Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Salvador
2018
Izis Batista de Santana
Salvador
2018
Dedico primeiramente a Deus nosso Criador e a minha mãe que sempre foi meu
exemplo de dignidade, força, fé e coragem.
RESUMO
Foi realizada uma revisão de literatura narrativa dos estudos pesquisas com um
breve relato histórico, técnicas cirúrgicas e métodos de decanulação de pacientes
traqueostomizados. Objetivo: Descrição de métodos seguros para o processo de
decanulação em pacientes traqueostomizados. Métodos: Foram pesquisadas as
seguintes bases de dados: Scopus, SciELO e PubMed, google acadêmico, livros
referente ao tema no período entre 1933 (relato histórico) e 2018. Nessas
referencias analisadas, mostram serem escassos os estudos que estabelecem
critérios específicos para a decanulação, mantendo a decisão a respeito deste
procedimento ainda baseada em avaliações subjetivas em oposição a protocolos
padronizados. Conclusão: Apesar de não haver um protocolo específico para
decanulação, os critérios utilizados e rotinas são parecidos e seguem a premissa
que o paciente inicialmente ao processo de decanulação deve estar
hemodinamicamente estável. A decisão do processo de decanulação se dá após
consenso de uma equipe multidisciplinar, enfatizando assim, a importância da
equipe desde seu diagnóstico, assim como procedimentos hospitalares até sua alta
hospitalar.
SUMÁRIO
pág.
1 Introdução..............................................................................................................5
2 Objetivo...................................................................................................................6
3 Materiais e Método.................................................................................................7
4 Fundamentação teórica........................................................................................8
5 Conclusão.............................................................................................................17
6 Referências Bibliográficas..................................................................................18
5
1 INTRODUÇÃO
Na maioria das vezes segundo Mendes et al(2013) e Costa et al(2016) está indicada
nos pacientes com tempo prolongado de ventilação mecânica (VM), no manuseio
dos portadores de desmame difícil da prótese ventilatória, pacientes incapazes de
proteger vias aéreas inferiores, quantidades excessivas de secreção e obstrução de
vias aéreas superiores, facilitar a higiene das vias aéreas, oferecendo maior
segurança e conforto para o paciente.
A realização da traqueostomia pode trazer grandes benefícios, tais como menor taxa
de autoextubação, possibilidade de fonação e de ingestão oral, melhora da higiene
oral e manuseio facilitado do paciente pela equipe.
2 OBJETIVO
3. MATERIAL E MÉTODO.
Após identificação dos artigos, estes documentos foram agrupados por ordem de
procedimentos clínicos da temática discutida, facilitando, assim, a análise, o que
permitiu conhecer as perspectivas das pesquisas sobre o tema abordado.
8
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Técnica Cirúrgica
Richz et al(2011) afirma que a presença de pescoço obeso ou curto, bócios, massas
pulsáteis ou neoplasias na região da traqueostomia, infecções e impossibilidade de
estender a coluna cervical são fatores que dificultam a cirurgia, mas, não a impede e
sempre devem ser avaliados. Assim como defende que o procedimento seja
realizado preferencialmente em ambiente cirúrgico, bem como iluminação e
materiais cirúrgicos adequados e com cânula de vários calibres para ser escolhida
após exposição da traqueia.
Posição do paciente
Deve ser posicionado em decúbito dorsal horizontal, adotando hiperextensão
cervical, utilizando um coxim sob o dorso e rodilha para sustentação da cabeça e
melhor exposição da traqueia.
10
Anestesia
Para Olias et al(2004) a traqueostomia realizada pode ser realizada com anestesia
local, mas para Rickz et al(2011) o procedimento torna-se mais difícil do que com
anestesia geral, devido o desconforto durante o procedimento, resultando em
dificuldades para a deglutição do paciente, dificuldade respiratória e eventualmente
agitação.
Incisão cutânea
Após incisão da pele com bisturi, que deverá incluir tecido subcutâneo e o músculo
platisma, deve-se realizar cuidadosa hemotasia com eletrocautério. Os músculos
cervicais anteriores se apresentam facilmente envoltos pela camada média da fáscia
cervical profunda. Neste ponto encontram-se superficialmente os músculos esterno-
hióideos e as veias jugulares anteriores, e recobertos por eles, os músculos
esternotireóideos e tireo-hióideos
A colocação da cânula endotraqueal deve ser cuidadosa para que não ocorram
lesões ou sangramentos das estruturas locais, ou mesmo falso trajeto para o
mediastino superior. O orifício deve ser adequado para que a entrada da cânula
escolhida ocorra sem traumatizar a parede da traqueia.
Cânulas
As cânulas de TQT podem ser metálicas, plásticas ou siliconadas, com ou sem
cânula interna, balonete (cuff) e fenestradas. As cânulas contém um mandril (guia)
em seu interior, que é um pouco mais longo do que a cânula, de ponta romba,
servindo como um condutor no momento da introdução na traqueia. No mercado
existem modelos neonatais, pediátricos e adultos.
A maior parte das cânulas de plástico possui custo baixo e está disponível no
mercado, mas sua durabilidade é questionável. Nas UTIs, a cânula Portex é a mais
frequentemente utilizada. Possui conexão para VM e ambu, apresentação com ou
sem balonete, mas não conta com cânula interna. Possui como desvantagens,
rachaduras, furos do balonete e maior propensão a infecções.
Nos adultos, a preferência atual ainda é pelas cânulas Shiley, apesar de possuírem
custo mais elevado. Possuem válvula de fonação própria, cânula interna e podem
dispor ou não de conexão para VM, bem como de balonetes.
O balonete (cuff) é indicado quando há necessidade de vedação das vias aéreas,
ou seja, quando insuflados criam uma exclusividade de passagem do ar apenas
para as vias aéreas inferiores.
As cânulas fenestradas possibilitam a passagem do ar por meio da cânula e das
cordas vocais, permitindo a fala. Uma cânula interna sólida deve ser inserida para a
aspiração.
15
Decanulação
Lima et al. (2011) em seu estudo, refere-se à relação entre a força muscular
periférica e a força da musculatura respiratória, avaliada pelo escore de MRC o
(Medical Research Council), concluindo que existe uma relação direta entra a força
muscular periférica e o sucesso da decanulação.
17
5.CONCLUSÃO
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JACKSON,C. High tracheotomy and other errors - chief causesof chronic laryngeal
stenosis. Surg Gynecol Obstet 1923;32:392.
AHRENS, T; KOLLEF, MH. Early tracheostomy--has its time arrived? Crit Care Med
2004;32(8):1796-7.
GRISCOM,N.T; WOHL, ME. Dimensions of the growing trachea related to age and
gender. Am J Roentgol. 1986; 146:233-7
Stelfox HT, Crimi C, Berra L, Noto A, Schmidt U, Bigatello LM, Hess D. Determinants
of tracheostomy decannulation: an international survey. Crit Care. 2008;12(1):R26.
Bach JR, Saporito LR. Criteria for extubation and tracheostomy tube removal for
patients with ventilatory failure. A different approach to weaning. Chest.
1996;110(6):1566-71
22