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Disciplina: Avicultura

Professor: Diogo Vivácqua de Lima

MANEJO
SANITÁRIO
INTRODUÇÃO
MEDIDAS
Higienização das instalações
Riscos de infecções
Controle de vetores de doenças
Riscos de doenças

Remoção das carcaças das aves


mortas

- Aumento controle sanitário


- Resguarda a saúde do consumidor
SANITIZAÇÃO DA GRANJA
 O fator mais importante na manutenção da saúde avícola é a
higiene;

 A boa sanitização da granja não se resume apenas à escolha do


desinfetante certo;

 O ponto fundamental da sanitização da granja é a limpeza eficaz;

 Procedimentos de um bom programa de sanitização da granja:


PROCEDIMENTOS DE
MANEJO SANITÁRIO
  As aves devem ser criadas no sistema “todos dentro, todos fora”;

 Avaliar previamente o risco de contaminação;

 Pedilúvio X Rodolúvio;

 Observar diariamente a limpeza dos bebedouros, do aviário e suas imediações;

 Incinerar ou enterrar as aves mortas em fossas sépticas ou utilizar


compostagem; 
 A cama nos círculos de proteção ou na área correspondente ao
pinteiro deve ser nova;

 Caso a cama seja reutilizada, fazê-la após enleiramento e repouso por pelo
menos 7 dias, desde que o lote anterior não tenha sofrido doenças
infecciosas;

 Comunicar às autoridades sanitárias qualquer evento de alta mortalidade


aguda no plantel;

 Transportar os frangos somente com o respectivo Guia de Trânsito Animal


(GTA), a ser preenchido por um médico veterinário credenciado;

 Manter uma ficha de acompanhamento técnico do lote (Slide 31).


BIOSSEGURANÇA
Descreve a estratégia geral ou o conjunto de
medidas tomadas

Erradicar doenças infecciosas


em uma área de produção;

Elementos essenciais para que um programa de


biossegurança seja bem-sucedido:
• Limitar o acesso de visitantes que não sejam absolutamente essenciais à
granja;

• Manter um registro de todos os visitantes e de suas visitas anteriores;

• Os supervisores devem visitar os lotes de aves mais jovens no início do


dia, e prosseguir as visitas em ordem crescente quanto à idade, deixando
as aves mais velhas para o fim do dia;

• Evitar o contato com aves de fora da granja, especialmente aves de


fundo de quintal;
• Caso seja necessário trazer equipamentos de outras granjas, estes
devem ser completamente limpos e desinfetados antes de entrar na
granja de destino;

• Instalar rodolúvios ou sistemas de borrifamento de rodas para os


veículos na entrada da granja, permitindo somente a entrada de
veículos necessários à operação;

• As granjas devem ser cercadas. Portas e portões devem ser mantidos


trancados o tempo todo;
• Em hipótese nenhuma poderá haver outro tipo de ave na mesma granja.
Outros animais de fazenda, com exceção de aves, criados na granja,
devem ser mantidos separados e cercados, com entrada diferente da
entrada da granja produtora;

• É proibida a presença de animais domésticos no interior da granja e nas


proximidades das instalações avícolas;

• Todas as granjas devem dispor de um controle de pragas, com


monitoramento frequente da presença de roedores. Deve-se manter um
estoque adequado de iscas para roedores;
• Todos os galpões devem ser à prova de pragas;

• A área ao redor dos aviários deve estar livre de vegetações, entulhos e


equipamentos em desuso que possam servir de abrigo a pragas;

• Limpar alimentos derramados o mais rápido possível, e consertar


vazamentos nos silos ou tubulações de distribuição de ração;

• Nas granjas, os banheiros e lavatórios devem ficar em instalações


separadas dos galpões;
• O vestiário exclusivo para a troca de roupas e calçados de proteção deve
estar localizado na entrada da granja;

• Deve haver instalações para a higienização das mãos na entrada de cada


galpão;

• Instalar e fazer a manutenção correta dos pedilúvios na entrada de cada


galpão;

• Limpar os calçados antes de usar o pedilúvio, a fim de remover as matérias


orgânicas que possam inativar o desinfetante;
• Propiciar um sistema de troca ou de proteção para botas em cada entrada da
granja;

• Recomenda-se veementemente a criação de aves da mesma idade em uma


mesma granja para limitar a circulação de agentes patogênicos e/ou vacinais;

