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Intubação Orotraqueal

Intubação Orotraquial
Introdução
Ações que variam o grau de dificuldade,
dependendo do grau de treinamento do
profissional

Intubação Ventilação Oxigenação

O treinamento na emergência é um
fator determinante para que o
procedimento seja bem-sucedido.

Intubação Orotraquial
Conceito

Laringoscópio

Visa a colocação de uma Trata-se de um cabo e uma


cânula no interior da lâmina, formando um
traqueia com auxílio de ângulo de 90 dotada de um
um acessório específico sistema de iluminação
com finalidade de Miller – Retas Macintosh -
assegurar o suporte Curvas
ventilatório.
Intubação Orotraquial
Indicações
Avaliação
1. Teremos dificuldade Consciente
para manter a via aérea Falando
pérvia ou protegida?
Capacidade de Engolir
Intubar ou não 2. Teremos dificuldade Expelir secreções
intubar? em manter a ventilação
Crise asmática
ou oxigenação do
paciente? Hematoma em região cervical
Politraumatizado
3. Existe sinal que
Transferência de um hospital para
indique um curso
outro
clínico desfavorável
para as vias aéreas? Queimaduras em áreas extensas

Intubação Orotraquial
Indicações

Dúvida
Médico e Enfermeiro

É muito mais importante para o paciente ter um


via área segura e pérvia do que não intubá-lo ou
fazê-lo de forma conturbada e com sua situação
clínica avançada.
Intubação Orotraquial
Anatomia

Deve-se sempre procurar a visualização da epiglote para se chegar às cordas vocais.


A base da língua pode bloquear o acesso à fenda glótica.

Intubação Orotraquial
Anatomia: Índice de Mallampati

Observa-se: Observa-se: Não se Observa:


Observa-se:
Palato Mole; Palato Mole Palato Mole Observar as
Palato Mole
Úvula e Pilares E Base da E Os Pilares de vias aéreas
E Úvula
de Tonsilas. Úvula Tonsilas. do
paciente,
sentado,
Grau I Grau II Grau III Grau IV
com a boca
totalmente
aberta
Intubação Orotraquial
Técnica
Primeiro Segundo Terceiro

O profissional Quando visualizar as


A mão direita deverá
deverá segurar o cordas vocais, o
ser colocada na cabeça
laringoscópio assistente deverá
para manuseá-la e
com a mão passar o tubo
abrir a boca.
esquerda. endotraqueal.

Intubação Orotraquial
Técnica
Quarto Quinto

Introduzir o laringoscópio, Introduza o tubo e encha o


sendo o cabo para cima e balonete (cuff) a uma
para frente em um plano pressão 20 a 30cmH2O,
perpendicular a finalizando com a fixação.
mandíbula. 5 a 7cm da carina.
Intubação Orotraquial
Confirmação e Complicações

Laceração Labial
Sangramento de vias
Complicações aéreas superiores
Lesões dentárias
Arritmias Cardíacas
Lesões
Esofagotraqueais
Auscultas Gástrica e Isquemia da Mucosa
Respiratória Traqueal e
Sangramento de vias
aéreas superiores Broncoaspiração
Confirmação

Intubação Orotraquial
Sequência Rápida
Indicação & Drogas antes do
Material Hiperoxigenação procedimento
Utilizado (Efeitos Colaterais)
Sedação e Confirmação do
Bloqueio Intubação procedimento e
Neuromuscular Fixação

Cuidados Gerais
Pós Intubação
1. (FSADU- Prefeitura Municipal de São José do Ribamar - 2011). Uma das complicações
mais comuns da ventilação mecânica é lesão traqueal. Essa intercorrência ocorre devido à:
a) redução da complacência pulmonar.
b) diminuição das áreas de atelectasia.
c) pressão do cuff inflado sobre o revestimento
da mucosa traqueal.
d) alcalose respiratória.
e) ação do volume injetado pelo ventilador

2. (CONTEMAX - 2014). Após a intubação orotraqueal realizada pelo médico intensivista, o


enfermeiro deve avaliar rápida e eficazmente pontos que validem o sucesso desse
procedimento, como:
a) Condensação de gás no tubo endotraqueal
durante a inspiração.
b) Movimento simétricos do tórax.
c) ausência d murmúrios intra-gástricos.
d) elevação da saturação de oxigênio.
e) Todas as alternativas estão corretas.
3. (Universidade Federal Fluminense - 2002). Um material indispensável para a realização
da intubação endotraqueal é:
a) Laringoscópio.
b) Termômetro.
c) Pinça de Pean.
d) Cânula de Guedel.
e) Guia de intubação.

