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AULA 8.2
PROF. ME. LAIS WEBER
INSPEÇÃO DE MEL
LEGISLAÇÃO
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DEFINIÇÃO
RIISPOA
COMPOSIÇÃO DO MEL
Líquido
Viscoso
+ de 200
componentes
diferentes em sua
composição
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PRODUÇÃO DO MEL
PRODUÇÃO DO MEL
ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA
DA COLMEIA
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PRODUÇÃO DO MEL
PRODUÇÃO DO MEL
ENZIMAS DIASTASE
- Adicionadas pelas glândulas - Ação sobre o amido do pólen,
hipofaringeanas salivares como se fosse amilase
INVERTASE
GLICOSE-OXIDASE
- Transforma ¾ da sacarose
- Transforma glicose em ácido
inicial do néctar nos açucares
glucônico
invertidos glicose e frutose
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CARACTERÍSTICAS DO MEL
CARACTERÍSTICAS DO MEL
Orgânico: pouca estabilidade
Ácido fórmico: conservação por tempo ILIMITADO
Absorve cheiros estranhos mesmo se distantes
Cristalização: separação da glicose (fundo), que é menos solúvel em água do
que frutose
Origem botânica
Temperatura ambiente
Teor de umidade
Descristalização em temperatura controlada: 45-50°C
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CLASSIFICAÇÃO DO MEL
Monofloral
Silvestre ou heterofloral
Extrafloral
Melato
Cana de açúcar
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INSPEÇÃO DE MEL
BENEFICIAMENTO DO MEL
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Localização:
Longe locais com cheiro estranho
Localização estratégica: para
receber de diferentes produtores
Divisão interna:
Separação física entre
recebimento e estocagem...
Fluxo de processamento
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CARACTERÍSTICAS DA CONSTRUÇÃO
Pisos Rede de esgoto
Paredes (3m) Banheiro/vestuário
Tetos Iluminação
Portas e janelas Ventilação
Água (1L/3Kg mel) Laboratório p/ controle de
Câmaras frias: 2,5m/h qualidade
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BENEFICIAMENTO DO MEL
“ARTESANAL”:
Filtrado para retirar as impurezas
mais grossas
Decantação para eliminar bolhas de
ar e impurezas
É comum na microscopia do mel
observar contaminantes físicos e
restos de insetos
“ARTESANAL”
MESA DESOPERCULADORA
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BENEFICIAMENTO DO MEL
“INDUSTRIAL”:
Filtração por filtro-prensa
Clarificação que inclui
homogeneização com a mistura de
diferentes méis de colmeias, mas não
de diferentes fontes florais
Uniformização do produto e
pasteurização
COLHEITA/RECEPÇÃO
PROCESSAMENTO DE PESCADOSEXTRAÇÃO
CENTRIFUGAÇÃO
FILTRAGEM
FLUIDIFICAÇÃO
DECANTAÇÃO/CLARIFICAÇÃO
HOMOGENEIZAÇÃO
ENVASE
ARMAZENAMENTO/COMERCIALIZAÇÃO
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1. COLHEITA E RECEPÇÃO
Uso de fumaça
Higiene e manuseio das colméias
Favos operculados
Transporte
1. COLHEITA E RECEPÇÃO
FORMÃO
FUMIGADOR
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1. COLHEITA E RECEPÇÃO
2. EXTRAÇÃO DO MEL
“DESOPERCULAÇÃO”
Quando 2/3 dos favos estiverem operculados
Utiliza-se facas, garfos especiais
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2. EXTRAÇÃO DO MEL
Mesa desoperculadora
3. CENTRIFUGAÇÃO
“FAVOS”
Prensagem manual (artesanal) ou mecânica
(industrial) quando feita centrifugação
Radial* ou Tangencial
Acima de 8 minutos
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3. CENTRIFUGAÇÃO
4. FILTRAGEM
Gramaturas diferentes
Retirar partículas sólidas
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5. FLUIDIFICAÇÃO
** CRISTALIZAÇÃO
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** CRISTALIZAÇÃO
Quanto mais rápida a cristalização, mais finos são os cristais.