• As aves alojadas devem ser oriundas de lotes de matrizes de idades similares,


com situação vacinal semelhante;

• Os lotes deverão ter sido removidos antes da chegada de novos pintos;

• As equipes que farão a pega das aves devem usar roupas de proteção;
• Equipamentos como gaiolas/engradados e empilhadeiras devem ser lavados e
desinfetados antes de sua entrada na granja;

• É essencial observar o período correto de vazio sanitário entre os lotes;

• Caso cama seja reaproveitada de um lote para outro, remover todas as partes
úmidas ou emplastadas e ligar os aquecedores a tempo de eliminar depósitos
de amônia e de secar a cama antes da chegada do próximo lote de pintos.
Sugere-se um período mínimo de 48 h;

• Drenar e lavar o sistema de abastecimento de água com água sob pressão e


um desinfetante recomendado, antes da entrada do novo lote. Fazer a análise
da água pelo menos uma vez por ano;
SAÚDE AVÍCOLA
 A prevenção é indiscutivelmente o método mais econômico e eficaz para o
controle de doenças;

 A melhor prevenção é obtida pela adoção de um programa eficaz de


biossegurança, em conjunto com a vacinação correta;

 Mesmo com essas precauções, podem ocorrer doenças devido:


Padrão de consumo de água e ração;
Condições da cama;
Mortalidade excessiva;
Atividade e comportamento das aves.
VACINAÇÃO
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO:
Cuidados gerais na vacinação:
Água na bebida
 Conservação e transporte das vacinas; Aerosol ou Spray

 Cuidados durante a vacinação. Ocular ou Nasal


Membrana da Asa
Subcutânea
Figura 1: Conservação da vacina sob
refrigeração durante a vacinação – Intramuscular
Fátima R. F. Jaenisch.
Fonte: http://bdm.unb.br/bitstream/10 In ovo (via embrião)
483/8741/1/2014_JoaoPauloBarbosa.pdf
ÁGUA NA BEBIDA
 É o método de vacinação de frango de corte mais utilizado no Brasil;

 Vantagens: Econômico, prático, rápido, pouco estressante para as


aves;

 Desvantagens: Problemas causados pela má qualidade da água, o


estresse ocasionado pelo jejum hídrico, à utilização de leite em pó
desnatado para proteção do vírus vacinal, vacinação incompleta do
lote e doses não uniformes.
ÁGUA NA BEBIDA

Figura 2: Vacinação via água de bebida em bebedouro Figura 3: Distribuição da vacina nos bebedouros pendulares –
tipo nipple – Fátima R. F. Jaenisch. Fátima R. F. Jaenisch.
Fonte: http://www.cnpsa.embrapa.br/sgc/sgc_ Fonte: http://www.cnpsa.embrapa.br/sgc/sgc_publicacoes/cit36.
publicacoes/cit36. pdf pdf
AEROSOL
 Quando realizada na idade correta e com as vacinas adequadas é um
método de vacinação em massa;

 Promove o estímulo das mucosas conjuntivais, a sensibilização da


glândula de Harder e distribui o antígeno vacinal na cavidade nasal e
nas passagens do trato respiratório e parte da cavidade oral;

 Pode ser realizada no incubatório com pintinhos de um dia


(Figura 4) ou no campo (Figura 5).
AEROSOL

Figura 4: Vacinação via spray no incubatório - Farminguk.com. Figura 5: Vacinação via spray no campo - Cobb-Vantress.
Fonte: http://bdm.unb.br/bitstream/10483/8741/1/2014_ Fonte: http://bdm.unb.br/bitstream/10483/8741/1/2014_
JoaoPauloBarbosa.pdf JoaoPauloBarbosa.pdf
OCULAR OU NASAL
 Se encontra praticamente em desuso;

 É mais utilizada para doença de Newcastle, Bronquite Infecciosa e


infecções por Pneumovírus,

 Vantagens: Segurança que todas as aves foram vacinadas;

 Desvantagens: Estresse das aves e da grande quantidade de


funcionários demandados para esta atividade;

