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FACULDADE PARA DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL DA AMAZONIA

DISCIPLINA: PROCESSO DO CUIDADO DE ENFERMAGEM II


ALUNO: Gleiciay da Silva de Freitas MATRÍCULA:
PROFESSORA: JACKSON CANTAO
DATA: 26/10/2020 TURNO: Noturno PERÍODO: 8º

CURSO: Enfermagem NOTA:

Assistência de Enfermagem na Drenagem Torácica: Revisão de Literatura

Tendo como base de estudo o Artigo de Lúcio V.V e Araújo A.P.S que
consiste em uma revisão de literatura a respeito da Assistência de Enfermagem na
Drenagem Torácica, é possível compreender a proposta de colher todas as informações
acerca do tema e destrinchar a atuação desse profissional nesse procedimento.
A priori é necessário entender no que consiste a drenagem torácica, no qual o
artigo esmiúça em detalhes o funcionamento e os métodos, ressaltando o objetivo
principal que consiste em remover o conteúdo líquido, gasoso, purulento ou
sanguinolento do interior da cavidade pleural ou do mediastino através de um
procedimento cirúrgico que necessita de instalação de drenos, sendo realizado
principalmente nas unidades de terapia intensiva (UTI), sendo feito de forma a manter a
estabilidade hemodinâmica do paciente e a expansão pulmonar, podendo servir tanto
para o tratamento quanto para o diagnóstico de intercorrências pleurais. Partindo para os
métodos explicando de forma técnica expõe que clinicamente a drenagem torácica pode
ser feita de modo fechado (tubular fechada, toracotomia ou toracoscopia) ou aberto
(pleurostomia), ambos realizado pelo médico onde o enfermeiro presta apenas auxílio,
tendo em vista que devem ser realizados de formas cuidadosas com antissepsia da pele,
que posteriormente necessita de curativo e monitoramento do conteúdo líquido ou
gasoso drenado da cavidade pleural, evitando assim intercorrências e/ou complicações
clínicas. O artigo também enfatiza a importância do conhecimento técnico-científico e
capacidade de tomada de decisão imediata por parte da equipe
multiprofissional, para evitar tais intercorrências e complicações.
Após essa leve introdução que é exposta até mesmo no desenvolvimento em
um longo conteúdo que explica a funcionalidade e a fisiologia desse método de
drenagem, o artigo adentra na atuação de enfermagem frente a esse procedimento, no
qual atua no período pré, peri e pós-cirúrgico, onde consiste desde a orientação e
prestação de esclarecimentos ao paciente e familiares, até o auxilio ao médico durante o
procedimento, curativos no pós-cirúrgico, no controle do circuito
do material drenado e na avaliação clinica do paciente.
Toda via, o artigo salienta que o enfermeiro não tem participação direta nas
complicações, que essas provem dos procedimentos médicos, no entanto, sendo de sua
responsabilidade estar atento para o risco de infecção e de irritação da pele do paciente,
além disso, deve estar atento aos procedimentos para intervir caso algo fuja do
protocolo pré-estabelecido da realização da drenagem torácica. Adentrando as etapas
que requer a participação deste profissional, em todas elas devem tornar a experiência
cirúrgica segura e confortável para o paciente, atuando na prevenção de intercorrências
clínicas e ajudando o paciente na recuperação do estresse provocado pela cirurgia.
No pré-cirúrgico o(a) enfermeiro(a) explica a finalidade dos equipamentos de
drenagem e os procedimentos que serão realizados durante a cirurgia e após a cirurgia,
também avaliando o estado do paciente e informando a família e o paciente dos efeitos
da anestesia geral e do medicamento analgésico. No peri-cirúrgico a equipe de
enfermagem intervém desde o início da preparação do ambiente cirúrgico (preparação
do material cirúrgico), assiste a inserção do dreno, e verifica o funcionamento correto
dos materiais conectores, realizando a ausculta pulmonar, inspeção dos tecidos
próximos ao local da inserção do dreno e cuidados com o curativo cirúrgico. Partindo
para o pós-operatório, deve ser passadas informações sobre o posicionamento corporal
que facilita a remoção de secreções e a drenagem do líquido ou gás presente na
cavidade pleural, devendo informar também sobre o uso de analgésicos para o combate
da dor, facilitação da tosse e a mobilidade no leito, passando informações para que
reduza o estresse e ansiedade, além disso, o enfermeiro deve monitorar o dreno para
prevenir transmissão e o crescimento de bactérias, como também monitorar o
funcionamento correto.
O artigo ainda mostra os protocolos que devem ser seguidos rigorosamente na
realização de procedimentos, e de forma detalhada mostra as ações e orientações de
enfermagem antes, durantes e após o procedimento, enfatizando que tudo é realizado
afim de que o retorno do paciente as suas atividades de vida diária seja o mais breve
possível e de forma funcional, com cuidados na monitorização e manutenção dos
estados respiratórios, circulatórios e neurológicos, controlando a dor e ansiedade, tendo
assim a enfermagem um papel importantíssimo, tendo em visa que é primordial para a
recuperação do paciente e até mesmo para sua sobrevivência, atuando em todos os
períodos da realização do procedimento e acompanhando o paciente do inicio ao fim,
onde no pré-cirúrgico presta esclarecimentos ao paciente e seus familiares, no peri-
cirúrgico auxilia o cirurgião torácico, e no pós-cirúrgico realiza curativos e auxilia no
restabelecimento o mais rápido possível do paciente.

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