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VITÓRIA
2022
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VITÓRIA
2022
SUMÁRIO
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1. INTRODUÇÃO 4
2. OBJETIVO 6
3. METODOLOGIA 6
4. DISCUSSÃO6
5. CONCLUSÃO 8
REFERENCIAS 9
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1. INTRODUÇÃO
A traqueia é um órgão oco formado por cartilagens hialinas em forma de “C”
conectadas por ligamentos, e se estende da cartilagem cricóidea da laringe até a
sua bifurcação (KÖNIG & LIEBICH, 2021). É um órgão tubular, cartilaginoso, flexível
e membranoso, que conecta a via nasal superior com a inferior (bronquial e
bronquiolar) na via respiratória (MASON, 2004). Sendo uma patologia considerada
degenerativa, o colapso de traqueia é caracterizado pelo achatamento dos anéis
cartilaginosos e/ou a diminuição da rigidez da membrana dorsal da traqueia, fazendo
com que haja o colabamento parcial ou total dos anéis tanto na região torácica
quanto na região cervical (ETTINGER et al., 2004), causando o que é chamado de
angústia respiratória (ETTINGER, 1997).
O primeiro sinal clínico observado no animal é a tosse, que pode ficar mais forte
quando em excitação, exercício, estresse, calor, umidade, ingestão de alimentos e
líquidos ou pressão externa da traqueia. Com a evolução da doença, mais sinais
começam a aparecer, como: ruídos respiratórios anormais, sensibilidade traqueal,
intolerância ao exercício, síncope, cianose e dispneia, causada pela obstrução do
fluxo de ar. Enquanto alguns animais nunca sentem desconforto respiratório devido
a doença, outros podem vir a óbito por asfixia (HAWKINS, 2006; BIRCHARD e
SHERDING, 2003; FOSSUM, 2002; TILLEY e SMITH Jr., 2003).
Essa afecção pode ser de origem primária, ou pode também vir secundariamente
a outras doenças. Sua etiologia é desconhecida e provavelmente multifatorial, mas
acredita-se que pode estar relacionada com doenças congênitas, degenerativas,
anormalidades dos anéis cartilaginosos, abcessos, tumores e hematomas
peritraqueais ou ainda ser secundário a infecções pulmonares (YOVICH; STASHAK,
1984; RIGG et al., 1985; RUSH; MAIR, 2004; ALEMAN et al., 2008). Também pode
estar associado a traqueobronqueomalácia, que é o enfraquecimento das
cartilagens brônquicas ou/e traqueais causando perda da conformação normal
(MURGU; COLT, 2006).
De acordo com SLATTER, 2007, existem alguns métodos básicos utilizados para
a sustentação da via área carente de rigidez causada pelo colapso traqueal, e são
suficientes e capazes de suportar as mudanças de pressão ocasionadas pela
ventilação e permanecer desobstruídas. Esses métodos são: Pregueamento da
Membrana Dorsal da Traqueia, Preparo Pré-operatório, Abordagem cirúrgica e
Dispositivos de Sustentação Interna. O pregueamento da membrana é utilizada
quando os anéis traqueais estão rígidos e em formato C, porém a membrana
traqueal está estirada ou frouxa.
2. OBJETIVOS
3. METODOLOGIA
4. DISCUSSÃO
5. CONCLUSÃO
Dos artigos discutidos pode-se observar a predominância de cães de pequeno
porte acometidos pelo colapso de traqueia, o que torna de extrema importância a
correta avaliação clínica e realização dos exames de imagem, assim como o uso de
técnicas auxiliares oferecendo ao animal o tratamento correto para o grau de
colabamento. Quando óbito, a necropsia e histopatologia também se mostram
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REFERÊNCIAS
JHONSON, L.R. Pollard RE. Tracheal colapse and bronchomalacia in dogs: 58 cases.
Journal Veterinary Internal Medicine, 2010.
KÖNIG, H. E., LIEBICH, H.-G. Anatomia dos animais domésticos: texto e atlas colorido.
7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2021.
SLATTER, D. Manual de cirurgia de pequenos animais. 3. ed. São Paulo: Manole, 2009.
1v. 858 - 863
TILLEY, L.; SMITH Jr., F. Consulta veterinária em 5 minutos: espécies canina e felina.
2. Ed. Barueri: Manole, 2003.