 OBS: É recomenda a vacinação das aves pela manhã para evitar o


seu estresse calórico.
OCULAR OU NASAL

Figura 6: Vacinação ocular. Figura 7: Vacinação de um frango por via ocular


Fonte: https: //www.slideshare.net/ Fonte: http://bdm.unb.br/bitstream/10483/8741/1/2014_
thomazcesar5/vacinao-em-aves JoaoPauloBarbosa.pdf
MEMBRANA DA ASA
 Sua prática em desuso na avicultura industrial;

 Desvantagens: Necessita de muita mão de obra e também pode ocasionar


lesões ou reações pós-vacinais quando não realizada corretamente;

 OBS: Recomenda-se um bom treinamento da mão de obra e no mínimo


duas pessoas, uma para conter a ave e outra para aplicar a vacina;

 A vacina é aplicada perfurando a face interna da membrana da asa (Figura


9), podendo a agulha ser única ou dupla, ou então um estilete específico
(Figura 8).
MEMBRANA DA ASA

Figura 8: Estilete específico para vacinação da varíola aviária – Figura 9: Vacinação de um frango por via membrana da asa -
Fátima R. F. Jaenisch. EMBRAPA Brasil.
Fonte: http:http://www.cnpsa.embrapa.br/sgc/sgc_ Fonte: http://bdm.unb.br/bitstream/10483/8741/1/2014_
publicacoes/cit36.pdf JoaoPauloBarbosa.pdf
SUBCUTÂNEA
 Método mais utilizado;

 Pode haver falha na vacinação de até 3% do lote;

 Pode ser realizada nos primeiros dias das aves;

 Existem no mercado máquinas de vacinação altamente precisas para pinto


de primeiro dia no incubatório (Figura 10). Seu calibre da agulha deve ser
ajustado de acordo com a doença e via específica para vacinação, sendo
recomendado sua troca entre 500 a 1000 aplicações;

 Deve ser administrada na face dorsal do pescoço (Figura 11).


SUBCUTÂNEA

Figura 10: Vacinação de pintinhos de um dia por via Figura 11: Vacinação injetável, subcutânea –
subcutânea no incubatório - Galla. Fátima R. F. Jaenisch.
Fonte: http://bdm.unb.br/bitstream/10483/8741/1/2014_J Fonte: http:http://www.cnpsa.embrapa.br
oaoPauloBarbosa.pdf /sgc/sgc_publicacoes/cit36.pdf
INTRAMUSCULAR
 Método utilizado exclusivamente para avós e matrizes;

Podem condenar partes da


carcaça do animal no abatedouro

 Requer cuidados quanto ao período de carência;

 Vacinas aplicadas são oleosas;

 Requer treinamentos para evitar danos às aves;

 Deve ser aplicada em regiões de musculatura farta como peito (Figura 13) e coxa
da ave.
INTRAMUSCULAR

Figura 12: Vacinação injetável por via intramuscular. Figura 13: Vacinação injetável intramuscular no peito da ave –
Contenção da ave – Fátima R. F. Jaenisch. Fátima R. F. Jaenisch.
Fonte: http://bdm.unb.br/bitstream/10483/8741/1/2014_ Fonte: http://bdm.unb.br/bitstream/10483/8741/1/2014_
JoaoPauloBarbosa.pdf JoaoPauloBarbosa.pdf
IN OVO (VIA EMBRIÃO)
 Um dos maiores avanços na produção avícola quanto à imunização de frangos;

 A vacinação é realizada em um equipamento automatizado e computadorizado


(Figura 14), que pode imunizar até 60.000 ovos por hora;

 Os ovos são vacinados entre 17 e 18 dias de incubação, no momento em que serão


transferidos para os nascedouros;

 Vantagens: - Inoculação precisa,


- Resposta imune precoce;
- Identificação de ovos inférteis ou mortalidade precoce;
- Evita o desperdício de vacinas;
- Diminuição da mão de obra.
IN OVO (VIA EMBRIÃO)

Figura 14: Máquina para vacinação in-ovo - Zoetis.


Fonte: http://bdm.unb.br/bitstream/10483/8741/1/2014_JoaoPauloBarbosa.pdf
FICHA PARA ACOMPANHAMENTO TÉCNICO DO LOTE
DOENÇAS NAS AVES
ENFERMIDADE DOSE AMOSTRA IDADE IDADE IDADE VIAS DE
MATRIZES POEDEIRAS FRANGOS APLICAÇÃO

Doença de Marek
Determina paralisias e formação de tumores
1 dia de 1 dia de 1 dia de
em nervos, vísceras e pele. Pode ocorrer em Única Viva idade idade idade Subcutânea
qualquer idade, porém com maior frequência
entre a quinta e décima semana de vida das
aves. A mortalidade é variável.

