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Microrganismos

geneticamente
modificados
Aline, Júlia, Kevilin, Larissa, Letícia, Nadine, Pedro e Vitória
MICRORGANISMOS
GENETICAMENTE MODIFICADOS
HISTÓRICO

ANOS 1980: Cientistas ANOS 1990: A engenharia


desenvolveram técnicas mais genética avançou rapidamente,
DÉCADE DE 1970: Em 1973 sofisticadas para modificar o permitindo a criação de
Herbert Boyer e Stanley Cohen DNA de microorganismos. As microorganismos modificados
criaram o primeiro organismo para uma variedade de
primeiras aplicações práticas
genéticamente modificado, aplicações, incluindo a
surgiram, como a produção de
uma bactéria Escherichia coli; produção de vacinas, enzimas
insulina humana recombinante
industriais e organismos usados
em bactérias;
na agricultura;
HISTÓRICO

INÍCIO DO SÉCULO XXI: O ATUALIDADE: Os microorganismos


mapeamento do genoma humano e geneticamente modificados
de outros organismos foi concluído, continuam a desempenhar um
fornecendo um grande entendimento papel fundamental na
da genética. Isso impulsionou o biotecnologia, sendo utilizados em
desenvolvimento de novas uma ampla variedade de
aplicações, como terapias genéticas aplicações, desde a produção de
e a criação de microorganismos que medicamentos até a pesquisa
podem produzir biocombustíveis e científica e a agricultura.
produtos químicos renováveis.
VACINAS DE VETORES VIRAIS

A maioria das vacinas atuam na prevenção de doenças infecciosas através


de resposta humoral (imunidade mediada por anticorpos).

Vacinas de vetores virais além de induzir resposta


humoral, induzem resposta de células T citotóxicas

Cruciais na eliminação de patógenos Para garantir alto nível de


intracelulares segurança desta plataforma
vacinal, os vírus utilizados são
geneticemnte modificados a
fim de reduzir ou eliminar
sua patogenicidade.
Foram desenvolvidos pela primeira vez em 1983, o vírus da vacina (VACV)
foi usado como vetor um antígeno de superfície do vírus da hepatite B
PROCESSO PARA PRODUÇÃO

Seleção de Vacinas baseadas em vetores virais


requerem avaliação de segurança e
linhagens de
Isolamento e eficácia;
células produtoras
apropriadas purificação
Estabilidade genética
Imunogenicidade
deficiência ou atenuação de
Definição de replicação
condições ideais Capacidade de evitar
de crescimento e imunidade pré-existente
procesamento Capacidade de induzir
alterações no material
genético do hospedeiro
NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA
Utilizado para organismos geneticamente

NB-1
modificados que não são patogênicos e
representam riscos mínimos para os
humanos. Poucas precauções são
necessárias.

Usado quando se trabalha com


microrganismos geneticamente
modificados que podem causar doenças
leves em humanos. Exige medidas de NB-2
segurança aprimoradas, como uso de
aventais e luvas.
NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA
Aplicado quando se trabalha com
microrganismos geneticamente
NB-3 modificados que podem causar doenças
graves em humanos. Requer instalações
de laboratório mais seguras e
procedimentos rigorosos.

Reservado para microrganismos


geneticamente modificados que
representam um alto risco para a saúde
humana e para os quais não há NB-4
tratamento eficaz. Exige instalações
altamente seguras e protocolos rigorosos
de contenção.
VACINAS VIVAS
Vacina atenuada viva
Contém a bactéria ou o vírus vivo, com capacidade para infectar e se
multiplicar na célula, mas não causa a doença.

A bactéria ou vírus são obtidos de um animal infectado e passam por


diversos cultivos até perder o poder infeccioso.

Têm o potencial de estimular a imunidade celular e uma resposta humoral


mais longa em comparação às vacinas mortas

Vacina recombinante
Contem fragmentos do DNA do microrganismo responsável por
produzir proteínas imunogênicas no animal

O vetor infecta a célula mas não se reproduz.