4. (UNIOESTE/2015). Assinale a alternativa INCORRETA em relação aos materiais


necessários para a realização do procedimento para a intubação endotraqueal de
emergência, em caso de parada respiratória.
a) Laringoscópio com lâminas curvas e retas e lâmpada bem adaptada e funcionando.
b) Ressuscitador manual (ambu), conectado à rede de oxigênio.
c) Cânula ou tubo orotraqueal de vários tamanhos.
d) Fio ou mandril para guiar a cânula ou tubo orotraqueal.
e) Tricótomo elétrico.
5. (IF/FUNDEP/2014). Em situações de emergência, a intubação endotraqueal é um meio
de fornecer ventilação mecânica para indivíduos que não podem manter uma via aérea
adequada por si próprios. Considerando os cuidados ao paciente com tubo endotraqueal,
assinale a alternativa INCORRETA.
a) Verificar a simetria da expansão torácica.
b) Usar técnica de aspiração limpa para impedir a infecção
c) Administrar a concentração de oxigênio conforme a prescrição.
d) Realizar higiene oral sempre que necessário.

Estuda que a vida muda!


Gerenciamento e Estrutura
na UTI

Gerenciamento de Estrutura na UTI


Introdução

• Unidade complexa, dotada de um


sistema de monitorização
Unidade contínua, que admite pacientes
potencialmente graves ou com
de
descompensação de um ou mais
Terapia sistemas orgânicos, que com o
Intensiva suporte e tratamentos intensivos
tenham possibilidade de
recuperação.
Gerenciamento de Estrutura na UTI
Histórico

Diferencial?
Soldados gravemente feridos
foram AGRUPADOS e ISOLADOS
Florence exigiu que os
pacientes mais graves Redução da mortalidade
fossem colocados
próximos ao posto de
enfermagem

Gerenciamento de Estrutura na UTI


Objetivos e Finalidades

Fornecer e manter Assistência médica


uma estrutura capaz e enfermagem por
de garantir suporte a 24h
pacientes graves com
potencial risco de Acesso a exames
morte. laboratoriais e de
imagens por 24h

Acesso a alta
tecnologia
Gerenciamento de Estrutura na UTI
Princípios Básicos de Gerenciamento

Planejamento

Execução

Controle

Princípios da Administração

Gerenciamento de Estrutura na UTI


Regulamentação Técnica

RESOLUÇÃO - RDC Nº. PORTARIA Nº RESOLUÇÃO Nº 7, DE


50, DE 21 DE 3.432/GM, 24 DE FEVEREIRO DE
FEVEREIRO DE 2002: 12/08/1998: 2010:

• Critérios de
• Dispõe sobre a • Requisitos mínimos
classificação entre
estrutura física dos para funcionamento
diferentes unidades
estabelecimentos de Unidades de
de tratamento
de saúde Terapia Intensiva.
intensivo – UTI
Gerenciamento de Estrutura na UTI
Regulamentação Técnica

RESOLUÇÃO - RDC Nº. Avaliação dos projetos físicos


50, DE 21 DE FEVEREIRO serão de responsabilidade dos
DE 2002: técnicos (CREA).

Cabe a gerencia a guarda dos projetos


• Dispõe sobre a aprovados, mantendo-os disponíveis
para consulta em vistorias.
estrutura física dos
estabelecimentos de É obrigatório a existência de UTI
saúde adulto em hospitais terciários e em
secundários com capacidade > 100
leitos.

Gerenciamento de Estrutura na UTI


Regulamentação Técnica
RESOLUÇÃO - RDC
Nº. 50, DE 21 DE Posto de
Deve permitir a observação
visual direta ou eletrônica dos Possuir 6,0m2
FEVEREIRO DE Enfermagem
leitos.
2002:
Área para Espaço reservado aos
prescrição e profissionais para descrever Possuir 1,5m2
evolução procedimentos
• Dispõe sobre a
estrutura física Quartos Número de UTI deve 10m2 com
distancia de 1m2
dos (Isolamento ou corresponder a 6% do total de entre paredes e
Não) leitos do Hospital. leitos.
estabelecimento
s de saúde Deve ser previsto 1 quarto de 9m2 por leito
Área coletivas
isolamento para cada 10 leitos e 2m2 entre
de tratamento
de UTI leitos
Gerenciamento de Estrutura na UTI
Regulamentação Técnica

Banheiro
RESOLUÇÃO - RDC Nº. Sala de Copa diferentes para
50, DE 21 DE FEVEREIRO Espera paciente e
DE 2002: (Apoio) funcionário
Quarto do Rouparia
Plantonist Área de estar
a para a equipe
• Dispõe sobre a de saúde
estrutura física dos Sala Depósito de
estabelecimentos de Administr material de
saúde ativa limpeza Vestiário dos
Funcionários

