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AÉREAS CIRÚRGICAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE- CAMPUS LAGARTO
HABILIDADES CLÍNICAS E ATITUDES EM MEDICINA II
DISCENTES:
BRUNA DE JESUS PRATA DOCENTE: DR. BRUNO SILVA DE ASSIS
ANA CARLA FERREIRA SILVA DOS SANTOS
SUMÁRIO
O QUE É A VIA AÉREA CIRÚRGICA?
ASPECTOS ANATÔMICOS
CRICOTIREOIDOSTOMIA CIRÚRGICA
TRAQUEOSTOMIA
TRAQUEOSTOMIA X CRICOTIREOIDOSTOMIA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
O QUE É A VIA AÉREA CIRÚRGICA?
A via aérea é formada por estruturas
que permitem o transporte de ar até
os pulmões, permitindo a ocorrência
das trocas gassoas.
Quando há impossibilidade de
intubação da traqueia, a via aérea
cirúrgica é uma indicação clara do uso
de planos alternativos para permitir
que as vias aéreas fiquem pérvias, por
meio de uma incisura cirúrgica na via.
O QUE É A VIA AÉREA CIRÚRGICA?
A via aérea cirúrgica está indicada quando há:
Tempo e condições
Comprometimento
inadequada para acesso Queimadura de face
respiratório
da via aérea
Comprometimento
Lesão cervical Doenças pré-existentes
hemodinâmico
O QUE É A VIA AÉREA CIRÚRGICA?
Oxigenar e ventilar
Um procedimento de escolha na
emergência. Geralmente pré-hospitalar.
ref.: PEBMED.
CRICOTIREOIDOSTOMIA POR PUNÇÃO
Uma técnica de oxigenação percutânea transtraqueal;
Luva estéril
Avental estéril
Campos cirúrgicos
Cateter agulhado (nº 12 ou 14G para adultos e 16 ou 18G para
crianças)
Seringa de 5 ou 10mL
Controlador manual de pressão em jatos;
Adaptador para um conector de um tubo orotraqueal de 7.5mm
DI no interior de uma seringa de 2 ou 3ml sem o êmbolo;
Adaptador um tubo orotraqueal no interior de uma seringa 10ml
sem o êmbolo e insuflar o balão (“cuff”).
Ambu
CRICOTIREOIDOSTOMIA POR PUNÇÃO
Técnica de Procedimento
1. Posiciona o paciente em decúbito dorsal, com exposição do
pescoço e, se possível, em extensão cervical;
Procedimento seguro, realizado com rapidez e com Acesso para higiene traqueo-bronquica em
vantagem comprovada em relação a traqueostomia pacientes incapazes de expulsar secreções.
Edema pulmonar
Pneumotórax e pneumomediastino
Broncoaspiração de sangue
CRICOTIREOIDOSTOMIA
Complicações
PRECOCES
Hipercapnia
por punção
Traqueite
Infecções
Enfisema subcutâneo
Atelectasia
CRICOTIREOIDOSTOMIA
Complicações
TARDIAS
Lesão tardia de grandes vasos
Traqueomalacia
Estenose traqueal
Fístulas traqueoesofágica
Distúrbios deglutivos
PEBMED.
TRAQUEOSTOMIA
A-Cartilagens tireoide e cricoide
B-Glândula tireoide
C-Traqueia
D-Local da incisão
TRAQUESTOMIA
Traqueotomia: implica formação de uma abertura que se
fechará espontaneamente, uma vez retirado o tubo. Este
fechamento por segunda intenção geralmente ocorre
entre 5 e 7 dias, e o processo de catrização não deve ser
acelerado por fechamento da pele com suturas.
T r a q u e o s t o m i a: i m p l i c a f o r m a ç ã o d e u m a a b e r t u r a
permanente que fica aberta após a remoção do tubo. O
cirurgião pode fazer uma traqueostomia por sutura de
um retalho de anel traqueal à pele no momento da
operação.
TRAQUESTOMIA
Nos casos em que a extubação é
improvável dentro de 10 a 14
dias, a traqueostomia deve ser
considerada; e, nos pacientes
nos quais, antecipadamente, já
se prevê um tempo de
ventilação superior a 14 dias, a
traqueostomia deve ser
considerada o mais breve
possível.
TRAQUEOSTOMIA
Materiais
Luva estéril
Avental estéril
Campos cirúrgicos
Anestésico local
Caixa de pequena cirurgia (pinças, cabo
de bisturi, porta-agulha)
Fios de sutura
Seringas de 10 e 20 ml
Clorexidina
Lâminas de bisturi
TRAQUEOSTOMIA
Materiais
Exposição da luz F i x a ç ã o d o tu b o e
P o s i c i o n a m e n to d e
traquela, com fios fechamento da pele
tubo traquel
repados
TRAQUEOSTOMIA
Técnica de Procedimento
TRAQUEOSTOMIA
Materiais
Tamanho da cânula em adultos (cm) Medição da pressão do balonete
Materiais
Gênero Metálicas Plásticas
Homens 5 ou 6 8 a 10
18 a 25 mmHg
TRAQUESTOMIA
Indicações
Traumatismos graves faciais e cervicais com avulsão de tecidos e lesões no esôfago, na
laringe, na faringe, na traqueia alta, esmagamento torácico e instabilidade da caixa torácica;
Fraturas de mandíbula ou fraturas faciais complexas (Le Fort III) com instabilidade das
estruturas e impossibilidade de intubação orotraqueal;
Obstrução das vias aéreas superiores por corpo estranho e impossibilidade de retirada
imediata, assim como por tumores faríngeos e de laringe com componente obstrutivo local;
Queimaduras das vias aéreas superiores e maior risco nas vítimas de queimaduras de
grandes áreas corpóreas.
TRAQUESTOMIA
Indicações
Via aérea difícil, definida como uma situação clínica em que o médico treinado tem
dificuldade em intubar o paciente e trauma em crianças
Coagulopatias Infecções
TRAQUEOSTOMIA
Complicações
IMEDIATAS
Apneia devido a hipercapnia prolongada
Sangramento intraoperatório
Pneumotórax e peneumomediastino
Deslocamento
Enfisema subcutâneo
Atelectasias
TRAQUEOSTOMIA
Complicações
TARDIAS
Sangramentos
Disfagia
AMERICAN COLLEGE OF SURGIONS COMMITTEE ON TRAUMA . Advanced Trauma Life Suport - ATLS. 10 ed. , 2018
Ellison, E. Christopher Zollinger, atlas de cirurgia / E. Christopher Ellison, Robert M. Zollinger Jr. – 10. ed.;
ilustrações por Marita Bitans... [et al.]; revisão técnica Tarcisio José Cysneiros da Costa Reis; tradução Claudia
Lucia Caetano de Araujo, Patricia Lydie Voeux. – 10. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
GOFFI, Fabio Schmidt. Técinas cirúrgicas: bases anatômicas, fisiopatólogicas e técnicas da cirúrgia; Ilustrações:
José Gonçalves Júnior, Edgar Lopes Benassi, Ester L. R. Buenno, - 4. ed. - São Paulo: Editora Atheneu, 200
"A emergência não um momento
de escolhas, mas de decisão.“
Douglas Ramos