore frasco ter sido aberto.
Após a vacinação, proceder à destruição e incineração dos frascos e qualquer conteúdo não
utilizado.
No caso de quebra do frasco de vacina viva, desinfetar imediatamente o local e depositar os
detritos em local apropriado.
Todo e qualquer medicamento, inclusive as vacinas, deve ser mantido fora do alcance de
crianças e animais domésticos.
Todos os aviários devem ter uma ficha de acompanhamento técnico do lote em que constem
informações sobre as vacinações.

A escolha da via de administração da vacina requer conhecimento quanto à patogenicidade do


agente. Sabe-se que os vírus possuem “sítios” preferenciais de localização e multiplicação. A
vacinação contra enfermidades que cursam com problemas respiratórios como a bronquite
infecciosa das aves, por exemplo, apresenta melhor resposta quando administrada por inalação,
por estimular a proteção local, tendo a glândula de Harder importância fundamental sobre a
resposta vacinal feita por essa via. Todos os métodos possuem vantagens e desvantagens. De
maneira geral, as vacinações individuais proporcionam melhor proteção, porém envolvem maior
mão de obra. A vacinação massal é mais prática, no entanto, pode fornecer proteção menos
uniforme devido às falhas na administração da vacina.

Principais vias de administração de vacinas


Massal
Via oral
Veiculada na água de bebida e por ingestão de alimentos.

Nebulização (aspersão)
É um método rápido de vacinação, utilizado principalmente no controle de doenças respiratórias,
por estimular a imunidade local, especialmente as vias nasal, oral e a conjuntiva ocular. Deve ser
feita com aspersores usados exclusivamente para esse fim, adequadamente calibrados.

Individual
Vias ocular e nasal
Este sistema é bastante confiável, porém exige grande manipulação das aves, o que constitui fator
de estresse. Pode ser associado às demais práticas de manejo, tais como debicagem, pesagem,
seleção e transferência (Figura 1).

Membrana da asa
Utilizada para imunização contra enfermidades como a contra cólera aviária e varíola aviária
também chamada de bouba. Esse método consiste na perfuração da membrana da asa, feita com
o estilete específico que acompanha o frasco da vacina, previamente embebido na vacina (Figura
2).

lnjetável (Subcutânea e intramuscular)


A aplicação causa solução de continuidade na pele da ave, o que determina que todo o material a
ser utilizado na aplicação seja previamente desinfetado, mantendo-se cuidados de higiene durante
toda a aplicação. A vacina deve ser aplicada após atingir a temperatura ambiente (Figura 3).

A manutenção da saúde de um plantel é um trabalho árduo, que demanda cuidados durante todo o
ciclo de produção. A vacinação das aves é uma importante estratégia para reduzir os riscos de
infecção na criação, desde que realizada com os devidos cuidados.

FIGURAS
Foto: Fátima R.F. Jaenisch

Figura 1. Vacinação ocular

Foto: Fátima R.F. Jaenisch

Figura 2. Vacinação membrana da asa

Foto: Fátima R.F. Jaenisch

Figura 3. Vacinação intramuscular

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