Coccidiose
É causada pelo protozoário Eimeria sp.
Acomete as aves em qualquer idade, causando Única Viva 1ª semana 1ª semana 1ª semana Oral (água
diarreias. Os sintomas variam de acordo com o ou ração)
tipo de coccídia presente. As aves apresentam-
se apáticas com penas arrepiadas e perda de
apetite. Os sinais clínicos e a mortalidade
variam de acordo com o grau da doença.
DOENÇA DE MAREK

Imagem 15: Galinhas com Marek: paralisia causada Imagem 16: Nervo ciático com espessamento (seta) leve decorrente
por neuropatia periférica. da infiltração de linfoblastos ativados e T transformados.
Fonte: https://www.avisite.com.br/clipping/CevaWorld_02_Marek.pdf Fonte: https://avicultura.info/pt-br/doenca-de-marek/
COCCIDIOSE

Imagem 17: Coccidiose em animais jovens. Imagem 18: Contaminação direta das aves em camas
Fonte: https://coastlinesurfsystem.com/fazenda/ e sistemas de alimentação.
Fonte: https://avicultura.info/pt-br/etiologia-patogenia-
aprender-a-tratar-a-coccidiose-em-galinhas/
coccidiose-aviaria/
ENFERMIDADE DOSE AMOSTR IDADE IDADE IDADE VIAS DE
A MATRIZES POEDEIRAS FRANGOS APLICAÇÃO

Doença de Gumboro 1ª Viva 1 - 2 semanas 1 - 2 sem. 2 - 3 sem Ocular


É uma infecção aguda, contagiosa, que acomete 2ª Viva 3 - 4 semanas 3 - 4 sem. Ocular
animais jovens. As aves apresentam depressão,
diarreia, diminuição no consumo do alimento e 3ª Viva 9 - 10 semanas 9 - 10 sem. Ocular
desidratação. A mortalidade é variável. Após o 4ª Inativada 16 - 18 semanas --- Injetável
surto, o lote fica propenso a contrair outras
infecções e o seu desenvolvimento fica 5ª Inativada 23 semanas --- Injetável
comprometido. 6ª Inativada 40 semanas --- Injetável
7ª Inativada 57 semanas --- Injetável
Bronquite Infecciosa 1ª Viva 1ª semana 1ª semana 1° dia Injetável ou
É uma infecção aguda, de alto contágio. Acomete Nebulização
aves jovens e adultas, causando principalmente Oral /
transtornos respiratórios e reprodutivos. Nas aves 2ª Viva 4ª semana 4ª semana 2ª sem.
jovens, observam-se espirros, estertores(ronqueira),
ocular /
corrimento nasal e ocular, depressão e redução no nebulização
consumo de ração. Em aves adultas, além dos 3ª Viva 12ª semana 12ª semana
problemas respiratórios, ocorre um decréscimo nos Oral /
índices de postura, com o aparecimento de ovos ocular /
com cascas irregulares ou deformadas, ou mesmo 4ª Inativada 18ª semana* 18ª sem.*
sem casca. A mortalidade varia em função da nebulização
severidade dos sintomas e da infecção. 5ª Inativada 40ª semanas 40ª sem. Injetável
*(antes do início da postura)
Injetável
DOENÇA DE GUMBORO

Imagem 19: Doença de Gumboro. Imagem 20: : Lesão hemorrágica na bolsa de Fabricius.
Fonte: https://www.agroplanning.com.br/2018/02/21/ Fonte: http://www.medvet.umontreal.ca
gumboro-um-desafio-para-industria-avicola/
BRONQUITE INFECCIOSA

Imagem 21: As regiões do oviduto atingidas, magno (seta branca) e útero (seta
preta), resultam, respectivamente, em clara aquosa e ovos de casca frágil, mole Imagem 22: Galinha com insuficiência respiratória e respiração
ou sem casca. Note que no útero aberto, há um ovo em formação de casca (ponta
com o bico aberto. Notar a presença de conjuntivite mucoide.
de seta). Dois ovos sem casca, com uma (1) ou duas (2) membranas de casca,
estão enfileirados sobre Fonte: https://avicultura.info/pt-br/bronquite-infecciosa-das-
a região onde são produzidas essas membranas (istmo). galinhas/
Fonte: https://avicultura.info/pt-br/bronquite-infecciosa-das-galinhas/
ENFERMIDADE DOSE AMOSTR IDADE IDADE IDADE VIAS DE
A MATRIZES POEDEIRAS FRANGOS APLICAÇÃO