A temperatura também condiciona o grau de cristalização:
mel mantido entre 12 e 15°C: granulações maiores;
mel mantido entre 20 e 25°C: granulações mais finas (cristalização ideal,
homogênea e com grãos finos).
+ glicose = mais rápida a cristalização.
Mel com alto teor de frutose pode levar 12m para cristalizar (mel de laranjeira).
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**RELAÇÃO TEMPO/TEMPERATURA
Mel de abelha industrial
TEMPERATURA TEMPO MÁXIMO
(ºC) (MINUTOS)
52,0 470
54,5 170
57,0 60
59,5 22
62,5 7,5
65,5 2,8
68,0 1
6. DECANTAÇÃO OU CLARIFICAÇÃO
“INDUSTRIAL”
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7. HOMOGENEIZAÇÃO
Padronizar grandes quantidades do produto em relação a cor, aroma e
sabor
Alguns possuem paredes duplas – sistema aquecimento controlado para
evitar cristalização
8. ENVASE
Embalagens próprias para alimentos
Transparente
Plástico ou vidro (exportação)
Tampas herméticas
“Condições de conservação: Manter em lugar fresco.”
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8. ENVASE
Em sachê
8. ENVASE
Em tambores exportação
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9. ARMAZENAMENTO
Mínima de 25°C
UR < 60% (cede)
Higroscopicidade
**a luz escurece o mel
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ANALISES
COMPLEMENTARES
1. Classificação da cor
2. pH
ROTINA
3. Índice de formol
1. Umidade 4. Cinzas
2. Acidez 5. Açucares redutares em glicose e em sacarose
6. Açucares insolúveis
3. Prova de Piehe
7. Condutividade elétrica
4. Prova de Lund
8. Hidroximetilfurfural (HMF)
9. Atividade diastásica ou amílica (amilase)
10. Atividade sacarática ou de invertase
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2. ACIDEZ
Máximo 40 milequivalentes
ORIGEM:
ácidos orgânicos fontes de néctar
Ação da enzima glicose-oxidase que produz ácido glucônico
Enzima continua agindo depois do processamento
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3. PROVA DE LUND
POSITIVA – 0,6 a 3 mL
Indica: presença de substancias albuminoides e se o mel é verdadeiro
Componentes anormais no mel e que são precipitados pelo ácido tânico
adicionado a amostra
Mel natural: deposito de 0,6 a 3 mL no fundo da proveta
Mel artificial: reação NÃO ocorre
Mel adulterado: formação de MENOR quantidade de precipitado
FRAUDE
Teste qualitativo
4. PROVA DE PIEHE
Negativo – FIEHE
INDICA:
Adulterações no mel por xaropes e glicose comercial
Superaquecimento cor vermelha forte e persistente
FRAUDE
Teste qualitativo
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5. CLASSIFICAÇÃO DA COR
5. CLASSIFICAÇÃO DA COR
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6. PH
Valor médio 3,3 a 4,6
Pode ser influenciado:
pH do néctar
pH do solo
Associação vegetais para composição do
mel
Importante na velocidade de formação do
HMF
Não é parâmetro obrigatório no controle de
qualidade brasileiro
7. ÍNDICE EM FORMOL
Indica:
presença de compostos aminados proteína, aminoácidos e peptídeos
o Mel apresenta níveis baixos desses compostos
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8. CINZAS
9. AÇUCARES REDUTORES
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Resíduos:
Cera
Patas
Asas das abelhas
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máximo 40 mg/kg
Indicador de qualidade
Origem degradação de enzimas
Resultado da quebra da frutose em presença de acido
Mel com maior taxa de frutose dará origem a maiores taxas de
HMF, ao longo do processo de armazenagem
Mel recém colhido tem quantidades pequenas de HMF
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A diástase é uma das enzimas do mel que tem a função de digerir a molécula
de amido
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Mínimo 7
Tolera-se 2 desde que a reação de HMF seja menor que 5 mg/kg
MICRO-ORGANISMOS PARÂMETROS
COLIFORMES TOTAIS n=5 c=0 m=0
SALMONELLA spp. ausência em 25g
SHIGELLA spp. ausência em 25g
FUNGOS E LEVEDURAS UFC/g n=5 c=2 m=10 M=100
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BOTULISMO INFANTIL
Fim
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