Gerenciamento de Estrutura na UTI


Regulamentação Técnica

PORTARIA Nº 3.432/GM, UTI Adulto (UTI-A) • > 15 ou > 18 anos


12/08/1998:
• Tipo de doença
UTI Especializada
• Intervenção
• Critérios de
classificação entre UTI Neonatal (UTI- • 0 e 28 dias
diferentes unidades de N)
tratamento intensivo –
UTI UTI Pediátrica (UTI-
29 dias a 14 ou 18 anos
P)
Gerenciamento de Estrutura na UTI
Regulamentação Técnica

PORTARIA Nº Ministério da
3.432/GM, Saúde baseia-se
12/08/1998: na complexidade Tipo I
de atendimentos De acordo com
e classifica as a incorporação
• Critérios de UTIs: de tecnologia,
classificação entre
Tipo II
especialização
diferentes unidades dos recursos
de tratamento humanos e
intensivo – UTI Tipo III
área física.

Gerenciamento de Estrutura na UTI


UTI Tipo II

PORTARIA Nº
3.432/GM,
12/08/1998:

• Critérios de
classificação entre
diferentes unidades
de tratamento
intensivo – UTI
Gerenciamento de Estrutura na UTI
UTI Tipo II
Laboratório de Terapia Aparelho de
análises clínicas renal Eletroencefalografia
raio-X móvel
24 h/dia substutiva

Agência Laboratório Serviço de Endoscopia


transfusion de nutrição enteral digestiva
al 24h/dia microbiologia e parenteral

Hemogasô Serviço Angiografia


Cardiógrafo social seletiva
metro
Estudo
Ultra- Serviço de hemodinâmi
Eco-doppler psicologia
sonógrafo co

Gerenciamento de Estrutura na UTI


UTI Tipo III devem contar com os requisitos da Tipo II,
além:

PORTARIA Nº 3.432/GM,
12/08/1998:

• Critérios de classificação
entre diferentes
unidades de tratamento
intensivo – UTI
Gerenciamento de Estrutura na UTI
UTI Tipo III devem contar com os requisitos da Tipo II,
além:
Tomografia axial Equipamentos para
ventilação pulmonar Capnógrafo
computadorizada
não invasiva
Anatomia Monitor de Equipamento para
patológica pressão invasiva fototerapia para
UTI Neonatal
Estudo Ultrassonografia
hemodinâmico portátil Marcapasso
transcutâneo
Angiografia
Fibrobroncoscopia
seletiva

Gerenciamento de Estrutura na UTI


Regulamentação Técnica

RESOLUÇÃO Nº 7, DE
24 DE FEVEREIRO DE
2010: Estabelecidos com o intuito de
reduzir riscos ao paciente, visitantes,
profissionais e ao meio ambiente.
• Requisitos mínimos
para funcionamento Se aplicam a todas as unidades
de Unidades de de terapia intensiva do país.
Terapia Intensiva.
Públicas, privadas,
filantrópicas, civis ou militares.
Entrou em vigor em 2013
Gerenciamento de Estrutura na UTI
Regulamentação Técnica

RESOLUÇÃO Nº 7, DE
24 DE FEVEREIRO DE Internaçã
2010: Área o de
crítica pacientes
graves
• Requisitos mínimos Definem a UTI, como:
para funcionamento Profission Tecnologia
de Unidades de ais necessária
Terapia Intensiva. especializ para o
ados diagnóstico

Entrou em vigor em 2013

Gerenciamento de Estrutura na UTI


Regulamentação Técnica

RESOLUÇÃO Nº 7, DE Alvará de licenciamento sanitário


Requisitos de Funcionamento

24 DE FEVEREIRO DE
2010: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de
UTI RDC 07/2010

Saúde (CNES)

• Requisitos mínimos Registro das normas e das rotinas dos


para funcionamento procedimentos assistenciais
de Unidades de
Terapia Intensiva. Recursos humanos e materiais

Segurança e a proteção de pacientes,


Entrou em vigor em 2013 profissionais e visitantes
Gerenciamento de Estrutura na UTI
Recursos Humanos
RESOLUÇÃO Nº 7, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2010:
• 01 Responsável técnico.
• 01 diarista/rotineiro para
Médico cada 10 leitos ou fração.
• 01 plantonista para cada 10
leitos, em cada turno.

• 01 Coordenador
Enfermeiro • 01 para cada 10 leitos ou
fração, em cada turno.

• 01 Coordenador
• 01 para cada 10 leitos ou
Fisioterapeuta fração, nos turnos
Não há ponto que seja mais matutino, vespertino e
noturno (18h/diárias)
crítico em uma UTI que os
recursos humanos.