Doença de Newcastle 1ª Viva 1ª semana 1ª semana --- Oral /


É uma doença aguda, de alta contagiosidade, que ocular /
acomete aves jovens e adultas, selvagens ou nebulização
domésticas. As aves apresentam anorexia (falta de 2ª Viva 4ª semana 4ª semana ---
apetite), diarreia, espirros, estertores, corrimento
Oral /
nasal e ocular, dificuldade respiratória ou sinais ocular /
nervosos, tais como: dificuldade de locomoção, 3ª Viva 12ª semana 12ª semana --- nebulização
paralisia e opistótomo. A mortalidade é variável,
podendo chegar a 100%. Na produção observam-se Oral /
quedas acentuadas de postura, com ovos de baixa 4ª Inativada 18ª semana* 18ª sem.* ---
qualidade, deformados e irregulares. ocular /
--- nebulização
*(antes do início da postura)
5ª Inativada 40ª semanas 40ª sem.
Injetável

Bouba Aviária
É uma enfermidade que acomete galinhas, perus e
outras aves. Ocorre sob a forma de lesões cutâneas 1ª Viva 1º dia Injetável
ou na forma diftérica.
Na forma cutânea há o aparecimento de lesões
avermelhadas na pele que evoluem para pústulas e
crostas, principalmente nas regiões desprovidas de 2ª Viva 5ª semana Membrana
penas como cabeça, pescoço, pernas e pés. da asa
Na forma diftérica há presença de lesões em forma
de placas no trato digestivo.
DOENÇA DE NEWCASTLE

Imagem 23: Sintomatologia nervosa em aves com Doença Imagem 24: Ave com Doença de New Castle
de Newcastle. Fonte: https://www.portalsuinoseaves.com.br/mato-grosso-do-sul-
Fonte: https://www.agromestre.com.br/post/ e-reconhecido-pelo-chile-como-livre-de-newcastle/
doença-de-new-castle
BOUBA AVIÁRIA

Imagem 25: Bouba Aviária Imagem 26: Bouba Aviária


Fonte: https://racaindiogigantebrasil.com.br Fonte: http://nelsonferreiralucio.blogspot.com/2013/03/
/verruga-bouba-aviaria/ bouba-aviaria-ou-variola-aviaria.html
ENFERMIDADE DOSE AMOSTRA IDADE IDADE IDADE VIAS DE
MATRIZES POEDEIRAS FRANGOS APLICAÇÃO
Encefalomielite Aviária
Acomete, principalmente, aves jovens, até a 7ª semana de 10ª 10ª
vida, causando ataxia progressiva, paralisia, tremores da 1ª Viva --- Oral (água)
cabeça e pescoço. Aves adultas infectadas dificilmente
semana semana
apresentarão sinais clínicos. A mortalidade é variável,
podendo acometer 60% do plantel.

Síndrome da Queda de Postura 14ª 14ª


Causada por um adenovírus, sua transmissão se dá 1ª Inativada semana semana --- Injetável
verticalmente, através do ovo contaminado ou
horizontalmente pelo contato entre aves contaminadas com 22ª 22ª ---
sãs. Causa ronquidão e diarreia discretas, perda de coloração 2ª Inativada Injetável
da casca. A qualidade interna do ovo é alterada também, semana semana
apresentando a clara bem aquosa.
Coriza Infecciosa 7ª 7ª
É causada pela bactéria Haemophylus paragallinarum, 1ª Inativada semana Semana --- Injetável
apresenta-se de forma aguda e sub-aguda, causando redução
do consumo de ração e da produção de ovos, conjuntivite,
descarga nasal e ocular, sinusite infraorbital, edema de face, 12ª 12ª
estertores e inflamação do trato respiratório. 2ª Inativada --- Injetável
semana semana
ENCEFALOMIELITE AVIÁRIA