VACINAS MORTAS/INATIVADAS

Possuem microrganismos mortos inteiros ou seus fragmentos


na sua formulação.

Necessário uso de adjuvantes para melhorar a resposta


imunológica, principalmente em vacinas virais.

As vacinas mortas possuem agentes mortos inteiros ou suas


subunidades
VACINAS COMBINADA
São diversas imunizações reunidas
em uma única dose de vacina
VACINA V5
Vacina inativada
Indicada para a vacinação de gatos para
auxiliar na prevenção de doenças causadas
pelos vírus da Rinotraqueíte, Calicivirose,
Panleucopenia e Leucemia felina, e por
Chlamydia psittaci.
Cultivados em linhagens celulares e inativados
através de um processo que mantém o seu
poder imunogênico.
VACINA V10
Vacina viva atenuada
Indicada para auxiliar na prevenção de doenças
como, cinomose canina, hepatite infecciosa canina,
de doença respiratória, da parainfluenza canina,
da coronavirose canina, parvovirose canina e das
leptospiroses
A proteção contra os agentes infecciosos envolve
uma complexa interação entre imunidade humoral,
imunidade celular ou uma combinação de ambas.
VACINA B19
Vacina viva atenuada
É uma amostra de Brucella abortus lisa, indutora de
formação de anticorpos específicos contra o LPS
liso, podendo interferir no diagnóstico sorológico
para brucelose
Vacinação Obrigatória:
PNCEBT ---> 3 aos 8 meses de idade, não sendo
recomendada para animais prenhes ou machos
Baixa patogenicidade e estabilidade,
Alta imunogenicidade e antigenicidade

Em caso de contaminação,
o curso da enfermidade
geralmente é mais benigno
VACINA RB51
Vacina viva atenuada
É uma amostra de Brucella abortus rugosa,
capaz de induzir proteção contra B. abortus,
sem interferir no diagnostico sorologico para
brucelose.
Vacinação:
PNCEBT ---> 8 meses ou + e que não foram
vacinadas com a amostra B19 entre 3-8 meses de
idade, ou adultas, não reagentes aos testes
diagnósticos, em região com focos de brucelose
VACINA DA RAIVA
Vacina modificada do tipo Fuenzalida e Palácios, que é
composta de vírus inativado, 2% de tecido nervoso, conservantes
(à base de fenol e timerosol) e geralmente em forma líquida.

* Seu uso é considerado mais seguro em casos de acidentes com


inoculação da vacina pelos profissionais. Esse cuidado é muito
importante, pois antigamente a vacina era atenuada e resultou
casos de raiva em animais silvestres e animais com baixo escore
nutricional e pessoas com inoculação acidental precisam passar por
tratamento.
2 mL, pela via subcutânea, independente do peso do animal.
VACINA FIV
(experimento)
A construção dos vírus recombinantes foi baseada, a partir da
recombinação homóloga em células BHK-21 infectadas com vírus
MVA selvagem e transfectadas com o vetor pLW44 contendo o
inserto com a região V1-V3 do gene do envelope do FIV.

Dois clones virais, MVA/FIVC2 e MVA/FIVC3 E FEITOS ensaios de


purificação de placa. Depois Os vírus recombinantes foram
amplificados, purificados, titulados e tiveram o gene inserido,
sequenciado e foram testados em camundongos.
VACINA FIV
(experimento)
Amostras de soros de felinos positivos para o FIV foi utilizado
para avaliar se estes soros eram capazes de reconhecer FIV
subtipo A, além de verificar se as células infectadas com o vírus
FIV Petaluma estavam produzindo antígenos virais.

Nos testes em camundongos mostrou-se eficaz e tendo resposta


em gatos FIV positivos, essa vacina é uma forte candidata para a
vacina da FIV subtipo B.
OBRIGADO!

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