Gerenciamento de Estrutura na UTI


Recursos Humanos
RESOLUÇÃO Nº 7, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2010:

• No mínimo 01 para cada


Técnico de 02 leitos em cada turno.
Enfermagem • 01 por UTI para serviços
de apoio, por turno.

Auxiliares
• No mínimo 01 exclusivo
administrativo por unidade.
s
Funcionários • 01 em cada turno.
Não há ponto que seja mais da Limpeza
crítico em uma UTI que os
recursos humanos.
Gerenciamento de Estrutura na UTI
Recursos Materiais
RESOLUÇÃO Nº 7,
DE 24 DE
FEVEREIRO DE 04 Bombas de infusão
2010: Cama hospitalar com
ajuste de posição, grades com reserva de
laterais e rodízios. 01/03leitos

• Requisitos Bolsa Válvula Máscara: Fita métrica


mínimos para 01 por leito, com Monitorização
funcionamento reserva de 01/02 Leitos. Contínua
de Unidades de
Terapia Intensiva. Conjunto para Estetóscópio
nebulização

1. (CONTEMAX 2014 COREN PB ) De acordo com a RDC ANVISA n. 7, de 24 de fevereiro de


2010, que dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia
Intensiva, define-se que o quantitativo mínimo de enfermeiros assistenciais, em cada turno,
é um para cada
a) 6 leitos ou fração.
b) 7 leitos ou fração.
c) 8 leitos ou fração.
d) 10 leitos ou fração.
e) 12 leitos ou fração
2. (EBSERH/HUGG-UNIRIO 2017) O capitulo III, que trata dos requisitos específicos para
unidades de terapia intensiva para adultos, da RDC 7 de 24/02/2010, relata em seu artigo
56 que, entre os recursos materiais necessários, devem estar disponível, para uso exclusivo
da UTI Adulto, materiais e equipamentos de acordo com a faixa etária e o biótipo do
paciente. Dessa forma, cada leito de UTI Adulto deve possuir, no mínimo, os equipamentos
e materiais abaixo descritos. Assinale a alternativa incorreta.
a) Cama hospitalar com ajuste de posição, grades laterais e rodízios.
b) Equipamento para ressuscitação manual do tipo balão auto-inflável, com reservatório e
máscara facial, sendo um por leito, com reserva operacional de um para cada dois leitos.
c) Foco auxiliar.
d) Estetoscópio e fita métrica.
e) Quatro equipamentos para infusão contínua e controlada de fluidos (“bomba de
infusão””), com reserva operacional de um para cada três leitos.

3. (UNIVERSIDADE POSITIVO/ RES EM ENFERMAGEM 2017) A Resolução RDC nº7, de 24 de


fevereiro de 2010 dispõe sobre os requisitos mínimos para o funcionamento de Unidade de
Terapia Intensiva e dá outras providências. Sobre a RDC 7, assinale a alternativa correta:
I) As atribuições e as responsabilidades de todos os profissionais que atuam na unidade
devem formalmente designadas, descritas e divulgadas aos profissionais que atuam na UTI.
II) O coordenador do serviço de enfermagem deve ser especialista em terapia intensiva ou
em outra especialidade relacionada à assistência ao paciente grave, específica para a
modalidade de atuação (adulto, pediátrica ou neonatal).
III) É permitido assumir responsabilidade técnica ou coordenação em, no máximo, 02 (duas)
UTI.
IV) Todo paciente deve ser transportado com o acompanhamento contínuo, no mínimo, de
um médico e de um enfermeiro, ambos com habilidade comprovada para o atendimento de
urgência e emergência.
3. (UNIVERSIDADE POSITIVO/ RES EM ENFERMAGEM 2017)
a) Todas as alternativas estão corretas.
b) Somente as alternativas I e III estão corretas.
c) Somente a alternativa I está correta.
d) Somente as alternativas II e IV estão
corretas.
e) Somente as alternativas II, III e IV estão
corretas.

4. (Universidade Estadual do Piauí- Residência Multiprofissional/2014) A Resolução - RDC


nº 26, de 11 de maio de 2012, altera a Resolução RDC nº. 07, de 24 de fevereiro de 2010,
que dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia
Intensiva e dá outras providências. De acordo com esta RDC o dimensionamento de
profissionais assistenciais de nível superior por leitos ficaram:
a) Um profissional assistencial para cada oito leitos por turnos.
b) Um profissional assistencial no mínimo para cada dez leitos por turnos.
c) Um profissional assistencial no mínimo para cada cinco leitos por turnos.
d) Um profissional assistencial no mínimo para cada oito leitos por turnos.
e) Um profissional assistencial para cada dez leitos por turnos.

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