Imagem 27: Encefalomielite Aviária Imagem 28: Encefalomielite Aviária – Embrião com 18 dias
Fonte: https://docplayer.com.br/111368154-Encefalomielite- Fonte: https://docplayer.com.br/111368154-Encefalomielite-
aviaria.html aviaria.html
SÍNDROME DA QUEDA
DE POSTURA

Imagem 29: Alteração da qualidade externa do ovo. Imagem 30: Síndrome da Queda de Postura
Fonte: https: https://docplayer.com.br/107636909-Patologia- Fonte: https: https://docplayer.com.br/107636909-Patologia-
aviaria-sindrome-da-queda-de-postura-eds-76.html aviaria-sindrome-da-queda-de-postura-eds-76.html
CORIZA INFECCIOSA

Imagem 31: Coriza Infecciosa


Imagem 32: Coriza Infecciosa
Fonte: https://racaindiogigantebrasil.com.br/gogo-
Fonte: https://racaindiogigantebrasil.com.br/gogo-coriza-infecciosa/
coriza-infecciosa/
E NA PRÁTICA
ATUAÇÃO DO M.V.
 O Médico Veterinário nas aviculturas é uma necessidade
prevista na Lei de Responsabilidade Técnica de número nº
947 de 26 de março de 2010;

Suas atribuições são:


- Cuidado do manejo sanitário;
- Criar um controle de pragas;
- Plano de tratamento dos resíduos gerados pela produção;
- Programas de vacinação dos animais; Imagem 33: Tarcísio Simões, médico veterinário, analisa
a qualidade dos ovos produzidos pela cooperativa.
- Exigências nutricionais das aves de produção; Fonte: https://http://portalr2s.com.br/galinhas-vivem-
em-condominio-de-luxo-em-santa-teresa /
- Controle de qualidade na produção;
- Cuidar do bem estar das aves (ventilação adequada e
iluminação do estabelecimento).
CONCLUSÃO
• A adoção de programas de biosseguridade se reflete nos vários níveis do
setor avícola;

• Importância de um programa de vacinação no plantel;

• A higiene é imprescindível para a manutenção da saúde avícola;

• A prevenção é o método mais eficaz e econômico para o controle de


doenças;

• A importância do acompanhamento do Médico Veterinário no aviário.


REFERÊNCIAS
•Manual de Segurança e Qualidade para a Avicultura. Disponível em:
<https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/18216/1/MANUALSEGURANCAQUALIDADEaviculturadepostura.pdf>. Acesso em: 30 mar. 2020.

•Técnico em Agropecuária. Avicultura. Disponível em: <http://pronatec.ifpr.edu.br/wp-content/uploads/2013/06/Avicultura.pdf>. Acesso em: 18 mar. 2020.

• Manual de Manejo de Frangos de Corte. Disponível em: <https://wp.ufpel.edu.br/avicultura/files/2012/04/Cobb-Manual-Frango-Corte-BR.pdf>.


Acesso em: 30 mar. 2020.

•Doença De Newcastle Em Frangos De Corte. Disponível em: <http://www.tecsa.com.br/assets/pdfs/Doenca%20de%20Newcastle%20em%20Frangos%20de


%20Corte.pdf>. Acesso em: 02 abr. 2020.

•Ficha Para Acompanhamento Técnico Do Lote. Disponível em: <http://www.cnpsa.embrapa.br/SP/aves/Vacinacao-fichas.html>. Acesso em: 06 abr. 2020.

• Gumboro - Doença Infecciosa da Bursa (IBD). Disponível em: <http://www.tecsa.com.br/assets/pdfs/GUMBORO%20%20Doenca%20Infecciosa%20da


%20Bursa.pdf>. Acesso em: 02 abr. 2020.

• Síndrome Da Queda De Postura EDS-76. Disponível em: <https://docplayer.com.br/107636909-Patologia-aviaria-sindrome-da-queda-de-postura-eds-


76.html>. Acesso em: 05 abr. 2020.

• Encefalomielite Aviária. Disponível em: <https://docplayer.com.br/111368154-Encefalomielite-aviaria.html>. Acesso em: 05 abr. 2020.

• Como e porque vacinar matrizes, frangos e poedeiras. Disponível em: <http://www.cnpsa.embrapa.br/sgc/sgc_publicacoes/cit36.pdf>. Acesso em: 07 abr.
2020.

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